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Universidade Metodista de Angola

Licenciatura em Cardiopneumologia

Unidade Curricular de “Patologia Geral”

DOENÇAS
INFECTO
CONTAGIOSAS
Tiago Rodrigues
2013
Doenças Infecto-Contagiosas
São responsáveis pela maioria das patologias agudas em
todo o mundo.

A presença de um agente infeccioso num hospedeiro pode traduzir-se por:

Colonização
•O agente persiste no hospedeiro sem produzir qualquer manifestação
identificável ou reacção por parte do hospedeiro.

Infecção Inaparente
•O agente origina reacções detectáveis pouco específicas.
•A sua detecção implica o recurso a rastreios.

Doença infecciosa
•O agente origina sinais e sintomas que são clinicamente detectáveis.
Infecção
 Depende do microorganismo:
Infecciosidade

•Capacidade do agente para invadir e multiplicar-se nos


tecidos do hospedeiro provocando um processo infeccioso.

Patogenicidade

•Capacidade do agente para produzir doença clinicamente


aparente.

Virulência

•Capacidade do agente para produzir doenças com


manifestações clínicas graves.

Dose infectante

•Quantidade de agente patogénico.

… e da susceptibilidade do hospedeiro.
Agentes Microbianos
 Bactérias
 Apenas 1% são agentes patogénicos
 Emergência de novas formas e resistência a antibióticos

 Vírus
 A maioria são agentes patogénicos
 O Alvo são células e tecidos específicos (ex. HIV especificidade linf. CD4)

 Fungos
 Micoses (cabelo, unhas, pele)
 Infecções generalizadas afectam qualquer órgão ou tecido (> nos pulmões
por inalação)

 Parasitas
 Transmissão mosquitos e moscas (ex. Dengue, Malária)
Modos de Transmissão
 Horizontal
 Directa
 Imediata (o agente é transferido do reservatório para o
novo hospedeiro sem passar pelo ambiente – ex. via
sexual, sanguínea)
 Hepatite (B, C, D e G), HIV, …
 Mediata (o agente passa por um curtíssimo intervalo de
tempo pelo ambiente – ex. tosse, espirro)
 Tuberculose, Sarampo

 Indirecta (ocorre quando existe um veículo, vector ou fonte


comum – ex. mosquitos, alimentos, água)
 Malária, Hepatite A e E, diarreias agudas

 Vertical – via placentar ou durante o parto


 Hepatite (B, C, D e G), Sífilis, …
Doenças Infecto-Contagiosas

 Hepatites Virais
 SIDA
 Tuberculose
 Poliomielite
 Malária

 Sífilis
 Gonorreia
Hepatites Virais
 Hepatite é qualquer doença inflamatória aguda do
Fígado

 Hepatite Bacteriana
 Hepatite Tóxica
 Hepatite Viral
 Vírus da Hepatite A (HAV)
 Vírus da Hepatite B (HBV)
 Vírus da Hepatite C (HCV)
 Vírus da Hepatite D (HDV)
 Vírus da Hepatite E (HEV)
 Vírus da Hepatite G (HGV)

São de declaração obrigatória, muitos casos são sub-notificados


Hepatite B

 A Hepatite B é provocada pelo vírus da hepatite B (VHB),


descoberto em 1965 e é, de entre todos os tipos de
hepatite viral, a mais prevalente no mundo.

 Os indivíduos com infecção


crónica pelo VHB podem
desenvolver doenças
hepáticas graves, como a
cirrose e o cancro do
fígado, responsáveis pela
morte de um milhão de
pessoas por ano em todo o
planeta.
Hepatite B - Transmissão

 O contacto com sangue infectado e as relações sexuais


desprotegidas são as duas formas principais de transmissão do
VHB no mundo industrializado.

 Nos países em desenvolvimento, a transmissão da mãe para o


filho é também uma forma importante de contágio, chegando
a atingir uma taxa de 90%.

