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COLUNA VERTEBRAL

Noções de anatomia e Fisiologia


● Possui 33 vértebras, sendo: 7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5
sacrais e 3-4 formando o cóccix.
● As funções da coluna vertebral são: promover estabilidade;
proporcionar mobilidade; proteger a medula espinal; coordenar os
movimentos do esqueleto apendicular.
○ As curvas da coluna possibilitam a dissipação das forças verticais
sobre a coluna como um todo.
● A vértebra é formada por 2 porções: uma anterior, o corpo vertebral, e
uma posterior, o arco vertebral.
● Entre as vértebras tem o disco intervertebral, que possui núcleo
pulposo e anel fibroso.
● Entre cada disco e vértebra tem uma camada de cartilagem
hialina associada
● No plano vertical, a alternância das estruturas ósseas e
ligamentares possibilita dividir a articulação intervertebral em 2
segmentos:
○ Passivo: representado pelo corpo vertebral
○ Ativo: formado pelo disco intervertebral, forame
intervertebral, processo articular, ligamento amarelo (flavum) e pelo
ligamento interespinhoso.
■ O movimento dos segmentos ativos representa o movimento da
coluna.

LOMBALGIA
● A dor lombar ao longo da vida tem prevalência de 54 a 84%, sendo a maior
causa de absenteísmo no trabalho.​
○ Nos Estados Unidos, representa em torno de US$33 bilhões em
custos com saúde.
○ Os custos econômicos indiretos são superiores a US$ 100 bilhões. ​
● O ortostatismo e o bipedismo comprometeram o corpo humano de forma
significativa.​​

Fatores de Risco:​
● Níveis educacionais menores. ​
● Fatores psicológicos, como ansiedade, depressão, estresse e certos tipos de
comportamentos dolorosos.​
● Fatores ocupacionais, como trabalhos braçais/manuais, com rotação do
tronco e movimentos de flexão, além da utilização de equipamentos
vibratórios.​
● Pessoas obesas com índice de massa corporal (IMC) superior a 30 kg/m2. ​
● Tabagismo e falta de atividades físicas​

Sintomas:
● A intensidade da dor é variável​
● A mobilização da coluna agrava a dor. ​
● Quase sempre há incapacidade funcional, impedindo o paciente de trabalhar,
recostar ou deitar. ​
● Em alguns casos o paciente assume uma posição rígida, impossibilitado de
qualquer atividade. ​
● A dor pode ser aguda, desencadeada por um esforço físico (p. ex., levantar
um peso) ou surgir gradativamente​
● Mudanças de posição, o ato de sentar, deambulação, tosse, espirros e
pequenos esforços provocam dor.​
● Dor à palpação da região lombar, podendo haver uma área extremamente
sensível​
● Não apresenta irradiação importante​

Red Flags
● Crianças pequenas e idade > 50 anos ​
● Sinais e sintomas sistêmicos: febre, calafrios, sudorese noturna, fadiga,
perda de peso, inapetência ​
● Dor noturna ou em repouso ​
● História de malignidade ​Infecções bacterianas recentes ou recorrentes ​
● Imunossupressão ​
● Uso de substâncias injetáveis ​
● Osteoporose ​
● Uso prolongado de corticosteroides ​
● Trauma ​
● Falha do tratamento inicial​

Exame Clínico
ANAMNESE
Idade:
● No recém-nascido há má formação congênita: Hemivértebras e
mielomeningocele (espinha bífida).

● Na infância: defeitos posturais, processos infecciosos e escoliose.

● Na adolescência: escoliose idiopática (ocorre durante o surto de


crescimento, mais comum em mulheres), dorso curso (acentuação da
cifose).
● Da segunda a quarta década de vida: Hérnias de disco, processos
degenerativos (espondiloartrose: desgaste dos elementos da coluna) e
espondilite anquilosante (melhora com movimento e piora com repouso).
● Na idade avançada: osteoporose senil, metástase de neoplasia (na
mulher: mama; no homem: próstata)

Tempo de evolução
● Se for contínuo/uniforme (mesmo sintomas o curso todo da doença)
○ osteoporose ou espondiloartrose.
● Se for surtos/sintomas episódicos:
○ Hérnia discal.
● Perguntar antecedentes pessoais patológicos como tuberculose, traumas e
infecções piogênicas (produz pus).

