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Índice

INTRODUÇÃO............................................................................................................................2
CONCEITO..................................................................................................................................3
TIPOS DE AGENTES..................................................................................................................4
CARACTERÍSTICA DOS AGENTES.........................................................................................5
RESERVATÓRIO........................................................................................................................6
Modo de Transmissão do Agente para Hospedeiro.......................................................................7
DEDICATORIA............................................................................................................................8
AGRADECIMENTO....................................................................................................................9
CONCLUSÃO............................................................................................................................10
REFERENCIA BIOGRAFICA...................................................................................................11
INTRODUÇÃO

Nesta unidade, estudaremos os conceitos básicos da epidemiologia, sua evolução


histórica e suas principais aplicações no campo da saúde. Em seguida, serão apresentados
os conceitos sobre o processo saúde - doença, a definição de risco em epidemiologia e os
principais modelos utilizados para representar os agentes etiológicos em epidemiologia.

As definições do estado e necessidades de saúde das populações variam de acordo


com as mudanças socioeconómicas, ambientais e os avanços do conhecimento, os quais
têm sido utilizados para explicar a transformação dos perfis epidemiológicos dos países.
No nível macro do modelo de determinantes de saúde.

o perfil epidemiológico está configurado conforme as mudanças económicas,


sociais, políticas e culturais, enquanto no modelo da transição epidemiológica, proposto
por Omran e modificado por diversos autores, os determinantes de saúde estão mais
focados desde a perspectiva da doença. A proposta original do modelo de transição
epidemiológica assumia uma evolução linear de mudanças epidemiológicas: a história
recente demonstrou a reversibilidade das mesmas, sua natureza não linear e a coexistência
de doenças não transmissíveis e transmissíveis.

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CONCEITO

Cadeia epidemiológica (ou Cadeia de Transmissão, ou Cadeia de infecção)


representa um conjunto de elementos (fonte de infecção, via de eliminação, via de
transmissão, porta de entrada, susceptível) relacionados, que demonstra o processo de
propagação de doenças transmissíveis em populações animais.

A cadeia epidemiológica deriva da compreensão positivista de que as doenças são


produtos da interacção entre esses três elementos, sendo que nem sempre essa interacção
provoca uma doença, e quando houver doença, nem sempre os sinais e os sintomas são os
mesmos para todos.

Geralmente, a cadeira de transmissão é aplicada para identificar os momentos de uma


doença transmissível e planejar acções que envolvam os diversos níveis dos serviços de
saúde para interromper a evolução.

Cada doença transmissível tem medidas próprias de protecção, que podem incluir:
imunização com vacinas, especificidades nas medidas de higiene e no controle de vetores,
políticas públicas e medidas de gestão específicas.

É de salientar que nos anos passados, as doenças transmissíveis constituíam a principal


causa de morte no mundo. Alguns efeitos da industrialização, tais como as melhorias da
nutrição, moradia, saneamento, água potável e drenagem, bem como o desenvolvimento
dos antibióticos, vacinas e o estabelecimento de sistemas de vigilância epidemiológica,
permitiram o controle relativo dessas doenças. Isso, junto com a menor mortalidade infantil
e a promoção da saúde, levou a um aumento da esperança de vida. Ao controle relativo das
doenças transmissíveis, seguiu o aumento da mortalidade por doenças não transmissíveis,
na sua maioria crónicas.

Nos países industrializados, isto ocasionou uma mudança importante no perfil de


mortalidade nos últimos cem anos. Actualmente, as causas mais importantes de morte são
as doenças cardiovasculares e neoplasias malignas, enquanto que as doenças
transmissíveis, como a pneumonia ou influenza, são responsáveis por uma reduzida
proporção de óbitos. Os países não industrializados apresentam diferente evolução. Neles
persistem as doenças transmissíveis e a desnutrição como causa de morbidade e
mortalidade, observando-se simultaneamente um importante aumento da mortalidade por
doenças não transmissíveis.

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TIPOS DE AGENTES

Os principais agentes infecciosos são os vírus, bactérias, protozoários e fungos,


entretanto, outros organismos como os helmintos, também podem ser assim denominados,
não sendo essa, portanto, uma definição que engloba apenas micro - organismos.

AGENTE - Entidade biológica, física ou química capaz de causar doença.

A infecção é a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso,


o qual pode ser, por exemplo, um vírus, uma bactéria, um protozoário ou um fungo.
segundo o Ministério da Saúde, é a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um
agente infeccioso no organismo do homem ou outro animal. Quando a infecção gera sinais
e sintomas, temos um caso de doença infecciosa. Nem sempre, no entanto, os agentes
causadores de infecções, ou seja, os agentes infecciosos, causam doenças infecciosas.

