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Alunos: Larissa Silva Furtado, Laryssa Arantes Alves, Laura Rafaela Rangel Pedó,

Laura Reckziegel da Silva, Letícia Dreyer Marinho, Lívia Ferreira Nuernberg e Lucas
Belmiro Macedo.

Fontes de Infecção
De acordo com o Módulo de Princípios de Epidemiologia para o Controle
de Enfermidades, estabelecida pela Organização Pan-Americana da Saúde,
fonte de infecção é “a pessoa, animal, objeto ou substância de onde o agente
infeccioso passa a um hospedeiro”, ou seja, são locais onde o agente infeccioso
se encontra, passando a ter um potencial de transmissão. Válido ressaltar que
os principais agentes são vírus, bactérias, fungos e protozoários, estes que
dependendo das condições presentes no hospedeiro, podem ter forte
capacidade de viverem, crescerem e se multiplicarem. Um exemplo que se pode
citar são edifícios e estruturas que contém água parada: ambiente que apresenta
condições perfeitas para determinados agentes se multiplicarem e serem
expostos à hospedeiros, causando diversos quadros infecciosos neste.
Vias de transmissão
As vias de transmissão têm por significado o modo na qual um agente
etiológico atinge outro, novo, hospedeiro. Diante a esta informação, a via que
ocorre esse contágio pode ser de diferentes maneiras, sendo elas: direta,
subdividido em transmissão imediata e mediata; aérea, por aerossóis ou material
infectante suspenso; e indireta, por vetores ou/e veículos.
Doenças transmissíveis ou infecciosa
Tratando-se do conceito de doença transmissível ou infecciosa, cujo têm
o significado de ser uma doença causada por um agente infeccioso (vírus,
bactérias, fungos e protozoários) específico e/ou seus produtos tóxicos,
transmitida de um reservatório para um hospedeiro de maneira direta, contato
com alguém/algo infectado, ou indiretamente, como é o caso da dengue que o
vírus utiliza de um hospedeiro intermediário (o mosquito) para que a doença
alcance o humano, nas quais irá manifestar condições de saúde diferentes do
habitual.
Doença contagiosa:
Doença contagiosa é aquela transmitida de um indivíduo doente para
outro saudável. Esta pode ocorrer de duas maneiras: por contágio direto ou
indireto. O contágio direto ocorre quando a patologia é passada pelo contato
imediato entre duas pessoas, podendo ser através da troca de líquidos e
secreções corporais, por exemplo. Já o contágio indireto, acontece quando a
doença é transmitida através de um objeto que entra em contato com o indivíduo
infectado e posteriormente com um indivíduo saudável. São exemplos de
doenças contagiosas, a gripe, herpes, conjuntivite, HPV, entre outras.
Doença não contagiosa:
As doenças não contagiosas são aquelas que não podem ser transmitidas
para outras pessoas, sendo assim, são doenças não-infecciosas e doenças
crônicas. Algumas doenças não contagiosas são: Doenças crônicas
degenerativas, psoríase, anemia, asma, entre outras.
Transmissão horizontal
A transmissão horizontal acontece quando uma doença infecciosa é
transmitida de uma parcela de pessoas para outra. A mesma acontece direta ou
indiretamente. Ela ocorre diretamente através do contato físico entre um
indivíduo infectada com outro saudável ou através de contato com secreções
contaminadas. Já a transmissão horizontal indireta, acontece por objetos
intermediários infectados, passando assim a patologia adiante.
Transmissão Vertical
Transmissão vertical de ISTs ocorre quando a criança é infectada durante
gestação, parto ou amamentação. É importante investigar ISTs em gestantes e
parceiros durante pré-natal e parto para evitar complicações para o recém-
nascido, realizar testes rápidos, para o diagnóstico precoce. ISTs como HIV,
sífilis e hepatites B e C podem causar aborto, parto prematuro, doenças
congênitas e morte do recém-nascido. Buscar realizar estratégias efetivas para
o diagnóstico precoce e tratamento adequado durante a gestação, parto e no
período de amamentação são fundamentais para a eliminação da transmissão
vertical. Além disso, o Sistema Único de Saúde disponibiliza gratuitamente os
insumos necessários para a prevenção da transmissão vertical.
Transmissão Direta Imediata
A transmissão direta imediata ocorre quando um patógeno é transmitido
através de gotículas respiratórias durante a fala, tosse ou espirro. Durante a
pandemia de COVID-19, a transmissão direta imediata se tornou uma
preocupação significativa. Para reduzir a transmissão, são necessárias medidas
de biossegurança, como o uso de máscaras faciais, a manutenção da higiene
pessoal, o controle da ventilação em ambientes fechados e a limpeza das
superfícies. Estudos mostraram que o distanciamento físico, a ventilação
adequada e a limpeza das mãos são eficazes para prevenir a transmissão do
SARS-CoV2. Além disso, a ventilação adequada em edifícios públicos e privados
pode reduzir significativamente a transmissão do vírus por meio de gotículas
respiratórias
Doenças de Transmissão Direta Mediata
Doenças de transmissão direta mediata são transmitidas por meio de
agentes intermediários, como água, alimentos, objetos contaminados ou vetores,
como mosquitos. Exemplos incluem dengue, malária, febre amarela, hepatite A,
cólera e COVID-19. A prevenção envolve higiene pessoal, saneamento, controle
de vetores, medidas de controle de infecção em ambientes de cuidados de saúde
e vacinação quando possível.
Transmissão Indireta
Mediante veículos de transmissão: através de objetos ou materiais
