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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..............................................................................................2

O que é uma dst | Doença sexualmente transmissível.................................3


As DST mais comuns...................................................................................3
Como se pega uma DST?............................................................................4
1- Corrimento uretral (uretrite)......................................................................5
2- Úlceras genitais........................................................................................6
3- Sintomas gerais........................................................................................6
Prevenção das DST......................................................................................7
Tratamento das DST.................................................................................... 8
HIV – SIDA................................................................................................... 8
O que é o vírus da imunodeficiência humana (VIH)?...................................8
O que é a SIDA?...........................................................................................8
Quais são os sintomas?............................................................................... 9
Como é transmitido?.....................................................................................9
O VIH não se transmite através de:............................................................10
Há cura para a SIDA?.................................................................................11
O que podemos fazer para combater e prevenir a doença?.......................11
O Laço Vermelho........................................................................................11

CONCLUSÃO.............................................................................................12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................13
INTRODUÇÃO

Neste meu trabalho de investigação que tem como o tema doenças


transmissíveissexualmente ou simplesmente DTS, vamos expor aqui aquilo
que foram as minhas investigações de pesquisa para que eu pudesse
apresentar o meu trabalho.

O meu trabalho tem introdução, desenvolvimento, conclusão e


bibliografia.
O que é uma dst | Doença sexualmente transmissível

DST é a sigla para Doenças Sexualmente Transmissíveis, também


chamada de doenças venéreas. As DST são um importante problema de saúde
pública em todos os países. Entre as complicações mais comuns das doenças
sexualmente transmissíveis estão a infertilidade, o câncer do colo do útero, a
doença inflamatória pélvica e o aumento do risco de contaminação pelo HIV.

As DST mais comuns

Existem várias doenças sexualmente transmissíveis, causadas por


diferentes tipos de germes, incluindo bactérias, vírus, parasitas e protozoários.
Entre as DST mais comuns, podemos citar:

- Cancro mole (cancroide)


- Chato (pediculose pubiana)
- Clamídia).
- Donovanose (granuloma inguinal).
- Gonorreia
- Hepatite B
- Hepatite C
- Herpes genital
- HIV / AIDS
- HPV / condiloma acuminado).
- Linfogranuloma venéreo.
- Sífilis
- Tricomoníase

Das DST citadas acima, as que apresentam maior incidência, em ordem


decrescente, são HPV, clamídia, tricomoníase e gonorreia.

Candidíase, hepatite A e vaginose bacteriana (infecção pela bactéria


Gardnerella) não são consideradas doenças sexualmente transmissíveis,
apesar de eventualmente poderem ser transmitidas por esta via. Do mesmo
modo, algumas infecções intestinais, como amebíase, giardíase, shigeloses e
outras, podem ser transmitidas pela via sexual se houver contato com fezes
contaminadas, como nos casos de penetração anal ou anilingus (sexo
oral no ânus).

Para ser considerada uma DST a doença precisa ter a via sexual como
modo de transmissão principal.

Como se pega uma DST?

Parece um bocado óbvio perguntar como se pega uma doença


sexualmente transmissível, porém, a maioria das DST pode ser transmitidas
por outras vias que não a sexual.

Por exemplo, HIV e Hepatites B e C podem ser transmitidas através de


agulhas contaminadas, transfusão de sangue ou de mãe para filho durante a
gravidez. A sífilis pode ser transmitida através do beijo, caso existam lesões na
boca. Já a pediculose pubiana (chato) pode ser transmitida através de toalhas
ou roupas íntimas.

Portanto, DST é uma doença que é preferencialmente, mas não


necessariamente, transmitida pela via sexual.

Das três vias sexuais (anal, vaginal e oral), a via anal é aquela que
apresenta maior risco de transmissão e contaminação. Só para se ter uma
ideia, um homem que é passivo em uma relação anal com parceiro
contaminado apresenta 30 vezes mais chances de se contaminar com HIV do
que um homem que é ativo em uma relação vaginal com uma parceira
contaminada.

Algumas DST são mais contagiosas que outras. O risco de


contaminação com uma única relação sexual vaginal é muito maior para
doenças como hepatite B, gonorreia e clamídia do que para HIV, sífilis e HPV,
por exemplo.

O sexo oral é a forma com menor taxa de transmissão, porém ela não é isenta
de riscos. A pessoa que recebe o sexo oral costuma ter menos riscos,
pois seu órgão genital só tem contato com a saliva. O parceiro(a) que
fornece o sexo oral sofre mais riscos, pois tem contato com secreções vaginais
ou penianas contaminadas.

Em geral, mulheres ou homens homossexuais têm maiores riscos de


contaminação que homens heterossexuais. O risco mais baixo ocorre em
mulheres homossexuais, contanto que não se compartilhe dildos ou qualquer
outro objeto para penetração.

