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RESUMO - FISIOPATOLOGIAS TRAUMATO-ORTOP. FUNC.

Tendinite bicipital
É um ponto comum doloroso entre o tubérculo maior e o menor (sulco
intertubercular).
Topograficamente apresentasse em um final do terço proximal e o início do
mesmo. Cabeça longa do bíceps (lateral).
 Fatores causais
o Hipovascularização
o Overuse
o Luxações anteriores do número
o Compressão do espaço subacromial
o Uso de corticoide
 Dor
Mobilidade ativa: dor na flexão de antebraço e braço resistido (o tendão é
sensibilizado pois o mecanismo de isometria tem sono ao fuso e OTG)
Mobilidade passiva: assintomática (sem dor normalmente) – (para o corredor
o tendão precisa ser tensionada isometria, por isso na mobilidade passiva não
há presença de dor).
 Teste
Palpação: colocar o dedo no ventre do músculo e sobe, você irá dividir em que
a cabeça longa fica lateral e a curta Medial.
Palpação tendínea
Quatro dedos acima do ventre muscular se encontrar a área de palpação
tendinea.
Palpação do processo coracóide
1 dedo antes da articulação acromioclavicular de Sá para Face anterior da
escápula e o encontrará. *área de palpação entesopatia da cabeça curta do
bíceps.
 Testes
YERGASON – com o braço flexionado a 90 graus solicita-se a contração e
rotação lateral com supinação contra resistido, o dedo do fisioterapeuta fica no
sulco intertubercular.
O positivo do teste é quando ocorre do tópica.
E a luxação do cabo longo do bíceps, isso acontece quando ocorre ruptura ou
lacidao do ligamento transverso do úmero.
SPEED- SE O MOVIMENTO DE FLEXÃO DO BRAÇO COM O ANTEBRAÇO
EM 90 GRAUS (SOCO), COM A MÃO SUPINADA MOVIMENTO CONTRA
RESISTIDO. PALPAÇÃO DO SULCO INTERTUBERCULAR.
Positivo para dor tópica incapacitante, exacerbada pela palpação.

Baixado por Wanderson Borges (0001animes@gmail.com)


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LIPPMAN- ANTEBRAÇO A 90 GRAUS E SUPINADO SOLICITA-SE FLEXÃO


DE ANTEBRAÇO CONTRA RESISTIDO. Tencionar ao tendão distal proximal.
Positivo parador tópica incapacitante no tendão.

Síndrome do impacto
Compreensão de estruturas moles situadas entre o tubérculo maior do úmero e
acrômio. Tendão do supra-espinhal, cabeça longa do bíceps, bursa
subacromial.
Dor mecânica, inflamatória, passiva.
 Diminuição do arco de movimento
Pela aproximação do tubérculo maior do ligamento coracoacromial, ocorre
limitação de rotação medial e adução horizontal.
Abdução.
 Posição antálgica
Membro superior em flexão e rotação medial. Presença de uma semi abdução,
porém a inclinação do tronco de maneira compensatória. Presença de insônia
pela dor que aumenta a noite.
 Fatores causais
Primários
o Qualquer alteração morfológica no acrômio principalmente
curvos.
o Displasia umeral, aumento da cabeça do úmero.
o Fibrose espessura do ligamento coracoacromial.
o Aparecimento de osteófitos marginais.
Secundários
o Overuse
o Fraqueza do manguito rotador
o Doenças reumáticas, metabólicas, endócrinas.
A etiologia é dividida em fatores intrínsecos e extrínsecos
Fatores intrinsicos- tendinose, hipovascularização, envelhecimento.
Fatores extrínsecos- impactação, ocorre normalmente entre os 35 e 50 anos.
Observação= os testes mais confiáveis são, teste de hawkins, mas análise do
arco doloroso ativo e passivo, e a sensibilidade para o infra espinhal.

 Teste
Teste de hawkins kennedy

Baixado por Wanderson Borges (0001animes@gmail.com)


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Feito em abdução a 90° ou flexão a 90°, é a produção ocorre maior impactação


pode pressionar o músculo Supra espinhal contra ligamento coracoacromial.

Teste Neer
Também flexão a 90°, reproduz o mecanismo de impactação, pois utiliza do
tubérculo maior para isso.
 Estágio NEER
Fase I- inflamatória (overuse), sinais flogisticos, diminuição da perfusão
tendínea.
Fase II- espessamento do Supra espinhal e o menor espessamento da cabeça
longa do bíceps, a longo prazo degeneração de fibras.
Face III-presença de osteófitos e ruptura do tendão, estabilidade da cabeça do
homem na presença do sinal de dragona.
*A ruptura do supra longo prazo provoca falta de instabilidade anterior e
superior, desta forma um provável sinal de dragona, provocativo e passivo.

