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RESUMO DE EPDEMIOLOGIA

DEFINIÇÕES:
 infectividade: capacidade de penetrar e se desenvolver ou se multiplicar no novo
hospedeiro, provocando infecção;
 patogenicidade: capacidade de produzir sintomas nos hospedeiros infectados;
 virulência: capacidade de produzir casos graves ou fatais;
 Profilaxia: Conjunto de medidas adotadas com a finalidade de interromper a cadeia de
transmissão de uma enfermidade
 Agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por
circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de
drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e
lesão autoprovocada.
 Doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente
um dano significativo ao ser humano.
 Epizootia: doença ou morte de animal, que pode apresentar riscos para a saúde pública

Cadeia epidemiológica:
 AGENTE CAUSAL: É um fator que pode ser biológico
(microrganismo) ou não biológico (substância química
ou física) (agente etiológico)
 RESERVATÓRIO: Qualquer animal que normalmente
vive e se multiplica um agente infeccioso. Esse agente
infeccioso depende do reservatório para própria
sobrevivência e se reproduz nele, sendo transmitido a
um hospedeiro suscetível.
 PORTA DE SAÍDA DO AGENTE: maneiras possíveis
de saída do hospedeiro (respiratória, digestiva, pele,
placentária)
 MODO DE TRANSMISSÃO DO AGENTE: A
transmissão pode ser direta (ex: dispersão de gotículas) ou indireta, mediante
veículos de transmissão (ex: objetos, água, alimentos, produtos biológicos incluindo
soro e plasma) e/ou vetor.
 PORTA DE ENTRADA NO NOVO HOSPEDEIRO: Geralmente, são as mesmas
vias utilizadas pelo agente para sair do hospedeiro prévio.
 SUSCETIBILIDADE DO HOSPEDEIRO: É um indivíduo vivo que, em
circunstâncias naturais, permite o alojamento de um agente infeccioso. Isso depende
de alguns aspectos como idade, status da pele e membranas mucosas, funcionamento
adequado de mecanismos de defesa

SURTOS EPDÊMICOS:

 Explosivos: Manifestação da doença ocorre de forma rápida envolve quase a


totalidade dos indivíduos, em um curto espaço de tempo.
 Surtos Epidêmicos de Fonte Propagada: Aumento inicial lento no número de
casos. Propagação da epidemia ocorre em cadeia, de suscetível a suscetível, até
esgotamento destes ou até a diminuição da incidência abaixo do nível crítico.
NIVEIS DE PREVENÇÃO:

1. Promoção da saúde: Ações destinadas a manter o bem-estar, sem visar uma doença
em particular (Educação sanitária; alimentação e nutrição adequadas; habitação
adequada; condições para satisfação das necessidades básicas do indivíduo)
2. Proteção específica: medidas para impedir o aparecimento de uma determinada
patologia, em particular (Vacinação; exame pré natal)
3. Diagnóstico e tratamento precoce: identificar o processo patológico no seu início,
antes do aparecimento de sintomas. (exames de rotina)
4. Limitação do dano: identificar a doença, limitar a extensão das respectivas lesões e
retardar o aparecimento de complicações, se não for possível evitá-las por completo.
(Tratamento médico ou cirúrgico; hospitalização em função das necessidades)
5. Reabilitação: desenvolver o potencial do organismo, após haver sido afetado pela
doença. (Treinamento do deficiente)

NOTIFICAÇÃO:

(Comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde)


 Notificação compulsória: Comunicação obrigatória à autoridade de saúde sobre
suspeita ou confirmação de doença ou agravo à saúde pública (imediata, semanal ou
negativa).
 Notificação imediata: realizada em até 24h a partir do conhecimento da ocorrência
de doença, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.
 Notificação semanal: realizada em até 7 dias a partir do conhecimento da
ocorrência da doença.
 Notificação negativa: informar que na semana epidemiológica NÃO foi
identificado nenhuma doença da lista de notificação compulsória.

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