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E.

E MARILENA PIUMBATO CHAPARRO


Prof.ª: CRISTIANE

SARA PANTALEÃO FIRMINO RODRIGUES 2°B

BIOLOGIA: IST- INFECÇÕES SEXUALMENTE


TRANSMISSÍVEIS

SÃO PAULO
2022

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Sumário

1. IST INFECÇÕES SEXUALMENTE


TRANSMISSÍVEIS....................................................3
2. HPV........................................................................4
3. SÍFILIS.....................................................................5
4. GONORREIA............................................................6
5. HIV/AIDS.................................................................7
6. HERPES....................................................................8
7. HEPATITE.................................................................9
8. CONTRACEPTIVOS
HORMONAIS.............................10
9. BIBLIOGRAFIA.........................................................
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1. IST- INFECÇÕE SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou
outros microrganismos. Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato
sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma
pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe
para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos
comum, as IST também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de
mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.
O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a
cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento
são gratuitos nos serviços de saúde do SUS. A terminologia Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST) passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e
transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Se não tratadas
adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à
morte. 
SINTOMAS
As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos e verrugas
anogenitais, entre outros possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar,
lesões de pele e aumento de ínguas. São alguns exemplos de IST: herpes
genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção pelo Papilomavírus
Humano (HPV), hepatites virais B e C.
As IST aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir também
em outras partes do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua).
O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a
identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum
sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde, independentemente de quando foi a
última relação sexual. E, quando indicado, avisar a parceria sexual.
Algumas IST podem não apresentar sinais e sintomas, e se não forem
diagnosticadas e tratadas, podem levar a graves complicações, como infertilidade,
câncer ou até morte. 
Por isso, é importante fazer exames laboratoriais para verificar se houve
contato com alguma pessoa que tenha IST, após ter relação sexual desprotegida – sem
camisinha masculina ou feminina. 

PRINCIPAIS INFECÇÕES
Existem diversos tipos de infecções sexualmente transmissíveis, mas os
exemplos mais conhecidos são: HPV, Herpes, Gonorreia, HIV/AIDS, Sífilis, HIV.

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2. HPV
HPV é a sigla em inglês pelo qual o Papilomavírus Humano é mais comumente
conhecido.
O HPV é uma infecção viral transmitido por contato pele a pele e com via
sexual,  capaz de infectar a pele e as mucosas que revestem certas partes do corpo
humano, como o interior da boca, da garganta, da faringe do ânus, da vulva, do pênis e
da vagina, fazendo com que o paciente desenvolva verrugas e lesões precursoras de
câncer nas regiões atacadas.
Existem diferentes tipos de HPV e cada um é capaz de ocasionar uma doença
ou uma evolução diferente.
Acredita-se que a maior parte das variedades de HPV seja capaz de causar
lesões que são consideradas precursoras do câncer. Ou seja, uma vez que um indivíduo
foi infectado com HPV, ele poderá, no futuro, ter maior chance de desenvolver câncer
nas áreas onde o vírus se instalou.
É por conta disso que o HPV está na lista de fatores de risco para doenças como
o câncer de colo de útero, o câncer de cólon e reto e o câncer de boca e garganta. O
HPV pode atingir homens e mulheres.
De forma geral, o HPV não apresenta sintomas. O fato de possuir o vírus não
quer dizer que desenvolverá verrugas e lesões, sendo que muitas pessoas ficam com o
vírus latente em seus organismos por até mesmo vários anos.
No entanto, uma vez que haja uma queda mais severa de imunidade, seja por
conta do estresse ou de uma doença, o HPV pode finalmente apresentar sintomas,
fazendo com que o indivíduo apresente lesões, que podem ser clínicas ou subclínicas.
Nas lesões clínicas, o indivíduo apresenta verrugas visíveis, com diferentes
classificações. Algumas dessas verrugas são conhecidas por nomes curiosos, como
crista de galo e figueira. O HPV pode se manifestar em uma única verruga ou em
várias, sendo que a descrição delas é variada e podem estar localizadas na região
genital, no ânus ou na boca, por exemplo. O HPV é transmitido por meio do contato
direto com a pele ou com a mucosa diretamente  afetada pelo vírus por contato
sexual. É por isso que ele é considerado uma IST, ou seja, uma infecção sexualmente
transmissível.
Há uma predominância considerável na transmissão do HPV por meio das
relações sexuais sem proteção, mas existem outras formas de transmissão.
O HPV também pode ser transmitido pelo contato com objetos, toalhas e
roupas infectados com secreção de vírus vivo em contato com a pele que, porventura,
possa ter algum machucado ou ferimento.
A transmissão do HPV pode acontecer de mãe para filho, no momento do parto
natural. As estatísticas apontam que pelo menos 80% dos adultos com vida sexual
ativa podem estar infectados com alguma variante do vírus HPV, sendo que alguns
podem ser assintomáticos.