Já ter uma DST aumenta o risco de ter outras. Indivíduos com herpes
genital ou gonorreia, por exemplo, se tiverem relações sexuais com pessoas
portadoras do HIV aumentam muito seu risco de contaminação. A inflamação e
as lesões genitais causadas por uma DST favorecem o contágio por outras
DST.

Sintomas das DST

O grupo das doenças sexualmente transmissíveis é bastante


heterogêneo, por isso os sintomas são muito variados. De modo didático,
podemos dividir o quadro clínico das DST em 3 grandes grupos.

1- Corrimento uretral (uretrite)

A inflamação da uretra, canal que drena a urina, é a principal


característica de várias DST. Os sintomas mais comuns da uretrite são a
ardência para urinar, chamada de disúria (leia: DOR AO URINAR | Principais
causas) e o corrimento peniano ou vaginal (leia: CORRIMENTO VAGINAL |
VAGINITE). Nas mulheres, além do corrimento é possível haver dor e
sangramento vaginal.

Gonorreia, clamídia, tricomoníase e outras causas menos comuns, como


infecções por Mycoplasma genitalium e Ureaplasma urealyticum são as
principais DST que cursam com uretrite, como principal característica.
2- Úlceras genitais

Outra manifestação comum de doenças sexualmente transmissíveis é


aparecimento de úlceras nos órgãos genitais. As DST com essa característica
são a sífilis, donovanose (granuloma inguinal), linfogranuloma venéreo, herpes
genital e o cancro mole.

Cada DST costuma formar úlceras com características próprias. Por


exemplo: a sífilis cursa com úlcera indolor e limpa; o cancro mole com úlcera
dolorosa e purulenta; o herpes costuma ter múltiplas pequenas úlceras muito
dolorosas, etc.

Nas mulheres, as úlceras podem surgir dentro da vagina, não sendo


facilmente visíveis. Na sífilis, que cursa com úlcera indolor, a lesão pode até
passar despercebida.

3- Sintomas gerais

As doenças sexualmente transmissíveis também podem se apresentar


com sintomas sistêmicos, por acometimento de órgãos internos.

A DIP (doença inflamatória pélvica) é uma infecção grave dos órgãos


reprodutores feminino, como útero, trompas e ovários. Pode ser surgir como
complicação da gonorreia ou da clamídia.

A inflamação do fígado é o quadro típico das hepatites B e C, mas


podem também ocorrer na gonorreia disseminada e na sífilis secundária.

O HIV pode causar febre, faringite e o aparecimento de gânglios pelo


corpo.

Em geral, cada DST tem seus sintomas específicos. É preciso ler


individualmente sobre cada doença para conhecer seus sintomas.
Prevenção das DST

Como já foi dito, a melhor maneira de se prevenir contra uma DST é não
ter relações sexuais. Todavia, esta orientação é impraticável para a imensa
maioria da população. Portanto, é preciso pensar em outros modos de
prevenção para as doenças venéreas.

As vacinas são métodos com elevada eficiência na prevenção de


doenças. O problema é que atualmente só existem vacinas para duas DST:
HPV e hepatite B.

Portanto, o método preventivo mais eficaz contra doenças sexualmente


transmissíveis ainda é a camisinha (leia: CAMISINHA | Eficácia e instruções de
uso). A camisinha não é um método 100% eficaz, mas apresenta uma taxa de
sucesso bastante elevada.

A camisinha também é muito efetiva na prevenção das outras DST,


principalmente da gonorreia em homens. Por motivos ainda não bem
entendidos, a DST que apresenta a menor taxa de prevenção com a camisinha
é a tricomoníase. Mesmo assim, o uso regular do preservativo reduz em mais
de 30% a chance de contaminação. O preservativo pode não ser um método
perfeito, mas ele ainda é muito melhor do que ter relações desprotegidas.

Nos homens, a circuncisão é um modo eficaz para reduzir o risco de


contaminação por DST (leia: CIRCUNCISÃO | Riscos e benefícios). Estudos
mostram que homens circuncidados apresentam até 50% menos chances de
se contaminarem com o HIV através de relações com mulheres quando
comparados com homens que não se submeteram a circuncisão. Este
benefício só está comprovado em relações heterossexuais.

A circuncisão protege apenas o homem. A taxa de transmissão do HIV


para as mulheres é a mesma, independente do homem ser ou não
circuncidado.
A circuncisão também parece diminuir a taxa de contaminação do
homem contra sífilis, herpes e HPV, mas não contra gonorreia, tricômonas e
clamídia.

Tratamento das DST

O tratamento das DST depende, obviamente, da sua causa. Algumas


DST têm cura, outras não.

