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Artroplastia da Anca (Prótese Total da

Anca)

Informação ao Doente - Anca

Introdução

Uma anca dolorosa, consequente a um processo de osteoartrite (OA), pode afectar gravemente
a sua capacidade de ter uma vida activa. Ao longo dos últimos 25 anos, grandes avanços
na artroplastia da anca têm contribuído imenso para melhorar o resultado da cirurgia. A
substituição da anca (também chamada de artroplastia da anca) está a tornar-se cada vez mais
comum à medida que a população do mundo envelhece.

Este guia irá ajudá-lo a compreender:

·                     o que o cirurgião espera alcançar

·                     o que acontece durante o procedimento

·                     o que esperar após a operação

Anatomia

A  articulação da anca liga o fémur (osso da coxa) á bacia (pélvis). A união é feita pela cabeça
do fémur que encaixa dentro de uma cavidade – o acetábulo.

 
 

A superfície da cabeça femoral e o interior do acetábulo são revestidos por cartilagem articular.


A cartilagem articular é um tecido de consistência dura e liso que permite que as superfícies
deslizem umas sobre as outras, de forma suave.

Preparação para a cirurgia

A decisão de realizar a cirurgia deve ser tomada em conjunto por si e pelo seu cirurgião, depois
de lhe ser explicado e entender o procedimento tanto quanto possível.

Assim que a decisão de realizar a cirurgia é tomada, várias coisas podem ter que ser feitas.

O seu cirurgião ortopédico pode requerer análises ou outros exames para garantir que está na
melhor condição possível para se submeter à operação, e será agendada uma consulta de
anestesia.

Também lhe poderá ser sugerido a realização de algumas sessões de fisioterapia para o
preparar para o período a seguir á operação. Começará a praticar alguns dos exercícios que lhe
vão ser prescritos após a cirurgia, pode iniciar o treino de uso de canadianas/andarilho e a
treinar os posicionamentos e a maneira correcta de se levantar/sentar de forma a não
prejudicar a prótese (principalmente durante as primeiras seis semanas depois de operado).

Pode ser convidado a doar algum do seu próprio sangue antes da operação. Este sangue pode
ser doado de três a cinco semanas antes da operação. No momento da operação, se precisar de
uma transfusão de sangue, irá receber o seu próprio sangue que se encontra no banco de
sangue.

A anca artificial

Existem dois tipos de próteses da anca:

·                     próteses cimentadas

·                     próteses não cimentadas


Uma prótese cimentada é mantida no lugar por uma espécie de cimento que segura o metal ao
osso. Uma prótese não cimentada ostenta uma malha fina de buracos na superfície que
permite que ao osso crescer na malha e fixar a prótese aos ossos.

Cada prótese é composta de duas partes principais. O componente acetabular que substitui o


acetábulo. O componente acetabular é constituído por um reservatório metálico revestido, no
interior, por plástico. O plástico usado é tão duro e escorregadio que poderia ser usado para
se patinar sobre a sua superfície (como no gelo) sem lhe causar qualquer estrago.

O componente femoral (haste e cabeça) substitui a cabeça femoral. O componente femoral é


feito de metal.

A Operação

O cirurgião começa por fazer uma incisão na parte lateral da coxa para permitir o acesso à anca.
Várias abordagens diferentes podem ser usados para fazer a incisão. A escolha é geralmente
baseada na formação do cirurgião e nas suas preferências.

Depois da anca estar exposta, o cirurgião retira a cabeça femoral do acetábulo. Em seguida, a


cabeça femoral é seccionada pelo meio do colo femoral.

O passo seguinte é no encaixe. O cirurgião remove cartilagem que reveste o acetábulo e molda
o encaixe na forma de uma semi-esfera. Isto é feito para ter certeza de que o componente
acetabular vai encaixar perfeitamente.

Na parte do fémur, são usadas brocas especiais para modelar o fémur para receber a haste
metálica do componente femoral. Depois do tamanho e a forma estarem certos, a haste é
inserido no canal femoral.

A bola metálica que constitui a cabeça femoral é então inserida.


Depois do cirurgião se certificar de que tudo encaixa adequadamente, a incisão é fechada com
pontos. Agrafos metálicos são então utilizados para fechar a pele.

Complicações

Como acontece com todos os procedimentos cirúrgicos, podem ocorrer complicações. Este
documento não fornece uma lista completa das possíveis complicações, mas destaca alguns
dos problemas mais comuns. Algumas das complicações mais comuns após a cirurgia incluem:

·                     complicações com a anestesia

·                     tromboflebite

·                     infecção

·                     luxação

·                     falència do material

Complicações com a anestesia

Um número muito pequeno de doentes tem problemas com a anestesia. Estes problemas
podem ser reacções às drogas utilizadas, problemas relacionados com outras doenças que já
possua, e problemas devido à anestesia. Certifique-se que discute os riscos e as suas
preocupações com o seu anestesiologista.