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3. Sífilis
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do
ser humano, causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias
manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e
terciária).
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão
é maior. A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma
pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como
também pode ser transmitida para o bebê durante a gestação, podendo evoluir para
aborto, graves sequelas ao recém-nascido até mesmo óbito. O acompanhamento das
gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental pois viabiliza o
diagnóstico e tratamento adequado, evitando assim a transmissão para o recém-
nascido.
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que se
divide em:
Sífilis primária – Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria
(pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece
entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias. Normalmente não
dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas
(caroços) na virilha.
Sífilis secundária -Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis
meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no
corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Essas
lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas
pelo corpo.
Sífilis latente – Fase Assintomática -Não aparecem sinais ou sintomas. É dividida em
sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de
dois anos de infecção). A duração é variável, podendo ser interrompida pelo
surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária
A sífilis congênita é uma doença transmitida para criança durante a gestação
(transmissão vertical).= Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis
durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente
a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão. Recomenda-se que a
gestante seja testada pelo menos em 3 momentos: Primeiro trimestre de gestação,
Terceiro trimestre de gestação, Momento do parto ou em casos de aborto.
A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após
os primeiros dois anos de vida da criança.
São complicações da sífilis congênita:

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Aborto espontâneo, Parto prematuro, Má-formação do feto, Surdez, Cegueira,
Deficiência mental, e Morte ao nascer.
4. Gonorreia
 É uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Neisseria
gonorrhoeae, popularmente chamada de gonococo. Ela também pode passar da mãe
para o bebê durante o parto.
O problema, frequente em homens e mulheres, costuma afetar a uretra e
o colo do útero — bem como o reto e a garganta quando se pratica sexo anal e oral,
respectivamente. Dor e ardência são sinais comuns. Nas crianças recém-nascidas,
atinge principalmente os olhos, com potencial de deflagrar a perda de visão.
O período de incubação da Neisseria gonorrhoeae é de até uma semana. Ou
seja, ela pode permanecer sete dias no organismo antes de disparar sintomas. Essa IST
se manifesta de formas diferentes em homens e mulheres.
A começar pelo fato de que a infecção em geral não provoca sintomas no sexo
feminino, mas no masculino, sim. Nos homens, pode vir acompanhada de pus e
ardência para urinar. Dor ou inchaço nos testículos também ocorrem.
Quando os sinais da gonorreia aparecem na ala feminina, tendem a envolver
secreção vaginal e dor ao transar e fazer xixi. Dor pélvica e sangramento fora do
período menstrual eventualmente dão as caras.
Dependendo da porta de entrada, a gonorreia causa diferentes encrencas em ambos
os sexos. Entre elas, temos: Coceira, secreção e sangramento no ânus; Dor de
garganta; Dificuldade para engolir.
Cabe destacar que elas costumam decorrer da falta de diagnóstico ou de um
tratamento inadequado. E, aqui, as mulheres são mais atingidas.
No sexo feminino, as complicações incluem doença inflamatória pélvica e
infertilidade. Elas acontecem devido à invasão da bactéria em outras partes do corpo.
Nos homens, há o risco de ocorrer uma prostatite. Trata-se de uma inflamação
na próstata que desencadeia dores, incontinência ou retenção urinária, febre, mal-
estar…
E tanto em mulheres como homens, há a possibilidade de surgir a chamada
artrite infecciosa. Estamos falando de perda de mobilidade e incômodos nas
articulações.
A gonorreia é uma doença tratada com o uso de  antibióticos dos quais devem
ser prescritos exclusivamente por um médico. Um grande problema relacionado ao
tratamento da gonorreia é o aumento crescente e veloz da resistência bacteriana aos
antibióticos. Algumas das causas desse problema são a escolha inadequada de
antibióticos e a falta de controle de acesso a eles.
Além disso, a Neisseria gonorrhoeae apresenta habilidade de alterar o seu
genoma, que também pode ser alterado por mutações e adquirir plasmídeos por meio
da conjugação, fatores que podem resultar na resistência a antimicrobianos.

