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Trabalho de ciências

Professora: Sarah Ferreira de Jesus

Participantes: Gabriel Fiuza, Davi Marcel, Gerson,

Vinicius.

Aids

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) é causada pelo Vírus da


Imunodeficiência Humana (HIV), que foi reconhecido em meados de 1981.
O vírus causador da síndrome é transmitido por via sexual, por meio de contato
com sangue contaminado e também pode ser transmitido da mãe para o filho
na gestação, parto ou durante a amamentação.
O HIV atinge o sistema imunológico do indivíduo, enfraquecendo-o e
deixando a pessoa mais vulnerável ao desenvolvimento de doenças
oportunistas. Na década de 1980, quando foi descoberta, a aids era
considerada uma doença aguda e que levava o indivíduo à morte rapidamente.
Hoje a terapia antirretroviral, que é distribuída gratuitamente no Brasil,
possibilita uma melhor qualidade de vida às pessoas infectadas pelo HIV,
garantindo uma vida praticamente normal.
De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019, de 1980 a junho de
2019, foram identificados 966.058 casos de aids no Brasil. Ainda de acordo
com o boletim, o país tem registrado, anualmente, uma média de 39 mil novos
casos de aids nos últimos cinco anos, mas o número anual de casos vem
diminuindo desde 2013.
Herpes Genital
O Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, de alta
prevalência, causada pelo vírus do herpes simples (HSV), que provoca lesões
na pele e nas mucosas dos órgãos genitais masculinos e femininos. Uma vez
dentro de um organismo, dificilmente esse vírus será eliminado, passando por
períodos de remissão (adormecimento do vírus, sem causar sintomas) e
recidivas (manifestação da doença clinicamente). Além disso, como ele
permanece dentro das raízes nervosas, o sistema imunológico não tem
acesso a ele.

Existem dois tipos de HSV:

a) O tipo 1, responsável pelo herpes facial, manifesta-se principalmente na


região da boca, nariz e olhos;

b) O tipo 2, que acomete principalmente a região genital, ânus e nádegas.

É importante lembrar que a infecção cruzada dos vírus herpes tipo 1 e 2 pode
acontecer se houver contato oral-genital. Isto é, pode-se pegar herpes genital
na boca ou herpes oral na região genital.

O período de incubação do vírus varia de 10 a 15 dias após a relação sexual


com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência
das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas.

As lesões provocadas pelo vírus apresentam-se como pequenas vesículas


que se distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos.
Às vezes, elas estão presentes dentro do meato uretral ou, por contiguidade,
podem atingir a região anal e perianal, de onde se disseminam se o sistema
imunológico estiver debilitado.
Na grande maioria das vezes as lesões do herpes genital costumam regredir
espontaneamente, mesmo sem tratamento.
Tem como sintomas: ardor, prurido (coceira), formigamento e gânglios
inflamados, estes sintomas normalmente antecedem as erupções de pele. As
manchas vermelhas que aparecem alguns dias mais tarde evoluem para
vesículas agrupadas em forma de buquê. Depois, essas pequenas bolhas
cheias de líquido se rompem, criam uma crosta e cicatrizam, mas o vírus
migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece
latente (adormecido) até a recidiva seguinte.

A melhor maneira de prevenir o herpes genital é através do uso de


preservativo em todas as relações sexuais. Lembrando que apesar de as
lesões regredirem espontaneamente nas pessoas com resposta imune
satisfatória e as recidivas serem menos graves do que a primeira infecção,
elas podem continuar transmitindo o vírus do herpes genital.

O Herpes genital na gravidez pode provocar aborto espontâneo, uma vez que
existe a transmissão vertical do vírus, sendo uma doença congênita (que
passa da mãe para o feto), extremamente grave e letal. Mesmo que a mulher
não tenha lesões visíveis, deve informar aos profissionais de saúde que é
portadora do vírus do herpes genital se pretende engravidar.

