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HIPEREXTENSÃO DE JOELHOS
JOELHOS VALGOS:
JOELHOS VAROS
CONDROMALÁCIA:
• Sintomas
CONDROMALÁCIA:
• Ângulo Q do joelho - formado pelo tendão do quadríceps e o ligamento patelar.
• Aumento do ângulo Q: um desvio lateral da patela.
• Diminuição do ângulo Q: desvio medial da patela.
• A contração do quadríceps cria uma força para cima que se contrapõe a uma
força para baixo oriunda do tendão patelar.
• A atuação destas duas forças resulta em um vetor de força para trás, que causa
compressão da patela com o fêmur.
• A força resultante para trás está muito relacionada ao stress sobre a patela. Ou
seja, quanto maior o vetor de força posterior, mais compressão paletar.
• Esta força de compressão é influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela
força de contração do quadríceps
CONDROMALÁCIA:
• Joelheiras e faixas apertadas que aumentem a compressão da patela sobre a
tróclea não são recomendadas.
• Evitar a posição sentada em flexão acentuada do joelho.
• Evitar flexão profunda do joelho com cargas. (agachamentos).
• Evitar escadas e atividades de contra-resistência nos períodos de crise.
TRATAMENTO
• Tratamento conservador:
CONDROMALÁCIA E EXERCÍCIOS:
• Nos exercícios de CCF , a área de contato patelofemural é maior quanto maior é
flexão do joelho.
• Atividades em cadeia cinética fechada são mais seguras se forem feitas de 0° a
50° porque acima desse valor o contato fêmuro-patelar é excessivo.
• As atividades de fortalecimento em cadeia aberta para o quadríceps são mais
seguras de 50° a 90° e de O a 10°.
• É fundamental o fortalecimento de quadríceps, além da cadeia posterior através
dos ísquios tibiais, glúteos e panturrilhas.
• Os últimos 30º de extensão de joelho enfatizam o trabalho do VM.
• Mini agachamentos são mais efetivos para ativar o VM e o VL do que exercícios
de contração voluntária isométrica máxima do quadríceps (Hung and Gross,
1999).
• Até que o quadro de sintomas melhore, evitar:
- subir e descer escadas,
- sentar-se com joelhos muito flexionados.
QUADRIL
• 20% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à esta fratura ou por
complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas
cardiopulmonares.
• Dos (80%) restantes dos pacientes que sobrevivem, cerca de 50% ficam com
graus variáveis de incapacidade, dependendo de muletas, cadeiras de rodas,
andador, bengalas entre outros, perdendo assim sua qualidade de vida.
• 30% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos uma vez por ano no Brasil.
Esse número chega a 50% em pessoas com mais de 85 anos.
OSTEOARTRITE
• Diferenciando os termos:
.Artrite: significa inflamação nas articulações. Existem mais de 100 tipos de artrite:
gota, artrite traumática, bacteriana, lupus, artrite reumatóide, são apenas algumas delas.
.Osteoartrite:é a forma mais comum de artrite e pode ser chamada também de artrose
,osteoartrose ou artrite degenerativa.
A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico-degenerativa que promove alterações na
cartilagem articular, sendo a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo.
A OMS estima que 25% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade
associadas a esta doença.
Breedveld FC: Osteoarthritis: the impact of a serious disease. Rheumatology 43: i4-i8,
2004.
É a mais comum das doenças articulares, com as seguintes características:
clinicamente - dor e limitação funcional;
Radiograficamente: osteófitos (calcificação irregular do osso) e estreitamento
do espaço articular;
Histopatologicamente: alterações na integridade da cartilagem (degradação
do colágeno).
. Degeneração articular com desgaste da cartilagem articular (estrutura que cobre ossos);
. Alterações nos ossos (ficam mais rígidos e formam osteófitos);
. Diminuição do líquido que lubrifica a articulação;
. Inflamação e fraqueza dos músculos e ligamentos que estabilizam a articulação
(desalinhando e gerando instabilidade na articulação);
. Redução do espaço articular e do movimento;
. A longo prazo,podem acontecer alterações na sensibilidade motora e posicional
(propriocepção).