Tromboflebite (coágulos sanguíneos nas veias)

A Tromboflebite, por vezes denominado trombose venosa profunda (TVP), pode ocorrer depois
de qualquer operação, mas é mais provável ocorrer após a cirurgia na anca, pélvis, ou joelho. A
TVP ocorre quando o sangue nas veias grandes das pernas forma coágulos sanguíneos. A perna
pode inchar e torna-se quente e dolorida ao toque. Se os coágulos sanguíneos nas veias se
dividem, eles podem viajar para os pulmões, onde se alojam nas capilares e cortam o
fornecimento de sangue para uma parte do pulmão. Isto é chamado de embolia pulmonar.
Existem muitas maneiras de reduzir o risco de TVP, mas provavelmente o mais eficaz é você
começar a mover-se tão rapidamente quanto possível.

Outras medidas preventivas incluem:

- Toma de medicação anticoagulante para fluidificar o sangue e evitar a formação de coágulos


sanguíneos

- Uso de meias elásticas para manter a pressão venosa nas pernas

- Tratamentos de pressoterapia (Pressões alternativas intermitentes)

Infecção

A infecção pode ser uma complicação muito grave na sequência da artroplastia da anca. A
hipótese de contrair uma infecção após artroplastia total da anca é provavelmente cerca de um
por cento. Algumas infecções podem aparecer muito precocemente, antes mesmo de sair do
hospital. Outras podem não se manifestar ao longo de meses, ou mesmo anos, após a
operação. A infecção pode propagar-se de outras áreas infectadas. Pode ser aconselhado a
tomar antibióticos quando faz procedimentos odontológicos, ou procedimentos cirúrgicos na
bexiga ou cólon, para reduzir o risco de propagação de germes para prótese.

Luxação

Como na sua anca verdadeira, uma anca artificial pode luxar se a "bola" sair do encaixe. Existe
um risco maior no período logo após a cirurgia, antes que os tecidos tenham cicatrizado em
redor da articulação. Durante a fisioterapia irá se instruido com insistência, sobre a forma de
evitar actividades e posições que podem ter uma tendência para provocar uma luxação da
anca. Uma anca que luxa mais do que uma vez pode ter que ser revista para se tornar mais
estável. Isso significa uma outra operação.

Falência do material

O principal motivo pelo qual as articulações artificiais eventualmente podem falhar continua a


ser a falência do material ou mesmo do cimento ósseo. Foram feitos grandes progressos
relativamente ao tempo que dura uma articulação artificial, mas a maioria acabará por falir e
exigir uma revisão. Com sorte, pode durar 12 a 15 anos, mas nalguns casos, a anca
irá deteriorar-se mais cedo do que isso. Uma anca deteriorada  é um problema porque provoca
dor. Depois de a dor se tornar insuportável, será necessário proceder à revisão do anca.

Após a cirurgia

Após a cirurgia, a cicatriz é coberta com um penso. São colocadas meias elásticas de


compressão nas pernas para ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Uma
almofada pode ser colocada entre as pernas para manter a articução operada bem posicionada.

Os tratamentos de fisioterapia são realizados diáriamente, enquanto estiver no hospital. O


primeiro tratamento será agendado logo para depois de acordar da cirurgia. O terapeuta irá
ajudá-lo a começar a sair da cama para uma cadeira. Pelo segundo dia, vai começar a andar
usando andarilho e depois canadianas.

Os doentes são geralmente capazes de ir para casa depois de quatro a sete dias no hospital.
Alguns critérios funcionais para a alta hospitalar incluem: capacidade para entrar e sair da
cama, caminhar até 75 passos com andarilho ou canadianas e subir e descer as escadas com
segurança. 

Pode-lhe ser pedido para efectuar exames de rotina, após a substituição da anca. O número de


vezes que precisa de ser visto varia de seis em seis meses a cada cinco anos, de acordo com a
situação e aquilo que o seu cirurgião ortopédico recomendar.

Os doentes têm por vezes episódios de dor, mas se durar mais de duas semanas, deve
consultar o seu cirurgião. Durante a consulta, ele irá tentar descobrir a sua causa e poderá ser
necessário realizar um exame radiológico para excluir algum problema com a prótese.

Reabilitação

Assim que tiver alta do hospital, deve continuar os tratamentos de fisioterapia.

As metas da fisioterapia são: manter as amplitudes articulares funcionais da nova articulação;


ajudá-lo a recuperar a força muscular, para que comece a caminhar normalmente, e adquirir de
novo as suas capacidades para fazer as suas actividades normais.

Inclui também conselhos importantes sobre segurança no vestir-se, levantar-se de sofás e


cadeiras e sair da banheira (corrimões ou alteadores de sanita podem melhorar a segurança na
sua casa de banho).

