História natural da doença também as características do meio A história natural de uma doença é uma ambiente que facilitam o estímulo descrição, ou seja, algo que possui uma patológico, passando pela resposta do evolução, do processo de adoecimento homem ao estímulo e pelas alterações de um indivíduo até sua cura ou morte. consequentes da enfermidade, recuperação ou morte. Trata-se de um estudo que é um instrumento necessário, porque vai Na expressão “história natural da doença”, apontar quais métodos podem ser a palavra “natural” refere-se ao lado utilizados na prevenção e no controle. biológico da doença. Ela não deve ser considerada como oposição ou até A visão de unicausalidade da doença é mesmo como uma negação à questão desconsiderada, pois para a história natural histórica/ social da doença. Na verdade, da doença existem vários fatores na aqui o natural (biológico) e o social têm, causa de uma doença, ou seja, vai ser cada um, seu papel e não se excluem. observado que a sua origem e determinação é multicausal. A doença não possui apenas o lado biológico, que facilita a sua ocorrência. A história natural da doença é todo tipo Existe um lado social, existem fatos do de interação entre: cotidiano da vida do indivíduo, da sua 1. Agentes e fatores etiológicos – história, que também permitem que a causadores da doença doença aconteça. 2. Hospedeiro – homem ou animal, Para definirmos quais são os atos organismo doente ou que pode ficar preventivos em relação a uma doente determinada enfermidade, é preciso estar 3. Meio ambiente – o lugar onde ciente de alguns aspectos: ocorre/pode ocorrer a contaminação/infecção do • os fatores de risco que contribuem hospedeiro pelo agente para que a doença aconteça; • os sintomas que um indivíduo com determinada doença pode apresentar; Mecanismos e modos de • como se manifesta a evolução da transmissão doença ao longo do tempo. O modo de transmissão é a forma em A história natural da doença possui dois que o agente infeccioso se transporta do períodos, que acontecem de forma reservatório ao hospedeiro. subsequente: Os principais mecanismos são os • período epidemiológico; seguintes: • período patológico. 1. Transmissão direta: é a transferência Durante a fase epidemiológica, conhecida direta do agente infeccioso por uma também como pré-patológica, a doença porta de entrada para que se possa ocorre quando há uma ruptura no efetuar a infecção. É denominada equilíbrio da saúde do hospedeiro, que também transmissão de pessoa a pessoa. acaba sendo influenciada pelos Isso pode acontecer através da dispersão determinantes que contribuem para que de gotículas (gotas de flugge ou a doença aconteça, especialmente perdigotos) nas conjuntivas ou nas quando o hospedeiro está exposto a membranas mucosas do nariz ou da boca certos riscos, como os que vimos na aula ao espirrar, tossir, cuspir, falar ou cantar, e passada. pelo contato direto como tocar, beijar, ou ter relações sexuais. No caso das micoses O período patológico vem a seguir, sistemáticas, a transmissão ocorre por quando: exposição direta de tecido suscetível a • já ocorreu a contaminação e a doença um agente que vive normalmente sob a já se desenvolveu; forma saprófita no solo. • os sintomas da doença começam a se 2. Transmissão indireta: manifestar; a. Mediante veículos de transmissão ou • o corpo começa a sofrer com as fômioes: através de objetos ou materiais perturbações causadas pelo hospedeiro. contaminados, tais como brinquedos, Se não houver tratamento durante a fase lenços, instrumentos cirúrgicos, água, do desenrolar fisiopatológico e clínico da alimentos, leite, produtos biológicos, doença, o quadro da enfermidade pode incluindo soro e plasma. O agente pode evoluir para sequelas permanentes ou até ou não ter se multiplicado ou a morte. desenvolvido no veículo antes de ser transmitido. b. Por meio de um vetor: Vetor: um inseto ou qualquer portador que podem entrar pela ferida da picada vivo que transporta um agente infeccioso ou ao