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Inácio Francisco
Eleutério António
HIV/SIDA
(Licenciatura em Engenharia Electrónica)
Universidade Rovuma
Nampula, Abril de 2023
Maiko Hortêncio Chintinguiza
Inácio Francisco
Eleutério António
HIV/SIDA
Universidade Rovuma
Nampula, Abril de 2023
Índice
1.2 Objectivos............................................................................................................ 2
Conclusão .............................................................................................................................. 8
Bibliografia ............................................................................................................................ 9
Capítulo I: Introdução
1.1 Contextualização
Grandes problemas afligem o planeta, dentre eles destacam-se a luta pelos direitos
humanos, qualidade de vida, políticas de medicamentos, porém a pandemia da AIDS
passou a fazer parte deste cenário de maneira muito intensa, já que está presente em
diferentes regiões do mundo e sempre de maneira muito característica, configurando
epidemias regionais constantes (PARKER; CAMARGO000) apud (Ramos).
Conforme Pinto et al. (2007) a AIDS foi reconhecida nos Estados Unidos da América
(EUA), no ano de 1981, quando identificou-se uma grande quantidade de homens adultos,
com comportamento homossexual e residentes da cidade de São Francisco, com a tríade:
“Sarcoma de Kaposi”, associado a pneumonia por Pneumocystis carinii e deficiência do
sistema imunológico, posteriormente essa tríade foi considerada a característica típica da
doença.
De acordo com Belda Júnior (2009) apud (Ramos) foram descritos até então dois tipos de
retrovírus causadores da AIDS, sendo eles o HIV-1 e o HIV-2, que apresentam diferenças
estruturais, epidemiológicas e fisiopatológicas entre si. Entre as características principais
deste vírus está a selectividade pelos linfócitos T, responsáveis pela defesa do organismo,
esses linfócitos possuem em sua membrana celular receptores específicos para o HIV,
chamados CD4.
1.2 Objectivos
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Capítulo II: Fundamentação teórica
2.1 Conceito
HIV ou VIH é o Vírus da Imunodeficiência Humana. Este vírus afecta e enfraquece o
sistema que defende o organismo das infecções e das doenças: o sistema imunitário.
Na fase inicial da infecção podemos, não ter sintomas da doença, com o sistema imunitário
a conseguir “controlar” o vírus, podendo variar de pessoa para pessoa. Com o passar do
tempo, o sistema imunitário fica enfraquecido e podem aparecer as chamadas infecções
oportunistas, que não causariam doença numa pessoa sem diminuição da imunidade. Esta
fase final é conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA).
Já a SIDA, é uma consequência do não-tratamento do HIV, o que pode ter vários impactos
na saúde da pessoa, inclusive em determinados casos podendo levar a óbito.
Segunda fase
Há uma forte interacção entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do
vírus. Porém, isso não enfraquece o organismo a ponto de permitir novas doenças – pois o
vírus amadurece e morre de maneira equilibrada. Em muitos casos, esse período dura anos,
e é chamado de assintomático. Por conta do frequente ataque, as células de defesa
começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada
vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns.
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Terceira fase
A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução de glóbulos brancos do sistema
imunológico que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue – sendo que
em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais
comuns nessa fase são a febre, diarreia, suores nocturnos e emagrecimento.
Quarta fase
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas. Com isso, atinge-se o
estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua
infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites
virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
Mulheres seropositivas podem engravidar sem que o vírus HIV seja transmitido?
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Portanto, existem medidas que devem ser avaliadas para minimizar o risco para o parceiro
e para diminuir as chances de transmissão para o bebé durante a gestação, no parto e pós.
Se durante o sexo oral a pessoa tiver alguma afta ou outra ferida na boca pode contrair o
vírus?
Mito! A possibilidade de transmissão do HIV em sexo oral feito em uma pessoa vivendo
com HIV é muito baixa. É estimado que o risco de uma pessoa contrair HIV pelo sexo oral
receptivo é de 1 em 10 mil, entretanto, a chance de contrair o HIV aumenta em caso de
ejaculação na boca.
Nunca se deve esquecer que existem outras doenças de transmissão sexual que podem ser
adquiridas através do sexo oral, e o uso da camisinha é muito importante na prevenção.