Sinais:
.Pontos dolorosos nas margens da articulação
.Sensibilidade exagerada na articulação
.Inchaço articular
.Crepitações (atritos)
.Derrame intra-articular
.Movimentos restritos e dolorosos
.Atrofia muscular periarticular
.Enrijecimento da articulação
.Instabilidade articular
Sintomas:
Suscetibilidade:
Hereditariedade;
Obesidade;
Disfunções hormonais;
Hipermobilidade;
Artropatias (doenças das juntas)
Fatores mecânicos:
Trauma;
.Uso repetitivo (trabalho, lazer ou esporte);
Desarranjos estruturais da própria articulação
TRATAMENTO
. Atividade Física
. Dieta
. Fisioterapia
. Conscientização do paciente (calçados, acessórios, TO)
. Medicação
. Cirurgia
• Um programa de exercícios não precisa ser somente curativo. Ele pode prevenir
perdas de força muscular, de realização das atividades diárias, da ADM,
promover o controle da dor e evitar o estabelecimento de deformidades, sendo
estas metas valiosas para o profissional que trabalha com pacientes com
osteoartrite.
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS:
Os exercícios simples e de baixa intensidade devem ser prescritos como parte do
tratamento da OA , sendo uma terapia não farmacológica segura e eficaz. (The
Fitness Arthritis and Seniors Trial 1997).
Cadeia Fechada
Tipicamente realizados em posições com apoio do peso
O segmento distal permanece fixo no lugar
Movim. Articulares interdependentes, com movim. das articulações vizinhas
Ativação muscular ocorre em múltiplos grupos musculares distais e proximais.
A resistência é aplicada simultaneamente a todos os segmentos que se movem
Estabilização interna por meio de ação muscular, compressão articular e controle
postural
“Em caso de dores, edema e restrição dos movimentos de membros inferiores, em que o
apoio de peso é contra-indicado ou precisa ser restringido, os exercícios em cadeia
aberta são uma boa opção”.
(Exercícios Terapêuticos, Kisner e Colby, p.92, 2005)
“Tanto os exercícios em cadeia aberta quanto em cadeia fechada são efetivos na redução
de déficits no desempenho muscular dos membros superiores e inferiores.” (Exercícios
Terapêuticos, Kisner e Colby, p.92, 2005)
Exercícios apropriados e regulares para fortalecer o quadríceps podem ajudar a diminuir
a degeneração da articulação artrosada, controlando o impacto do pé sobre o solo
durante a marcha, reduzindo o stress sobre a articulação do joelho, diminuindo a dor e a
necessidade de cirurgia nos casos mais severos.
(Tufts University Health & Nutrition Letter, 1997).
Fase crônica:
Exercícios dinâmicos são mais indicados na fase crônica.
Treinar 3 x semana, em cadeia cinética fechada, com pouca carga, poucas
repetições (8-10 rep.), de uma a três séries,
com menor arco de movimento, com pausa de descanso, aumentando gradativamente
as repetições, a sobrecarga e a amplitude. (HALL e BRODY 1999 , KAUFFMAN
1999 , SHANKAR 1999).
Um trote leve ou corrida de baixa a moderada intensidade não aumenta o risco de OA.
Contudo, corridas de alta intensidade e treinamento para competição, especialmente se
praticado por muitos anos, aumenta o risco de OA. (Lequesne M.G., N. Dang, and N.E.
Lane. Sport practice and osteoarthritis of the limbs. Osteoarthritis Cartilage 5:75– 86,
1997.)
.trabalhar com exercícios isométricos quando o aluno não conseguir executar qualquer
movimento naquela articulação;
.aos poucos, na medida em que o movimento articular for sendo liberado, passar a
realizar exercícios dinâmicos;
.sempre trabalhar com maior ADM possível;
.sempre realizar um trabalho de fortalecimento muscular (1 a 3 séries de 8 a 12-15
repetições, com carga leve a moderada e 1 minuto de descanso entre as séries);
.evitar grande número de repetições de um mesmo exercício já que o stress articular será
prejudicial nestes casos;
Prescrição de Exercícios:
OSTEOPOROSE
• Conceito:
Osso Trabecular:
• Porção interna dos ossos longos, corpos vertebrais e pelve
• estrutura trabecular: resistência a forças compressivas
• Maior vascularização Þ mais ativo metabolicamente Þ fornece
suprimento inicial nos estados de deficiência mineral
• É perdido mais rapidamente na osteoporose que o osso cortical
Osso Cortical:
• Denso, compacto
• Compõe cerca de 80% do esqueleto
• Constitui a parte externa de todas as estruturas esqueléticas
• Principal função – fornecer força mecânica e proteção
• elevada resistência a forças de encurvamento e torção
• pouco vascularizado Þ ß funções metabólicas.