coçar-se. desde um indivíduo ou seus excrementos a) Através do ar: é a disseminação de até um indivíduo suscetível, sua comida aerossóis microbianos transportados por ou seu ambiente imediato. O agente pode uma porta de entrada apropriada, ou não se desenvolver, propagar ou geralmente o trato respiratório. Os multiplicar dentro do vetor. aerossóis microbianos são suspensões Mecânico: é o simples traslado mecânico aéreas de partículas constituídas total ou do agente infeccioso por meio de um parcialmente por microrganismos. As inseto terrestre ou voador, seja por partículas com diâmetro de 1 a 5 micros contaminação de suas patas ou tromba chegam facilmente aos alvéolos do ou pela passagem em seu trato intestinal, pulmão e lá permanecem. Também sem multiplicação ou desenvolvimento podem permanecer em suspensão no ar cíclico do microrganismo. durante longos períodos de tempo; algumas mantêm sua infectividade e/ou Biológico: o agente necessariamente deve virulência e outras a perdem. As partículas propagar-se (multiplicar-se), desenvolver- de tamanho maior se precipitam, o que se ciclicamente ou ambos pode dar origem a uma transmissão (ciclopropagação) no artrópode-vetor direta. antes que possa transmitir a forma infectante ao ser humano. O artrópode As principais partículas são: torna-se infectante somente depois que o Núcleos goticulares: são os pequenos agente passa por um período de resíduos da evaporação de gotículas de incubação (extrínseco) depois da flugge ou perdigotos emitidas por um infecção. O agente infeccioso pode hospedeiro infectado. Esses núcleos transmitir em forma vertical (transmissão goticulares também podem formar-se transovariana) às gerações sucessivas do por aparelhos borrifadores diversos, em vetor, bem como aos estágios sucessivos laboratórios microbiológicos, em do ciclo biológico (transmissão abatedouros industriais, salas de autópsias, transestadial) do vetor, como a passagem etc. e geralmente se mantêm em da crisálida à fase adulta. A transmissão suspensão no ar durante um tempo pode ocorrer através da saliva durante a prolongado. picada (como na malária, dengue e febre amarela) por regurgitação (como na Pó: pequenas partículas de dimensões peste) ou ao depositar sobre a pele os variáveis que podem proceder do solo agentes infecciosos com a defecação do (geralmente inorgânicas ou esporos de artrópode vetor (como na doença de fungos separados do solo seco pelo Chagas e no tifo exantemático e murino), vento ou agitação mecânica), vestidos, Portas de entrada no hospedeiro roupas de cama e pisos contaminados. As portas de entrada de um germe no novo hospedeiro são basicamente as Portas de eliminação ou de saída mesmas usadas para a saída do hospedeiro prévio. Por exemplo, nas do agente doenças respiratórias, a via aérea é O caminho pelo qual um agente utilizada como porta de saída e porta de infeccioso sai do seu hospedeiro é, entrada entre as pessoas. Em outras geralmente, denominado como porta de doenças, as portas de saída e de entrada saída. As principais são: podem ser diferentes. Respiratórias: as doenças que utilizam esta Como exemplo, nas intoxicações porta de saída são as de maior difusão e alimentares por estafilococos, o agente é as mais difíceis de controlar (tuberculose, eliminado através de uma lesão aberta da influenza, sarampo, etc). pele e entra no novo hospedeiro através Genitourinárias: leptospirose, sífilis, AIDS, de alimentos contaminados com secreção gonorréia e outras doenças de da lesão. transmissão sexual. Digestivas: próprias da febre tifóide, hepatite A e E, cólera e amebíase. Leishmaniose Pele: através de contato direto com Tegumentar - afeta pele e mucosa lesões superficiais, como na varicela, Viceral - afeta as vísceras herpes zoster e sífilis. 