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Capsulite adesiva
Tambem conhecida como “ombro congelado”, é uma servera limitacao nos
movimentos do ombro acompanhada de dor. Inflamacao da capsula articular, que conduz a
aderencias. A causa ainda é desconhecida, mas qualquer situação que gere imobilizacao
prolongada pode gerar retração da capsula. Os principais achados na anamnese sao dor
difusa no ombro de inicio espontaneo, sem historico de trauma. No exame fisico, dificuldade
de levantar o ombro, sensibilidade pontual sobre o sulco bicipital, o movimento de rotacao
externa é mais limitado que o de abducao e rotacao interna, restricao no deslizamento
anterior e inferior da glenoumeral.
Tem tres fases:
1- dolorosa: uma dor insidiosa e gradual, constante. Espasmos. Deficit de ADM em
todas as direçoes. A dor é pior a noite. Dura de dois a nove meses.
2- congelamento: acomentimento severo de adm, pricipalemente rotacao. Dura 4 a
12 meses.
3- descongelamento: retorno espontâneo e gradual de adm.
Diagnostico clínico, baseado: surto espontâneo de dor, limitação ativa e passiva, radiografia
sem alteracoes, artografia mostra capsula contraida, artroscopia mostra tecido de
granulacao vascular na base da cabeca longa do biceps.
Tratamento:
Os principais objetivos sao alivio da dor e restauracao da adm. Inciamente contralar
a dor e depois avancar com o tratamento das retracoes, Na fase algica dessa doenca não é
indicada cnt afim de evitar um ciclo vicioso de dor. Na fase incial pode utilizar calor
superficial e profundo (promover relaxamento muscular e aumentar a extensibilidade do
tecido), eletro como coadjuvante na dor assim como mobilizacoes intraarticulares grau 1 e 2
(ativam mecanoreceptores que agem no controle da dor). Para ganho de amplitude
mobilizacoes 3 e 4 e cnt ativo assistiva, ativo e alongamento em toda a musculatura de
ombro e cervical. Fortalecimento a medida que o paciente for melhorando. Domiciliar o
paciente pode fazer exercicios pendulares, alongamentos, isometricos.
Os tratamentos mais utilizados sao: terapia manual, cnt e eletrotermofototerapia.
Cotovelo
Composta por 4 articulacoes: radioulnar distal, radioulnar proximal, umeroulnar e
umeroradial. A flexao do cotovelo é realizada pelos musculos braquial, biceps,
braquiorradial e pronador redondo. A extensão é realizada pelo tríceps e ancôneo.
A pronação e supinação é através da radioulnar proximal e distal. Os supinadores
primarios sao o supinador e biceps braqueal e os secundarios sao os extensores radiais do
carpo, extensor longo do polegar, extensor longo do indicador e o braquiorradial. Os
pronadores primarios sao pronador redondo e pronador quadrado e os secundarios sao o
flexor radial do carpo e palmar longo.
Avaliacao
Sao lesoes comuns no esporte e em movimentos repetitivos. Pontadas de dor ou
bloqueio articular podem dar indicios de corpo livre dentro da articulacao. Dores na regiao
posterior podem indicar tendinose no triceps, impacto ou fratura por estresse do olecrano ou
bursite olecraniana. Dor na regiao medial pode indicar epicondilite medial, entorse de
ligamento colateral ulnar ou compressao do nervo ulnar.
Exame fisico
Inspecao: cicatrizes, vermelhidao, nodulos, atrofia, deformidades, edema. O angulo
de carregamento deve ser simetrico ao outro lado.
Palpacao: palpar as estruturas do cotovelo.
ADM: ativa em flexao e extensao e supino e prona. passiva, a sensacao final na
extensao deve ser contato osseo, flexao contato de tecidos moles, supino e prono deve ser
distensao muscular.
Forca muscular: avaliar todos os musculos que se inserem no cotovelo e tambem os
musuclos envolvidos na flexao e extensao do ombro, prono e supino, flexao e extensao de
punho.
Testes especiais: teste de cozen, teste de mill, cotovelo de golfista, sinal de tinel,
PRINCIPAIS LESOES ORTOPEDICAS
Epicondilite medial e lateral
Hipersensibilidade no epicondilo acometido, dor de inicio gradual e vai se tornando
intensa e persistente, irradiando para o antebraco.
Podem ser classificadas em 4 fases:
I- leve desconforto, dor espontanea mas que não interfere na produtividade.
II- dor intermitente mais localizada e palpacao dolorosa
III- dor forte que so é atenuada ao repouso, perda de forca, formigamento e dor forte
a palpacao.
IV- dor forte, continua e insuportavel, a dor acomete todo o membro.
Testes de cozen e mill.