contaminados, tais como brinquedos, lenços, instrumentos cirúrgicos, água,
alimentos, leite, produtos biológicos, incluindo soro e plasma.
Por meio de um vetor: um inseto ou qualquer portador vivo que transporta
um agente infeccioso desde um indivíduo ou seus excrementos até um indivíduo
suscetível, sua comida ou seu ambiente imediato.
Através do ar: é a disseminação de aerossóis microbianos transportados
por uma porta de entrada apropriada, geralmente o trato respiratório.
Doenças Quarentenáveis
Doenças quarentenáveis ou pestilenciais, são classificadas como
doenças que merecem atenção dos controles internacionais e estão sob
vigilância epidemiológica como: febre amarela, peste, varíola, tifo exantemático
e febre recorrente, tais enfermidades só se registram no mundo
subdesenvolvido. O chamado “canal endêmico”, nada mais é que o
comportamento que se espera de uma doença “moradora”, ultrapassando o
limite superior desse canal, as autoridades devem ficar atentas para o risco de
um processo epidêmico.
Doenças de Isolamento
Existem quatro diferentes métodos de isolamento: isolamento padrão, de
contato, respiratório por gotícula e respiratório por aerossol. O que define esses
métodos de isolamento são os agentes infecciosos de cada caso, cada doença
requer uma série de cuidados e procedimentos diferentes. Entre as doenças que
exigem alguma forma de isolamento estão hepatite B, hepatite C, tuberculose,
sarampo, varicela, covid-19, febres virais hemorrágicas como a ebola entre
outras.
Período de incubação, manifestação crônica e aguda e período de
transmissibilidade
Período de incubação é o espaço de tempo que corresponde desde o
momento da infecção até os sintomas da patologia surgirem. Para as doenças
não transmissíveis o período de latência engloba da infecção até os sintomas
serem apresentados.
Uma manifestação aguda é aquela que em um curto intervalo de tempo
se inicia e evolui vertiginosamente. Já uma manifestação crônica ocorre
lentamente, evoluindo e se desenvolvendo ao longo de anos antes de apresentar
os primeiros sintomas.
O período de transmissibilidade é dado pelo período de tempo onde o
agente causador da infecção pode ser transferido de uma pessoa para outra bem
como de animais para humanos e de humanos para animais.
Bioagente patogênico
O bioagente patogênico é a capacidade de um microrganismo (bactérias,
vírus, protozoários, artrópodes, entre outros) de causar danos ou sintomas nos
seres vivos como dor, diarréia ou problemas respiratórios. Esses agentes podem
causar desde sintomas leves como também ocasionar casos muito graves.
Transmissão de doença e transmissão de agentes infecciosos
A transmissão de uma doença se dá quando o agente infeccioso é
transmitido para outros indivíduos os quais se tornarão seu hospedeiro, como a
Caxumba ou a gripe. A transmissão pode ocorrer de diversas formas, dentre elas
pode-se citar os alimentos, saliva, ar e água contaminados. No entanto, também
pode acontecer de um agente infeccioso ser transmitido para outra pessoa e a
mesma não manifestar a doença. Esse é o caso do HIV, o qual pode ser
transmitido através de relações sexuais, transfusão sanguínea ou
compartilhamento de objetos cortantes/perfurantes. Apesar de um indivíduo ser
soro positiva, e transmitir o vírus para outras, ele não necessariamente terá a
síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS).
Formas de transmissão de bioagentes patogênicos
Os agentes patogênicos podem nos contaminar de diversas formas, como
por exemplo: pelo ar (doenças respiratórias), pela relação sexual (DSTs –
doenças sexualmente transmissíveis), placentária (transmissão vertical). Os
agentes patogênicos mais comuns são: vírus, bactérias, fungos e protozoários.
Veículos e vetores no contexto da transmissão de doenças
Os vetores são organismos que podem transmitir doenças infecciosas
entre os seres humanos ou de animais para humanos. Muitos destes vetores são
insetos hematófagos, que ingerem micro-organismos produtores de doença
durante uma refeição de sangue de um hospedeiro infectado (humano ou animal)
e, posteriormente, o injeta em um novo hospedeiro durante a sua subsequente
refeição de sangue. Os mosquitos são os vetores de doença mais conhecidos.
Outros vetores incluem carrapatos, moscas, flebotomíneos, pulgas, triatomíneos
e alguns caracóis aquáticos de água doce.
Aerossóis primários e secundários
Os aerossóis são caracterizados por partículas sólidas ou líquidas muito
finas suspensas no gás, podendo ser natural ou artificial. Nuvens e poluição do
ar são exemplos de aerossóis.
Os aerossóis são divididos em primários e secundários, conforme sua
origem e processos de formação. Os primários são diretamente emitidos da fonte
na forma sólida ou líquida, cujas fontes são: os processos de combustão, as
erupções vulcânicas, os fogos florestais, as emanações derivadas de certas
atividades industriais, a maresia e alguns materiais biológicos. Já os
secundários, se formam a partir de transformações físico-químicas na atmosfera
(conversão gás-partícula) sendo, uma das fontes, a queima de combustíveis
fósseis.
Referências – tópicos 1 – Larissa Silva Furtado
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_
https://www.drakeillafreitas.com.br/transmissao-de-doencas-infecciosas-como-
ocorrem/amp/#Agente_Infeccioso.
https://wp.ufpel.edu.br/ccz/files/2016/03/aula-cadeia-epidemiologica-6.pdf.
https://www.aeciherj.org.br/publicacoes/JulianaAMatos_Conceitos-basicos-cadeia-
epidemiologica-abr2013-FINAL.pdf.