Deve usar o andarilho e canadianas conforme as instruções que lhe forem dadas.

Os agrafos da cicatriz são removidos duas semanas após a cirurgia.

O programa pode utilizar calor, gelo, ou estimulação eléctrica para reduzir qualquer inchaço ou
dor.

Exercícios em piscina podem ser recomendados, após as fases iniciais, por colocarem menos


stress sobre a anca e permitirem maior flexibilidade.

Quando for ganhando mais segurança e colocar mais peso sobre o membro inferior


operado, ser-lhe-ão propostos vários tipos de exercícios de equilíbrio para continuar a controlar
e estabilizar a anca.
A necessidade de fisioterapia normalmente termina quando adquirir um bom controlo motor e
estabilidade da anca operada, conseguir caminhar sózinho em segurança (de preferência sem
canadianas), subir e descer escadas com relativa facilidade e caminhar sobre terrenos
irregulares.

Os doentes são geralmente capazes de conduzir dentro de três semanas e efectuar uma
caminhada a pé sem ajuda em seis semanas. Após a aprovação do cirurgião, os doentes estão
geralmente em condições de retomar a actividade sexual passados um a dois meses da cirurgia.
ORIENTAÇÕES E CUIDADOS PARA PACIENTES OPERADOS DE PRÓTESE TOTAL DE QUADRIL

ARTROPLASTIA  TOTAL DO QUADRIL

A Artroplastia Total do Quadril é a substituição da articulação original com problemas por uma
nova denominada de prótese do quadril. A prótese do quadril é feita por materiais especiais
que tentam reproduzir a função articular, porém com algumas limitações que serão vistas nos
capítulos adiante.

A nova superfície de contato articular pode ser de metal-metal, cerâmica-cerâmica, cerâmica-


polietileno (derivado de petróleo) e metal-polietileno. Cada tipo de superfície é determinada
pelo tipo de paciente e expectativa de vida existente, bem como função e critérios anatômicos
inerentes a cada paciente em questão.

Independente do tipo de material a ser utilizado, a prótese pode ser fixada ao osso através de
cimento ósseo ou de forma biológica (sem cimento), em que as células ósseas migram e
grudam na porção externa da prótese.

Com a prótese de quadril o paciente retorna a quase todas as funções anteriores, respeitando
os limites e os esforços que pode ser dado a cada tipo de material. De um modo geral os
pacientes voltam a andar, sentar, deitar (com algumas limitações), e atividades como correr,
pular e praticar esportes de alto e médio impacto deverá ser esquecido pelos pacientes, pois a
prótese é feita de material inerte que também sofre desgaste, e o cuidado que o paciente
tiver está relacionado com a duração da prótese. Cabe ao paciente saber quais os cuidados e
situações que favorecem o baixo atrito dos componentes e que evitam complicações futuras.

Nos casos em que a prótese já está totalmente desgastada, resta a substituição por nova
prótese, isto é possível graças ao avanço da medicina e das técnicas cirúrgicas, mas cada caso
deve ser avaliado pois muitas vezes é necessário além de uma prótese de revisão ( maior que
a primeira) outros materiais especiais e inclusive enxerto de osso de cadáver  dos banco de
ossos e tecidos, que nem sempre estão ao alcance dos serviços que fazem as próteses
primárias.

Portanto, este manual deverá ensiná-lo a zelar por sua prótese bem como instruir sobre como
proceder diante de certas situações (como sentar, como deitar) elucidando suas principais
questões e desta forma otimizando a sobrevida de seu novo quadril.

ORIENTAÇÕES E CUIDADOS PARA PACIENTES OPERADOS DE PRÓTESE TOTAL DE QUADRIL

1. Você deve fazer exercícios desde o primeiro dia após a cirurgia, tanto na perna operada
como na não operada, para evitar a trombose. Como:
Movimentar os pés para cima e para baixo várias vezes por dia

Contrair os músculos da perna e da coxa, como se estivesse apertando o joelho contra a cama.
Assim como esticar e dobrar o joelho.

2. Geralmente, a critério médico, deve tomar medicações para evitar trombose.


3. Para evitar deslocamentos da prótese você nunca deve dobrar o quadril mais que 70 graus,
tanto deitado como sentado:

Então você não deve:


Dobrar demais o quadril ao sentar, nem sentar com o tronco pra frente, ou sentar em lugares
baixos.

4. Ao sentar mantenha a perna operada esticada e o corpo inclinado para trás. Faça apoio na
perna não operada e nos braços. De preferência use cadeiras altas.
Ou coloque um travesseiro rígido.
Ao levantar muito cuidado para não dobrar demais o quadril, tente fazer o mesmo movimento
que fez ao sentar.

