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Rodney Amílcar Wee

HIV/SIDA

Licenciatura em CIAMB, pós laboral 2ºAno

Universidade Pedagógica

2021

Maputo
Rodney Amílcar Wee

HIV/SIDA

Licenciatura em CIAMB, pós laboral de 2ºano

Trabalho Científico a ser apresentado na


Faculdade de Ciências Naturais e Matemática
da Universidade Pedagógica. Moçambique
(UP-Maputo), como requisito de avaliação,
na cadeira de Tema Transversal sob
orientação dada por: Mestre Georgina
Zunguze.

Universidade Pedagógica

Maputo

2021
Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objectivos........................................................................................................................................5
Geral................................................................................................................................................5
Específicos.......................................................................................................................................5
DTS..................................................................................................................................................6
Sintomas e Sinais.............................................................................................................................6
Vias de Transmissão........................................................................................................................7
HIV..................................................................................................................................................8
SIDA................................................................................................................................................8
Sintomas e Sinais.............................................................................................................................8
Vias de Transmissão........................................................................................................................9
Anatomia dos órgãos genitais femininos.......................................................................................10
Órgãos genitais femininos internos...............................................................................................10
Órgãos genitais femininos externos...............................................................................................12
Funções dos órgãos genitais femininos.........................................................................................14
Considerações Finais.....................................................................................................................17
Referências Bibliográficas
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Introdução

Nas ultimas décadas tem havido uma crescente proliferação de doenças sexualmente
transmissíveis. A proliferação das doenças é causada pela pratica de relações sexuais
desprotegidas.

No presente trabalho falar-se-á sobre as DTSs de forma sintética, e com algum destaque o vírus
do HIV/SIDA, que é umas das doenças causadas principalmente pelas relações desprotegidas,
como se fez referência anteriormente. Neste contexto, falar-se-á das formas de transmissão e
sinais e sintomas.
O outro assunto a ser desenvolvido no presente trabalho será o de descrever a anatomia dos
órgãos sexuais femininos e as respectivas funções dos mesmos. O estudo dos órgãos sexuais e o
funcionamento é de extrema importância, visto que, o conhecimento sobre o próprio corpo
assume papel primordial na qualidade de vida do indivíduo. Neste sentido A ocorrência de
doenças é um facto indesejado pelas pessoas, e que consequentemente ocasiona perdas
irreparáveis tanto para o próprio indivíduo, quanto para familiares. A baixa familiaridade da
mulher com a própria anatomia é evidenciada pelo fato do universo feminino não apreciar a
visualização do órgão feminino, gerando insatisfação generalizada. Para muitas mulheres.
Portanto, com base no que foi constatado acima, o presente estudo será de algum modo relevante
pois contribuirá para a difusão do conhecimento, quer para a ocorrências das doenças, quer para
a anatomia e a função dos órgãos sexuais femininos.
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Objectivos

Geral
 Estudar o vírus de HIV SIDA e os órgãos genitais femininos.

Específicos
 Descrever a anatomia dos órgãos genitais femininos
 Identificar as vias de transmissão de HIV SIDA sintomas e sinais
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DTS

Doença sexualmente transmissível é qualquer doença que pode ser transmitida de uma pessoa
para outra através do contacto sexual, como contacto oral-genital, contacto oral-anal, relações
sexuais anais, ou qualquer outro tipo de comportamento sexual.

As doenças sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública, e uma das causas
mais comuns no mundo, de doença e até de morte, tendo também consequências a nível
económico e social.

a maior parte das DTS´s são de fácil diagnóstico e de tratamento acessível. No entanto, as
doenças virais, como é o caso do herpes e do HIV, são de alto custo e incuráveis. Estas
patologias são cada vez mais diversificadas e graves, e ameaçam não só a fertilidade como
também a própria vida, foram já identificadas mais de 30 doenças sexualmente transmissíveis,
sendo as mais comuns e por conseguinte aquelas a que estamos mais expostos, a SIDA, o herpes
genital, o vírus do papiloma humano (HPV), hepatites, clamídia, gonorreia, sífilis, entre outras.

As DTS´s são causadas principalmente por: bactérias, como a clamídia, a gonorreia, a doença de
inflamação pélvica e a sífilis; por vírus, como a hepatite B, o HIV, o herpes genital, o vírus do
papiloma humano; e por parasitas como por exemplo “chatos” ou sarna.

Sintomas e Sinais

Quando há sintomas, estes podem aparecer logo após o contacto sexual, ou levar semanas a
meses a surgir. Por vezes os sintomas desaparecem mesmo sem qualquer tratamento, mas a
infeção permanece no organismo (não há cura).

