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APÓS CONFIRMAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA:

▪ Laparotomia exploratória: Celiotomia mediana → Inspeção de todo intestino (por ela ser
secundária a outras doenças e pode ocorrer em mais de um ponto). Possibilidade de CE linear.
▪ Inspeção da porção afetada:
o Redução manual da intussuscepção: em caso de lesão recente, sem fibrose, sem
aderências, sem áreas de necrose. Sempre irrigar o local com solução fisiológica aquecida
e visualizar a coloração de mucosa e peristaltismo.
o Plicatura intestinal na face antimesentérica.
ENTERECTOMIA + ANASTOMOSE INTESTINAL TERMINO TERMINAL:
Em lesões crônicas, áreas desvitalizadas. Por conta de não conseguir desfazer a intussuscepção por
conta de fibrose.
▪ Ressecamento da porção intestinal afetada.
▪ Remover esse ponto de obstrução.

▪ Antibiótico terapia: terapêutica e não profilática. Cefalosporinas, Betalactâmicos.


▪ Analgesia: Conforme o necessário → AINE – Dipirona. Opióides – Butorfanol, Morfina, Cloridrato
de Tramadol (diminuiem o peristaltismo intestinal evitando reicidiva).
▪ Suporte nutricional: via tubo de alimentação.
o Presença de vômito ou não.
o Alimentação deve seguir as orientações conforme a terapêutica utilizada.
COMPLICAÇÕES: Recidivas podem ocorrer entre 3 dias a 3 semanas se a causa de base persistir. Ocorre
em aproximadamente 6 a 27% dos pacientes.
PROGNÓSTICO: Bom → Animal receber o tratamento de suporte adequado e diagnóstico rápido. Ruim
→ casos neoplásicos, doenças infecciosas e casos crônicos.

ESCORE CORPORAL:
▪ OBESIDADE: doenças endócrinas podem levar a obesidade, investigar.
▪ NORMAL: não deu tempo de o sedentarismo agravar e fazer atrofia muscular.
▪ ATROFIA: sem estímulo.
EXAME ORTOPÉDICO:
▪ PRIMÁRIO: ruptura de ligamento cruzado → pode levar a atrofia muscular → impotencia de uso
do membro.
▪ SECUNDÁRIO: artrose, hiperadrenocorticismo.
HISTÓRICO PRÉVIO DO PACIENTE:
▪ RAÇA: tem algumas mais predispostas a obesidade → labrador, pitbul. Raças grandes.
▪ IDADE: lesões crônicas de caráter congênito.
▪ Doenças crônicas.
▪ Histórico de trauma: trauma de infância pode ter consequências na vida senil.
▪ Lesões anteriores.
▪ Cirurgias anteriores.
RELATO DO PROPRIETÁRIO: CLAUDICAÇÃO!
▪ APOIO: apoia o membro de vez em quando.
▪ ELEVAÇÃO: eleva o membro.
▪ INTERMITENTE: as vezes tem ou não.
SEMPRE OBSERVAR: amplitude de movimento, velocidade da passada, andar, trote, piso (boa
aderência), mudança de direção.
MASSA MUSCULAR:
▪ Atrofia → difícil visualizar (raças peludas). Mais predisposto em animais obesos. Uni ou bilateral.

Animal ergue a cabeça quando apoia o membro afetado para


reduzir a carga. Passo curto.

Baixa amplitude de movimento. Sentar com postura alterada


(sentar com o membro pélvico estendido é sinal de lesão no ligamento cruzado). Intolerância ao
exercício. Atrofia muscular → observação da musculatura glútea.

▪ NEUROLÓGICO: Incapacidade funcional do(s) membro(s) afetados(s).


▪ ORTOPÉDICA: Limitação funcional.

Em ambulatório gatos tendem a apresentar andar de “lagarto” por conta de estresse, ambiente
estranho, pessoas estranhas. Difícil avaliação.

▪ Avaliação de todo sistema musculo esquelético do animal.


▪ Inicia das unhas do membro torácicos e segue ate as unhas dos membros pélvicos.
▪ Com o animal em estação.
▪ Sempre respeitar o movimento fisiológico da articulação.
MUSCULATURA: Atrofia muscular (raças com grande volume de pelo) → Lesão crônica; Edema; Dor.
ARTICULAÇÕES: Focos e dor, aumento de volume.
ASSIMETRIA ENTRE MEMBROS: comparação com o membro contralateral (Luxação, Fraturas).
OSSOS LONGOS: focos de dor (fratura em galho verde).
AMPLITUDE DE MOVIMENTO: crepitação e instabilidade.

AVALIAÇÃO DAS FALANGES E CARPOS Unhas grandes Oniquite


▪ Avaliação do leito ungueal e coxins.
▪ Tamanho de unhas.
▪ Oniquites: inflamação das unhas.
▪ Fraturas de unha.
▪ Pododermatites.
▪ Neoplasias digitais / interdigitais. Pododermite Neoplasia
▪ Avaliação do leito ungueal e coxins.
▪ Flexão e extensão dos dígitos (Ext max 180
a 190 graus / Flex max. 35 a 45 graus) →
Faturas, Luxações e Lesões articulares.
AVALIAÇÃO RÁDIO E ULNA
Palpação do osso: edema,
aumento de volume
(neoplasia), dor (doença
metabólica – panosteíte), Flexão e extensão
desvio do eixo ósseo (fratura –
completa ou em galho verde). Neoplasia – rádio e ulna
AVALIAÇÃO ART. ÚMERO RADIO ULNAR
Avaliar em flexão 40 a 50° e extensão em 165°.
Palpação: edema (indica lesão intrarticular – varias
patologias podem afetar essa região, como
incongruência articular, doença articular
degenerativa e não união do processo ancôneo);
instabilidade e crepitação articular; desvio de eixo
ósseo (fraturas, luxação).
AVALIAÇÃO ÚMERO
Edema, aumento de volume (neoplasia), dor (panosteíte umeral) e crepitação (desvio do eixo).
AVALIAÇÃO ART. DO OMBRO
Difícil avaliação por conta do grande volume muscular e sobreposição com tórax em exames
radiográficos. Extensão do ombro: dor + edema (lesão articular – Osteocondrite dissecante). Crepitação,
eixo ósseo (luxação escapulo-umeral).
AVALIAÇÃO ESCÁPULA
Osso chato de difícil avaliação. Aumento de volume pode ser por dor, edema (neoplasia), eixo ósseo
(fratura).

AVALIAÇÃO DE DÍGITOS E TARSO


Mesmos métodos de avaliação do carpo → extensão e flexão dos dígitos, palpação, aumento de volume
e alterações morfológica dos coxins.
AVALIAÇÃO DO TENDÃO DO GASTROCNÊMIO (T. DE AQUILES)
Podemos ter tendinite → ruptura parcial ou total. Com o membro em extensão tentar flexionar o
tornozelo. Art. Tíbio-társica
AVALIAÇÃO TÍBIO-TÁSICA
Referência anatômicas → calcâneo e maléolo medias. Podemos ter: perda de
alinhamento por fratura ou luxação articular.
AVALIAÇÃO DA TÍBIA
Palpação: aumento de volume (neoplasia), alterações no alinhamento ósseo
(fraturas).
AVALIAÇÃO ART. FEMORO TIBIO PATELAR (ART. DO JOELHO)
Movimentação articular: extensão e flexão, crepitação articular e estralos.
Lesões mais comuns: luxação patelar e ruptura do ligamento cruzado cranial.
Ruptura do ligamento cruzado cranial: teste dinâmico → compressão tibial.
Objetivo: Mimetiza o apoio do membro. Consiste em fazer compressão a
flexão do tarso e observar se há o avanço da tíbia.
AVALIAÇÃO DA PATELA
Teste ruptura LCC
Luxação patelar: Rotacionar a tíbia internamente e externamente
com o dedo posicionado sobre a patela. Identificar se a mesma se
movimenta.
AVALIAÇÃO DO FÊMUR
Difícil avaliação devido ao grande volume muscular regional.
Referencias anatômica → trocanter maior. Podemos ter: dor e Avaliação patela
edema (neoplasia óssea), desvio do eixo (fratura).
AVALIAÇÃO COXOFEMORAL
Referencias anatômicas: trocanter maior, crista ilíaca, tuberosidade isquiática.
Lesões mais comuns: instabilidade articular (ex. displasia coxofemoral -
diagnóstico pela manobra de Ortolani - com uma mão sobre a pelve, fazer a
abdução e pressão do trocânter maior em direção a pelve, ao retirar a carga
nota-se um click)., luxação coxofemoral (maioria das luxações é dorso cranial).