5. Não cruze ou feche as pernas deitado ou sentado


6. Não gire/rode rapidamente  quando for pegar algum objeto.

7. Não fique com o pé virado para dentro/ fora. Mantenha seu pé em linha reta.

8. Você deve dormir com a barriga para cima e com as pernas abertas, ou deitar de lado, sobre
o quadril operado.
Paciente deitado do lado operado.

9. Para descer da cama gire primeiro o corpo para o lado operado e sente-se. Arraste-se para
frente e fique de pé apoiando-se na beira da cama e na perna não operada, a perna operada
deve ficar esticada.
10. Para andar coloque primeiro o andador à frente, leve a perna operada e apoie o peso do
corpo nos braços, em seguida leve a perna não operada.

11. Muito cuidado ao sentar e levantar do vaso sanitário. Se possível colocar uma cadeira
higiênica ou prolongadores para deixar o assento mais alto.
12. Procure o hospital se:
A FERIDA OPERATÓRIA FICAR MUITO QUENTE E VERMELHA.
SAIR PÚS OU SANGUE DA FERIDA OPERATÓRIA.
A PERNA OPERADA FICAR MUITO INCHADA OU DOLOROSA.
DER UM JEITO OU ESCUTAR UM BARULHO SEGUIDO DE DOR.

ATENÇÃO:
EVITE INFECÇÕES DOS DENTES, VIAS URINÁRIAS, DE PELE E UNHAS COMO MICOSES POR
EXEMPLOS. JÁ QUE ESSAS INFECÇÕES PODEM CHEGAR PELO SANGUE Á SUA PRÓTESE, E
COMPROMETER O SUCESSO DO SEU TRATAMENTO.
E SE FOR FAZER ALGUMA CIRURGIA INTESTINAL, URINÁRIA, GINECOLÓGICA, OU DENTÁRIA,
AVISE SEUS MÉDICOS. PORQUE ALGUNS CUIDADOS DEVEM SER TOMADOS.
NÃO SE ESQUEÇA!!!!!!!

1. Siga sempre os conselhos de seu médico;

2. Não sente em bancos ou cadeiras mais baixos que a altura de seu joelho;
3. Use prolongadores de vasos sanitários, ou cadeiras para banho, para evitar a flexão do seu
quadril operado;

4. Use sapatos sem saltos, pois seu equilíbrio podem estar alterado;

5. Antes de pequenas cirurgias ou tratamentos dentários, informe que você tem uma prótese,
pois antibióticos são necessários para a prevenção de infecções no seu quadril;

6. Lembre-se que seu novo quadril poderá precisar de uma revisão (troca) e suas ações
refletem diretamente com esta afirmativa;

7. Venha imediatamente para o pronto-socorro se:


a. Dor súbita no quadril

b. Grande edema ( inchaço ) nas pernas

c. Aparecimento de secreções na ferida operatória

d. Dor no peito ou dificuldade de respirar

FACULDADE DE MEDICINA DO ABC


HOSPITAL ESTADUAL DE SANTO ANDRE (MARIO COVAS)
HOSPITAL IPIRANGA – SUS

GRUPO DO QUADRIL

ORIENTAÇÕES E CUIDADOS PARA PACIENTES OPERADOS DE PRÓTESE TOTAL DE QUADRIL

ORIENTAÇÕES E CUIDADOS PARA PACIENTES OPERADOS DE PRÓTESE TOTAL DE QUADRIL


A Artroplastia Total do Quadril é a substituição da articulação original com problemas por uma
nova denominada de prótese do quadril. A prótese do quadril é feita por materiais especiais
que tentam reproduzir a função articular, porém com algumas limitações que serão vistas nos
capítulos adiante.

A nova superfície de contato articular pode ser de metal-metal, cerâmica-cerâmica, cerâmica-


polietileno (derivado de petróleo) e metal-polietileno. Cada tipo de superfície é determinada
pelo tipo de paciente e expectativa de vida existente, bem como função e critérios anatômicos
inerentes a cada paciente em questão.

Independente do tipo de material a ser utilizado, a prótese pode ser fixada ao osso através de
cimento ósseo ou de forma biológica (sem cimento), em que as células ósseas migram e
grudam na porção externa da prótese.

Com a prótese de quadril o paciente retorna a quase todas as funções anteriores, respeitando
os limites e os esforços que pode ser dado a cada tipo de material. De um modo geral os
pacientes voltam a andar, sentar, deitar (com algumas limitações), e atividades como correr,
pular e praticar esportes de alto e médio impacto deverá ser esquecido pelos pacientes, pois a
prótese é feita de material inerte que também sofre desgaste, e o cuidado que o paciente tiver
está relacionado com a duração da prótese. Cabe ao paciente saber quais os cuidados e
situações que favorecem o baixo atrito dos componentes e que evitam complicações futuras.

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