Capsulite adesiva
Doença do tecido conjuntivo caracterizada pela inflamação da cápsula, ocorre
a lesão de fibras, processo inflamatório e fibrose.
É uma doença de caráter inflamatório, caracterizada como:
Primariamente Sem Causa conhecida
Secundariamente por traumas e mediatos e doenças Progressos
proporcionando modificações da trama do colágeno, gerando Pontes cruzadas.
*Observação: alguns clínicos e pesquisadores abre a hipótese de haver uma
correlação entre a diminuição de produção de proteoglicanos e
glicosaminoglicanos (proteínas de tecido conjuntivo) com uma predisposição
dessa doença.

 Características Clínicas
A cápsula inferior e posterior limitaram flexão e abdução.
A cápsula anterior limita extensão e rotação lateral
Ocorre alteração dos padrões posturais da escápula, que depende dos
movimentos do úmero o que gera uma escápula alada.
Hipotonia muscular
o Serrátil
o Manguito
o Deltóide

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o Romboide
Hiperatividade de estabilizadores cervicais
o Trapézio
o Escalenos
o Levantador da escápula
O exame de imagem recomendado é artrografia do ombro, que é tipo raio x
com contraste de iodo.
Como sequela ocorre falta da motricidade nesses padrões.
Observação: após passar pela fase de congelamento e descongelamento,
sempre deixar a sequela de movimento, normalmente não chega até o final da
abdução e não terá um bom ritmo escapulo umeral.
 Fases (quadro clínico)
Fase I (congelamento)
Sinais inflamatórios e edema, dor intensa de duas a três semanas, limitação de
movimentos,”fase quente”
Fase II (congelamento)
Sem sinais flogisticos, tem fibrose
Dor e movimentos específicos, adesões capitulares mais intensas, pode dourar
de 1 a 3 anos.
“fase fria”
Fase III (descongelamento)
Restrição do movimento, anquilose articular, dor específica ao realizar
distensão da cápsula inferior.
É a ruptura, a fisioterapia trabalha antecipando essa etapa.
 Sinais e sintomas
o Dor
o Insônia na fase aguda
o Alteração do padrão de movimento
o Alterações posturais e movimentos da escápula
o Comprometimento e o capacidade nas AVD's.

Epicondilite
Processo inflamatório apenas no epicôndilo lateral ou Medial, é uma entesite
com o nome próprio.
Formador de caráter inflamatório que se dá na exceção
Epicondilite igual inflamação
Epicondilalgia igual a dor

Baixado por Wanderson Borges (0001animes@gmail.com)


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Epicondilalgia é a dor de inflamação precedida de dor a palpação e movimento.


Normalmente é epicondilite está associada a epicondilalgia.
Lateral afeta os extensores comuns dos dedos, extensores do dedo
mínimo.
Medial afeta os flexores: pronador redondo, flexor Radial, Palmar longo,
flexor ulnar do carpo.
Geralmente a epicondilite é gerada pela tração dos tendões e seus músculos.
 Fatores etiológicos
Traumas diretos, alteração bioquímica. E na maioria dos casos overuse,
podendo estar associadas a más posturas (isometria).
 Síndromes associadas
o Epicondilite lateral associada a síndrome do supinador
o Epicondilite Medial associada a síndrome do pronador Redondo.
Esses dois músculos ficam hiperativos, mais os extensores e flexores.
 Quadro clínico
o Dor tópica
o Dor irradiada, por um terço proximal se estiver com problema
associado.
o Dor gradual, começa esporadicamente depois senta e se fica até
gerar incapacidade
o Debilidade para movimentos de cotovelo e punho (limitando AVD/
AIVD)
o Incapacidade funcional moderada
 Exames de imagem
Artrografia (será verificado o descolamento do osso subcondral e do periósteo)
Ultrassonografia
É o mais sensível pois faz análise tisular do tecido.
 Testes
Teste de cozen (epicondilite lateral)
Começa a 90 graus em uma resistência ao movimento de extensão do Punho
em isometria.
Teste de epicondilite Medial
Positivo quando uma das forças do movimento geram dor tópica.
Teste de mill (síndrome do supinador)
Impede a supinação.

