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ME II

Coluna:
 Causas de cirurgias da coluna vertebral são:
o degenerativas;
o Traumáticas;
o Infecções (espondilodiscite; tuberculose e outros tipos de infecções);
o Tumor;
o Deformidades (escoliose idiopática do adolescente)
 Acessos para cirurgias da coluna vertebral:
o Posteriores (principalmente em cirurgias da coluna torácica e lombar);
o Anteriores (principalmente em cirurgias da coluna cervical);
o Ântero-laterais (principalmente em cirurgias da coluna torácica e lombar,
comum quando há infecção);
 Doenças degenerativas:
o Degeneração discal;
o Hernia de disco;
o Estenose do canal vertebral;
o Espondilose: degeneração articular, principalmente das facetas. As facetas
aumentam de tamanho (hipertrofia facetaria).
 Materiais utilizados em cirurgia:
o HASTES+PARAFUSOS=ARTRODESE DE COLUNA
o Cross link: material cirúrgico para unir duas hastes na artrodese

o
 Procedimentos cirúrgicos na coluna:
o NUCLEOTOMIA: retira o disco.
o NUCLEOPLASTIA: desidrata o disco.
o DISCECTOMIA: remoção de uma parte do disco intervertebral. Pode ser por
artroscopia.
o LAMINECTOMIA: remoção de uma ou mais lâminas vertebrais. Para tratar
estenose do canal.
o FACETECTOMIA: Retirada total ou parcial de uma faceta vertebral
o TRANSVERSECTOMIA: Resseção de uma ou de várias apófises transversas das
vértebras
o ARTRODESE: para tratar instabilidade segmentar.
o INFILTRAÇÃO: infiltração com corticoide, os efeitos podem durar até 1 mês e
pode até curar. Melhora dor. Pode fazer a cada 3 meses, sem limite de
número máximo de infiltrações.
o RIZOTOMIA: é feita ablação térmica do nervo sensitivo da faceta, para
melhorar a dor na faceta.
 Avaliação pré-cirurgia:
o DOR: EVA
o SENSIBILIDADE
o FORÇA MUSCULAR: Kendall
o AVD: Índice de Incapacidade Cervical (Neck Disability Index – NDI) (pág. 26);
Questionário De Incapacidade De Roland Morris (pág. 34)
o ADM (se possível): Goniometria de cervical e toracolombar

o FUNÇÃO DA COLUNA (cervical; lombar): Slump Test (pág. 32)


 FRATURAS CERVICAIS:
 Fratura do côndilo occipital:
o Pior caso – Tipo III: Lesão do ligamento alar e membrana tectorial – lesão
instável
o Tto conservador, com imobilização
o Tto das lesões dos nervos cranianos devem ser tratadas com corticoterapia
 Fratura de Atlas:
o Pode lesar o ligamento transverso, que estabiliza anteriormente a vertebra,
impedindo o escorregamento sobre o áxis. Se ocorrer, a instabilidade
permanece mesmo após a consolidação da fratura, podendo ocorrer luxação.
o Tto conservador por 3 a 4 meses e tração craniana.
 Fratura do enforcado (espondilolistese traumática do áxis):
o Condiciona o alargamento do canal espinhal
o Fratura dos pedículos de C2 com deslizamento de C2 sobre C3
o Tto: tração seguida de imobilização com gesso de Minerva por 3 meses ou
por artrodese.
 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DAS FRATURAS DA COLUNA
CERVICAL:

o
o Treinar transferência na cama e deambulação, quando permitidos.
o Tipos de órteses cervicais: pág. 49-51

 FRATURAS TORACOLOMBAR:
 Tempo consolidação: 8-16 semanas
 Reabilitação: 6 meses
 Tratamento cirúrgico: artrodese
 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DAS FRATURAS DA COLUNA
TORACOLOMBAR:

o
 Dor facetária e radiculopatia:
o Infiltração/rizotomia para melhora da dor
o Orientações para manejo da dor como posturas (sentada; deitada; em pé) e
mobilidade (como se mover no leito; como levantar da cama; como sentar;
como deitar) adequadas
o Evitar atrofia e redução de ADM
o Manter funcionalidade da coluna
 Estenose degenerativa da coluna lombar:
o Estreitamento do canal
o A degeneração dos discos intervertebrais causa diminuição da estabilidade
relativa e por isto ocorre a hipermobilidade facetária
o Deve-se atentar-se à possibilidade de: herniação discal, espondilolistese,
espondilólise (em jovens não causa estenose do canal) e doença de Paget,
que exacerbam o estreitamento
o Sinais e Sintomas podem ser uni ou bilaterais - Ciatalgia; Claudicação;
Alterações de sensibilidade e motora em MMII; Fadiga em MMII; Dificuldade
para caminhar; Dor a noite e ao repouso; O teste de Lasègue em geral está
ausente, diferenciando a estenose da hérnia discal.
o Tto cirúrgico (artrodese) ou conservador
o TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PÓS CIRÚRGICO IMEDIATO:
 Isométrico de quadríceps (cad. contração 6s; realizar até 20
repetições, de acordo com tolerância do paciente);
 isométrico de glúteos com paciente no leito em DD (cad. contração
6s; realizar até 20 repetições, de acordo com tolerância do paciente);
 Bomba de tornozelo para evitar TVP; (prescrição de ADM, 10
repetições)
 Orientações ao paciente: slide seguinte.
 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PÓS CIRÚRGICO IMEDIATO:
o Deve dar orientações ao paciente, as mesmas do serviço de fisioterapia do
hospital de clínicas da ufpr para pós operatório de coluna
 ORIENTAÇÕES DO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA DO HOSPITAL DE
CLÍNICAS DA UFPR PARA PÓS OPERATÓRIO DE COLUNA:
o
o

 Osteoporose com ou sem fratura:


o PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS:
o

o DICAS PARA PEGAR E/OU CARREGAR OBJETOS PARA REDUZIR SOBRECARGA


VERTEBRAL:
 Distribuir o peso de maneira igual entre os MMSS;
 Carregar somente o peso que permita manter a coluna ereta;
 Pegar objetos de altura do seu joelho ou quadril, evitar pegar objetos
do chão;
 Não rodar a coluna para pegar objetos;
 Após fratura osteoporótica de coluna:
o TUG; Força de preensão manual;
o Deve enfatizar o alinhamento da coluna durante os exercícios
o Os efeitos não tem grande magnitude e evidencias, mas os benefícios são:
ganho de mobilidade, menos risco de quedas, mais força e resistência de
tronco, melhora da dor
o PROTOCOLO ISOMÉTRICO PARA EXTENSORES DA COLUNA VERTEBRAL:

 PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS PARA PACIENTES PÓS-


CIRÚRGICOS MUSCULOESQUELÉTICOS:
o A resistência e a frequência de realização do exercício devem ser reguladas
pela resposta individual ao exercício (que pode ser avaliada pelo esforço
percebido);
o Recomenda-se resistência entre 10-15RM;
o Recomenda-se frequência diária, até que a dor, edema e restrição de ADM
estiverem presentes. A melhora destes sinais e sintomas determinam a
progressão da frequência diária para dias alternados

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