1,5 milhão de novos casos por ano são Por picadas, mordidas, perfuração por registrados agulha ou outro mecanismo que tenha contato com sangue infectado, como na 88 países com registros, 76 são sífilis, doença de Chagas, malária, subdesenvolvidos leishmaniose, febre amarela, hepatite B, Tegumentar - antigas, registros no século etc. 1 D.C. Placentária: em geral, a placenta é uma Conhecida como “botão do oriente” barreira efetiva de proteção do feto contra infecções da mãe; no entanto, não Mosquitos do gênero leishmania é totalmente efetiva para alguns agentes Causador pode ser mais de uma espécie infecciosos como os da sífilis, rubéola, e todas dentro do gênero toxoplasmose, AIDS e doença de Chagas. Subgênero: leishmania e viannia, definido Morfologia: onde dentro do intestino do vetor ele vai Amastigota - ovóide, arrendada, núcleo se localizar mais no canto e cinetoplasto em forma Principais espécies: braziliensis, guyanensis, de bastão; forma intracelular lainsoni, shawi, naifi, amazonensis Promastigota - possui flagelo na parte No Brasil é mais predominante no norte anterior, extracelular, citoplasma com do país granulações, núcleo parecido com Braziliensis: mais espalhadas pelo Brasil mastigota, cinetoplasto vai estar próximo ao flagelo Guyanesis: região norte Ciclo de vida: Amazonensis Pelo flebotomíneo: a fêmea vai picar um Doença infecciosa, não contagiosa, hospedeiro vertebrado que vai estar causada por protozoário do gênero contamino com o parasito, e vai se Leishmania, de transmissão vetorial, que infectar quando estiver fazendo o seu acomete pele e mucosas. rapasse sanguíneo É primariamente uma infecção zoonótica O flebotomineo tem substâncias que afeta outros animais que não o vasodilatadoras, antiagregante plaquetárias homem, o qual pode ser envolvido e anticoagulantes que ajuda o parasita a secundariamente. se alojar no seu corpo A doença cutânea apresenta-se O parasita consegue resistir dentro da classicamente por papulas, que evoluem célula do nosso sistema imune, então para úlceras com fundo granuloso e tudo que o feblotomineo ingere fica bordas infiltradas em moldura, que podem dentro de uma membrana peritrófica e ser únicas ou múltiplas, mas indolores. vai chegar no intestino do inseto Também pode manifestar-se como Dentro do macrófagos que onde o placas verrucosas, papulosas, nodulares, parasita vai estar na sua forma localizadas ou difusas. amastigota, ela vai sair de dentro do A forma mucosa, secundária ou não à macrófago e vai se transformar na sua cutânea, caracteriza-se por infiltração, forma extracelular (forma promastigota) e ulceração e destruição dos tecidos da vai se reproduzir por divisão binária cavidade nasal, faringe ou laringe. Quando (reprodução assexuada) a destruição dos tecidos é importante, Após 3, 4 dias, eles vão romper a podem ocorrer perfurações do septo membrana, e vão ter acesso a todo o nasal e/ou palato. intestino Vão passar por uma série de Período de transmissibilidade - transformações até chegar na sua forma Desconhecido. Não há transmissão metacíclica (forma infectante) homem a homem. A transmissão se dá pelo vetor que adquire o parasito ao picar No intestino posterior e depois vai pra reservatórios, transmitindo-o ao homem faringe - subgênero leshmania Suscetibilidade e imunidade - A Se passa pelas transforma já no esôfago e faringe - subgênero vianna suscetibilidade é universal. A infecção e a doença não conferem imunidade ao Vão estar localizados em um lugar paciente. perfeito, quando o mosquito for fazer o repasse sanguíneo eles vão passar para o Complicações - Na forma mucosa grave, pode apresentar disfagia, distonia, outro hospedeiro insuficiência respiratória por edema de Dura de 7 a 12 dias glote, pneumonia por aspiração e morte. Vão ser passadas pelo buraquinho da Forma cutânea - Úlceras traumáticas, picada úlceras vasculares, úlcera tropical, Quando encontram o macrófago, vão paracoccidioidomicose, esporotricose, deixar ser fagocitados para entrar na sua cromomicose, neoplasias cutâneas, sífilis e forma intracelular (forma amastigota) e vai tuberculose cutânea. começar a se reproduzir por divisão Forma mucosa - Hanseníase virchowiana, binária paracoccidioidomicose, sífilis terciária, Vão romper