Referências – tópicos 2 – Letícia Dreyer Marinho


https://melhorcomsaude.com.br/qual-e-a-diferenca-entre-infeccioso-e-contagioso/
https://riscobiologico.org/lista_discussao.asp?Id_Pagina=135&acao=1&id_pergunta=6071&id_c
ategoria=1
https://periodicos.ufsm.br/reget/article/view/10985/pdf
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/comunicacao/noticias/medica-da-rede-ebserh-ressalta-que-
doencas-autoimunes-nao-sao-contagiosas
https://edisciplinas.usp.br/mod/glossary/showentry.php?eid=12294
https://www.ufrgs.br/labvir/material/aula3Zootecnia.pdf
https://www.grupoescolar.com/pesquisa/doencas-nao-contagiosas.html

Referências – tópicos 3 – Lucas Belmiro Macedo


S: Prevenção da transmissão vertical — Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites
Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (www.gov.br)
CHU DK, AKL A, DUDA S, et al. Distanciamento físico, máscaras faciais e proteção ocular para
prevenir a transmissão de pessoa para pessoa do SARS-CoV-2 e COVID-19: uma revisão
sistemática e meta-análise. Disponível em: Sci-Hub | Physical distancing, face masks, and eye
protection to prevent person-to-person transmission of SARS-CoV-2 and COVID-19: a systematic
review and meta-analysis | 10.1016/S0140-6736(20)31142-9 (hkvisa.net)
Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). (2021). Princípios da Epidemiologia na
Prática em Saúde Pública, Terceira Edição: Uma Introdução à Epidemiologia Aplicada e
Bioestatística. Disponível em: https://. Acesso em: 10 mar. 2023

Referências – tópicos 4 – Lívia Ferreira Nuernberg


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_2.pdf
https://www.scielo.br/j/ea/a/zRVzZKh5gD33gcHbTNWdBxn/?lang=pt
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/112527/253216.pdf?sequence=1&isAllo
wed=y
https://blog.artmed.com.br/medicina/isolamento-hospitalar-uti

Referências – tópicos 5 – Laura Reckziegel da Silva


https://cejam.org.br/noticias/saiba-mais-sobre-as-diferencas-e-o-tratamento-entre-doencas-
agudas-e-
cronicas#:~:text=Doen%C3%A7a%20aguda%20%C3%A9%20caracterizada%20por,doen%C3
%A7a%20cr%C3%B4nica%20a%20hipertens%C3%A3o%20arterial.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/modulo_principios_epidemiologia_2.pdf

Referências – tópicos 6 – Laryssa Arantes Alves


https://www.parasitologia.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=414#:~:text=Agente%20etiol
%C3%B3gico%3A%20%C3%A9%20o%20agente,produzir%20infec%C3%A7%
C3%A3o%20ou%20doen%C3%A7a%20infecciosa.
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-
az/c/caxumba#:~:text=A%20transmiss%C3%A3o%20ocorre%20por%20via,do%20nari
z%20e%2Fou%20boca. •
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3118198/mod_resource/content/1/Aula%204
%20Epi%20Doen%C3%A7as%20Infecciosas%20e%20Surto.pdf
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/qual-diferenca-entre-hiv-e-aids
https://www.drakeillafreitas.com.br/transmissao-de-doencas-infecciosas-comoocorrem/

Referências – tópicos 7 – Laura Rafaela Rangel Pedó


https://www.infoescola.com/microbiologia/agente-patogenico/
https://www.rets.epsjv.fiocruz.br/doencas-transmitidas-por-
vetores#:~:text=Principais%20vetores%20e%20doen%C3%A7as%20que%20transmitem&text=
Os%20mosquitos%20s%C3%A3o%20os%20vetores,carac%C3%B3is%20aqu%C3%A1ticos%
20de%20%C3%A1gua%20doce
https://dicionariodopetroleo.com.br/o-que-e-aerossol/
https://anais.unicentro.br/siepe/isiepe/pdf/resumo_1278.pdf

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