SINAIS E SINTOMAS
● Os principais sintomas são a dor e a rigidez muscular, além de
manifestações sistêmicas.
Dor
● Localização: Pode ser na cervical, dorsal ou toda extensão da coluna.
● Na doença reumatoide juvenil localiza-se no segmento cervical;
○ Na espondilite anquilosante do jovem predomina nas regiões dorso
lombar e sacroilíacas.
● Os processos degenerativos e metabólicos têm localização múltipla
(cervical, dorsal e lombossacral).
● Intensidade:
○ Processos degenerativos como osteoartrose costumam causar dor de
média a baixa intensidade.
○ Enfermidades compressivas (hernia de disco e neoplasias) e
infecciosas costumam causar dor intensa.
● Duração:
○ Enfermidades compressivas e infecciosas têm menos duração, já
degenerativas e inflamatórias têm longa duração.

Dor Referida
● A dor pode ser localizada na coluna vertebral, mas sem ser originada nela.
○ EX: Pancreatite aguda, úlcera duodenal, dor renal, afecções
ginecológicas.

Rigidez
● Pós-repouso ou matinal é geralmente sinal de doença degenerativa ou
inflamatória.
○ Na inflamatória o paciente levanta-se com dor e continua com dor por
tempo prolongado.
○ Já na degenerativa, o paciente pode levantar com dor, porém ela
melhora com o tempo.

Manifestações sistêmicas
● Deve-se indagar sobre a presença ou não de manifestações sistêmicas
acompanhando a sintomatologia vertebral, tais como febre, anorexia e
perda de peso.
○ A presença desses sintomas é comum na tuberculose, na
espondilite anquilosante e nas neoplasias
○ Na espondiloartrose e na osteoporose idiopática geralmente estão
ausentes.

EXAME FÍSICO
● Semelhante a qualquer um do aparelho locomotor,
deve-se fazer inspeção e palpação tanto em repouso
quanto em movimento.
● Roupa para o sexo masculino: calção de banho ou
própria cueca.
● Roupa para o sexo feminino: avental que deixe o dorso
descoberto, sutiã e calcinha ou maio de duas peças.

Inspeção
● Deve ser feita nos planos frontal anterior e sagital
○ Na frontal deve-se observar a simetria das escápulas, pelve,
alinhamento dos membros inferiores e dos pés.
■ O desnível das escápulas pode sugerir escoliose, o da cintura
pélvica sugere diferença no tamanho dos membros
inferiores
○ No plano sagital devem ser observadas as curvaturas da coluna
(cifose e lordose), pode ser usado o fio de prumo.
● Atitude ou posição do paciente:
○ Na hernia de disco o paciente pode adquirir posição
antálgica (tende para um lado para aliviar a compressão do
nervo), com o objetivo de aliviar a dor
○ Na espondilite anquilosante pode ocorrer a ‘’posição de
esquiador’’.

Palpação
● Pode despertar dor intensa no caso de hernia discal.
● Deve palpar as massas musculares, procurando hipertrofias.
● A palpação das apófises (processos da vértebra), acarreta dor em caso de
inflamação ou compressão de nervo.

Reflexos
● No caso de compressão radicular (compressão do nervo), pode ser notada a
diminuição ou falta dos seguintes reflexos.
○ Bicipital: integridade de C5
○ Braquiorradial: integridade de C6
○ Tricipital: integridade de C7
○ Patelar: integridade de L4
○ Patelar e aquileu: integridade de L5 e S1.

Sinal de Lasegue

● Elevação da perna estendida.


● Acarreta em estiramento do nervo ciático.
● Se houver dor na manobra, significa que há compressão do
nervo ciático.
● Sinal positivo quando há dor até 60 graus.
● Bloqueio e dor até 30 graus sugerem hérnia de disco.
● É chamado de sinal de Bragard a dorsiflexão.