Manobra de Ortolani
▪ Fraturas raramente são emergências.
▪ Fraturas raramente levam ao óbito.
▪ 50% de cães e 35% dos felinos comalguma fratura, apresentam lesões pulmonares.
▪ Lembrar do ABC do trauma.
▪ Avaliação geral:
o Radiografia torácica: Hérnias diafragmáticas, pneumotórax
o Ultrassonografia abdominal: Presença de liquido livre (hemorragia e urina), morfologia
visceral, trato urinário.

O ligamento cruzado cranial é o principal componente estabilizador da articulação fêmoro tíbio patelar.
Fixado na porção medial do côndilo lateral do fêmur e na fosse intercondilóide da tíbia.
▪ Articulação do joelho: fêmur e Tíbia + ligamentos colaterais + meniscos.
▪ Ligamento cruzado: cranial, caudal, ligamento patelar e patela.

▪ Evitar a hiperextensão articular.


▪ Rotação interna da tíbia.
▪ Traslação cranial da tíbia
Dividido em duas bandas com funções distintas:
BANDA CRÂNIO MEDIAL: estabilização na flexão e
extensão.
BANDA CAUDA LATERAL: estabilização na extensão.
A vascularização é oriunda da bainha sinovial, via artérias
geniculares. Menos abundante na porção medial. Receptores
sensitivos presentes na interfibras, atuando na prevenção de
movimentos em excesso.
Apresenta capacidade mecânica de suportar até 4x o peso do paciente. (MOORE & JOHNSON, 1993)

Consequência da ruptura do ligamento cruzado. Pode ocorrer em todas as raças, idades, espécies e
tamanhos. Menos comum em felinos. Maior prevalência em cães de meia idade (5 a 6 anos) → Cães
jovens (raças pesadas e musculosas), ainda em fase de desenvolvimento – pitbull.

Associação entre fatores prédisponentes e processos degenerativos levem.


Fatores pré disponentes:
▪ Causas degenerativas:
o DAD crônica → doenças imunomediadas como artrite linfocítica plamocitária e artrite
reumatóide.
o Distúrbios endócrinos: Hipotireoidismo, diabetes, sind. Cushing (obesidade, atrofia
muscular, alterações enzimáticas intra art.).
o Artropatias: luxação patelar (DAD).
o Senilidade: sedentarismo, obesidade e comorbidades.
o Genética: hipoplasia ligamentar.
o Morfológicas: ângulo de platô tibial (TPA).
Ruptura ocorre principalmente em momento de rotação interna associada a hiperextensão. Pode
ocorrer de maneira expontânea, sem atividade física importante. Interação entre semiflexão do joelho
e angulo do platô tibial, resultante de força dorso cranial, quando o cão está de pé o ligamento cruzado
está sob tensão, principalmente a banda crânio medial.

▪ Início súbito de claudicação


▪ Apoio
▪ Elevação
▪ Intermitente
No exame físico:
▪ Dor e crepitação na manipulação articular.
▪ Edema articular.

TESTES DE GAVETA (PATOGNOMÔNICO):


Se positivo - confirma lesão. Teste estático → Força a translação
cranial da tíbia:
▪ Até 2mm: fisiológico.
▪ Acima de 2mm: patológico. Teste de gaveta

TESTE DE COMPRESSÃO TIBIAL:


Teste dinâmico, mimetiza a resposta do joelho a troca de passos
do paciente. Quando é aplicada força sobre a articulação do
tornozelo, há o deslocamento cranial da tibial.
EXAME RADIOGRÁFICO:
Teste de compressão tibial
▪ Confirmar lesão ligamentar pela avaliação da doença articular.
▪ Detectar ou confirmar outras lesões.
▪ Planejamento cirúrgico.
▪ Necessidade de posicionamento correto.
▪ Sinais de ruptura:
o Deslocamento cranial da tibia em relação ao fêmur.

CLÍNICO:
Apenas em casos especiais:
▪ Quando apresenta eficiência em animais até 15kgs.
▪ Quando o espessamento da capsula articular leva a estabilização da articulação e retorno a
função do membro.
▪ Melhora no grau de claudicação após 6 – 8 semanas de restrição de atividade.
▪ Consequência: DAD
→ CHAUVET et al. (1996) - 70% dos cães com peso acima de 22,7kg, não apresentaram melhora com o
tratamento clínico.
No tratamento clínico pode-se ter risco de lesão contra lateral onde 70% dos pacientes rompem o
ligamento contralateral em um período de ate 2 anos. Pacientes com peso acima dos 10 kgs devem ser
submetidos a terapia cirúrgica para assegurar o retorno a função normal do membro.
CIRÚRGICO:
É o indicado para casos de ruptura ligamentar. Atualmente existem mais de 140 tipos de cirurgia para o
tratamento de rupturas do ligamento cruzado cranial. Nenhuma apresenta eficiência em 100% dos
casos. Todas tem como consequência a doença articular degenerativa. Principal vantagem retorno
funcional biomecânica fisiológica da articulação São divididos em 3 grandes grupos de cirurgias:

TÉCNICAS EXTRACAPSULARES: posicionamento de suturas fora da articulação com o objetivo principal


de anular a translação (compressão) cranial da tíbia e anular o teste de gaveta.
SUTURA FABELO TIBIAL: técnica eficiente para pacientes com menos de 15kgs de peso. Para realização
da técnica são utilizados fios espessos ancorados nos pontos “isométricos” da tíbia e do fêmur.
Vantagens:
▪ Técnica rápida.
▪ Custo inferior.
▪ Paciente apresenta estabilidade articular no pós operatório imediato.
▪ Complicações operatórias
mínimas
Desvantagens: resultados
controversos em pacientes acima
dos 20kgs.
TÉCNICAS INTRACAPSULARES:
Novalig / Evolig. Vantagens:
substitui o ligamento lesionado
sem alterações anatômicas
significantes.
Técnicas intracapsulares
PAREI AQUI, SLIDE 46 DE INSUFICIENCIA DO LIGAMENTO CRUZADO

Risco de lesão do menisco ocorre entre 38 a 83% dos casos de ruptura do ligamento cruzado cranial e
esta relacionado ao peso do paciente. Não se sabe a relevância clinica. Menisco sempre precisa ser
inspecionado na cirurgia.

OSTEOTOMIA CORRETIVA
Posição no RX precisa ver a eminencia intercondilar.
CIRURGIA:
TPLO: mais comum de ser realizada, melhor para correção de ligamento cruzado. Estabilização passiva
da articulação do joelho. Calcular quanto que precisamos rodar do TPA para que ele tenha um ângulo
de 5°.
TTA: osteotomia da crista da tíbia e avança ela, no espaço coloca um estabilizador. Mas faz uma
hipertensão do tendão, mas isso pode fazer com que o paciente perca a estabilidade a longo prazo.
TCWO: rara. Usa em pacientes com platô tibial muito alto ou em filhotes. Anula a compressão tibial
tirando uma cunha cranial da tíbia e rotaciona para chegar aos 5°.
TPA: se define pelo eixo e apoio dos meniscos.
CONDROITINA: melhora o funcionamento dos condrócitos remanescentes, mas precisa melhorar a
cartilagem também quando se tem artrose associada.

