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 Dados da história familiar, desenvolvimento psicossocial e atividades rotineiras, esportivas e de lazer realizadas são

importantes.
 História familiar de infertilidade, anomalias genitais, distúrbios do desenvolvimento sexual.
 Exposição gestacional da mãe a drogas ilícitas e ou fármacos.
 Dados do crescimento e desenvolvimento, menarca, telarca, pubarca. Sinais de ginecomastia em meninos.
 Doenças próprias da infância, em especial a parotidite epidêmica.
 Anomalias congênitas
 Trauma, abuso sexual e cirurgias pregressas
 Atividade sexual e uso de métodos contraceptivos
 Função miccional, frequência e incontinência

PÊNIS
 Tamanho

FIMOSE:
 No bebê, este fenômeno é normal e causado pela aderência da mucosa prepucial a mucosa glandar,
 Fisiológica nesta idade e julgada como protetora contra a balanite amoniacal e de exposição com possível estenose
secundária do meato.
 Estudos mostram que mais 75% as aderências balanoprepuciais fisiológicas separam-se expontâneamente até os 4
anos de idade.
 O simples excesso de pele recobrindo a glande – Prepúcio redundante é freqüentemente descritos pelos leigos como
fimose. A diferenciação se dá demonstrando a retratibilidade do prepúcio.
“Pérolas de esmegma” - Cistos de esmegma
Balanopostite
Hipospádia: 80% são distais - Balânicas e penianas distais
Epispádia
Pênis inaparente
Pênis embutido secundário a obesidade
Pênis palmeado: Preso à bolsa escrotal por uma prega de pele alongada dando a impressão de comprimento diminuído.
Pênis embutido por falha de fixação do dartos: A pele peniana não tem formato cilíndrico, mas aproximadamente cônico, pela
ausência de fixação a base do pênis.
Pênis pequeno: Micropênis verdadeiro - Problema propiamente endócrino

BOLSA ESCROTAL E TESTÍCULOS


Bolsa escrotal vazia
Criptorquidia ou critorquia: Existem testículos, embora possam se atróficos, e encontram-se em locais anatômicos distintos dos
normais.
Testículos retrátil: Localizam-se na bolsa escrotal, mas ocorre um movimento ascendente - frio e estímulos locais
Testículo atrófico: Atrofia completa do órgão
Testículo ausente: Não houve formação de testículo
Hidrocele e cistos de cordão: Coleções de liquido seroso secretado pelo peritôneo hidrocele comunicante
Transiluminação

ESCROTO AGUDO:
- Quadros de dor testicular podem ser causados por:
 Torção de testículo
 Torção de apêndice testicular
 Orquiepididimite
 Edema escrotal idiopático
Torção testicular
Torção do apêndice testicular: Pode ser semelhante, mas a dor costuma ser menos intensa e sem manifestações sistêmicas, é
típico no escolar.

ORQUIEPIDIDIMITES:
- Dor de menor intensidade e de evolução subaguda. Doenças primárias :
 Parotidite epidêmica
 Infecções do trato urinário
 DST
 Púrpura de Henoch-Schönlein
Edema escrotal idiopático: São indolores e típicos do pré-escolar. A bolsa escrotal e região circunvizinha apresentam-se com
edema e hiperemia, mas o testículo em si é normal a palpação.

VARICOCELE:
- Típica do adolescente e do escolar, pode ser assintomática, apresentar-se como dor testicular crônio ou hipotrofia testicular
ipsilateral.
1) Grau 1: palpável apenas mediante manobra de Vasalva
2) Grau 2: palpável sem o uso de manobra de Vasalva.
3) Grau 3: visível sem qualquer manobra com o paciente em pé.

TUMORES TESTICULARES:
- São relativamente incomuns na criança.
 Rabdomiossarcomas do cordão espermático,
 Teratomas testiculares
 Seminomas

HÉRNIA INGUINAL:
 As hérnias inguinais são extremamente freqüentes na criança, presentes em até 30% dos prematuros e 1% na
população pediátrica.
 Quase todas as hérnias inguinais das crianças são indiretas e causadas pela persistência do conduto peritôniovaginal
embrionário.
 O saco herniário pode-se estender até o escroto (hérnia inguinoescrotal) ou apenas até um trecho proximal do cordão
espermático (hérnia funicular), contendo primariamente alças intestinais no menino e ovários na menina.
Hérnia inguinoescrotal

 O epitélio vaginal é róseo aos nascer, por ação do estrôgênio materno, e vermelho brilhante na fase prépúbere.
 Os pequenos lábios são proeminentes na recém-nascida em especial em prematuras.
 São típicos hímen redundante e clitóris evidente
Hímem
Massas perineais na menina
Cistos parauretrais
 Muito incomuns e típicos do neonato, apresentam-se lateralmente ao meato uretral.
 Apresentam involução expontânea
Prolapso de uretra
 Típicos da menina pré-escolar
 Apresentam-se com história de sangramento recorrente de pequeno vulto
Ureteroceles prolapsadas: Típicas de RN e praticamente sempre secundárias as duplicações urinárias com ureteroceles
ectópicas
Cistos perivaginais
Pólipos da membrana himenal
Sinéquia dos pequenos lábios
Corrimentos vaginais
 Corpo estranho endovaginal
 Infecciosas
 Bacterianas
 Fúngicas
 DST - Abuso sexual
 Químicas
 Alérgicas
 Parasitárias – Oxiúrus
Traumatismo e abuso sexual na menina
Traumas frequentes
 Queda de cavaleiro
 Quedas acidentais sobre objetos perfurocortantes
 Abuso sexual
IDENTIDADE DE GÊNERO
 As crianças também podem ter interesses em ambos os sexos, simultaneamente.
 Por exemplo, um menino pode desfrutar de pequenas coisas que sua mãe e suas irmãs desfrutam como uso de joias
ou uma unha de silicone.
 Uma menina pode fingir fazer uma barba imaginária, querer usar calças o tempo todo e preferirem praticar esportes
ou jogos com os homens.
 O desenvolvimento da identidade ocorre por volta de 3 anos, momento no qual a maioria das crianças tem uma noção
do que significa ser homem ou mulher.
 Entre 5 e 6 anos de idade, a maioria das crianças declara uma identidade de gênero masculino ou feminino
DISTÚRBIOS DE DIFERENCIAÇÃO SEXUAL - DDS
 Os distúrbios da diferenciação sexual (DDS) são condições congênitas nas quais o desenvolvimento do sexo
cromossômico, gonadal ou anatômico é atípico.
 As ambiguidades genitais podem estar presentes, configurando um problema que exige manejo complexo, ágil e
eficaz.
ANAMNESE
 Ingestão de drogas ilícitas ou fármacos
 Hormônios androgenizantes
 Exposição a fertilizantes - agrotóxicos
 Tumor virilizante materno
 Síndromes Genéticas - Síndrome de Klinefelter e Turner

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