O que é sífilis?
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva
do ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar
várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária,
latente e terciária).
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão
é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com
uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto,
como também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação. O
acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal
previne a sífilis congênita e é fundamental.

Como prevenir a sífilis?


O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais
importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente
Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de
qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.

Quais são os sinais e sintomas da sífilis?


Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença,
que divide-se em:
Sífilis primária - sintomas
 Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva,
vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece
entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
 Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Sífilis secundária - sintomas

 Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do


aparecimento e cicatrização da ferida inicial.
 Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo
palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em
bactérias.
 Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

Sífilis latente – fase assintomática - sintomas

 Não aparecem sinais ou sintomas.


 É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e
sífilis latente tardia (mais de dois anos de infecção).
 A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de
sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.

Sífilis terciária - sintomas

 Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.


 Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas,
ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

O que é clamídia?
A clamídia é uma condição classificada como IST, ou seja, Infecção
Sexualmente Transmissível. É por isso que, muitas vezes, diz-se
também infecção por clamídia, quando uma pessoa é diagnosticada com essa
condição.
A clamídia é causada por uma bactéria, a Chlamydia trachomatis, e afeta
homens e mulheres que sejam sexualmente ativos e que não façam o uso de
preservativos. A doença também pode ser transmitida de mãe para bebê,
durante o nascimento via canal do parto.
A clamídia normalmente afeta a área genital de homens e mulheres, mas há
casos de pessoas que foram infectadas com clamídia nos olhos e também na
garganta.
O uso de preservativos durante atos sexuais é a melhor forma de impedir a
disseminação da clamídia, já que essa é uma condição capaz de causar fortes
dores nos pacientes do sexo masculino. Se não for tratada, a clamídia pode até
mesmo causar a infertilidade em homens e mulheres.
 
Quais os sintomas de clamídia?
Muitas vezes, pessoas com clamídia não apresentam sintomas da condição, o
que faz com que a doença não seja notada. Para detectá-la, é preciso
realizar check-ups ginecológicos e urológicos pelo menos uma vez por ano.
Após o contágio com um indivíduo infectado pela doença, podem levar cerca
de 15 dias até que os sintomas iniciais comecem a ser notados.
Os sintomas de clamídia mais comuns incluem:
– dor forte na região genital e no pé da barriga;
– ardência ao urinar;
– vontade mais frequente de ir ao banheiro para urinar;
– dor durante as relações sexuais;
– dor nos testículos (nos homens);
– eliminação de pus e de secreção por meio da uretra (nos homens);
– corrimento amarelado ou claro (em mulheres); e
– sangramentos espontâneos fora do período menstrual ou que acontecem
durante as relações sexuais (em mulheres).
 
Como é o tratamento da clamídia?
Uma vez que uma pessoa seja diagnosticada com clamídia, o tratamento deve
se estender aos indivíduos com quem essa pessoa teve relações sexuais, já
que muitos não apresentam sintomas da doença e ela é umas principais
causas de infertilidade. Além disso, há a possibilidade de reinfecção, caso o
parceiro não seja tratado.
A clamídia tem cura e o tratamento da clamídia é feito por meio do uso de
antibióticos que matam a bactéria causadora da condição. 
Se a pessoa for novamente infectada com a bactéria causadora da clamídia,
deverá passar pelo tratamento de novo, já que o corpo não cria imunidade
contra essa bactéria.
Normalmente, recomenda-se que a pessoa se abstenha de ter relações
sexuais durante o tratamento da clamídia.
A Rede D’Or São Luiz realiza, por ano, mais de 3,4 milhões de atendimentos
médicos de urgência e emergência. A organização está presente nos estados
de Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Maranhão, Pernambuco
e Sergipe. A Rede D’Or São Luiz conta com mais de 87 mil médicos em seu
quadro de funcionários, preparados para oferecer atendimento médico de
excelência a todos os tipos de pacientes. 

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