AULA 18/10
Os sinais clínicos de eventos neurológicos são muito parecidos com sinais clínicos de inúmeras doenças,
por isso é importante saber o histórico do paciente e definir esse diagnóstico.
IDOSOS: causas degenerativas, vascular, neoplásicas.
JOVENS: causas hereditárias, traumática, doenças infecciosas (cinomose).
MEIA IDADE: traumático.
“head tilt” → comum em síndrome vestibular. Micro AVC’s em ouvido interno de animais idosos
também levam a alterações de cabeça, que leva a síndrome vestibular.
“head turn” → alteração de SNC, flexão da cabeça.
Cifose → quando se tem dor nas vertebras torácicas. Problemas no disco intervertebral ou fraturas.
Escoliose → trauma.
Rigidez descerebrada → em casos mais graves de lesões neurológicas (tronco encefálico).
Rigidez descerebelada → lesões em cerebelo, que está ligada a modulação e fineza de movimentos.
Telencéfalo → função de consciência e relações diárias, recebe e responde a estímulos externos (porção
rugosa do encéfalo).
Nervo facial: paciente com lesão nesse nervo pode ter olho seco.
Nervo vago: todas as vísceras que tem inervação autônoma é feita por esse nervo.
Canal medular termina na altura do osso púbis.
Reflexo não ter participação de telencéfalo. Ex: martelo no ligamento patelar, a resposta é autônoma.
Neurônio motor superior = medula → lesões causam rigidez.
Neuronio motor inferior = ramificações nervosas → lesões causam flacidez.
Hiperreflexia → super contração.

EFUSÃO PLEURAL → dispneia.


EFUSÃO ABDOMINAL → aumento de volume.

Primeiro verificar se é aguda (trauma) ou crônica (pneumonia, doença cardíaca). Escuta abafada →
efusão.
EXAMES:
TORACOCENTESE: utilizado antes dos exames de imagem, guiado por US ou não.
US: fast torácico. Pode ser feito com o animal em estação, menos contenção.
RADIOGRAFIA: um paciente dispneico nunca pode ser encaminhado para o rx, porque ele precisa ser
contido e isso pode piorar o caso do paciente → parada respiratória, estabilizar antes. Ótimo exame
para verificar a presença de liquido. Se fizer o RX antes de drenar, precisamos repetir depois da
drenagem, porque a presença de liquido muda a radiopacidade e não é possível visualizar todas as
alterações presentes.
Ordem dos exames:
1. US (se tiver disponível na hora – fast torácico) → toracocentese (para drenar - estabilizar) → rx.
2. Toracocentese (se não tiver US disponível → drenar e estabilizar) → US e RX.
Depois da coleta do liquido ele precisa ser encaminhado para análise → transudato puro (límpido,
hipoalbuminemia), transudato modificado (sanguinolento) e exsudato asséptico (muita celularidade →
turvo, células inflamatórias), exsudato séptico (presença de bactérias), efusão quilosa (presença de
muito triglicerídeo, esbranquiçado) e efusão hemorrágica (sangue).
Fazer uma tabela do paragrafo acima + tabela dos slides.

Acúmulo de sangue no espaço pleural com alto índice de óbito. Coagulopatia: pode ter causada por
trombocitopenia, causada por erliquiose; neoplasia; doença hepáticca grave porque ele não produz
anticoagulantes; intoxicação por cumarínico (veneno de rato).

▪ Dispneia.
▪ Mucosas hipocoradas.
▪ Fraqueza, apatia.
▪ Choque → hipotenso.

▪ US + toracocentese + análise efusão + RX


▪ Hematócrito sérico (hemograma) + hematócrito da efusão pleural → se eles estiverem
praticamente igual é hemorragia ativa → EMERGÊNCIA → CIRURGIA!

▪ Oxigenioterapia e avaliar a necessidade de transfusão sanguinea (ht < 15).


▪ Hemorragia leve e controlada → repouso para não desfazer o coágulo formado pelo próprio
organismo.
▪ Hemorragia ativa moderada a severa → toracotomia + transfusão sanguínea transoperatória.
Identificar a causa → trauma, neoplasia ou coagulopatia.
▪ Coagulopatia: identificar a causa.

Acúmulo de pus no espaço pleural com alto índice de óbito. CAUSAS: trauma toracico penetrante (mais
comum – briga), abscesso pulmonar, neoplasia pulmonar, perfuração esofágica por corpo estranho ou
contaminação trans-operatória.

▪ Dispneia.
▪ Padrão respiratório restrito.
▪ Febre.
▪ Apatia.
▪ Disorexia: alteração na alimentação → hipo ou anorexico.
▪ Perda de peso.
▪ Desidratação.
▪ Histórico e exame físico.
▪ Hemograma: leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda, pode ser muito significante.
▪ Radiografia de tórax.
▪ Toracocentese + análise de líquido cavitário.
▪ Cultura bacteriana + antibiograma.

▪ Oxigenioterapia: enquanto ele estiver dispneio e cianótico.


▪ Fluidoterapia e suporte nutricional.
▪ Antibiótico sistêmico de amplo espectro até sair o resultado da cultura e antibiograma.
▪ Dreno torácico + lavagem diária do tórax (2 a 3x por dia mas depende muito da quantidade do
líquido que está sendo produzido) → primeiro estabilizar porque precisa de anestesia, portanto
primeiro drenar com toracocentese.

Acúmulo de quilo no espaço pleural. Quilo fluido linfático rico em gordura. ETIOLOGIA: exsudação de
quilo a partir de vasos linfáticos torácicos trauma, neoplasia (linfoma, carcinoma mamário que faz
metástase pulmonar ou pleural), idiopático.

A obstrução geralmente acontece no Ducto Torácico → cirurgia para fazer o ligamento desse ducto (alta
complexidade pois é muito difícil encontrar o ducto).

▪ Dispneia.
▪ Perda de peso.
▪ Desidratação.

US → toracocentese + análise de liquido


cavitário → radiografia de tórax
(verificar a presença de neoplasias).

▪ Oxigenioterapia.
▪ Fluidoterapia.
▪ Toracocentese → dreno torácico (nem sempre necessário pelo ducto ser pequeno, caso o
paciente esteja dispneico em pouco tempo, avaliar o caso).
▪ Tratar causa de base.
▪ Dieta com baixos teores de gordura: diminui o fluido linfático, acumulando menos.
CIRURGIA:
Indicada para pacientes que não responderam ao tratamento clínico. TÉCNICA: toracotomia e ligadura
em massa (as cegas) do ducto torácico.
Tumor mamário ou linfoma → paciente nunca vai para cirurgia para fechar o ducto torácico, fazer
quimioterapia.

Acúmulo de ar no espaço pleural. Classificação:


▪ Traumático: aberto ou fechado.
▪ Espontâneo: ruptura de lesões pulmonares pré existentes.

▪ Dispnéia aguda.
▪ Padrão respiratório restritivo.
▪ Cianose

▪ US: se faz para saber o que tem na cavidade, mas não


aparece ar no US.
▪ Toracocentese: quando se sabe que é ar na cavidade, dai se
faz a toracocentese.
▪ Radiografia de tórax: primeiro apenas em paciente
estabilizado. Também identifica a causa: fratura de costela.

TRATAMENTO CLÍNICO: Toracocentese + repouso (em casos de laceração pulmonar pequena, que já se
repara pelo depósito de fibrina no local).
TRATAMENTO CIRÚRGICO: em caso de lesões maiores como fratura de costela. Dreno torácico.
Reconstrução de tecidos lesionados

EXAME FÍSICO: efusão, organomegalia, fraqueza muscular, palpação, percussão.


EXAMES COMPLEMENTARES: Ultrassonografia completo (verifica-se liquido livre, neoplasias) →
abdominocentese (não precisa ser guiada, em caso de sangue vivo, não drenar completamente porque
aquela quantidade de sangue está impedindo que ele continue tendo uma hemorragia ativa).
Análise de líquido cavitário transudato, transudato modificado, exsudato (séptico/asséptico) efusão
hemorrágica ou quilosa.
Inflamação do peritônio podendo ser séptica ou asséptica.

Infecção grave. Extravasamento de conteúdo gastrointestinal: corpo estranho, neoplasia, trauma.