Posso ser infectado por usar sabonete, toalha, lençóis, talheres ou roupa íntima de uma
pessoa seropositiva?
Mito! O risco existe com a troca de fluídos corporais como, por exemplo, sangue, sémen,
secreções vaginais e leite materno.
Quem tem HIV não precisa usar camisinha se o parceiro também tiver o vírus?
Mito, devem usar camisinha sim. O vírus do HIV apresenta uma diversidade genética
importante, tipos, subtipos e vírus recombinantes. O sexo sem protecção pode facilitar o
risco de transmissão de outros subtipos, vírus resistentes, além do risco de outras doenças
de transmissão sexual.
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É possível contrair o vírus através de brinquedos sexuais?
Verdade! É raro, porém, existem relatos de casos de transmissão da doença por
compartilhamento de acessórios eróticos. Por último, é importante lembrar que a Aids não
está relacionada à orientação sexual ou identidade de género.
O mundo lida com a aids há décadas, mas o estigma e os tabus envolvendo a doença
causada pelo vírus HIV ainda permanecem e facilitam que mais pessoas sejam
contaminadas.
Segundo o programa das Nações Unidas Unaids, 64,1% das pessoas que têm HIV/Aids
sofreram alguma forma de descriminação, 46,3% ouviram comentários negativos no
ambiente social e 42% foram recriminados pela própria família. Um quarto das pessoas
sofreu assedio verbal, quase 20% perderam emprego ou fonte de renda, 17% foram
excluídos de actividades sociais por serem seropositivos e 6% relataram ter sido agredido.
Isso tudo é relacionado ao estigma. A discriminação que gera um não acesso aos serviços
de saúde.
Pode haver, sim, relação sem transmissão. O HIV não tem uma transmissibilidade muito
acentuada. Na verdade, o risco de contaminação em uma única relação é baixa e n maioria
das vezes, são necessária mais de uma relação desprotegida para que alguém seja
contaminado.
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Numa relação com múltiplos parceiros, é frequente que um dos parceiros mantenha uma
relação estável ou ambos os parceiros tenham mais do que uma relação. A relação com
outros parceiros é frequentemente de tipo sexual (sexo casual), mas nem sempre. O
poliamor verifica-se quando alguém tem uma relação íntima com diferentes pessoas ao
mesmo tempo. O amor, a honestidade, a sinceridade e o respeito são importantes nas
relações poliamorosas.
Se tiver sexo sem protecção com vários parceiros, pode correr um maior risco de contrair
IST. Use um preservativo para se proteger e para proteger o seu parceiro e outras pessoas.
Depois de algum tempo, uma relação com múltiplos parceiros pode tornar-se difícil, por
exemplo, por causa de ciúmes.
Algumas pessoas acham estranho ter várias relações ao mesmo tempo, enquanto outras
acham muito normal.
Um estudo realizado nos Estados Unidos (Aids Clinical Trial Group 076 ou ACTG-076)
demonstrou redução na transmissão vertical de 25,6% para 8,3% com o uso de AZT
durante a gravidez. A transmissão pelo leite materno é evitada com o uso de leite artificial
ou de leite humano processado em bancos de leite, que fazem aconselhamento e triagem
das doadoras.
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Conclusão
Atualmente, muitas pessoas que vivem com HIV nem chegam a desenvolver a AIDS.
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Bibliografia
Sites consultados
https://learn.tearfund.org/pt-pt/resources/footsteps/footsteps-91-100/footsteps-98/ -
acesso em abril de 2023
https://www.hospsaofrancisco.com.br/ - acesso em abril de 2023
https://hospitalsantaclara.com.br/- acesso em abril de 2023
Fiocruz (https://www.bio.fiocruz.br/index.php/hiv-sintomas-transmissao-e-
prevencao-combosifilis) - acesso em abril de 2023
UNAIDS (https://unaids.org.br/2017/03/voce-sabe-o-que-e-hiv-e-o-que-e-aids/) -
acesso em abril de 2023
https://www.zanzu.be/pt/a-relacao-com-multiplos-parceiros - acesso em abril de
2023