 A Hepatite B não se transmite através do suor ou da saliva (a


menos que esta tenha estado em contacto com sangue
infectado), não sendo possível o contágio através de apertos
de mão, abraços, beijos nem pela utilização de pratos ou
talheres utilizados por pessoas infectadas.
Hepatite B - Sintomas

 Febre
 Desconforto e dor abdominal
 Mal-estar
 Dor nas articulações
 Erupções na pele
 Perda de apetite
 Fadiga
 Náusea
 Vómito
 Dispneia
 Urina escura (cor de chá escuro ou coca-cola)
 Icterícia
 Fezes de cor pálida
Hepatite B – Prevenção e Tratamento
 Deve-se evitar o contacto com sangue infectado ou sangue de
quem se desconheça o estado de saúde.

 Não partilhar objectos cortantes e perfurantes, nem instrumentos


usados para a preparação de drogas injectáveis.

 Usar sempre preservativo nas relações sexuais.

 A realização de tatuagens, colocação de piercings e os


tratamentos de acupunctura só devem ser feitos se os
instrumentos utilizados estiverem adequadamente esterilizados.

 A melhor forma de prevenção desta doença é através da


vacinação.

 Interferão, Lamivudina, Repouso e Transplante (Insuficiência


hepática), são algumas das medidas terapêuticas
recomendadas.
Vírus da Imunodeficiência Humana - SIDA
 A cada minuto são infectadas 5 crianças pelo VIH.

 90% das pessoas infectadas com VIH não sabem que estão
infectadas.

 1 milhão de crianças nasce por dia com SIDA em África.


Vírus da Imunodeficiência Humana - SIDA

 O VIH é da família dos Retrovírus e responsável pela SIDA


(Síndrome de Imunodeficiência Adquirida).

 Existem dois Tipos:


 HIV-1
 Mais patogénico
 Mais rápido na destruição do Sistema Imunitário
 Rápida evolução da doença
 Período assintomático 10 anos
 Transmissão mais fácil
 Existem mais pessoas infectadas com este tipo
 Melhor resposta aos medicamentos

 HIV-2
 Mais prevalente na África Ocidental
 Evolução mais lenta da doença
 Período assintomático 30 anos
 Resposta difícil a alguns medicamentos
SIDA - Patogénese
A maioria das exposições não resulta em infecção.
O risco depende:
 Tipo de exposição.
 Quantidade de sangue envolvida.
 Carga viral.
 Instituição (ou não) de tratamento após a exposição.

 O VIH tem grande afinidade para os linfócitos TCD4


causando alterações imunológicas por destruição dos
TCD4.
 A diminuição dos CD4 é um dos principais marcadores
para avaliação da doença.
 Carga viral é outro marcador importante.
SIDA - Transmissão

 Sangue
 Agulhas
 Seringas
 Lâminas barbear
 Instrumentos de tatuagem
 Instrumentos para furar as orelhas
 Alguns utensílios de Manicura
 Escovas de dentes
 Outros objectos que tenham sangue contaminado.
SIDA - Transmissão

 Relações Sexuais
 Secreções sexuais (líquido pré-ejaculatório, esperma e
secreções vaginais).
 As secreções sexuais de uma pessoa infectada, mesmo
que aparentemente saudável, podem transmitir o VIH .
 Muitas vezes, basta uma relação sexual não protegida
para podermos ser infectados.
 Protecção exige-se!
SIDA - Transmissão

 Transmissão Vertical
 Gestação (transmissão mais frequente pois existe
comunicação com o feto através da placenta).
 Parto (perdas de sangue, secreções vaginais).
 Aleitamento (menos frequente).
SIDA - Transmissão

 Beijo
 Em beijos é muito raro (no entanto é possível!!).
 O VIH não sobrevive a certas substâncias da saliva.
 Fora do organismo humano, à temperatura ambiente, o
vírus pode sobreviver cerca de uma hora e permanece
vivo no sangue coagulado durante mais tempo.

O VIH não se transmite através de contactos sociais


(aperto de mão, toque, abraço, beijo social).