Alguns sinais e sintomas de DTS`s:

  Corrimento anormal da vagina, pénis ou ânus;


 Ardor ou dor ao urinar;
 Feridas, bolhas ou outras lesões na área genital e/ou anal;
 Comichão ou irritação na área genital e/ou;
 Dor na parte inferior do abdómen ou durante a relação sexual.
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Os sintomas mais presentes nas doenças sexualmente transmissíveis são o corrimento uretral,
úlceras genitais e corrimento vaginal Síndrome de Imunodeficiência Adquirida: a SIDA é o
último estádio de uma doença séria causada por infecção pelo vírus de imunodeficiência humano
(HIV), que ataca o sistema imunitário do sujeito, fazendo diminuir o número de células
responsáveis pelo sistema imunitário do organismo.

- Candidíase: infecção superficial pelo fungo Cândida que pode afectar vários locais, incluindo a
vagina. - Clamídia: infecção transmitida pela bactéria Chlamidia trachomatis, durante o sexo
vaginal, anal e oral.

– Herpes Genital: causado pelo vírus herpes simplex que afecta primeiro a zona genital. Este
vírus nunca é completamente eliminado pelo sistema imunitário.

- Gonorreia: causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que cresce e se multiplica em áreas
húmidas e quentes do corpo, incluindo os órgãos reprodutivos, cavidade oral e recto. É tão antiga
que vem mencionada na Bíblia. Pode-se espalhar a outras partes do corpo e ser transmitida pela
mulher ao recém-nascido durante o parto, causando infecção ocular, e se detectada em crianças,
nos órgãos genitais, boca ou recto, pode ser um sinal de abuso sexual.

- Hepatite B: é contraída nas relações sexuais, especialmente anais. É transmitida por


toxicodependentes na troca de agulhas, de forma hereditária (mãe-filho), e em ambientes de
cuidados de saúde. Não é de propagação fácil e não é contraído na partilha de casas de banho ou
por contacto casual.

- Verrugas Genitais: causadas pelo vírus do papiloma humano, cujo principal meio de
transmissão é o contacto corporal durante relações sexuais.

Organização Mundial de Saúde indicam que as doenças sexualmente transmissíveis estão entre
as cinco principais causas de procura pelos serviços de saúde.
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Vias de Transmissão

São transmitidas durante as relações sexuais, quando fazes sexo vaginal, anal ou oral. Algumas,
como o herpes genital e o HPV, também se transmitem por contacto pele com pele (sem
penetração ou “sexo completo”).

A transmissão é facilitada se não usares preservativo e se tiveres vários parceiros sexuais ao


longo do tempo, mesmo que sejas fiel e tenhas apenas um/a parceiro/a de cada vez. Também é
mais fácil contraíres uma IST, por exemplo, HIV, se já tiveres outra, por exemplo, sífilis.

Qualquer pessoa sexualmente activa, seja homem ou mulher, pode ser infetada por uma ou mais
DTS`s. A transmissão dá-se do homem para a mulher e da mulher para o homem.

Podes ficar infetado/a com uma DTS se tiveres relações sexuais com alguém que esteja infetado.

Quem tem um único parceiro sexual, ao longo de toda a vida, poderá ficar com uma DTS se esse
parceiro tiver relações sexuais com outra(s) pessoa(s) e se infetar.

HIV

HIV é o vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA. O vírus ataca e destrói o sistema
imunitário do nosso organismo, isto é, destrói os mecanismos de defesa que nos protegem de
doenças.

Existem dois tipos de HIV: o HIV-1 e HIV-2, sendo o primeiro o mais frequente em todo o
mundo.

SIDA

SIDA significa síndrome de imunodeficiência adquirida. É um conjunto de sinais e de sintomas


que aparecem pela deficiência do sistema imunitário, que vai ficando com menos capacidade de
resposta ao longo da evolução da doença. Pode surgir após a infeção por HIV.

Importa realçar que estar infetado com HIV não é o mesmo que ter SIDA. As pessoas que estão
infetadas com HIV são soropositivas, e podem ou não desenvolver SIDA.