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CARACTERÍSTICA DOS AGENTES

A virulência do agente biológico para o homem e para os animais é um dos


critérios de maior importância. Uma das formas de mensurá-la é a taxa de fatalidade do
agravo causado pelo agente patogénico, que pode vir a causar morte ou incapacidade em
longo prazo. Segundo esse critério, a tuberculose, as encefalites virais e a coriomeningite
linfocítica (LCM) são bons exemplos de doenças cujos agentes biológicos causadores
possuem alta virulência e, portanto, alto risco.

Variabilidade - É a capacidade que tem o agente etiológico de adaptar-se às condições do


hospedeiro e do ambiente. A variação antigênica é um exemplo do mecanismo selectivo de
adaptação do agente a uma situação adversa, alterando suas características antigênicas para
evitar os mecanismos de defesa do hospedeiro. Um exemplo é o vírus da febre aftosa, que
apresenta uma grande capacidade de desenvolver variantes imunes. Outro mecanismo
relacionado com a variabilidade do agente é o desenvolvimento de resistência a agentes
microbianos.

Viabilidade ou resistência - É a capacidade do agente de sobreviver fora do hospedeiro,


ou seja, no meio exterior. Reveste-se de grande importância porque a sobrevivência no
exterior, por longo tempo, proporciona ao agente maiores oportunidades de atingir outro
hospedeiro.

Infecciosidade - É a capacidade que tem o agente etiológico de penetrar e multiplicar-se


em determinado organismo, ou seja, de causar infecção, independentemente da ocorrência
ou não de agravos à saúde. O vírus da febre aftosa e o da peste suína, por exemplo,
apresentam elevada efectividade. Uma vez que atingem uma população susceptível,
disseminam-se rapidamente, infectando uma boa parte dos animais expostos. Já as
micobactérias apresentam uma baixa efectividade, disseminando-se lentamente, infectando
uma proporção menor de indivíduos.

Hospedeiro: características próprias e variáveis - Entende-se por hospedeiro todo


indivíduo capaz de abrigar em seu organismo um agente causal de doença com o qual pode
estabelecer relações variadas. Diversas características do hospedeiro influem sobre sua
susceptibilidade às enfermidades. Essas características podem ser divididas em próprias e
variáveis.

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RESERVATÓRIO

É qualquer local, vegetal, animal ou humano onde vive e multiplica-se um agente


etiológico e do qual é capaz de atingir outros hospedeiros.

Representa qualquer ser humano, animal, artrópode, planta, solo ou matéria inanimada em
que um agente infeccioso normalmente vive e se multiplica. Esse agente infeccioso
depende do reservatório para própria sobrevivência e reprodução, sendo transmitido a um
hospedeiro susceptível.

Não confunda reservatório com fonte de infecção, nem com indivíduo portador. A fonte de
infecção é a pessoa, o animal, o objecte ou a substância de onde o agente infeccioso passa
a ser um hospedeiro.

Já o portador é um indivíduo (ou animal) infectado, que abriga um agente infeccioso


específico de uma doença, sem apresentar sintomas ou sinais clínicos. Também caracteriza
uma fonte potencial de infecção para o ser humano.

Na cadeia de transmissão, o agente infeccioso pode sair do hospedeiro por diversas


vias, a partir das quais pode entrar no ecossistema ou penetrar outro hospedeiro. As
principais vias e os exemplos de doenças transmitidas são:

Respiratória: tuberculose, influenza e sarampo;

Genitourinária: leptospirose, infecções sexualmente transmissíveis e zika;

Digestiva: febre tifóide, hepatites e a cólera e amebíase;

Dermatológica: varicela e sífilis;

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Modo de Transmissão do Agente para Hospedeiro

A transmissão pode ser directa (ex: dispersão de gotículas) ou indirecta, mediante


veículos de transmissão (ex: objectos, água, alimentos, produtos biológicos, incluindo soro
e plasma) e/ou vector.

Um vector é qualquer portador vivo que transporta um agente infeccioso até um indivíduo
susceptível. Nele, o agente pode ou não se desenvolver, propagar ou multiplicar.

O vector pode ser mecânico (ex: contaminação das patas de um insecto) ou biológico, que
pressupõe multiplicação e/ou desenvolvimento do agente A transmissão ainda pode ser
classificada como horizontal (doença transmitida de uma fonte de infecção para um
hospedeiro, como COVID-19) ou vertical (transmitida de uma geração para a próxima,
como as STORCH).