Também não se transmite através de alimentos, água,


espirros, tosse, insectos, piscinas ou casas de banho.
SIDA - Sintomas

 80% das pessoas infectadas apresentam sintomatologia


ligeira e inespecífica:
 Síndrome febril
 Diarreia
 Fadiga
 Cefaleias
 Emagrecimento
 Aumento dos gânglios linfáticos (facilmente palpáveis no
pescoço e virilhas)

O termo SIDA significa existência de Infecções


Oportunistas e  de Linfócitos TCD4 (< 200 células/ml).
SIDA - Infecções Oportunistas
 Tuberculose: infecção bacteriana que mais frequentemente afecta os pulmões, no
entanto pode disseminar-se a outros órgãos.

 Infecções fúngicas: Candidíase (formação de placas brancas, leitosas, eritema e


úlceras da mucosa; cavidade oral, seguindo-se esófago, pele, recto e vagina);
Criptococose (fungo encontrado nos excrementos do pombo e manifesta-se no
doente como meningite; Histoplasmose (fungo existente nos excrementos de
morcegos e pássaros, manifesta-se como doença pulmonar aguda ou doença
disseminada).

 Infecções por protozoários: Criptosporidíase (parasita de várias espécies animais, o


local mais comum é o intestino delgado); Pneumocystis carinii (é a mais frequente e
grave infecção oportunista nos doentes com SIDA, infecção confinada aos pulmões
que levar a IR e morte); Toxoplasmose (protozoário frequente nos gatos, em doentes
com SIDA é a principal causa de encefalite).

 Infecções virais: Citomegalovírus (é a causa significativa de cegueira em doentes com


SIDA) e herpes simples (lesões vesiculares dolorosas que afectam órgãos nobres,
provocando morte).

 Cancro: Sarcoma de Kaposi (etiologia desconhecida, lesões formam-se de dentro


para fora - pápulas azuis escuras, roxas ou vermelhas.
SIDA – Prevenção e Tratamento
 Vida Sexual
 Manter o mesmo parceiro sexual.
 Utilizar sempre e correctamente o preservativo.

 Via Sanguínea
 Não partilhar agulhas, seringas, máquinas de barbear e
outros objectos cortantes.

 Via pré-natal (mãe para o filho)


 A mulher que deseje engravidar e pense que pode estar
infectada deve consultar o médico.

 Medicamentos Anti-Retrovíricos
 Inibidores da transcriptase reversa
 Inibidores da protease
 Inibidores de fusão
Tuberculose

 Morrem mais pessoas de Tuberculose em todo o


mundo, do que qualquer outra doença infecciosa
durável.

 A Tuberculose mata aproximadamente 2 milhões de


pessoas por ano.

 Um terço da população mundial encontra-se


infectado pelo bacilo da tuberculose (bacilo de
Koch).
Tuberculose – Transmissão

 A transmissão do microorganismo da Tuberculose processa-se


pelo ar, através da respiração.

 Quando um doente com tuberculose tosse, fala, ou espirra,


espalha no ar pequenas gotas que contêm o bacilo de Koch.

 Uma pessoa saudável que respire o ar de determinado


ambiente onde permaneceu um tuberculoso pode infectar-se.

 Note-se que um espirro de um doente com Tuberculose


projecta no ar cerca de 2 milhões de bacilos. Através da tosse,
cerca de 3,5 mil partículas são igualmente projectadas na
atmosfera.
Tuberculose – Principais sintomas

 Tosse persistente (mais de 3 semanas)


 Febre
 Faltade apetite
 Emagrecimento
 Cansaço fácil
 Palidez
 Dispneia
 Suores nocturnos
Tuberculose – Prevenção

 A prevenção é a arma mais poderosa e genericamente


usada em todo o mundo.

 É feita através da vacina BCG (Bacilo de Calmette e


Guérin), que é aplicada nos primeiros 30 dias de vida e
capaz de proteger contra as formas mais graves de
tuberculose.

 É por isso obrigatória e tomada por milhões de crianças


em todo o mundo.