Sintomas e Sinais
Inicialmente a pessoa infetada com VIH não tem sintomatologia. Após contrair a infeção podem
existir sintomas semelhantes à gripe:

 febre
 dores de cabeça
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 cansaço
 gânglios inflamados no pescoço e virilhas

Posteriormente, os sintomas tornam-se mais graves, tais como:

 perda rápida de peso


 infeções graves
 pneumonia
 diarreia prolongada
 lesões na boca, ânus ou genitais
 perda de memória
 depressão
 outros distúrbios neurológicos

Vias de Transmissão

1-Sangue e seus derivados

A principal transmissão ocorre através da partilha de agulhas, seringas e outros materiais


utilizados no consumo de drogas, que estejam infetados com sangue contaminado. Outros
objetos que contenham sangue não devem ser partilhados! É o caso das lâminas de barbear,
piercings, instrumentos de tatuagem e de furar as orelhas e alguns utensílios de manicura e/ou
pedicura.

Atualmente, todo o sangue usado nas transfusões de sangue é testado antes de ser utilizado, pelo
que não se deve ter receio. Dar sangue também não tem perigo porque todo o material utilizado é
esterilizado e descartável.  Este tipo de material, descartável e esterilizado, é também utilizado
em todos os atos médicos e/ou cirúrgicos, como dar injeções, fazer biopsias, colher sangue, no
exame ginecológico etc.

2 – Relações sexuais e secreções sexuais (líquido pré-ejaculatório, esperma e secreções


vaginais).
As secreções sexuais de uma pessoa infetada, mesmo que aparentemente saudável e com “bom
aspeto”, podem transmitir o VIH sempre que exista um contacto sexual (vaginal, oral ou anal)
sem proteção. Muitas vezes, basta uma relação sexual não protegida para podermos ser
infetados/as. Por isso, protege-te sempre!   

3 – Gravidez  

O VIH pode ser transmitido da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e/ou o aleitamento.
Por isso, é importante que faças o teste do VIH se pretendes engravidar ou se estás grávida.

Quando a mãe é seropositiva, ou seja, é portadora do VIH, as terapêuticas antiretrovirais


ministradas durante a gravidez, reduzem consideravelmente a probabilidade do bebé nascer
infetado. Estes tratamentos são também feitos durante o parto para que não haja transmissão da
infeção ao recém-nascido.
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Como o vírus está presente no leite materno está contra indicada a amamentação pelas mulheres
seropositivas para o VIH.

O HIV não se transmite através de:

 aperto de mão, abraços e beijos


 suor ou saliva
 partilha de pratos, talheres ou copos
 roupa
 tosse ou espirros
 conversa ou contactos sociais
 picada de insectos
 uso de casas de banho

Anatomia dos órgãos genitais femininos

Os órgãos que compõem o sistema genital das mulheres são os ovários, as tubas uterinas, o
útero, a vagina e o conjunto dos órgãos genitais externos, a saber, o monte do púbis, lábios
maiores, lábios menores, hímen, prepúcio do clitóris, clitóris, óstio externo da uretra, óstio
externo da vagina. Os órgãos externos e o ânus formam o períneo. Anexados aos órgãos
externos, encontramos outros órgãos, como glândulas e bulbos. As glândulas mamárias também
fazem parte do sistema genital.

Órgãos genitais femininos internos

São os órgãos reprodutores femininos que estão localizados dentro da cavidade pélvica. Eles
incluem:

 Ovários
 Tubas uterinas (ou trompas de Falópio)
 Útero

 Vagina
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Ovários

Os ovários são glândulas pares, localizadas paralelamente ao útero (um de cada lado), sendo
sustentadas por ligamentos (mesovário, ligamento útero-ovárico e ligamento suspensor do
ovário) que os prendem ao útero e à parede da pelve. As estruturas que o compõe são: epitélio
germinativo, túnica albugínea, córtex do ovário, medula do ovário, folículos ováricos, folículo
maduro e corpo lúteo. Tem a função de formar gametas (processo chamado ovogênese)
femininos.

Tubas uterinas (ou trompas de Falópio)

As duas tubas uterinas existentes no corpo feminino se estendem paralelamente a partir do útero
até os ovários. Dessa forma, é possível o transporte do ovócito secundário até a tuba uterina
(caso encontre um gameta masculino). Caso contrário haverá a degeneração do ovócito
secundário. As tubas uterinas dividem-se em infundíbulo, fímbrias, ampola e istmo.

Útero
O útero é um órgão musculoso, em formato de pera e com paredes espessas localizadas no
meio da pelve, atrás da bexiga, em frente ao reto. O útero é suportado por vários ligamentos
para mantê-lo na sua posição. A principal função do útero é abrigar o feto em
desenvolvimento.