Secundária a piometra (fechada), ruptura de vesícula biliar (muito grave), trauma penetrante e
evisceração (por erro cirúrgico ou erro em pós-cirurgico pelo tutor, trauma).
SINAIS CLÍNICOS:
▪ Apatia.
▪ Febre.
▪ Desidratação: por perda de líquido para o 3º espaço.
▪ Dor abdominal.
▪ Vômito ou náusea: por conta de aderências.
▪ Efusão abdominal leve a moderada.
▪ Evolução para sepse → choque séptico → óbito.
DIAGNÓSTICO:
▪ Histórico: passou por cirurgia? Trauma? Piometra associada?
▪ Exame físico: palpação abdominal.
▪ Ultrassonografia abdominal.
▪ Abdominocentese (guiado por US caso tenha pouco líquido) + análise de líquido + cultura e
antibiograma
▪ Hemograma: leucocitose por neutrofilia com desvio a esquerda.
TRATAMENTO:
Clínico: fluidoterapia, antibioticoterapia (amplo espectro antes da cultura e antibiograma), analgesia
(dipirona + metadona ou tramadol → depende do nivel da dor), anti-emético (metroclopramida –
aumenta a motilidade, portanto não indicado fazer então usar Ondasentrona) → ESTABILIZAR!
Cirúrgico: corrigir causa da infecção.
▪ Lavagem abdominal abundante com ringer lactato.
▪ Inserir dreno de sucção ativa ou dreno comum, mas precisa ser feita a limpeza do paciente várias
vezes ao dia.
→ Manter antibioticoterapia, analgesia, suporte hídrico, eletrolítico e nutricional.

FLAIL CHEST: em caso de fratura de costela, quando o animal respira faz uma “bolha”.
ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE:
▪ Oxigenioterapia.
▪ Fluidoterapia.
▪ Analgesia: metadona porque a dor é moderada a severa.
▪ Posicionamento: ideal é esternal, caso não seja possivel, o lado afetado precisa estar para baixo
para permitir a expansão do pulmão saudável.
TÓRAX ESTÁVEL: tratamento clínico.
▪ Analgesico.
▪ Antinflamatorio.
▪ Antibiotico na presença de contusao pulmonar ou hemorragia: doxiciclina ou amoxilina +
clavulanato.
▪ ...
TÓRAX INSTÁVEL: estabilização se o paciente estiver muito debilitado.
▪ Estabilização percutânea: literatura cita mas é pouco utilizada porque o risco de perfurar pulmão
é grande.
CIRÚRGICO:
▪ Osteossintese de costela com fio de cerclagem (aço) ou pinos cruzados.
▪ Lobectomia pulmonar: se o pulmão estiver muito lesionado por laceração grave.
▪ ...

Conjunto de alterações anatômicas em vias aéreas


superiores que levam à dificuldade respiratória →
insuficiência respiratória. Cães e gatos braquicefálicos.

▪ Estenose de narinas.
▪ Palato mole alongado.
▪ Eversão dos sacos laríngeos.
▪ Colapso de laringe/traqueia.
▪ Hipoplasia de traqueia.

▪ Alteração anatômica → obstrução de via aérea superior → maior esforço inspiratório.


▪ Respiração ruidosa.
▪ Ronco.
▪ Dispneia.
▪ Cianose.
▪ Síncope.
▪ Hipertermia.
Quanto mais alterações anatômicas, mais intensos os sinais clínicos. Piora com excitação, exercícios e
calor.

ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA!
▪ Oxigenioterapia + sedação do paciente (butorfanol):
o Máscara.
o Intubação endotraqueal: quando o animal fica cianótico depois da sedação ou quando o
animal parou.
o Traqueostomia: quando tenta entubar e não consegue, animal parado.
▪ Anti inflamatório esteroidal de ação rápida: Hidrocortisona.
▪ Hipertermico: compressas frias e antitérmico.
▪ Ambiente calmo e bem ventilado.
NÃO SE FAZ cirurgia em paciente em angústia respiratória → paciente se acalmou, manda para casa.

Normal Estenose nasal

▪ Raça, idade (jovens) e sinais clínicos.


▪ Exame físico:
o Inspeção das narinas.
o Inspeção do palato mole (sob
anestesia) → laringoscopia / traqueoscopia.
o Inspeção da laringe e traqueia (sob anestesia) →
radiografia da traqueia (não muito necessário se for feito
a laringoscopia).
Depois de anestesiar, se faz o exame completo.

▪ Prevenção de crises.
▪ Correção cirúrgica dos defeitos anatômicos.
▪ Tratamento emergencial em crises de angústia respiratória.

TÉCNICA CIRÚRGICA: rinoplastia. Ressecção em cunha da porção


dorsolateral da cartilagem nasal, sutura contínua simples, Fio absorvível
monofilamentar 4.0 (poligricrapone).

Rinoplastia
TÉCNICA CIRÚRGICA: estafilectomia
(palatoplastia). Pinças o palato e ver
o quanto dele esta escedendo, ele
não pode estar obstruindo a entrada
da glote, tudo que estiver obstruindo
precisa ser retirado (da tonsila para
frente). Fio absorvível Estafilectomia
monofilamentar 4.0 (poligricrapone),
pode ser feito com bisturi ultrassônico.

TÉCNICA CIRÚRGICA: ressecção dos sáculos da laringe. OUVIR AUDIO

Quando se perde o tônus da cartilagem e ela fica fechada.


Ressecção dos sáculos
TÉCNICAS CIRÚRGICAS: da laringe

1. Traqueostomia permanente: sempre irá ficar com a traqueia


aberta e respirando por esse local.
2. Traqueostomia lateralizada. OUVIR AUDIO.

▪ Analgésico: dipirona.
▪ Anti inflamatório esteroidal.
▪ Minimizar estresse. Traqueostomia
permanente
▪ Dieta pastosa.
▪ Antibiotico: profilático sempre faz. No pós quando se faz todas as técnicas juntas.
Complicações: relacionadas a cada técnica.

Rins, ureter, vesicula urinária ou uretra.

Não muito comum na rotina. Pode ser intra-renal (desenvolve na cortical e cortimedular) ou peri-renal
(peroférico). Unilateral. AGENTES: Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Proteus spp, Klebsiella spp.

Fatores que predispoe a afecções no trato urinário:


▪ Obstrução do trato urinário.
▪ Pielonefrite, hiperadrenocorticismo (imunossuoressão crônica), diabetes (glicose na urina →
alimento para bactéria), biopsia renal (por contaminação de agulha).

▪ AGUDA: Dor abdominal, febre, anorexia.


▪ CRÔNICA: Sinais inespecíficos intermitentes → febres em alguns momentos.

▪ Exame físico: dor, febre as vezes.


▪ Ultrassonografia abdominal: muito utilizado.
▪ Tomografia computadorizada: pouco utilizado.
▪ Hemograma, urinálise, creatinina: associar os três. Hemograma vemos leucocitoce por
neutrofilia.
▪ Urocultura e antibiograma: quando se tem bactéria na urina para saber qual o patógeno e
escolher o melhor antibiótico.

▪ Estabilização clínica: fluidoterapia,


antibioticoterapia (4 a 6 semanas), anti-térmico.
▪ Drenagem cirúrgica + omentalização: abscessos
peri-néfricos. Não responde bem apenas a
antibioticoterapia somente. Técnica (imagem ao
lado):
Abscesso perinéfrico
1. Abrir a cavidade.
2. Colocar várias compressas ao redor.
3. Perfurar com a agulha a capsula renal.
4. Drenar o conteudo.
5. Retirar parte dessa capsula.
6. Suturar o omento na regiao para ajudar na
cicatrização, diminuir inflamação e evitar que
tenha aderencia.
▪ Nefrectomia: abscessos intra-renais.

▪ Maior nematódeo que parasita animais


▪ Cães: hospedeiros definitivos
▪ Anelídeos, peixes e sapos: hospedeiros intermediários
▪ Vermes adultos se reproduzem nos rins -> ovos são eliminados na urina.
▪ Rins (direito), cavidade abdominal, ureter, bexiga, subcutâneo.
▪ Causam alterações renais: atrofia ou perda do parênquima, cápsula espessada, exsudato
sanguinolento.
▪ Sinais clínicos: assintomáticos, hematúria (porque o parasita se alimenta da capsula renal),
emagrecimento progressivo, dor abdominal.
▪ Diagnóstico: Urinálise (ovos na urina) e ultrassonografia abdominal (parasita no rim).
▪ Tratamento: nefrectomia.