 Deve-se ainda tratar-se, o mais breve possível, os doentes


com Tuberculose para que o contágio não prolifere.
Tuberculose – Tratamento
 O tratamento à base de antibióticos é 100% eficaz, no
entanto, não pode haver abandono.

 A cura leva seis meses, mas muitas vezes o paciente não


recebe o devido esclarecimento e acaba por desistir
antes do tempo.

 Para evitar o abandono do tratamento é importante que


o paciente seja acompanhado por equipas com
médicos, enfermeiros e assistentes sociais.
Poliomielite

 É uma doença infecto-contagiosa


aguda, causada por um vírus que vive
no intestino, denominado Poliovírus.

 Embora ocorra com maior frequência


em crianças menores de quatro anos,
também pode ocorrer em adultos.

 O período de incubação da doença


varia de dois a trinta dias sendo, em
geral, de sete a doze dias.
Poliomielite - Transmissão
 Uma pessoa pode transmitir directamente para a outra.

 A transmissão do vírus da poliomielite dá-se através da boca, com


material contaminado com fezes (contacto fecal-oral), o que é crítico
quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas.

 Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente hábitos


de higiene, correm maior risco de contrair a doença.

 O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água


e de alimentos por fezes.

 A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral, através de


gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.

 O vírus multiplica-se, inicialmente, nos locais por onde entra no


organismo (boca, garganta e intestinos).

 Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema


nervoso, dependendo da pessoa infectada.
Poliomielite - Sintomas
 Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma
paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes,
insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

 Em geral, a paralisia manifesta-se nos membros inferiores de forma


assimétrica, ou seja, ocorre apenas num dos membros.

 As principais características são a perda da força muscular e dos


reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido.

Outros sintomas que podem estar presentes são:


 Febre
 Dor de garganta
 Náuseas
 Vómito
 Dor de cabeça
 Dor abdominal
 Diarreia
Poliomielite – Prevenção e Tratamento

 A poliomielite não tem tratamento específico.

 A doença deve ser evitada tanto através da vacinação contra


poliomielite como de medidas preventivas contra doenças transmitidas
por contaminação fecal de água e alimentos.

 As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado


número de crianças numa mesma habitação também são factores que
favorecem a transmissão da poliomielite.

 Logo, programas de saneamento básico são essenciais para a


prevenção da doença.

 A vacina contra a poliomielite oral trivalente deve ser administrada aos


dois, quatro e seis meses de vida.

 O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos
de idade.
Malária

 É uma doença infecciosa aguda ou crónica causada


por protozoários parasitas do género Plasmodium, transmitidos pela
picada do mosquito do género Anopheles fêmea.

 A malária mata 3 milhões de pessoas por ano, uma taxa só


comparável à da SIDA, e afecta mais de 500 milhões de pessoas
todos os anos.

 É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas


de morte em crianças nesses países (mata um milhão de crianças
com menos de 5 anos a cada ano).

 Segundo a OMS, a malária mata uma criança africana a cada 30


segundos, e muitas crianças que sobrevivem a casos severos sofrem
danos cerebrais graves e têm dificuldades de aprendizagem.
Malária - Transmissão

 A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do


género Anopheles.

 A transmissão geralmente ocorre em regiões rurais e semi-rurais, mas


pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em periferias.

 Os mosquitos têm maior actividade durante o período da noite, do


crepúsculo ao amanhecer.

 Contaminam-se ao picar os portadores da doença, tornando-se o


principal vector de transmissão desta para outras pessoas.

 O mosquito da malária atinge números suficientes de indivíduos para


a transmissão da doença em regiões onde as temperaturas médias
sejam cerca de 20-30 °C, com humidade alta.
Malária - Sintomas

 Dores de cabeça
 Cansaço
 Febre
 Náuseas
 Calafrios
 Palidez
 Tremores fortes

Em casos mais graves da doença podemos mesmo ter:


 Choque circulatório
 Síncopes
 Convulsões
Malária – Prevenção e Tratamento

 A prevenção consiste em evitar picadas do mosquito, fazendo o uso de


repelentes, calças e camisas de manga comprida, principalmente no
período de fim da tarde e início da noite.