Exames laboratoriais
● Para doenças inflamatórias, infecciosas e neoplásicas, o hemograma é
eficiente.
● O nível de agressão tecidual pode ser medido com indicadores de
inflamação.
○ Ex velocidade de hemossedimentação
● Eletroforese de proteínas séricas: gamopatia monoclonal como o mieloma
múltiplo deve sempre ser considerada em idosos.​​

● Eletroneuromiografia: indicado para diagnóstico diferencial entre


sintomas compressivos e neuropáticos

● A densitometria óssea tem a possibilidade de


quantificar a massa óssea do paciente.​​

● A cintilografia serve como auxiliar no diagnóstico das doenças


inflamatórias e neoplásicas.​

Doenças da Coluna Vertebral

ESPONDILOARTROSE
● Degradação do disco intervertebral, das facetas articulares e dos
ligamentos,
● Com maior frequência na faixa etária acima dos 30 anos. ​
● Os segmentos mais comprometidos são articulações de maior
mobilidade​
● À radiografia observa-se degeneração do disco, proliferação óssea
marginal, com formação dos osteófitos (“bicos
de papagaio”), e esclerose óssea subcondral
das vértebras.​
● Os principais sintomas são a dor e a limitação
dos movimentos.
○ Pode haver obstrução dos forames de
conjugação, levando à compressão
radicular com dor irradiada para os
membros, tórax e cabeça, parestesias
(dormência, formigamento)​
HÉRNIA DE DISCO
○ Ocorre quando o núcleo do disco intervertebral
rompe o anel fibroso, herniando-se e
comprimindo a raiz nervosa.
○ Geralmente afeta indivíduos jovens, entre 30 e 40
anos, e pode ocorrer de forma súbita.
○ As principais causas incluem esforços físicos com
a coluna em má posição e microtraumas
repetidos.
○ Os locais mais comuns são entre C4/C5 e C5/C6 na região cervical, e
L4/L5 e L5/S1 na região lombar, onde há maior mobilidade e desgaste
precoce.
● Sintomas:
○ Dor intensa no local da hérnia com irradiação
para os membros superiores ou inferiores,
dependendo da região afetada.
■ Dor pode ser como um "choque elétrico",
imobilizando o paciente e dificultando o
movimento e o sono.
○ Outros sintomas incluem dor, sensação de peso no
pescoço, braço, região lombar ou perna, exacerbados por tosse,
espirro, evacuação, micção e movimentação da coluna.
● Exame Físico:
○ Contratura muscular com posição antálgica, inclinação do tronco ou
pescoço.
○ Rigidez muscular e perda da lordose fisiológica da coluna cervical ou
lombar.
○ Dor à palpação da região próxima ao disco herniado e, às vezes,
difusamente em toda a extensão do segmento afetado.
○ Áreas de hipo ou hiperestesia nos membros, reflexos diminuídos ou
ausentes na dependência da raiz nervosa afetada.
● Exame Radiológico:
○ Redução ou desaparecimento da lordose fisiológica com retificação da
curvatura cervical ou lombar.
○ Redução do espaço intervertebral com esclerose do osso subcondral,
sugerindo disco degradado.
○ Tomografia computadorizada e ressonância magnética fornecem maior
definição das partes moles, sendo decisivas para o diagnóstico.