▪ Primária ou metastática (menos comum).


▪ Malignas: carcinoma renal, hemangiossarcoma, linfoma, nefroblastoma.
▪ Benignas: adenoma, hemangioma.
▪ Unilateral > Bilateral (linfoma)
▪ Cães e gatos idosos (exceto nefroblastoma).

▪ Hematúria, perda de peso, dor abdominal.


▪ Sinais de IRC em neoplasias bilaterais.
▪ Hálito urêmico.
▪ Melena.

▪ Exame físico: dor a palpação abdominal.


▪ Ultrassonografia: tamanho sugestivo, contorno, ecogenicidade.
▪ Biopsia aspirativa guiada por ultrassom: não se faz em lesoes cavitárias com liquido dentro pelo
risco de contaminação.

▪ Pré-operatório: estadiamento tumoral, avaliação da


função renal e estabilização clínica do paciente.
▪ Linfoma: quimioterapia antineoplásica: não é
indicado cirurgia.
▪ Tumores sólidos unilaterais: nefrectomia e Cistoadenoma renal
quimioterapia adjuvante.

▪ 5 a 10% dos urólitos de cães e 25% dos gatos.


▪ Unilateral ou bilateral. Hemangiossarcoma renal
▪ Oxalato de cálcio (precisa ser removido porque não
conseguimos destruí-lo de forma clinica), estruvita (se dissolve com antibiótico), urato, silicato.
▪ Quantidade e diâmetro variável.
▪ Formação: PH da urina (oxalato – pH ácido; estruvita – pH básico), concentração de minerais,
presença de infecção.

▪ Hematúria, dor abdominal.


▪ Anorexia, perda de peso, vômito → quando os urolitos causam obstrução.
▪ COMPLICAÇÕES: infecção e obstrução do trato urinário.
Obstrução → cranial a ela um aumento de volume e espessamento da parede pelo acumulo de urina →
inflamação → distensão → lesão a inervação (levando a atonia) → hemorragia, necrose e perguração
→ uroabdomen.

Obstrução → hidronefrose → acúmulo cronico de urina que causa perda de função renal. Também
podemos ter a interferencia na excreção e homeostasia de fluidos e eletrolitos → não elimina potássio
(hipercalemia), não elimina ions de hidrogenio (acidose metabólica).

▪ Exame físico: dor a palpação abdominal.-


▪ Radiografia (quantidade e localizaçao dos cálculos) e ultrassonografia abdominal (arquitetura do
rim, hidronefrose) → sempre pedir os dois exames.
▪ Urinálise (tipos de cristais), urocultura e antibiograma.
▪ Hemograma (dificil ter alterações) e perfil bioquímico (aumento de ureia, creatinina).

▪ Tratamento da urolitíase e fluidoterapia em pacientes desidratados e com desequilíbrio


eletrolítico
▪ Tratamento cirúrgico na presença de obstrução do trato urinário → custo alto e pode ter muitas
complicações, repensar sempre a cirurgia.
▪ Urólito renal: pielotomia (quando está na pelve), nefrotomia (complicações no pós) ou
nefrectomia (quando o rim já perdeu a função).
▪ Urólito ureteral: ureterotomia com stent ureteral (microcirurgia - duplo J, fica durante 15 dias
no local para evitar que o ureter colabe) ou SUB (bypass ureteral subcutâneo – assume a função
do ureter, indicado quando não conseguimos retirar os cálculos de dentro do ureter).
o Técnica stent ureteral: 1. Cistotomia. 2. Achar a entrar do ureter. 3. Colocar o cateter até
ele chegar na pelve renal. 4. Quando chega na pelve retirar o guia que está dentro do
cateter e a ponta do cateter irá dobrar e fixar na vesícula uriária. Para verificar se está no
local correto precisa de RX transoperatório.
o Tecnica SUB: 1. Desvio do ureter para o subcutâneo. 2. A ponta entra no rim. 3. Fixa o
dispositivo central na parede abdominal. 4. E a segunda ponta fica dentro da vesícula
urinária. 5. Esse dispositivo tem uma entrada para uma agulha porque precisa lavar o
circuito a cada 3 meses. Paciente fica com esse dispositivo para o resto da vida, custo
5/10 mil reais apenas o dispositivo. Se o paciente não puder fazer, se faz nefrectomia
unilateral.

▪ Carcinoma de células transicionais: bem agressivo.


▪ Mais comum na região do trígono vesical → pode fazer obstrução.
▪ Fêmeas > Machos.
▪ Adultos e idosos.
▪ Outros: leiomioma/sarcoma, hemagiossarcoma → menos
frequentes. Carcinoma de células
transicionais em estágio
avançado

▪ Hematúria, polaciúria (aumentam a quantidade), estranguria (dor para urinar).


▪ Complicações: infecção do trato urinario, obstrução e metástases (menos comum).

▪ US: parede espessada principalmente na região do tringono. Se


suspeitar de neoplasia não fazer ciscocentese.
▪ Cistrografia: contraste na bexiga e fazer um RX, apenas pra saber
se tem alguma alteração.
▪ Cateterização traumática: apenas encostar o cateter no tumor e,
com um lavado vesical, coletar esse liquido para análise em
citologia.
▪ Cistoscopia: se o lavado não funcionar. Cistoscopio via uretra → vesícula urinária → coletar
fragmento para histopatologia. Método de eleição.

▪ Cistectomia parcial: quando o tumor é pequeno. Precisa de quimioterapia no pós.


▪ Quimioterapia: em tumores grandes.
▪ Cistectomia total+ ureterostomia percutânea: radial, indicado apenas quando o tutor estiver
muito esclarecido porque o pós é dificil.
▪ Quimioterapia antineoplásica: Piroxicam.

Hemangiossarcoma

Ressecção de tumores não localizados no trígono vesical

▪ Maior parte dos urólitos em cães e gatos.


▪ Estruvita, oxalato de cálcio, urato, silicato, cistina.
▪ Tamanho e quantidade variável.
▪ Complicações: ITU e obstrução uretral.

hematuria, polaciuria, estranguria, apatia, dor.

Precisa ser feita


Uretrostomia escrotal por
▪ Exame físico: dor a palpação abdominal. conta do difícil acesso a esse
local.
▪ Urinálise: cistocentese → pH, quais cristais presentes.
▪ Radiografia do abdomen + US.

▪ Estabilizar o paciente: fluidoterapia e correção de desequilíbrios eletrolíticos e ácido básicos


(hipercalemia e acidose metabólica geralmente)
▪ Cistocentese de alivio: guiada por US para retirar toda a urina da vesicula urinária.
▪ Sondagem uretral + Urohidropropulsão: com o animal anestesiado e também anestesia local.
Seringa acoplada na sonda, ijetar soro e distender um pouco essa uretra para tentar movimentar
esse urólito até a vesícula urinária porque a cirurgia nesse local é mais eficiente. Paciente precisa
estar muito bem anestesiado para ele não contrair a uretra.
▪ URÓLITO VESICAL: cistotomia.
▪ URÓLITO URETRAL:
o Uretrotomia pré escrotal ou perineal (cão): se o cálculo esta em alguma dessas
localizações → incisão da uretra, retirar o cálculo e suturar.
o Uretrostomia escrotal (cão): múltiplos cálculos na uretra peniana. A saida da uretra será
desviada, pois o acesso a região é dificil por conta do osso peniano
o Penectomia + uretrostomia perineal (gato): quando todas as técnicas de sondagem não
foram eficientes. Retirada do pênis e sutura da uretra na regiao do períneo.

Acúmulo de urina na cavidade peritoneal ou retroperitoneal após lesão renal, ruptura de ureter, vesícula
urinária ou uretra. A lesao do trato urinário não necessariamente a origem é na vesicula urinária.

▪ Atropelamento ou queda: Fraturadepelve → laceração da uretra ou vesícula urinária.


▪ Obstrução ureteral ou uretral.
▪ Compressão manual da bexiga.
▪ Cateterização.
▪ Deiscência de sutura após cistotomia.