 Evitar o acumulo de água parada a fim de impedir a ovoposição e


nascimento de novos mosquitos é outra forma de evitar a malária.

 O tratamento é feito com o uso de fármacos orais e deve ser iniciado o


mais rapidamente possível, para evitar complicações.

 Algumas vacinas estão em desenvolvimento e tem mostrado resultados


optimistas.

 A grande variabilidade e resistência do parasita tem sido um problema


difícil de contornar.
Sífilis
 A sífilis é uma doença infecciosa e sexualmente transmissível causada
pela bactéria Treponema pallidum.

 A sífilis evolui lentamente em estágios, conhecidos como: sífilis


primária, secundária, latente e terciária.

Fase Primária
•Ocorre a lesão inicial, uma úlcera única e indolor, que regride
espontaneamente.

Fase Secundária
•Ocorrem manifestações na pele e mucosas, geralmente
acometendo mãos e pés.

Fase Latente
•Sem sinais ou sintomas.

Fase Terciária
•As manifestações geralmente são sistémicas: cutâneo-mucosas,
neurológicas, cardiovasculares e articulares.
Sífilis - Transmissão

 As principais formas de transmissão são o contacto


sexual e a transmissão vertical para o feto durante a
gravidez de uma mulher contaminada.
Sífilis - Sintomas

 Os sintomas da sífilis dependem do estágio da doença.

 Feridas indolores
 Nódulos linfáticos inchados
 Febre
 Fadiga
 Exantema (erupção cutânea)
 Dores
 Perda de apetite
 Problemas no coração, no cérebro e no sistema
nervoso.
Sífilis – Prevenção e Tratamento

 A doença pode ser prevenida através do uso


de preservativos nas relações sexuais e, no caso da sífilis
congénita, realização do rastreamento para sífilis no pré-
natal de mulheres grávidas.

 O tratamento é realizado com antibióticos, geralmente


a penicilina G benzatina intramuscular.

 O número de doses necessárias para o tratamento varia de


acordo com a fase da sífilis do paciente.
Gonorreia
 É uma doença infecto-contagiosa, sexualmente transmissível
(DST), causada pela bactéria Neisseria gonorrheae.

 Infecta especialmente a uretra, a próstata e o útero.

 O homem sente dor e ardência na região genital e elimina


uma secreção branca ou amarelada ao urinar.
Gonorreia - Transmissão

 A principal forma de contágio é pelo acto sexual quando a(o)


companheira(o) estão contaminados.

 Pode ocorrer no parto normal, se a mãe estiver infectada, ou por


contaminação indirecta (usar artigos de higiene íntima de uma amiga
contaminada).

 Pode ocorrer se houver um ferimento proeminente na vulva feminina,


ou no pénis e por contágio através de uso de artefactos contundentes
ou agulhas infectadas.

 Mulheres grávidas com gonorreia correm riscos de perder o feto.


Gonorreia - Sintomas
No homem:
 Ardência ao urinar ou disúria
 Febre baixa
 Corrimento amarelo e purulento saindo da uretra
 Prostatite
 Epididimite
 Infertilidade

Na mulher:
 70% não apresentam sintomas (perigoso porque podem-se
desenvolver complicações sem tratamento)
 Dores ou disúria ao urinar
 Incontinência Urinária
 Corrimento vaginal
 Dores abdominais
 Infertilidade
Gonorreia – Prevenção e Tratamento

 Além de medidas de higiene e o uso de protecção


(preservativo) compreende o uso de antibióticos, sob rigorosa
prescrição médica, pois pode haver um mascaramento da
doença, com consequências imprevisíveis para a pessoa.

 Antigamente, o antibiótico de escolha era a penicilina G,


entretanto devido a resistência a esse antibiótico ultimamente
usa-se Ampicilina em dose única de 3,5g + 1g de
Probenecida, devendo-se reavaliar após 7 semanas (homens)
e 10 semanas (mulheres).

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