a célula e as amastigota vão neoplasias. cair na circulação sanguínea, vão Leishmaniose cutânea - Indivíduo com encontrar mais macrófagos e o processo presença de úlcera cutânea, com fundo vai continuar granuloso e bordas infiltradas em moldura. Modo de transmissão - Pela picada Leishmaniose mucosa - Indivíduo com da fêmea de insetos flebotomíneos presença de úlcera na mucosa nasal, com das diferentes espécies de ou sem perfuração, ou perda do septo importância médico-sanitária do nasal, podendo atingir lábios, palato e gênero Lutzomyia. São conhecidos nasofaringe. popularmente como mosquito Confirmado - Indivíduo com suspeita palha, tatuquira, birigui, entre outros. clínica, que apresente um dos seguintes Período de incubação - Em média, de 2 a critérios: residência, procedência ou 3 meses, podendo apresentar períodos deslocamento em área com confirmação mais curtos (2 semanas) e mais longos (2 de transmissão, associado ao encontro do anos). parasita nos exames parasitológicos; residência, procedência ou deslocamento Essas atividades devemestar inseridas em em área com confirmação de todos os serviços e ações de controle da transmissão, associado à doença, requerendo envolvimento efetivo intradermorreação de Montenegro (IDRM) das equipes multiprofissionais e multi- positiva; residência, procedência ou institucionais. deslocamento em área com confirmação de transmissão sem associação a outro critério, quando não há acesso a métodos Leishmaniose visceral de diagnóstico. Nas formas mucosas, considerar a Doença causada pelo protozoário presença de cicatrizes cutâneas eucariótico unicelular e intracelular anteriores como critério complementar obrigatório do gênero leishmania para a confirmação do diagnóstico. Tecido-alvo: sistema reticuloendotelial Profilaxia (tecido do sistema imune, linfonodos, Dirigidas ao homem - Estimular as baço, fígado) medidas de proteção individual, tais como Transmitido pelo vetor (mosquito palha) o uso de repelentes, mosquiteiros de Flebotomíneo/Lutzymia malha fina, telas em portas e janelas, bem como evitar se expor nos horários de atividade do vetor (crepúsculo e noite). Se divide em duas fases: Dirigidas ao vetor - Saneamento * Extraceular: promastigota flagelado (no ambiental por meio de limpeza de quintais vetor); possui flagelo anterior (se e terrenos, limpeza periódica de abrigo movimento); núcleo e cinetoplasto (mais de animais domésticos, mantendo-os perto do flagelo) afastados do domicilio, eliminação de * Intracelular: amastigota não-flagelado resíduos sólidos orgânicos e destino (em humanos); não possui flagelo, núcleo adequado dos mesmos, poda de árvores no canto, cinetoplasto em formato de para redução da umidade e, bastão consequentemente, redução da proliferação do vetor. Em áreas potenciais Ciclo e profilaxia igua de transmissão, sugere-se uma faixa de Epidemiologia segurança de 400 a 500 metros entre as * conhecida como calazar (Kala-azar: pele residências e a mata. negra, por conta das manchas) Medidas educativas - Divulgação à * L. donovani, L. infactum, L. chagasi população sobre a ocorrência da LTA visando a adoção de medidas preventivas. * No Brasil, acomete todas as faixas febre, hepatomegalia hiperglobulinemia e etárias, mas cerca de 80% dos velocidade de hemossedimentação alta. acometidos são crianças (54,4% Na forma oligossintomática, os exames menores de 10 anos, 41% menores de 5) laboratoriais não se alteram, com exceção da hiperglobulinemia e aumento * Doença endêmica, em que 90% dos na velocidade de hemossedimentação. O casos estão em 5 países: Brasil, Índia, aspirado de medula pode ou não mostrar Bangladesh, Nepal e Sudão (Bahia com a presença de Leishmania. maior número de casos) * Caráter rural, mas tem se modificado para urbano * Fase de estado: febre irregular, com emagrecimento progressivo, palidez, * Associado a imaturidade imunológica, desnutrição, maior exposição ao vetor aumento da hepatoesplenomegalia * Quadro arrastado, cerca de 2 meses * Reservatório: cães, raposas e marsupiais com alteração do estado geral * Vetores: flebotomíneos (Lutzomyla no * Os exames complementares estão Brasil) alterados e, no exame sorológico, os * Dividia em: fase inicial, fase de estado e títulos de anticorpos específicos fase terminal antileishmania são elevados. * Suspeita quando houver: febre + esplenomegalia (em áreas endêmicas) * Fase final: Caso não seja feito o diagnóstico e tratamento, a doença evolui Clínica progressivamente para o período final