▪ Peritonite química: porque a urina não tem contaminação → inflamação importante e


reabsorção de alguns componentes que deveriam ser excretados na urina.
▪ Desidratação: mobilização de fluido para o terceiro espaço.
▪ Por conta da absorção dos metabólitos presentes na urina e um deles é o potássio →
hipercalemia → arritmia.
▪ Azotemia pós renal: aumento de ureia e creatinina porque está sendo reabsorvido, não tem
lesão renal.
▪ Choque hipovolêmico a urina ela não é contaminada.

▪ Dor abdominal somente após 24h depois que a urina entrou em contato com o peritoneo,
quando a inflamação se intenssifica.
▪ Letargia.
▪ Vômito.
▪ Hematomas em região inguinal.
▪ Abdomen geralmente não fica muito distendido no inicio.

▪ Histórico: importante para saber o motivo da ruptura, investigar histórico de trauma, tentativa
de sondagem.
▪ Exame físico: vesícula urinária palpável não exclui o diagnóstico, porque ela pode estar
parcialmente rompida.
▪ Exames laboratoriais:
▪ Hemograma (poucas alterações, apenas desidratação), creatinina (aumentada), ureia
(aumentada) e albumina → geralmente ficam evidentes apenas após 24h.
▪ Hemogasometria: mesmas alterações de um paciente obstruído → hipercalemia e acidose
metabólica.
▪ US abdominal: vesicula urinária
pequena, mas não se ve o rompimento,
mas se encontra liquido livre.
o Abdominocentese: do liquido
livre.
o Análise do líquido cavitário:
transudato.
o Para detectar que é urina:
mensuração da criatinina e
potássio no líquido abdominal
Tabela auxiliar dos valores de creatinina no liquido
(MUITO IMPORTANTE). Dosar a cavitário X sangue
creatinina do líquido + do sangue
→ se a creatinina do líquido for + do que 2x a creatinina do sangue, temos uroperitoneo;
se a creatinina estiver > 1 e > 2 (sugestivo), se tiver abaixo de 1, não é uroperitoneo.
Potássio maior no liquido → uroabdomen.
▪ RX abdominal: ajuda a detectar o ponto de ruptura da
vesícula urinária, que é importante para traçar o
tratamento cirúrgico.
o Cistografia ou uretrografia com contraste
positivo → ideal, muito utilizado.
o Urografia excretora: contraste intravenoso,
mesmo principio da cistografia.
Cistografia – extravasamento de contraste.

▪ Estabilização do paciente: fluidoterapia, corrigir hipercalemia e acidose metabólica, analgesia