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5. HIV/AIDS
A aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana
(HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável
por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T
CD4+. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois
de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
O HIV é um retrovírus, classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma
Infecção Sexualmente Transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades
comuns, como por exemplo:

 período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da


doença;
 infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
 supressão do sistema imune.

Ter HIV não é o mesmo que ter Aids. Há muitos soropositivos que vivem anos
sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.
A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes formas:

 Sexo vaginal sem camisinha.


 Sexo anal sem camisinha.
 Sexo oral sem camisinha.
 Uso de seringa por mais de uma pessoa.
 Transfusão de sangue contaminado.
 Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na
amamentação.
 Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

As pessoas de soropositivos, que têm ou não AIDS, podem transmitir o vírus a


outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de
seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação,
quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, é sempre importante
fazer o teste e se proteger em todas as situações.
Ainda não há cura para o HIV, mas há muitos avanços científicos nessa área que
possibilitam que a pessoa com o vírus tenha qualidade de vida. O tratamento inclui
acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização de exames. A
pessoa só vai começar a tomar os medicamentos antirretrovirais quando os exames
indicarem a necessidade.
Esses remédios buscam manter o HIV sob controle o maior tempo possível. A
medicação diminui a multiplicação do vírus no corpo, recupera as defesas do
organismo e, consequentemente, aumenta a qualidade de vida. Para que o tratamento
dê certo, o soropositivo não pode se esquecer de tomar os remédios ou abandoná-los.

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O vírus pode criar resistência e, com isso, as opções de medicamentos diminuem. A
adesão ao tratamento é fundamental para a qualidade de vida.
6. Herpes
De forma geral, herpes é um vírus que causa feridas e machucados no corpo,
em áreas como os genitais e em outras regiões, podendo ser aliadas ou não a outros
sintomas.
O herpes-zóster, por exemplo, é um tipo de vírus popularmente conhecido
como “cobreiro”, responsável por causar a catapora, doença em que o paciente
apresenta febre e uma irritação na pele, com a presença de bolhas, bastante dor e
coceira.
Outros tipos de herpes são causados pelo vírus herpes simples, que afeta
diferentes áreas do corpo. É o caso do herpes na boca e do herpes labial, que podem
evoluir para uma estomatite. Há também o herpes genital, o herpes vaginal e o herpes
bucal.
Se a mucosa entrar em contato com o vírus do herpes simples, essa doença
pode acometer até mesmo a conjuntiva, causando herpes no olho.
Ao todo, são oito diferentes tipos de herpes, com vírus diferentes, que podem
causar doenças nos humanos. O herpes é considerado uma IST, ou seja, uma infecção
sexualmente transmissível.
O vírus causador do herpes pode ser classificado em herpes I ou herpes II. Esses
dois tipos acometem não só a região genital, mas também a boca e outras partes do
corpo, especialmente as mucosas. Cada tipo de herpes causa sintomas diferentes,
sendo que a única característica geral é que a doença faz com que o paciente
apresente lesões cutâneas na região afetada. Os sintomas de herpes genital incluem
pequenas bolhas com líquido na região da vulva, do pênis e do ânus dos pacientes,
inclusive com vermelhidão e irritação da área, além de ardor e coceira.
Uma vez que o indivíduo é infectado, o vírus fica dormente em seu organismo,
até que algo desencadeie seu retorno.
Entre as causas comuns para o retorno do herpes, podemos destacar:
 estar no período menstrual;
 estar em um período de elevado estresse;
 ter sofrido algum tipo de traumatismo;
 passar muito tempo exposto ao sol.