ESCOLIOSE
○ Caracterizada pelo encurvamento lateral da coluna, visto no plano
frontal.
○ Deformidade comum e importante, especialmente entre adolescentes
do sexo feminino, surgindo em uma idade em que a aparência é
valorizada.
○ Pode ser prevenida e controlada, mas ainda há casos em que jovens
apresentam deformidades graves e expectativa de vida reduzida.
● Tipos de Escoliose:
○ Curvas Não Estruturadas:
■ Escoliose postural: Pela flexão do tronco, sem rotação dos
corpos vertebrais.
■ Escoliose de compensação: resultante de discrepância de
membros inferiores ou contraturas do quadril.
○ Curvas Estruturadas:
■ Identificadas clinicamente pela rotação dos
corpos vertebrais e das costelas ao fazer a
flexão do tronco, resultando em gibosidade
na convexidade da curva.
■ Radiologicamente, os corpos vertebrais
rotacionam para o lado da convexidade e os processos
espinhosos para a concavidade da curva.
● Causas das Curvaturas Estruturadas:
○ Escoliose idiopática.
○ Neuropáticas: paralítica (por exemplo, poliomielite), neurofibromatose,
neuropatia de Charcot-Marie-Tooth, ataxia de Friedreich, siringomielia,
paralisia cerebral, mielomeningocele, ausência congênita de dor.
○ Osteopáticas: anomalias congênitas de vértebras (escoliose
congênita), osteoporose senil, cifose do adolescente.
○ Toracogênicas.
○ Metabólicas: doença de Marfan, raquitismo.
○ Causas extrínsecas: frame scoliosis, irradiação.
○ Cifoescoliose: congênita, neurofibromatose.
● Tratamento:
○ Observação periódica em pacientes adultos e coletes para
pacientes em fases de crescimento.
○ Tratamento cirúrgico é para pacientes que não respondem às
medidas clínicas e a doença continua a progredir, ângulo maior
que 50 graus.
○ Quando a curva maior se localiza na região torácica, o colete
mais usado é o de Milwaukee.
○ Quando a curva maior for lombar ou toracolombar, é possível o
uso de colete mais curto, denominado OTLS (órtese
toracolombossacra)
● Objetivo da cirurgia é produzir uma fusão entre as vértebras que
participam da deformidade;
CIFOSE CONGÊNITA
● Uma das causas mais comuns de paraplegia.
● Tratamento quase sempre cirúrgico.

CIFOSE DE SCHEUERMANN

● Aumento da cifose torácica em crianças e adolescentes.


● Provável interferência no crescimento da vértebra, acarretando
(redução da altura) na parte anterior da vértebra.
● Frequente na puberdade.
● O reconhecimento deve ser precoce e para que possa ser
evitada, antes que se torne definitiva
● Fisioterapia: indicado em deformidades discretas.
● É importante promover o alongamento dos grupos musculares
encurtados, como os isquiotibiais, fortalecimento do abdômen
entre outros
● Coletes: O mais empregado é o de Milwaukee, indicado nos casos de
deformidades não graves.
○ O uso deve ser integral, de 22 a 23 horas diárias, até que as
deformidades ósseas estejam corrigidas.
● Tratamento cirúrgico: Está indicado em pacientes com deformidades graves
e rígidas no final do crescimento ou em adultos

LORDOSE

● Pode ocorrer nos processos degenerativos dos discos lombares inferiores,


especialmente en L4-L5 e L5-S1, e no sacro (Sacro Ilíacas), quando não há
equilíbrio pélvico devido à fraqueza dos músculos abdominais e glúteos,
ou ao encurtamento dos músculos iliopsoas e isquiotibiais.
● O aumento da lordose lombar desloca o centro de gravidade para frente,
agravando a instabilidade lombossacra.
● Esta instabilidade, por sua vez, pode piorar as condições que a causaram,
formando um ciclo vicioso.