abdominal com opioide, drenagem e lavagem peritoneal (coloca cateter e injeta fluido para
lavagem).
CIRÚRGICO:
Técnica cirúrgica selecionada de acordo com a localização e gravidade da lesão:
▪ Debridamento vesical e cistorrafia (em caso de ruptura da vesícula urinária, retirar toda a perde
comprometida e depois suturar).
▪ Cistectomia parcial (quando se tem necrose de tecido), anastomose uretral (quando a uretra
rompe, ver se é possivel fazer).
▪ Nefrectomia (laceração renal importante).
▪ Neoureterocistotomia (laceração importante de ureter, quando proxima a vesícula urinária
podemos seccionar a parte lesionada do uretar e suturar novamente na vesícula numa porção
mais cranial, se for muito proximo ao rim, não conseguimos fazer essa técnica, entao se faz a
nefrectomia).
Limpeza abundante da cavidade abdominal depois de todas as tecnicas.
PÓS- OPERATÓRIO: fluidoterapia, analgesia, AINE (pela inflamação do abdomen), antibioticoterapia.
PARTE ÓSSEA: Órbita, fáscia orbital e músculos extra oculares eles fixam o globo ocular na órbita, e
permitem a movimento dele dentro do espaço orbital
ANEXOS OCULARES: Pálpebras, terceira pálpebra e conjuntiva
SISTEMA NASOLACRIMAL: formação da lágrima.
GLOBO OCULAR:
▪ Túnica fibrosa: córnea e esclera.
▪ Túnica vascular: íris, corpo ciliar e coróide.
▪ Túnica nervosa: retina.
• Conjuntiva palpebral se estende pelo fórnix conjuntival, que é unido a conjuntiva bulbar
(conjuntiva que recobre o globo ocular);
• Na pálpebra inferior e no canto medial do olho, temos a terceira pálpebra (composta pela face
palpebral da terceira pálpebra e a face bulbar da terceira pálpebra – fica intimamente relacionada ao
globo ocular), posteriormente a ela temos a conjuntiva bulbar e o fórnix conjuntival;
• Estrutura que fica bem à frente do globo ocular, é uma estrutura transparente, avascular e que
permite a entrada de luz, é chamada de córnea;
• Atras da córnea fica o cristalino/lente, que quando fica opaca e possui um desarranjo das suas
fibras de colágeno, acaba gerando a catarata. Ela fica suspensa pelas fibras onulares da lente e elas se
fixam no corpo ciliar;
• Corpo ciliar é um dos componentes da úvea, outro componente da úvea é a íris (parte que
confere a cor do olho);
• Pupila (parte preta do olho);
• A íris, o corpo ciliar e a coroide (camada que circunda todo o globo ocular), constituem a úvea;
• O espaço que existe entre a córnea e a lente, se chama câmara anterior e há um liquido chamado
de humor aquoso. Atrás da lente há a câmara posterior e ali tem o humor vítreo;
• Esclera (parte branca do olho);
• Músculos que sustentam o globo ocular: reto superior, reto medial, reto lateral, reto inferior,
oblíquo superior e inferior – permitem sua movimentação dentor da órbita;
* Entrópio
• Inversão das pálpebras, pálpebra inverte para dentro (pode acontecer em pálpebra superior
e/ou inferior);
• Raça muito afetada: sharpei;
• Tende a ser anatômico (congênito), espástico (quando o paciente está com muita dor devido
uma doença ocular, a pálpebra faz um espasmo e se contrai – só acontece porque o paciente está com
dor, um colírio analgésico reverte essa condição) ou cicatricial (adquire ao longo da vida como sequela
de alguma cirurgia próxima ao olho, que acaba levando a inversão da margem palpebral);
• SINAIS CLÍNICOS:
o Epífora: excesso de lacrimejamento;
o Blefaroespasmo: contração da pálpebra (em virtude da dor);
o Conjuntivite: inflamação da conjuntiva;
o Ceratite: inflamação da córnea e exsudação purulenta;
• TRATAMENTO:
o Técnica de pregueamento palpebral:
Indicada para filhotes com menos de 6 meses;
Técnica temporária até que atinja a idade adulta;
É vista a área que tem entrópio e avalia quanto de pele deve ser evertida para fora do olho e faz
uma sutura inveginante (lambert), para fazer um pregueamento da pele e desenrolar a pálpebra e trazer
a margem palpebral para fora;
São feitas de 2 a 3 suturas de Lambert espaçadas ao longo da margem palpebral com fio de nylon
3.0 ou 4.0 (paciente sob sedação), ocorrendo como resultado a visualização da margem palpebral
(devido ao pregueamento);
Feito muito em sharpeis (desde filhotes geralmente apresentam esse problema);
o Técnica de holtz-celsus:
É a técnica definitiva para esse problema;
Feita a partir dos 6 meses de idade;
É removida a porção de pele da pálpebra inferior, que está sobrando e fazendo a inversão da
margem palpebral;
Calcula o quanto está sobrando de pele, faz uma incisão em meia lua (próximo a margem
palpebral);
Remove a pele e faz sutura interrompida simples, com fino (4.0 ou 5.0);
Pode ser com nylon ou fio absorvível;
Pacientes com entrópio superior, deve ser feito esse procedimento também;
* Ectrópio
• Eversão das pálpebras (inferior);
• Pode ser congênita (algumas raças são predispostas, como o baceround, são bernardo, etc) ou
adquirida (como consequência de alguma cirurgia na região que acabe promovendo essa tração da
pálpebra);
• SINAIS CLÍNICOS:
o Maior exposição conjuntival, podendo levar a uma conjuntivite
Conjuntivite pode ser inflamatória ou bacteriana (desenvolvimento de secreção purulenta);
o Epífora: lacrimejamento excessivo (devido dor);
o Ceratite (inflamação da córnea);
o Sinais agravam com a CCS (ceratoconjuntivite seca), produção de água não é adequada;
• TRATAMENTO:
o Tratamento é cirúrgico;
o Técnica de kuhnt-szymanowski:
Remove o excesso de pele que está levando ao entrópio, por meio de uma incisão em formato
de triângulo na pálpebra inferior;
Quando traciona as bordas para aproxima-las para a sutura, temos a reversão do ectrópio e a
conjuntiva fica menos exposta;
Indicar para pacientes com ectrópio conjuntivite crônica;
Utilizar fio poliglicaprone 5.0 ou 6.0 (para suturar conjuntiva dentro e pele);
o Correção V-Y:
Quando o ectrópio é mais severo;
Feito uma incisão em V, divulsionar para soltar o retalho, pele sobe e deve ser feito uma sutura
em Y (porque joga a pele para cima);
Fio poliglicraprone 6.0;
* Protrusão da glândula da terceira pálpebra
• Acontece em cães com menos de 1 ano de idade, difícil em animais mais velhos;
• Raças predispostas: Beagle, Cocker spaniel, braquicefálicos;
• Protrusão pode ser uni ou bilateral (normalmente evolui para bilateral);
• É uma glândula produtora de lágrima, quando ela protui fica exposta ao meio externo, ficando
ressecada/inflamada e pode provocar a ceratite;
• Terapia clínica inicial: uso de AINE tópico para desinflamar, porém não é suficiente para ela
retornar ao normal;
• TRATAMENTO:
o Técnica de Morgan:
Faz o reposicionamento cirúrgico da glândula;
Deve ser feita a antissepsia do globo ocular com PVPI diluído em SF, na sequencia everte a
terceira pálpebra porque a glândula fica localizada na face bulbar da conjuntiva, faz duas incisões
paralelas ao redor da glândula (somente na conjuntiva) e na sequencia entra com o fio de sutura pela
face palpebral e faz a sutura de cushig envolvendo as duas incisões criadas (essa sutura inteliza a
glândula);
Utilizar naylon 6.0;
A remoção da terceira pálpebra é contra indicado, pois o paciente desenvolve ceratoconjutivite
seca (CCS), tem deficiência \na produção de lágrima porque a principal glândula produtora de lágrima é
removida (NÃO SE REMOVE);
PÓS OP:
Colírio anti-inflamatório tópico e AINE sistêmico;
Antibiótico tópico nos pacientes que apresentarem sinais de infecção no pré-operatório
(conjuntivite, secreção purulenta, etc);
Colar eliza;
* Ceratoconjuntivite seca
• Desidratação e inflamação da conjuntiva e córnea;
• Paciente tem uma deficiência da porção aquosa do filme lacrimal (da lágrima);
• Olho fica com aspecto de ressecado;
• Parte mucoide e lipídica fica mais proeminente;
• ETIOLOGIA:
o Vírus da cinomose;
o Dracrioadenite imunomediada;
o Conjuntivite crônica;
o Fármacos (sulfa-trimetropim e atropina);
o Remoção da glândula da terceira pálpebra;
o Doenças metabólicas (hipotireoidismo, diabetes mellitus, hiperadrenocortisismo);
• SINAIS CLÍNICOS:
o Hiperemia conjuntival;
o Secreção ocular mucóide ou mucopurulenta;
o Perda de umidade e brilho;
o Vascularização e pigmentação corneal;
o Blefarite (inflamação da pápebra);
o Dermatite periocular (pele envolta do olho);
o Blefaroespasmo (espasmo palpebral);
o Complicação: ceratite ulcerativa;
o Paciente sente dor!!!!;
• DIAGNÓSTICO:
o Pelos sinais clínicos (porém no começo podem ser brandos);
o Teste lacrimal de Schirmer = produção de lágrima;
15 mm/min = produção normal;
11-14 mm/min = CCS subclínica;
6-10 mm/min = CCS moderada;
< 5 mm/min = CCS severa;
• TRATAMENTO:
o Substituto da lágrima - Trisorb, lácrima plus, lacrigel, viscotears;
o Imunomodulador - Ciclosporina 0,05 a 0,1% - BID - Tacrolimus 0,02 ou 0,03% - BID;
o Tratar infecções secundárias e ceratite ulcerativa;
o Tratamento cirúrgico: apenas em pacientes refratários a terapia imunomodulador;
o Técnicas cirúrgicas: transposição do ducto parotídeo, transplante de glândula salivar labial;
* Ceratites ulcerativas (úlcera de córnea)
• Traumas, lesões químicas, entrópio, distúrbios ciliares, CCS, infecção;
• Camadas da córnea: epitélio (camada mais interna) – estroma – membrana de Descement –
endotélio (camada mais externa);
• São classificadas de acordo com a camada afetada: superficial, profunda, descemetocele,
prolapso de íris (mais garve);
• SINAIS CLÍNICOS:
o Dor (epífora – lacrimejamento, fotofobia – sensível a luz, blefaroespasmo – espasmo da córnea);
o Edema de córnea;
o Hiperemia conjuntival;
o Vascularização corneana;
o Pigmentação corneana;
o Exsudação purulenta;
o OBS: ulcera vista a olho nu quer dizer que está grande e profunda;
• DIAGNÓSTICO:
o Histórico (para avaliar se teve trauma, etc);
o Sinais clínicos e exame oftálmico;
o Fluoresceína = cora o estroma (segunda camada da córnea), lágrima e humor aquoso;
o Se o estroma tiver ulcerada e a membrana descement está exposta, a periferia é corada;
• TRATAMENTO:
o Clínico - Antibiótico tópico de amplo espectro (em intervalos de 2, 4, 6 ou 8 horas, por 7 - 21
dias) – colírio;
o Midriático/cicloplégico: atropina 1%, tende a relaxar o corpo ciliar fazendo analgesia (em
intervalos de 8, 12 ou 24 horas, por até 5 dias);
o Sinequia: paciente tem uma aderência da íris com a córnea em virtude da úlcera de córnea
causar inflamação, é grave pois pode levar a uveíte. (a promoção da midríase evite essa aderência)
o OBS: NÃO UTILIZAR ANTI-INFLAMATÓRIO ESTEROIDAL, isso porque o corticoide tende a
potencializar a ação da colagenase, que é uma enzima que degrada o colágeno da córnea, aumentando
a úlcera de córnea.
o Clínico:
Cicatrizante e inibidor de colagenase tópico: soro autólogo ou N-acetilcisteína 10% (QID);
AINE tópico: ceterolaco de trometamina (SID – BID);
AINE sistêmico: carprofeno ou meloxican (SID);
AINE pode atrasar cicatrização: CAUTELA!!
OBS: então é antibiótico na forma de colírio, AINE, colírio de atropina, soro autólogo ou N-
acetilcisteína e colar elisabetano, esse é o TRATAMENTO CLÍNICO da úlcera de córnea.
o Cirúrgico:
Retalhos conjuntivais;
São importantes para a cicatrização de ulcera porque levam suporte trófico e fazem proteção da
área lesionada;
Flap de terceira pálpebra: confere apenas proteção a córnea lesionada
* Uveíte
• Inflamação do trato uveal, tarto uveal é constituído pela íris, corpo ciliar e coroide;
• Uveíte anterior: é quando há inflamação somente da íris e corpo ciliar;
• Uveíte posterior: inflamação da coroide;
• Pode ser uni ou bilateral;
• Pode estará associada a afecções intra-oculares ou doenças sistêmicas (deve tratar causa de
base);
• ETIOLOGIA:
o Trauma, ceratite ulcerativa;
o Infecções - Virais: PIF, FIV, FeLV, raiva, herpesvirus - Bacterianas: leptospirose, brucelose -
Fúngicas: criptococose - Protozoários: toxoplasmose, erliquiose, leishmaniose;
o Metabólica - Diabetes, hipertensão, hiperlipidemia;
o Imunomediada - Síndrome uveodermatológica;
o Neoplasias - Linfoma, hemangiossarcoma, melanoma (devendo ser ocular);
• SINAIS CLÍNICOS:
o Epífora;
o Blefaroespasmo;
o Fotofobia;
o Hiperemia conjuntival;
o Edema de córnea;
o Injeção ciliar;
o Alterações na coloração da íris;
o Miose persistente;
o Flare (partículas em suspensão no humor aquoso);
o Hifema (sangue na câmara anterior);
o Hipópio (debris inflamatório acumulado no olho);
o Aumento da PIO, porque desenvolve glaucoma associado a uveíte -> hipotonia do globo;
• DIAGNÓSTICO e TRATAMENTO:
o Anamnese, exame físico e oftálmico;
o O ideal na uveíte é utilizar corticoide, mas se o paciente tiver também úlcera de córnea, não
pode utilizar corticoide (usa AINE);
o Identificar e tratar causa da uveÍte - Anti-inflamatórios esteroidais / não esteroidais tópicos e
sistêmicos - Antibióticos tópicos (essenciais) - Midriático tópico: atropina 1% (porque não queremos
uma úvea inflamada aderindo em uma córnea sadia) - Hipotensor ocular (apenas se tiver glaucoma):
cloridrato de dorzolamida;
o Clinico geral trata geralmente a uveíte que não está relacionada com glaucoma, quando o
paciente já está com o olho edemacioado, “grande” (sugestivo de glaucoma), já deve ser encaminhado
para um oftalmologista (paciente pode ter cegueira se não tratado corretamente);
* Proptose do globo ocular
• Globo ocular protruir para fora da órbita;
• Normalmente está relacionado a traumas, como mordeduras, brigas, quedas, atropelamento, e
cães braquicefálicos podem tem protrusão espontânea (possuem predisposição);
• Consequências: hemorragia retrobulbar, edema de conjuntiva, ressecamento e lesão corneana,
lesão/ruptura de músculos extra-oculares (pode ser parcial ou total);
• Quando o músculo orbicular está íntegro é feito apenas o reposicionamento do olho, geralmente
a córnea não está comprometida e nem ressecada, não possui músculo rompido, etc. é feito uma incisão
no canto lateral do olho e conjuntiva para poder empurrar o olho para o seu lugar novamente (jogar SF
para hidratar e diminuir edema, aplicar AINE) e aos poucos empurra o olho para dentro. Como ele está
edemaciado, deve-se suturar a comissura palpebral para evitar uma nova proptose;
• Um olho mais crônico, com a córnea toda seca (leva a uma lesão muito importante),
sangramento retrobulbar, etc, deve-se enuclear;
• TRATAMENTO:
o Conservativo: (olho visual, com integridade dos músculos extra-oculares):
Recolocar o globo na órbita após cantotomia e realizar tarsorrafia temporária (parte da pálpebra
temporariamente suturada);
Pós-operatório: antibiótico sistêmico e tópico, AINE sistêmico e tópico, lubrificante oftálmico e
colar elisabetano;
o • Enucleação:
Retirada do globo ocular, terceira pálpebra a margens palpebrais (a retirada da terceira pálpebra
e margens palpebrais devem acontecer porque elas produzem muco/lágrima, e como o globo é retirado
não faz sentido elas ficarem);
Indicado para paciente que não tem olho visual e que os músculos romperam;
Pós-operatório: antibiótico tópico, antibiótico sistêmico, AINE sistêmico, analgésico e colar
elisabetano;
COLÍRIOS