Tratamento
Objetivo melhorar a dor, restabelecer funcao das estruturas articulares e o equilibrio
muscular. Em casos agudos evitar ao maximo movimentos repetitivos ou esforcos estaticos,
durante as atividades deixar o braco sempre apoiado. Uso de orteses. Pode utilizar recursos
eletroterapicos e terapia manual para dor. Apos alivio da dor cnt para adm e fortalecimento.
Casos subagudos ou cronicos pode utilizar recursos eletrotermoterapia (ultrassom,
fonoforese, iontoforese), alongamento para flexores e extensores de punho e fortaleciemnto
para todos os grupos musculares do antebraco e punho.
A combianacao de recursos: eletroterapia, cnt, terapia manual, orteses e
acumputura.
Punho
Possui duas articulacoes principais: radiocarpica e mediocarpica. O punho possui
dois graus de liberdade, flexao e extensao e desvio ulnar e radial. Tambem possui as
articulacoes intercarpicas que contribuem para o movimento atraves de pequenos
deslizamentos.
Os musculos que contribuem para a extensao do carpo sao: extensor radial longo do
carpo, extensor radial curto do carpo, extensor ulnar do carpo, os extensores dos dedos
atuam de forma secundaria.
Na flexao os primarios sao: palmar longo, flexor ulnar do carpo e flexor radial do
carpo. Os secundarios sao: flexor profundo dos dedos, flexor superficial dos dedos e flexor
longo do polegar.
No desvio radial: extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo,
abdudor longo do polegar e flexor longo do polegar.
Desvio ulnar: extensor ulnar do carpo e flexor ulnar do carpo.
Mao
Composta por 19 ossos, 19 articulacoes e 29 musculos. É um istrumento altamente
especializado na realizacao de funcoes muito complexas.
Art carpomatacarpais: Dois graus de liberdade. Ela permite que a execucao da
concavidade da mao se molde a diferentes tipos de objetos, uma das funcoes mais
importantes da mao.
Art metacarpofalangeanas: Dois graus de liberdade. Permite que os dedos se
ajustem ao formato do objeto.
Art intefalangeanas proximal e distal: 1 grau de liberdade.
Os musculos da mao sao classificados com intrínsecos e extrinsecos da mao. Os
intrinsecos sao o abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar, oponente do polegar,
abdutor do dedo minimo, flexor do dedo minimo, palmar curto, adutor do polegar, lumbricais,
interosseos palmares e dorsais. Os extrinsecos: flexor superficial dos dedos, flexor profundo
dos dedos, flexor longo do polegar, extensor dos dedos, extensor do indicador, extensor do
dedo minimo, extensor longo e curto do polegar, abdutor longo do polegar.
Avaliacao
Compreender dor na mão e punho não é tarefa fácil sendo necessário investigar
cotovelo, ombro, cervical e torácica.
Inspecao: buscar sinais de laceracao, cicatrizes cirurgicas, massas, edema
localizado, eritema, atrofias, alterações de coloração de mãos e dedos. As cicatrizes podem
ser avaliadas quanto a aderência, grau de maturação, se sao hipertróficas ou se há
formação de queloide. Avaliar postura, alinhamento do punho e mão e presença de
quaisquer deformidades na área.
Palpacao: Processo estiloide do radio, escafoide, trapezio, art carpometacarpica do
polegar, tendoes do extensor curto e abdutor longo do polegar, semilunar, capitado,
segundo e terceiro metacarpo, cabeca e processo estiloide da ulna, hamato, piramidal,
pisiforme, tunel de guyon, tunel do carpo, retinaculo dos musculos flexores, art
metacarpofalageanas, interfalangeanas distais e proximais.
Na avaliacao de forca também e importante avaliar a forca de preensao palmar. E a
sensibilidade da mao, que podem indicar compressao do nervo ou comprometimento. Pode
ser realizada a avaliacao da sensacao dolorosa, termica, tato leve, pressao, entre outras,
observar se essas alteracoes seguem um dermatomo.
Teste especiais: phalen, phalen reverso, tinel para sindrome do carpo, teste de
finkelstein.
PRINCIPAIS LESOES ORTOPEDICAS
Sindrome do tunel do carpo
É a compreensão do nervo mediano no canal do carpo. Pode ser causado pela
retencao de liquido, sequela de fratura na região, poliartrite reumatoide, gota, acromegalia,
mixedema, lesoes de bainhas tenossinviais do carpo, microtraumas por repeticao (flexao e
extensao dos dedos com flexao).
Sintomas: formigamento nos dedos, vaga sensação dolorosa, hiperestesia,
adormecimentos, desconforto nos três primeiros dedos. A dormência com o tempo vai se
tornando constante. Os músculos tenares que também são acometidos pelo nervo mediano
também são acometidos, primeiro aparecendo a fraqueza nestes e após sua atrofia e perda
da capacidade de oposição do polegar. Perde-se progressivamente sensações e o controle
motor fino, o paciente passa a ter uma mão desajeitada e tendência para deixar cair
objetos, começa a ter sensações de choque em determinadas posições da mão.