* Pode ser assintomática (maioria dos * febre contínua e comprometimento
pacientes) intenso do estado geral, desnutrição, (cabelos quebradiços, cílios alongados e * Fase aguda: febre a mais de 4 pele seca) e edema dos membros semanas, com palidez cutaneomucosa e inferiores, que pode evoluir para anasarca. hepatoesplenomehalia * Outras manifestações importantes * Nos exames complementares, o incluem hemorragias (epistaxe, hemograma revela anemia, geralmente gengivorragia e petéquias), icterícia e pouco expressiva, com hemoglobina ascite. acima de 9g/dl. A combinação de manifestações clínicas e alterações * Nesses pacientes, o óbito geralmente é laboratoriais, que melhor parece determinado por infecções bacterianas caracterizar a forma oligossintomática, é e/ou sangramentos * Os exames complementares estão * Período de transmissibilidade - O vetor alterados e, no exame sorologico, os poderá se infectar enquanto persistir o títulos de anticorpos específicos parasitismo na pele ou no sangue antiLeishmania são elevados. circulante dos animais reservatórios. Diagnóstico - Clínico-epidemiológico Transmissão e laboratorial. Esse último, na rede básica de saúde, baseia-se em, No Brasil, a forma de transmissão é baseia-se principalmente em exame através da fèmea de insetos imunológicos e parasitológicos. flebotomíneos das espécies de Lutzomyia longipalpis e L. cruzi, infectados. Exame sorológico - É o de detecção mais fácil para o diagnóstico da LV A transmissão ocorre enquanto houver o (imunofluorescência e Elisa, esse último parasitismo na pele ou no sangue não disponível na rede). Na periférico do hospedeiro. imunofluorescência indireta, são Alguns autores admitem a hipótese da considerados positivos os títulos a partir transmissão entre a população canina da diluição 1:80. Títulos variáveis podem através da ingestão de carrapatos persistir positivos mesmo após o infectados e, mesmo, através de tratamento. mordeduras, cópula e ingestão de Exame parasitológico - É o diagnóstico de vísceras contaminadas, porém não certeza feito pelo encontro de formas existem evidências sobre a importância amastigotas do parasito, em material epidemiológica desses mecanismos de biológico obtido preferencialmente da transmissão para humanos ou na medula óssea, por ser um procedimento manutenção da enzootia. mais seguro, do linfonodo ou do baço. Não ocorre transmissão direta da LV de Este último deve ser realizado em pessoa a pessoa. ambiente hospitalar e em condições cirúrgicas. A punção aspirativa esplênica é o método que oferece maior sensibilidade * Período de incubação - É bastante (de 90 a 95%) para demonstração do variável tanto para o homem, como para parasito (porém apresenta restrições o cão. quanto ao procedimento), seguida pelo No homem varia de 10 dias a 24 meses; aspirado de medula óssea, biópsia em média, de 2 a 6 meses, hepática e aspiração de linfonodos.
No cão, varia de 3 meses a vários anos, Exames inespecíficos - São importantes
com média de 3 a 7 meses. devido às alterações que ocorrem nas células sanguíneas e no metabolismo das proteínas; orientam o processo de cura do paciente. Hemograma: pode evidenciar uma pancitopenia: diminuição de hemáceas, leucopenia, com linfocitose relativa, e plaquetopenia. A anaeosinofilia é achado típico, não ocorrendo quando há associação com outras patologias, como a Esquistossomose ou a Estrongiloidíase. Dosagem de proteínas: há forte inversão da relação albumina/globulina, com padrões tão acentuados quanto no mieloma múltiplo.