OSTEOPOROSE

○ Doença esquelética caracterizada por comprometimento da força


óssea, predispondo a um aumento do risco de fraturas.
○ Caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da
microarquitetura do tecido ósseo, resultando em
fragilidade óssea e suscetibilidade a fraturas.
○ Tende a aumentar com o processo de envelhecimento.
○ Assintomática, mas pode causar dor, deformidades, rigidez
e dificuldade nos movimentos da coluna vertebral.
● Fatores e Características:
○ Envolve redução da massa óssea por unidade de volume de
osso.
○ Principal causa de fraturas em mulheres na
pós-menopausa e em idosos.
○ Normalmente, a massa óssea atinge seu pico entre 25-35
anos e começa a diminuir após os 40-45 anos.
○ Fatores como raça, sexo, exercício e nutrição influenciam a
quantidade de massa óssea de cada indivíduo.
● Tipos e Classificação:
○ Primária: pós-menopausa, senil e juvenil idiopática.
○ Secundária: ocorre em resposta a fatores identificáveis, como
distúrbios endócrinos, doenças gastrointestinais, uso de corticoides,
entre outros.
● Manifestações Clínicas:
○ Dor nas costas e na região lombar.
○ Deformidades secundárias às fraturas, como cifose da coluna dorsal
(corcunda de viúva).
● Diagnóstico:
○ História clínica detalhada.
○ Exame físico e radiológico.
○ Densitometria óssea.
○ Dados laboratoriais e biópsia em casos especiais.
● Achados Radiológicos:
○ Diminuição da densidade óssea.
○ Deformidades vertebrais, como colapso vertebral, acunhamento
anterior e compressão bicôncava.
○ Possível hérnia do núcleo pulposo para dentro do corpo vertebral
(nódulo ou hérnia de Schmorl).
● Diagnóstico e Avaliação:
○ Densitometria óssea como o melhor meio para diagnosticar e avaliar
a osteoporose, quantificando a massa óssea em várias áreas do
esqueleto
● Os exames laboratoriais incluem hemograma, dosagem de hormônio
tireoidiano (T3 e T4), fosfatase alcalina, cálcio e fósforo sérico, velocidade de
hemossedimentação, análise do sedimento urinário, calciúria e fosfatúria de
24 horas​
TUBERCULOSE DA COLUNA VERTEBRAL (MAL DE POTT)

● O Mycobacterium tuberculosis propaga-se por via


hematogênica, lesões iniciais são nas cartilagens dos
corpos vertebrais.
● O processo infeccioso se propaga pelos ligamentos
longitudinais posteriores e anteriores.
● As manifestações clínicas
○ Dor discreta, geralmente noturna, e com leve
desconforto
○ Com a progressão dor fica mais intensa e há
acentuada redução dos movimentos da coluna.
○ Os testes laboratoriais utilizados no diagnóstico são a velocidade da
hemossedimentação, o teste cutâneo de tipo PPD e os exames de
imagem.
○ Exame radiológico, mostra a destruição de um ou de mais discos
intervertebrais

ESPONDILITE ANQUILOSANTE

● Caracterização da Doença:
○ Doença crônica de natureza inflamatória, de etiologia
desconhecida.
○ Afeta adultos jovens, predominantemente do sexo masculino,
com idade entre 15 a 40 anos.
● Etiologia e Fatores de Risco:
○ Aparecimento pode envolver interação entre fatores infecciosos,
ambientais e genéticos.
● Manifestações Clínicas:
○ Comprometimento inicial das articulações sacroilíacas,
evoluindo para ancilose e artrite das articulações sinoviais da
coluna vertebral.
○ Rigidez matinal e dor localizada, inicialmente nas articulações
sacroilíacas, com tendência a afetar toda a coluna vertebral.
○ Lesões extra articulares podem ocorrer, incluindo insuficiência
aórtica, uveíte e fibrose pulmonar.
● Diagnóstico:
○ Baseado em dados clínicos e confirmado por radiografias da
bacia (articulações sacroilíacas) e da coluna vertebral.
■ Radiografias revelam alterações características, como
calcificação dos ligamentos vertebrais.
● Evolução da Doença:
○ Ao longo da evolução, a coluna torna-se rígida, com diminuição da dor.
○ Incapacitação do paciente pode ocorrer devido à ancilose entre as
vértebras, limitando a mobilidade.
● Teste de schober para espondilite anquilosante
○ Pesquisa de mobilidade de postura lombossacra.
○ Paciente de pé, delimita-se um espaço de 10cm
na linha média da coluna, a base na altura da
espinha ilíaca póstero superior.
○ Em seguida, pede para o paciente flexionar ao
máximo o tronco.
○ Realizar nova medida no mesmo ponto.
○ Teste positivo se a medida encontrada for menor que 15 cm

MIELOPATIA ESPONDILÓTICA CERVICAL

● Acima de 50 anos, degenerações na coluna cervical


começam a estreitar o canal raquidiano e os forames
intervertebrais.
● Pescoço doloroso.
● Limitação do movimento.
● Diminuição da força dos membros superiores.

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