Importante avaliar a sensibilidade por toda distribuição do nervo mediano e compare
com a sensibilidade do dedo mínimo (inervado pelo ulnar) e com a mao contra-lateral.
Observar tambem o contorno, o volume e funcionalidade dos musculos tenares.
Testes: Phalen, Phalen reverso e sinal de tinel.
Tratamento
Destinado ao alivio da pressao sobre o nervo. Uso de orteses que mantem o punho
em posicao neutra durante a noite e durante atividades que exacerbar os sintomas.
Eletrotermofototerapia, mobilizacoes intra-articulares dos ossos do carpo, exercicios ativos
e passivos para o punho, mobilizacao neural, fortalecimento muscular.
O tratamento no pos-operatorio consiste em: inicia a partir da segunda semana, com
controle de edema, cuidados com a cicatriz (liberacao e dessensibilizacao), exercicios de
adm para punho e dedos e fortalecimento leves de preensao. Em torno de 4 semanas
inicia-se exercicios de fortalecimento isometricos e isotonicos para punho e dedos,
espera-se que a forca seja recuperada entre tres a quatro meses após a cirurgia.
Tenossinovite/tendinite
Inflamação dos tendões do extensor longo do polegar, extensor curto do polegar e
abdutor longo do polegar, causada por esforço repetitivo ou incomum do polegar.
Estudos sugerem a existencia de fatores metabolicos como a presenca de diabetes,
gota ou hipotireoidismo ou fatores inflamatorios (artrite reumatoide, tuberculose, infecção
fungicas) como possíveis fatores relacionados ao seu desenvolvimento.
Sintomas: dor e desfontorto no lado ladial do punho, dificuladade de realizar
movimentos ou pegar objetos que exigem forca do polegar. Edema no process o estiloide
do radio e dor a palpacao. Teste de Finkelstein positivo.
Na segunda fase da doenca o tratamento tem como objetivo reduzir dor e
inflamacao, manter adm e cacatrizacao do tecido, nessa fase o paciente é orientado a
manter a articulação em repouso e eliminar as atividades que exacerbar sua dor, esse
repouso pode ser por meio de orteses que mantem o tendao em posicao relaxada, o que
auxiliara em uma recuperacao mais eficaz. Eletrotermofototerapia para reducao da dor e
auxilio do processo inflamatorio. Em fase subaguda, o tratamento tem por objetivo restaurar
a adm e a flexibilidade dos tecidos moles e iniciar o fortalecimento, recursos de terapia
manual e cinesioterpia voltada para exercicios para punho e mao com enfoque nos
movimentos do polegar. Exercícios de fortalecimento podem ser iniciados de forma
isometrica e posteriomente progredir. A fase final tem como objetivo o retorno do paciente
para as AVDs livre de dor. Nessa fase deve se trabalho condicionamento por meio de
exercicios de fortalecimento e atividades que simulem o trabalho o paciente. Atividades
como pegar e soltar objetos, trabalhando diversas formas de preensao.
Dedo em gatilho
Tambem chamado de tenossinovite estenosante, patologia que mais causa dor e
incapacidade na mao. Se caracteriza por uma inflamacao dos dois tendoes flexores do dedo
que se espessam e se estreitam a medida que cruzam a cabeça da articulacao
metacarpofalangeana na palma da mao. O polegar e o anular sao os mais afetados. Dor
discreta na art metacapofalageana e na falange distal, com o sem o fenomeno de gatilho,
ate uma deformidade fixa em flexao. Pode ter cuasa idiopatia ou associada a artrite
reumatoide, gota ou diabetes. Em geral a queixa é perda de movimento do dedo na pegada
ou movimento de pinça, a dor pode ser agravada pelo alongamento do tendao em extensao
ou pela resistencia ao movimento isometrico.
Na avaliacao a palpacao do dedo em gatilho encontra-se um nodulo doloroso na
superfice palmar, proximo a articulacao matacarpofalageana. A flexao do dedo é geralmente
realizada com facilidade, porem na extensao percebe-se um estalido. Se o nodulo crescer
ao ponto de bloquear o tendao o dedo (interfalageana proximal) fica preso em uma posicao
fletida ou extendida (como o tempo obtem uma rigidez articular).
Tratamento
Reducao de edema e inflamacao na bainha do tendao flexor e promover a
movimentacao suave do tendao no interior da sua bainha, mantendo desta forma a
mobilidade e funcionalidade da mao. Crioterapia e eletroterapia podem auxiliar na dor e
inflamacao. Terapia manual, para aumentar o apote sanguineo, reduzir o espasmos e
aumentar a mobilidade. CNT com alongamento, adm para dedos e fortalecimento.
Exercicios de preensao palmar e pinça.