Epidemiologia da Osteoporose:
Prevenção da osteoporose:
Aumentar a massa óssea até o pico de massa óssea (± 30 anos de idade), através de
exercícios, ingesta adequada de cálcio (± 1200 mg-dia) e vitamina D (exposição ao
sol ou tomando suplementação).
Densitometria óssea
NORMAL: até -1 DP para adulto jovem
OSTEOPENIA: entre -1 e -2,5 DP para adulto jovem
OSTEOPOROSE: abaixo de -2,5 DP para adulto jovem
OSTEOPOROSE ESTABELECIDA: já com fratura por fragilidade:
Exercícios contra-indicados:
Esportes de contato (volei, futebol, basquetebol, handebol);
Esportes que oferecem alto risco de quedas (alpinismo, ski, rapel);
Qualquer exercício físico que aumente o risco de lesões ou fraturas.
Flexão de coluna causa uma força de compressão excessiva na superfícies anteriores dos
corpos vertebrais, onde grande parte do osso trabecular se encontra. Em indivíduos com
baixa BMD na coluna, o osso fraco não consegue suportar tamanha força que lhe é
aplicada e a fratura comumente ocorre.
Exercise and bone mineral density at the femoral neck in postmenopausal women:
A meta-analysis of controlled clinical trials with individual patient data
Kelley GA, Kelley KS Department of Community Medicine, School of Medicine, West
Virginia University, Morgantown, Am J Obstet Gynecol. 2006 Mar;194(3):760-7
.23 estudos controlados (randomizados ou não), 1996-1998;
.Duração = 16 semanas ou mais;
.DXA = apenas cólo do Fêmur
.Atividades: caminhada livre, caminhada na esteira, step, aeróbica de baixo impacto,
exercícios de flexibilidade, corrida, exercícios de alto impacto (saltitos) e exercícios
contra resistência.
.Resultados: houve um aumento na DMO do cólo do Fêmur das praticantes de A.F.
(O,51%) e também no grupo controle (0,13%) e esta ≠ não foi estatisticamente
significante (p= 0,623).
.Discussão: Só valores de cólo do Fêmur, não foi analisada BMD da coluna, muitos
estudos trabalharam força só de mmss. Não houve melhora significativa mas houve uma
tendência de aumento a DMO em mulheres treinadas.
• RESULTADOS:
• Depois das 16 sem. de carga, BMD e BMC das patas direitas foram maiores que
os das patas esquedas nos dois grupos submetidos à carga. Contudo, o grupo que
recebeu a carga dividida em quatro sessões diárias apresentou aumentos
significativamente maiores que o grupo de carga
• CONCLUSÃO:
• Exer. para humanos que visem manter ou melhorar a massa óssea talvez
alcancem maior sucesso se a sessão de treino for dividida em sessões menores
durante o dia, com intervalos de descanso entre as mesmas.
Power training is more effective than strength training fo mantaining bone mineral
density in postmenopausal women
S. V. Stengel, et al. J Appl Physiol 99: 181–188, 2005.
OBJETIVOS: comparar os efeitos de treinos de força executado com repetições lentas
e rápidas nos parâmetros ósseos.
53 mulheres pós-menopausa, randomizadas em GF e GP, 12 meses de treino.
Ambos os grupos fizeram 4 sessões de treino x semana: 20 aquecimento (70-85%
fcmáx), sequência de saltos multidirecionais (4x15), treino de força, alongamento.
Periodização do treino de força: 12 semanas – entre 70 e 90% de 1RM seguidas de 4
sem. 50% de 1RM.
Diferença de treino entre os grupos: GF (concêntrica 4s, excêntrica 4s) GP (concêntrica
rápida, excêntrica 4s).
Todas as mulheres tomavam cálcio e Vitamina D.
RESULTADOS:
GP manteve a DMO da coluna (0,7, 2,1%, não significante) e do fêmur total (0,0, 1,7%,
não significante); GF perdeu massa óssea de maneira significativa tanto na coluna (0,9,
1,9% p<0,05) como no fêmur total (1,2, 1,5% p= 0,01).