Não existe uma cura para herpes, mas a doença é autolimitada – ou seja,
desaparece à medida que o sistema imune do indivíduo se recupera. De qualquer jeito,
durante as crises infecciosas, o objetivo principal é diminuir o desconforto na área
afetada. Assim, aplicar gelo sobre as lesões ajuda, porque a temperatura fria alivia a
dor e auxilia na recuperação.
Para reduzir a concentração de herpes simplex no corpo e, consequentemente,
a frequência de lesões e a intensidade das manifestações futuras, o médico às vezes
lança mão de remédios antivirais. O ideal é iniciar o uso da pomada ao menor sinal do

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herpes, de preferência ainda na fase do formigamento e coceira. Essa tática abrevia a
crise e minimiza a disseminação da enfermidade – quando as bolhas e feridas
irrompem, o vírus se torna mais contagioso.
7. Hepatite
É uma doença infecciosa que agride o fígado, sendo causada pelo vírus B da
hepatite (HBV). O HBV está presente no sangue e secreções, e a hepatite B é também
classificada como uma infecção sexualmente transmissível. Inicialmente, ocorre uma
infecção aguda e, na maior parte dos casos, a infecção se resolve espontaneamente
até seis meses após os primeiros sintomas, sendo considerada de curta duração. Essa
resolução é evidenciada pela presença de anticorpos chamados anti-Hbs.
Contudo, algumas infecções permanecem após esse período, mantendo a
presença do marcador HBsAg no sangue. Nesses casos, a infecção é considerada
crônica. O risco de a infeção tornar-se crônica depende da idade do indivíduo.
O HBV pode sobreviver por períodos prolongados fora do corpo, e tem maior
potencial de infecção que os vírus da hepatite C (HCV) e da imunodeficiência humana
(HIV), em indivíduos suscetíveis. As principais formas de transmissão são:

– Relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada;


– Da mãe infectada para o filho, durante a gestação e o parto;
– Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos);
– Compartilhamento de materiais de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar,
escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam);
– Na confecção de tatuagem e colocação de piercings, procedimentos odontológicos
ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança;
– Por contato próximo de pessoa a pessoa (presumivelmente por cortes, feridas e
soluções de continuidade);
– Transfusão de sangue (mais relacionadas ao período anterior a 1993).

A Hepatite B é um dos cinco tipos de hepatite existentes no Brasil. É causada


por vírus. Em 2018, foi responsável por 13.922 (32,8%) dos casos de hepatites
notificados no Brasil. O vírus da Hepatite B está relacionado a 21,3% das mortes
relacionadas às hepatites entre 2000 e 2017.
Na maioria dos casos não apresenta sintomas e muitas vezes é diagnosticada
décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como
cansaço, tontura, enjoo/vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. 
A principal forma de prevenção é por meio da vacinação que está disponível no
SUS para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade. Para crianças,
a recomendação é que se façam quatro doses da vacina, sendo: ao nascer, aos 2, 4 e 6
meses de idade (vacina pentavalente). Já para a população adulta, via de regra, o
esquema completo se dá com aplicação de três doses. Para população
imunodeprimida deve-se observar a necessidade de esquemas especiais com doses
ajustadas, disponibilizadas nos Centros de Imunobiológicos Especiais (CRIE).

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Outras formas de prevenção devem ser observadas, como usar camisinha em
todas as relações sexuais e não compartilhar objetos de uso pessoal, como lâminas de
barbear e depilar, escovas de dente, material de manicure e pedicure, equipamentos
para uso de drogas, confecção de tatuagem e colocação de piercings.
8. CONTRACEPTIVOS HORMONAIS
Os contraceptivos hormonais são métodos para prevenção da gravidez à base
de formas sintéticas de hormônios femininos: o estrogênio e a progesterona. Alguns
desses métodos combinam os dois hormônios, enquanto outros têm apenas
progesterona. Eles podem ser tomados, injetados, inseridos na vagina, aplicados à pele
ou implantados sob a pele. Saiba mais sobre cada uma dessas opções. Os
contraceptivos hormonais funcionam de várias maneiras para evitar uma gravidez não
programada, por exemplo:
Inibição da ovulação - Os contraceptivos hormonais impedem a liberação do
óvulo pelos ovários, impedindo assim a possibilidade de que seja fecundado após a
relação sexual sem uso de preservativos;
Espessamento do muco cervical - Os contraceptivos hormonais engrossam o
muco do colo do útero, o que dificulta a chegada do espermatozoide ao útero.