Fascite plantar

Baixado por Wanderson Borges (0001animes@gmail.com)


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É um processo inflamatório na fáscia plantar girando ao longo do processo


fisiopatológico uma alteração morfológica em uma forma de adesão.
Ela se inicia na área de inserção do tríceps sural, e vai cronificando ela se
direciona para a era do mediopé. Também pode começar pela área dos
metatarsos. Ela sempre se inicia onde tem maior contato.
 Fatores etiológicos
Overuse – geralmente elas relacionado a pessoas que andam muito
descalços, pois era maior atrito impactação da fascia.
Ou quando ou quando usam sapatos muito baixo, pois gera ma acomodação
da pisada.
Pé cavo rígido- quando ocorre a elevação do arco longitudinal Medial.
Geralmente relacionada a postura do navicular, que pode estar sendo
suspenso pela hiperatividade do tibial posterior ou rigidez excessiva do
mediopé por ligamentos.
Imperatividade do tibial posterior
Elevação excessiva do navicular
Hipomobilidade do mediopé, ele não vai descer geralmente associada a
fibrose do ligamento interósseo.
Pé pronado, retropé valgo e antepé valgo, gera excesso de impacto na
região Medial.
 Palpação
Pô para Face anterior do calcâneo da tuberosidade do mesmo pois são regiões
Dolorosas.
A junção de doce flexão mais inversão de ar a maior estiramento da fáscia,
indique acidente lesar o Polegar na faixa estrada até a cabeça dos metatarsos.
Percussão do osso navicular (pé hipercavo )
Palpação do tibial posterior, pela flexão plantar mas a inversão em isometria.
 Quadro clínico
Dor gradual- inicia-se na região anterior do calcâneo na face Medial, depois se
estende até o médio ou pé gerando dor até a cabeça dos metatarsos.
Hipersensibilidade a palpação, pode é intensificada pela dorsiflexão
associada a eversão
Dor no início do dia (rastejamento fisiológico), a fáscia já está fibrosado pelo
processo inflamatório, Então ela começará o dia rígida, para compensar na
marcha ele irá rastejar o pé ou fará Grande flexão de quadril joelho para cair
com pé chapado no chão.
 Teste
Fascite plantar com dorsiflexão

Baixado por Wanderson Borges (0001animes@gmail.com)


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Onde o terapeuta realiza uma das flexão com extensão dos dedos, enquanto
faz compressão no centro do pé. O positivo quando gera dor incapacitante
deixa o calcanhar até o raio dos dedos.
 Tratamento conservador
Melhora da Pisada e do Calçado, pelo uso de palmilhas, ou melhora das
cadeias musculares.
Bandagem para correção mecânica
 Tratamento cirúrgico
Fascectomia radical, onde é retirada a toda a fáscia plantar. Porém pode deixar
cicatriz aderida.
Fascectomia percutânea, pequena incisão que irá cortar faixa por dentro, Mas
pode deixar recidivas.

Neuroma de Morton
É uma neuropraxia associada a uma neuralgia. Ou seja, dor e compressão do
nervo. Entre o terceiro e quarto dedo do pé os ossos começam a fazer
cisalhamento do nervo gerando fibrose dele (gliose).
Neuralgia é igual uma dor neurológica, nesse caso da cabeça dos metatarsos
Até a ponta dos dedos. Acontece entre as fibras dos nervos interdigitais que
tramitam na cabeça do terceiro e quarto metatarso. Fibrose geram
espessamento do nervo, causando uma modificação na postura da região
médio lateral do antepé.
 Etiologia
Overuse e sapato fino
Uso continuo de sapatos altos com bico fino gera o mecanismo de compressão
com cisalhamento, pois o sapato faz compressão e quando os dedos se
movimentam eles fazem cisalhamento no nervo.
Pé hipermóvel durante a marcha
Quando você tem um pé muito flexível por ligamentos ou músculos.
Na fase de pré balanço ele faz com que os dedos adquiriram uma postura
diferente.
 Quadro clínico
Dor do tipo queimação do início do metatarso a ponta dos dedos.
 Teste
Click de morden
Uma manobra compressiva na cabeça dos metatarsos, é um exame físico e
reproduz o mecanismo de compressão.
 Exame

Baixado por Wanderson Borges (0001animes@gmail.com)


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Ressonância transversal do pé
 Tratamento
Órtese de separação dos artelhos
 Tratamento cirúrgico
Viladot, é a ressecção do nervo através de uma incisão nos artelhos.

Baixado por Wanderson Borges (0001animes@gmail.com)

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