O útero é formado por:

 O colo do útero

 O corpo principal (corpo do útero)


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O colo do útero é a parte inferior do útero, que se projeta à parte superior da vagina. Pode ser
visto durante um exame pélvico. Assim como a vagina, o colo do útero é revestido com uma
membrana mucosa, mas a membrana mucosa do colo do útero é lisa.
O esperma consegue entrar e sangue menstrual consegue sair do útero por meio de um canal no
colo do útero (canal cervical). O canal cervical é geralmente estreito, mas durante o trabalho de
parto, o canal se dilata para deixar o bebê passar.

O colo do útero é geralmente uma boa barreira contra as bactérias, exceto quando um óvulo é
liberado pelos ovários (ovulação), durante a menstruação ou durante o trabalho de parto. As
bactérias que causam doenças sexualmente transmissíveis podem entrar no útero através do
colo do útero durante a relação sexual.

Vagina
A vagina é um órgão interno, sendo frequentemente confundida com a parte externa da genitália,
especificamente a região dos lábios (maiores e/ou menores). Possui forma longa e cilíndrica,
revestida por uma camada longitudinal externa e uma camada circular interna de músculo liso,
chegando a cerca de 10 cm de comprimento. A vagina é o órgão para relação sexual em
mulheres. O pênis é inserido nela. É através dela que os espermatozoides passam para chegar
ao óvulo e por onde passa o sangramento menstrual ou o bebê nasce.

Órgãos genitais femininos externos

Ao conjunto dos órgãos genitais externos, dá-se o nome de vulva ou pudendo. São eles: monte
do púbis, lábios maiores, lábios menores, vestíbulo (óstio da vagina, óstio externo da uretra e
hímen), clitóris, prepúcio do clitóris, e bulbos do vestíbulo.
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O monte de Vênus é uma proeminência arredondada de tecido adiposo que cobre o osso
púbico. Durante a puberdade, este fica coberto de pelos. O monte de Vênus contém glândulas
(sebáceas) secretoras de óleo que liberam substâncias que têm participação na atração sexual
(feromônios).

Os grandes lábios são pregas de tecido relativamente volumosas e carnudas que envolvem e


protegem os demais órgãos genitais externos. Eles podem ser comparados ao escroto nos
homens. Os grandes lábios contêm glândulas sudoríparas e sebáceas que produzem secreções
lubrificantes. Durante a puberdade, aparecem pelos nos grandes lábios.

Os pequenos lábios podem ser muito pequenos ou medir até cinco centímetros de largura. Os
pequenos lábios ficam logo na parte interna dos grandes lábios e rodeiam os orifícios que
conduzem à vagina e à uretra. Uma grande quantidade de vasos sanguíneos dá aos pequenos
lábios a cor rosada. Durante a estimulação sexual, estes vasos sanguíneos ficam cheios de
sangue, fazendo com que os pequenos lábios dilatem e se tornem mais sensíveis à estimulação.

Períneo A área entre o orifício vaginal e o ânus, abaixo dos grandes lábios, denomina-se
períneo. Seu comprimento varia de quase dois a mais de cinco centímetros.
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Os grandes lábios e o períneo são cobertos com pele semelhante à do resto do corpo. Em
contraste, os pequenos lábios são revestidos com uma membrana mucosa, cuja superfície é
mantida úmida pelo líquido secretado por células especializadas.

A abertura até a vagina é chamada de introito. A abertura vaginal é a porta de entrada para o
pênis durante a relação sexual e da saída para o sangue durante a menstruação, e para o bebê
durante o parto.

Quando estimuladas, as glândulas de Bartholin (localizadas ao lado da abertura vaginal)


secretam um líquido espesso que fornece lubrificação para a relação sexual.
A abertura para a uretra, que transporta a urina da bexiga para fora, está localizada acima e em
frente da abertura vaginal.

O clitóris, localizado entre os pequenos lábios na sua extremidade superior, é uma pequena
protuberância que corresponde ao pênis no homem. O clitóris, como o pênis, é muito sensível à
estimulação sexual e pode ficar ereto. Estimular o clitóris pode resultar em um orgasmo.

Funções dos órgãos genitais femininos

Órgãos genitais internos

Funções do útero

O útero tem como função abrigar o feto desde a fixação no endométrio até o nascimento do bebé.
Para isso, o útero sofre diversas modificações durante o período da gravidez.

As mudanças mais significativas são o aumento de vasos sanguíneos e a expansão do útero. Ao


final do período da gestação, o útero ocupa grande parte do espaço abdominal.

