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INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................3
1. HIV (VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA)....................................................................4
1.1 AGENTE ETIOLÓGICO E CLASSIFICAÇÃO DO MICRORGANISMO
TRANSMISSOR.....................................................................................................................................4
1.2 FORMAS DE TRANSMISSÃO E CONTÁGIO......................................................................5
1.3 SINAIS E SINTOMAS...............................................................................................................5
1.4 PREVENÇÃO E PROFILAXIA...............................................................................................6
1.4.1 PrEP (Profilaxia Pré-Exposição)..............................................................................................6
1.4.2 PEP (Profilaxia Pós-Exposição de Risco).................................................................................7
2. GONORRÉIA.....................................................................................................................................8
2.1 AGENTE ETIOLÓGICO E CLASSIFICAÇÃO DO MICRORGANISMO.........................8
2.2 FORMAS DE TRANSMISSÃO E CONTÁGIO......................................................................9
2.3 SINAIS E SINTOMAS...............................................................................................................9
2.4 PREVENÇÃO E PROFILAXIA.............................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................................10
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................11
INTRODUÇÃO
Em 1983, o HIV-1 foi isolado de pacientes com AIDS pelos pesquisadores Luc
Montaigner, na França, e Robert Gallo, nos EUA, recebendo os nomes de LAV
(Lymphadenopathy Associated Virus ou Virus Associado à Linfadenopatia) e HTLV-III (Human
T-Lymphotrophic Virus ou Vírus T-Linfotrópico Humano tipo lll) respectivamente nos dois
países. Em 1986, foi identificado um segundo agente etiológico, também retrovírus, com
características semelhantes ao HIV-1, denominado HIV-2. Nesse mesmo ano, um comitê
internacional recomendou o termo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) para denominá-lo,
reconhecendo-o como capaz de infectar seres humanos.
O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e
subfamília Lentivirinae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que
necessitam, para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável
pela transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do
hospedeiro.
Recentemente, têm sido descritas, ainda, variantes genômicas (subtipos), tanto de HIV-1
quanto de HIV-2, em pacientes infectados procedentes de diferentes regiões geográficas.
Classificam-se, assim, os isolados de HIV-1 em dois grupos, M (major) e O (outlier), com
variabilidade genética de até 30%. No grupo M, identificam-se nove subtipos (A, B, C, D, E, F,
G, H e I), e no grupo O, apenas um. Em relação ao HIV-2 descrevem-se cinco subtipos: A, B, C,
D, e E. Embora ainda não conhecida, especula-se a possibilidade de variantes virais possuírem
diferentes índices de transmissibilidade e/ou patogenicidade. (BRASIL, 2022)
A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece nas formas de sexo (oral,
vaginal e anal) sem camisinha, uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue
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contaminado, da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação,
instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador da aids, o sistema imunológico começa a
ser atacado. E é na primeira fase, chamada de infecção aguda, que ocorre a incubação do HIV
(tempo da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença). Esse período
varia de três a seis semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir
anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como
febre e mal-estar. Por isso, a maioria dos casos passa despercebida.
A próxima fase é marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e
rápidas mutações do vírus. Mas isso não enfraquece o organismo o suficiente para permitir novas
doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período, que pode durar
muitos anos, é chamado de assintomático.
Com o frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência
até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A
fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos
do sistema imunológico) que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em
adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa
fase são: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, que recebem esse
nome por se aproveitarem da fraqueza do organismo. Com isso, atinge-se o estágio mais
avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir
o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose,
pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
De acordo com informações do portal online da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz, 2022)
para evitar a transmissão da aids, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais,
a utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos
corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão. Além disso, as
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mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar antirretrovirais durante a gestação para
prevenir a transmissão vertical e evitar amamentar seus filhos.
Os avanços científicos no campo preventivo das IST’s têm feito grandes avanços no que
diz respeito às formas de prevenção do HIV. Além das ações já descritas, atualmente existem os
métodos de profilaxia, que preparam o organismo para possível contato com o vírus.
A PEP é uma medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco à
infecção pelo HIV, existindo também profilaxia específica para o vírus da hepatite B e para
outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). Consiste no uso de medicamentos ou
imunobiológicos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após
qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como: Violência sexual; Relação sexual
desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento); Acidente ocupacional (com
instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).
A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada,
cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às necessidades de cada
pessoa ou ainda das possibilidades de inserir o método preventivo na sua vida. Essas medidas
visam evitar novas infecções seja pelo HIV ou pela hepatite B e outras IST.
A PEP tem por base o uso de medicamentos antirretrovirais com o objetivo de reduzir o
risco de infecção em situações de exposição ao vírus. Trata-se de uma urgência médica e deve ser
iniciada o mais rápido possível, preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição de
risco e no máximo em até 72 horas. A profilaxia deve ser realizada por 28 dias e a pessoa tem que
ser acompanhada pela equipe de saúde, inclusive após esse período realizando os exames
necessários.
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2. GONORRÉIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A discussão sobre as IST’s debatidas nesta pesquisa constitui grande valor profissional
para a formação do Técnico em Enfermagem.
A discussão sobre o HIV, trata-se de um tema que deve ser mais discutido, para que tabus
e mitos sobre a doença sejam quebrados. Ainda que o HIV tenha surgido como um vírus de
efeitos devastadores, hoje, é possível que indivíduo viva sem manifestar os sintomas da AIDS.
Ainda que esta evolução seja visível, existem lacunas significativas no conhecimento sobre o
vírus HIV e diversos outros.
A ocorrência de ISTs é uma realidade em todas as faixas etárias, porém sua prevalência é
maior na população jovem, o que acaba se configurando como um problema de saúde pública,
onde requer atenção em grupo e cuidados interventivos em saúde. Assim, processos de educação
em saúde e conscientização da população sobre doenças sexualmente transmissíveis e formas de
prevenção devem ser motivados pela comunicação entre familiares, professores e profissionais de
saúde.
É necessário continuar com ferramentas voltadas para a saúde pública, com uma
perspectiva de prevenção de agravos e barreiras, como a introdução de ações voltadas para a
formação de conhecimentos sobre ISTs, utilizando táticas que requerem interesse pelo tema e
alcançar um público amplo. direta ou indiretamente, principalmente usuários com baixa
escolaridade e baixo nível socioeconômico.
A educação em saúde é de extrema importância para a população, visando sempre a
qualidade de vida do indivíduo que é realizada por meio do processo ensino-aprendizagem,
trazendo informações relevantes sobre a problemática trabalhada, traduzindo em ações para o
meio profissional do indivíduo
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REFERÊNCIAS