Lubrificantes oftálmicos
-
Tears, systane, lacrima plus, trisorb

Antibióticos
-
Ciprovet: ciprofloxacina + sulfato de condroitina
-
Tobrasyn: tobramicina
-
Vigamox: moxifloxacino
-
Zymar: gatifloxacino
Antibiótico + anti
inflamatório
-
Maxitrol: neomicina, polimixina B, dexametasona

Anti
inflamatórios
-
Prednisolona
-
Maxidex: dexametasona
-
Still: diclofenaco sódico
-
Acular: cetorolaco de trometamina

Dobramento interno da pálpebra. Pode atingir a invervação das pálpebras (superior e/ou inferior).
CAUSA: anatomica (congenita), espástico (dor) ou cicatricial (adquirido).

▪ Epífora: olhos lacrimejando.


▪ Blefaroespasmo: espasmos descontrolados da pálpebra.
▪ Conjuntivite.
▪ Ceratite: inflamação da córnea.
▪ Exsudação purulenta.

CIRÚRGICO:
Técnica de Pregueamento Palpebral:
▪ Filhotes < 6 meses.
▪ Lembert interrompida .
▪ Nailon 3.0 ou 4.0.
▪ Posterior correção permanente.
Técnica de Holtz – Celsus:
Remoção de porção de pele da palpebra inferior.
1. Recorte da parte em excesso.
2. Suturas com pontos interrompidos, começando pelo centro.
Eversão das pálpebras inferiores. Pode ser congenito ou adquirido.

▪ Maior exposição conjuntival.


▪ Conjuntivite.
▪ Epífora.
▪ Ceratite.

CIRÚRGICO:
Técnica de Kuhnt – Szymanowski:
1. A pálpebra inferior é dividida na "linha cinza" da
margem palpebral a uma profundidade de 10-15
mm e a incisão é estendida além do canto lateral.
2. O retalho pele-músculo é separado por dissecção
romba com tesoura de tenotomia.
3. Cunhas de igual tamanho de tarsoconjuntiva,
músculo orbicular do olho e pele são excisadas por
tesouras de tenotomia e o defeito criado é
suturado com fio poliglactina 910 6-0 em forma de
‘8’.
4. O retalho de pele é deslizado lateralmente e é suturado em sua posição por suturas simples
separadas com fio inabsorvível 5-0 a 6-0.
Correção V – Y:
1. A incisão inicial (braços do Y) das camadas da pele
da pálpebra e do músculo orbicular do olho começa
a cerca de 1–2 mm da margem palpebral.
2. Uma seção triangular da pele e do músculo
orbicular do olho, com base na margem da
pálpebra, é dissecada do tarso subjacente com
tesoura de tenotomia.
3. A ponta do retalho é sobreposta em forma de V
para efetuar a eversão da margem palpebral com
um padrão de sutura simples separado e fio
inabsorvível 5-0 a 6-0.
Comum em caes com menos de 1 ano de idade da raça beagle, cocker
spaniel e braquicefálicos. Pode ser uni ou bilateral. A glandula fica fora
da posição normal → inflamação e ceratite. TERAPIA CLÍNICA:
antinflamatório tópico.

CIRÚRGICO:
Técnica de Morgan:
Reposicionamento cirurgico da bolsa conjuntival.
1. Após expor a face conjuntival bulbar da terceira pálpebra e realizar
as duas incisões margeando a glândula.
2. Sutura cushing com fio de poliglactina (nylon 6.0) inicia-se pela
face conjuntival externa, em modelo transfixante total, até atingir
a face bulbar onde.
3. As bordas externas (livres) da conjuntiva criadas por essas incisões
são, então, suturadas em padrão contínuo simples, de modo a
criar uma “bolsa conjuntival” sobre a glândula.
4. Após cobertura e redução completa da glândula, o fio é passado
de volta para a face extena e os nós são realizados.

▪ Anti-inflamatório tópico e sistêmico.


▪ Antibiótico tópico.
▪ Colar Elizabetano.

Desidratação e inflamação de conjuntiva e córnea causada por


deficiência da porção aquosa do filme lacrimal.

▪ Cinomose.
▪ Dacrioadenite imunomediada.
▪ Conjuntivite crônica.
▪ Fármacos (sulfa-trimetropim e atropina).
▪ Remoção da glândula da terceira pálpebra.
▪ Doenças metabólicas (hipotireoidismo, diabetes mellitus, hiperadrenocorticismo).

▪ Hiperemia conjuntival
▪ Secreção ocular mucóide ou mucopurulenta
▪ Perda de umidade e brilho
▪ Vascularização e pigmentação corneal
▪ Blefarite: obstru
▪ Dermatite periocular
▪ Blefaroespasmo

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