Além disso, durante a gravidez, o colo do útero é fechado por uma membrana, o que evita a
contaminação do feto por agentes estranhos, como bactérias.

Funções da vagina

A vagina é bastante elástica e contráctil, o que permite a sua expansão. Essa característica
permite que a vagina realize as seguintes funções:
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 Canal do parto, por onde sai o bebé;


 Local em que ocorre a penetração do pénis durante a relação sexual;
 Permite a passagem do sangue durante a menstruação.

É através do canal da vagina que os espermatozóides percorrem o seu caminho até alcançar o
óvulo, e consequentemente ocorrer a fecundação.

Funções dos Ovários:


 Produção do gameta feminino haplóide (ovócito)
 Síntese e secreção de hormônios sexuais femininos (estrógenos e progesterona)
 Regulação do crescimento pós-natal dos órgãos genitais
 Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
 Manutenção do ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento completo através da fase
embrionária e fetal até o nascimento

Tubas uterinas (ou trompas de Falópio ou ovidutos): A função da tuba uterina é de captar e
conduzir o ovócito II para o útero, ou seja, o seu tecido epitelial de revestimento é formado por
células ciliadas, que através dos batimentos dos cílios e os movimentos peristálticos das tubas
uterinas permitem o movimento do ovócito II (ou o zigoto ou o embrião) liberado no ovário.

É na tuba uterina que se dá a fecundação (encontro do óvulo (ovócito II) pelo espermatozóide).
Nas extremidades da tuba uterina existem fímbrias (ou franjas) que captam os ovócitos que
liberados do ovário. Quando o zigoto forma o embrião dentro da tuba e não consegue sair dela,
trata-se de gravidez tubária (é um grande risco para a mãe e o embrião).

Órgãos genitais externos

Os órgãos genitais externos têm três funções principais:

 Permitir que o esperma entre no corpo


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 Proteger os órgãos genitais internos de organismos infecciosos


Proporcionar prazer sexual.

Função do clitóris

A função do clitóris é dar prazer sexual à mulher, sendo o único órgão do corpo a realizar esse
papel. Possuindo mais de 8 mil terminações nervosas muito sensíveis, o dobro do pênis, o clitóris
tem o poder de intensificar o orgasmo feminino, possibilitando ainda que seja alcançado mais
rapidamente quando explorado.

Função do meato uretral (ou poro uretral)


Nos homens, apresenta ainda mais uma função, que é servir de passagem para o sêmen no
momento da ejaculação. Assim, enquanto na mulher a uretra é exclusiva do sistema urinário; no
homem, também faz parte do sistema reprodutor.

Função do hímen (com o orifício vaginal)


O hímen não tem nenhuma função biológica. Essa película que recobre a entrada da vagina é um
fragmento que resta do processo de desenvolvimento da vagina no feto.

Função dos lábios (maiores=pequenos e menores=grandes)


Os lábios maiores, também chamados de grandes lábios, e os lábios menores, têm a função de
proteger a abertura da vagina e da uretra.

Função do períneo
Serve de sustentação para todos os órgãos pélvicos (bexiga, útero, reto, intestino e todo conteúdo
que fica na pelve, parte baixa do abdômen).
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Considerações Finais

Neste trabalho, conclui-se que o HIV SIDA é uma doença infecciosa e que atua baixando a
imunidade do hospedeiro infectado. O hábito de não ir ao médico torna-se ainda mais vulnerável,
diante da ausência de programas voltados ao cuidado e prevenção contra a doença causada pelo
vírus.
Como proposta para o enfrentamento desta doença, sugere-se uma maior sensibilização da
comunidade no desenvolvimento de uma educação contínua; educação aos pares (homens e
mulheres) abordando temas sobre DTS/SIDA, vulnerabilidade, preconceito, entre outros;
integração dos serviços de saúde com as comunidades em geral.

Portanto, também conclui-se que a importância deste estudo sirva de base de argumentação séria
e coerente para garantir o apoio para sugerir e implementar acções de prevenção.
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Referências Bibliográficas

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sexualmente transmissíveis no Brasil. Revista de Saúde Pública. 42(1) pp. 98-108.

Bóia, H. I. S. (2008) O Conhecimento das Doenças Sexualmente Transmissíveis nos Jovens


Adultos. Projecto de Investigação não publicado, Universidade Fernando Pessoa, Porto.

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Junqueira, L.C.U. & Carneiro, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan – 10ª ed.,
2004

Kierszenbaum, A. L. Histologia e Biologia Celular – uma introdução à patologia. Eselvier, 1ª


ed., 2004

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