Os agentes podem ser infecciosos ou não infecciosos e são necessários, mas nem
sempre suficientes, para causar a doença. Os agentes não infecciosos podem ser químicos
ou físicos. Os factores do hospedeiro são os que determinam a exposição de um indivíduo,
sua susceptibilidade e capacidade de resposta e suas características de idade, grupo étnico,
constituição genética, género, situação socioeconómica e estilo de vida. Por último, os
factores ambientais englobam o ambiente social, físico e biológico.

Geralmente, são as mesmas vias utilizadas pelo agente para sair do hospedeiro
prévio. Nas doenças respiratórias, por exemplo, a via aérea é porta de entrada e saída.

Nas intoxicações alimentares, por outro lado, a porta de saída pode ser uma lesão aberta na
pele e a porta de entrada são alimentos contaminados com a secreção da lesão.

Susceptibilidade do hospedeiro

É um indivíduo ou um animal vivo que, em circunstâncias naturais, permite a subsistência


e o alojamento de um agente infeccioso.

Isso depende de alguns aspectos, como idade, status da pele e membranas mucosas,
funcionamento adequado de mecanismos de defesa (ex: reflexo, tosse, secreções gástricas,
actividade imunológica), etnia e grupo familiar, estado nutricional e condições
socioeconómicas.
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DEDICATORIA

 Este trabalho é todo dedicado aos meus pais, pois é graças ao seu esforço que Estou
continuando a fazer este curso.
 Dedico este trabalho a Deus; sem ele eu não teria capacidade para desenvolver este
trabalho.
 Foi pensando nas pessoas por isso dedico este trabalho a todos aqueles a quem esta
pesquisa possa ajudar de alguma forma.
 Dedico este trabalho a todo ao corpo de docente e discente, a quem fico lisonjeado por
dele ter feito parte.
 Aos meus Pais, minha razão de viver.

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AGRADECIMENTO

 Em primeiro lugar, а Deus, que fez com que meus objectivos fossem alcançados,
durante todos os meus anos de estudos.
 A Deus, por ter permitido que eu tivesse saúde е determinação para não desanimar
durante a realização deste trabalho.
 A Deus, pela minha vida, e por me permitir ultrapassar todos os obstáculos
encontrados ao longo da realização deste trabalho.
 Aos amigos/familiares por todo o apoio e pela ajuda, que muito contribuíram para a
realização deste trabalho.
 Aos meus pais e irmãos, que me incentivaram nos momentos difíceis e
compreenderam a minha ausência enquanto eu me dedicava à realização deste
trabalho.
 Aos amigos, que sempre estiveram ao meu lado, pela amizade incondicional e pelo
apoio demonstrado ao longo de todo o período de tempo em que me dediquei a este
trabalho.

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CONCLUSÃO

Depois de toda e bela pesquisa feita por mim, cheguei a conclusão que afinal As
definições do estado e necessidades de saúde das populações variam de acordo com as
mudanças socioeconómicas, ambientais e os avanços do conhecimento, os quais têm sido
utilizados para explicar a transformação dos perfis epidemiológicos dos países. No nível
macro do modelo de determinantes de saúde.

Foi bom analisar este tema onde na qual aumentou o meu conhecimento e o meu amor pelo
meu curso.

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REFERENCIA BIOGRAFICA

Glossário Consoli, Rotraut A. G. B.; Oliveira, Ricardo Lourenço de. Principais


mosquitos de importância sanitária no Brasil. RJ, FIOCRUZ, 1994. Disponível no Scielo
Books Acesso, Jan. 2015

Forattini, O.P. - Entomologia médica. Parte geral, Diptera, Anophelini. v. 1, São Paulo,
Faculdade de Saúde Pública da USP, 1962.

Forattini, O.P. - Entomologia médica. Culicini: Culex, Aedes e Psorophora. v. 2, São


Paulo, Ed. da Universidade de São Paulo, 1965.

de epidemiologia, de E. A. Waldman e S. L. D. Gotlieb, Informe Epidemiológico do SUS.


7: 5-27, 1992.

AVELINO, M. M.; CAMPOS, Jr D.; PARADA, J.B.; CASTRO, A.M. Risk factors for Toxoplasma gondii
infection in women of childbearing age. Brazilian Journal of Infecioust Diease, v. 8, n.2, p.164-74,
2004

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