CONCLUSÃO: Em mulheres pós-menopausadas, o treinamento de potência é mais
efetivo para a redução da perda óssea do que o treinamento de força muscular
Osteoporose:
Cuidados durante a Prescrição de exercícios:
.Trabalhar musculaturas diretamente envolvidas com o cólo do fêmur e coluna;
.Estímulos em diferentes direções;
.Trabalho de força muscular/potência: 3 séries de 8 a 12 rep. (65-85% de 1RM) com 1
min de descanso entre cada série;
.Repetir a mesma sessão de treino de força por no mínimo 6 sessões de treino;
.Utilizar impacto (corrida, trote, step).
.Cuidado com flexões e rotações de coluna;
.Fortalecer extensores de coluna;
.Fortalecer abdominais (isometria ou flexão de quadril);
.Trabalho de equilíbrio;
.Trabalho de propriocepção;
.Aumentar flexibilidade;
.Aumentar a capacidade cardiorespiratória.
FIBROMIALGIA
.Acomete mais mulheres (8:1), considerando os critérios do ACR. A faixa de idade
varia entre 25 e 65 anos na maioria, e os doentes apresentam personalidade ansiosa,
perfeccionista, agitada e detalhistas, com inclinação à psicossomatização. (Cummings e
White, 2001; Heymann et al., 2006).
• Epidemiologia:
A fibromialgia atinge cerca de 5% da população americana – aproximadamente 10
milhões de pessoas.
• QUADRO CLÍNICO:
. Dor difusa por todo o corpo, migratória, com ao menos 11 dos 18 tender points
ativados.
. Dor - acúmulo de tensão em diferentes partes do corpo - a causa é uma diminuição
no limiar para dor .
. 90% dos pacientes se queixam de fadiga, sendo que 25% estão deprimidos.
. Localização mais comum da dor: coluna vertebral, cinturas escapular e pélvica, parede
anterior do tórax.
. Em 80% dos casos a dor se acompanha de distúrbios do sono e fadiga.
. Rigidez matinal, sensação subjetiva de edema, fenômeno de Raynauld, tonturas e
palpitações ocorrem em 58 a 80% dos casos.
.Outras afecções como enxaqueca, síndrome do cólon irritável, síndrome uretral
feminina, tensão pré-menstrual, ocorrem em 30-60% dos pacientes.
. Portadores de fibromialgia têm menos serotonina, o que faz com que os impulsos
aferentes e eferentes cerebrais sejam inadequadamente interpretados na dor.
A literatura científica é clara quando diz que, na grande maioria dos casos, ocorre um
aumento dos sintomas da doença (principalmente dor e fadiga) após o início de um
programa de atividades físicas regulares. Contudo, este desconforto vai diminuindo na
medida em que o portador de SFM dá continuidade ao seu treinamento. Logo, o
profissional encarregado da prescrição e treinamento deste indivíduo deve estar alerta
para este fato, no sentido de iniciar o treinamento com cargas leves e, também, motivar
seu aluno na convicção de que ao longo do tempo (até 2 meses) este desconforto irá
desaparecer.
• TRATAMENTO:
Medicação: antinflamatórios, indutores do sono, relaxantes musculares, antidepressivos.
Mudança dos hábitos de vida (sedentarismo, perfeccionismo, vida agitada, stress).
Fisioterapia (TENS,Crioterapia, Massoterapia)
Exercícios físicos,relaxamento e alongamento.
ATIVIDADES FÍSICAS:
Häkkinen et al. (43), treino de força para mulheres pré-menopausadas com SFM e
mulheres saudáveis.
2 sessões de treino x sem:
3 primeiras sem – de 15 a 20 repetições com 40 a 60% de 1RM;
4 sem seguintes – de 10 a 12 repetições com 60 a 70% de 1RM;
7 últimas sem – de 8 a 12 repetições com 60 a 80% de 1RM.
Resultados: igual capacidade de treinamento do sistema neuromuscular nas mulheres
saudáveis e nas portadoras da SFM.
Conclusão: O treino de força progressivamente aplicado seguramente pode ser incluído
no tratamento da SFM, atuando na diminuição dos sintomas e aumentando a capacidade
funcional dos doentes.
(Geel S, Robergs RA. The effect of graded resistance exercise on fibromyalgia
symptoms and muscle bioenergetics: a pilot study. Arthritis Care Res 2002;47:82-6)
ATIVIDADES FÍSICAS:
Condicionamento Aeróbio: caminhada, trote leve, natação, hidroginástica, bicicleta
(aumento dos níveis de beta-endorfina e de serotonina, diminuição da dor, sensação de
prazer, aumento da capacidade funcional, melhora do sono).