TIPOS DE CONTRACEPTIVOS HORMONAIS


Pílula oral - existem diversos tipos de pílulas, que variam conforme os
hormônios de sua composição. Os mais comuns são as combinadas (composta por
estrogênio e progesterona) e as minipílulas, constituída somente por progesterona.
Geralmente não ficam acumuladas no organismo e são de uso contínuo, sendo
recomendado tomar todos os dias, sempre no mesmo horário.
Anel vaginal - objeto de silicone que a mulher insere na vagina, onde os
hormônios são lentamente liberados para prevenção da gravidez. O anel deve ficar no
lugar por três semanas contínuas. Na sequência, você deve retirá-lo e ficar uma
semana sem usar – é quando você irá menstruar. Após esse intervalo, você coloca um
novo anel. 
Adesivo anticoncepcional - com aspecto semelhante a um curativo, o adesivo é
colado no corpo e os hormônios são absorvidos através da pele. É usado em esquema
semelhante ao do anel vaginal: três semanas com e uma semana sem o adesivo. 
Anticoncepcional injetável - existem dois tipos de anticoncepcionais injetáveis:
a injeção mensal, aplicada uma vez por mês e a injeção trimestral, aplicada de três em
três meses. Quando as injeções são interrompidas mensalmente, a fertilidade volta
mais rapidamente do que nas trimestrais, quando pode demorar até sete meses.
Dispositivo intra-uterino (DIU) - é um objeto de plástico colocado no útero da
mulher que impede a gravidez por um longo período de tempo. Os tipos mais comuns
são:

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DIU de cobre: tem um formato de T, e é revestido pelo cobre, que atua como
ativo contraceptivo ao ser liberado no útero. Foi o primeiro dispositivo a ser lançado
para esse fim e tem uma duração de até 10 anos no organismo.

DIU de cobre e prata: Também tem um formato de T, mas além do cobre, é


revestido com prata, que entra como um atenuante, ao reduzir a oxidação causada
pelo cobre no organismo e aumentar o efeito contraceptivo. Esse tipo de DIU também
diminui os efeitos colaterais em relação ao de cobre ao reduzir o fluxo menstrual.  Sua
duração no organismo também é de até 10 anos.
DIU hormonal: também conhecido como SIU (sistema intrauterino), contém
um reservatório de levonorgestrel – hormônio análogo da progesterona – em uma das
suas hastes, que quando liberado, age no endométrio – camada que reveste o útero.
Tem como vantagens em relação aos outros tipos de DIU: a redução ou interrupção do
fluxo menstrual, alívio de cólicas e menos riscos de doenças e infecções como o câncer
endometrial. Sua proteção dura até 5 anos. 
Implantes contraceptivos - é um pequeno bastão implantado pelo seu médico
sob a pele, na parte inferior do braço. O procedimento é rápido, feito com anestesia
local. Dentro do corpo, o dispositivo libera progesterona. É eficaz por até três anos,
mas pode ser removido antes. 

Benefícios da Contracepção Hormonal


 Reduzem o risco de câncer de endométrio e de ovário;
 Geralmente, diminuem o fluxo menstrual;
 Podem reduzir cólicas menstruais.

Possíveis Efeitos Colaterais


 Ganho de peso;
 Dor de cabeça
 Seios doloridos;
 Menstruação irregular;
 Alterações de humor;
 Menos desejo sexual;
 Náusea.

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Referências Bibliográficas
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/doencas/
gonorreia.htm
https://saude.abril.com.br/medicina/herpes-tratamentos-
sintomas-e-o-que-e-essa-doenca/amp/
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/
2019/09/17/sifilis-tem-cura-saiba-causas-sintomas-estagios-e-
como-tratar-a-doenca.amp.htm
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/i/ist

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