Alongamento (estiramento dos pontos retesados, alívio da dor, melhora do sono).
Fortalecimento muscular (nas áreas menos acometidas, intensidade leve: entre 50 e 70%
de 1RM, de 15 a 30 repetições,1 a 3 séries). Não se deve trabalhar com altas cargas
visando hipertrofia.
Relaxamento (tai chi, yoga, mentalização, meditação)
Exercícios na água pré-aquecida são recomendados (efeito miorelaxante
DOR MIOFASCIAL
• Conceito:
A síndrome dolorosa miofascial é definida como uma disfunção neuromuscular
regional que tem como característica a presença de regiões sensíveis em bandas
musculares contraturadas/tensas, produzindo dor referida em áreas distantes ou
adjacentes.
Esta dor miofascial pode se originar em um único músculo ou pode envolver vários
músculos, gerando padrões complexos e variáveis de dor . (WOLENS, 1998).
• Etiologia:
Traumas (macro e micro traumas), infecção ou inflamação devido a uma patologia de
base, alterações biomecânicas (discrepância de membros, aumento acentuado dos seios)
e posturais, distensões crônicas, esfriamento de músculos fatigados, miosite aguda.
(ZOHN, 1988).
Outras causas: lesões localizadas de músculos, ligamentos, cápsulas articulares,
desequilíbrios endócrinos, exposição prolongada ao frio, deficiência de vitaminas C,
complexo B, estrógeno, K+ e Ca+ , estress emocional, tensão fadiga, inflamação,
deficiência muscular.
(MANNHEIMER E LAMPE, 1984; FISHER, 1986).
Componentes característicos:
.ponto-gatilho,
.queixa de dor regional
.espasmo muscular segmentar (banda muscular tensa palpável) :
.ponto dolorido na banda muscular
.restrição de alguns graus de amplitude de movimento (ADM)
.reprodução de queixa durante pressão no ponto
.alívio da dor pelo estiramento do músculo.
• Ponto – Gatilho:
O ponto gatilho é um lugar irritável, localizado em uma estrutura de tecido mole, mais
freqüentemente no músculo, caracterizado por baixa resistência e pela alta sensibilidade
em relação a outras áreas (FISHER, 1995a).
Quando se estimula esse ponto por 30 segundos com uma pressão moderada, surge
uma dor irradiada e fraqueza muscular.
• ATIVIDADES FÍSICAS:
- As recomendações são as mesmas indicadas para um indivíduo saudável (exercícios
aeróbios e anaeróbios, fortalecimento muscular,flexibilidade, relaxamento);
- A intensidade de trabalho pode variar de leve a intensa (50 a 85% de 1RM, de 60 a
85% da FC máx.);
- Ressalva: não trabalhar exercícios contra- resistência em áreas com muita dor ou
vários pontos - gatilho. Espere passar a crise e enfatize os alongamentos e exercícios
aeróbios nesta fase.
- O trabalho em água pré-aquecida é recomendado (efeito miorelaxante)
Síndrome Dolorosa
Características Fibromialgia
Miofascial
Assimétrica e local em
Distribuição Simétrica e dores difusas
pontada
Sexo Mais mulheres (8:1) Ambos os sexos
Preferencialmente 25-65
Idade Qualquer idade
anos
Pontos gatilhos/trigger
Localização 18 tender points
points
Algometria 4 kg de pressão Limiar de dor - 2 Kg
Radiação Espalhada/crônica Em pontos específicos
Presente com
Espasmo muscular Geralmente não
encurtamento
Fraqueza muscular Incomum Comum
ADM Não restrita Sempre restrita
Atividade muscular Dor difusa Dolorida em áreas
Contração local à
Ausente Freqüente
palpação
Fadiga, distúrbio do sono, Baixa resistência da
Outros sintomas
dor, rigidez matinal pele
Massoterapia:
• Diminuição da dor através da melhora da circulação e oxigenação do local;
• Aumento da flexibilidade muscular;
• Relaxamento muscular.
Antes de começar :
• Verifique tamanho das unhas, podendo ou não usar óleo ou creme
• Pressione sempre com a polpa dos dedos e nunca com a unha
• Aqueça as mãos antes do primeiro toque
• Sempre inicie com uma dessensibilização (toques suaves)
Nunca faça pressão diretamente em cima de ossos.