Infecções como sífilis, gonorreia, clamídia, linfogranuloma e tricômonas


podem ser curadas com uso de antibióticos apropriados.

As infecções por hepatite B e C têm tratamento, mas a taxa de cura não


é alta. Muitos pacientes vivem cronicamente com estas infecções.

O HIV tem tratamento, mas ainda não tem cura. O mesmo ocorre com a
herpes genital.

O HPV não tem tratamento, mas em muitos casos o corpo consegue se


livrar do vírus espontaneamente. O problema é o risco aumentado de câncer
de colo do útero que as mulheres contaminadas apresentam.

HIV – SIDA

O que é o vírus da imunodeficiência humana (VIH)?

O VIH é o vírus da imunodeficiência humana que causa a SIDA. O vírus


ataca e destrói o sistema imunitário do nosso organismo, isto é, destrói os
mecanismos de defesa que nos protegem de doenças.

Existem dois tipos de VIH: o VIH-1 e VIH-2, sendo o primeiro o mais frequente
em todo o mundo.

O que é a SIDA?

SIDA significa síndrome de imunodeficiência adquirida. É um conjunto de sinais


e de sintomas que aparecem pela deficiência do sistema imunitário,
que vai ficando com menos capacidade de resposta ao longo da
evolução da doença. Pode surgir após a infecção por VIH.

Importa realçar que estar infectado com VIH não é o mesmo que ter
SIDA. As pessoas que estão infectadas com VIH são seropositivas, e podem
ou não desenvolver SIDA.

Quais são os sintomas?

Inicialmente a pessoa infectada com VIH não tem sintomatologia. Após


contrair a infecção podem existir sintomas semelhantes à gripe:

 Febre
 Dores de cabeça
 Cansaço
 Gânglios inflamados no pescoço e virilhas

Posteriormente, os sintomas tornam-se mais graves, tais como:

 Perda rápida de peso


 Infecções graves
 Pneumonia
 Diarreia prolongada
 Lesões na boca, ânus ou genitais
 Perda de memória
 Depressão
 Outros distúrbios neurológicos

Como é transmitido?

O VIH pode ser transmitido através de:

 Relações sexuais desprotegidas (não utilização de preservativo) com


pessoas infectadas por VIH. As práticas sexuais com uma pessoa com
VIH acarretam risco de transmissão, no entanto:
o O sexo anal desprotegido tem maior risco do que o sexo vaginal
desprotegido
o No sexo anal desprotegido entre homens, existe maior risco para
a pessoa recetiva
o O sexo oral desprotegido pode também constituir risco de
transmissão do VIH, mas o risco é menor do que na penetração
anal ou vaginal
o Múltiplos parceiros sexuais ou a existência de outras doenças
sexualmente transmissíveis podem aumentar o risco de infecção
durante o ato sexual
 Partilha de agulhas, seringas ou outro equipamento utilizado na
preparação de drogas ilícitas para injecção
 Transmissão de mãe para filho: o VIH pode ser transmitido durante a
gravidez, parto ou através do leite materno

O VIH não se transmite através de:

 aperto de mão, abraços e


beijos
 suor ou saliva
 partilha de pratos, talheres ou
copos
 roupa
 tosse ou espirros
 conversa ou contactos
sociais
 picada de insectos
 uso de casas de banho
Há cura para a SIDA?

Ainda não foi descoberta uma cura para a infecção com o VIH mas
existem já medicamentos para prevenir que o vírus seja contraído e
tratamentos (chamados anti-retrovirais) que permitem que a SIDA não avance
durante algum tempo. No ano passado, 17 milhões de pessoas tiveram acesso
a estes tratamentos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

O que podemos fazer para combater e prevenir a doença?

As Nações Unidas estabeleceram o fim da SIDA enquanto epidemia


mundial como uma meta para atingir até 2030. Para isso, há que promover o
conhecimento da doença e as campanhas que levam os tratamentos anti-
retrovirais às pessoas infectadas.

Há cuidados que todos nós devemos ter para prevenir a SIDA: evitar entrar em
contacto com o sangue de outras pessoas (ter especial cuidado com seringas,
corta-unhas, escovas de dentes e outros objectos de higiene pessoal) e, no
caso dos adultos, usar sempre preservativo durante as relações sexuais.

O Laço Vermelho

O laço vermelho, que vês sempre associado quando se fala de SIDA,


representa o sangue e está também ligado à paixão. Foi criado em 1991, por
um grupo de artistas norte-americanos que queriam homenagear os colegas
que tinham morrido por causa da SIDA. Desde então o laço tornou-se no
símbolo da luta contra a doença
CONCLUSÃO

Depois de ter feito o nosso trabalhovimos que podemos aprender varias


coisas e chegamos a conclusão de que as doenças sexualmente
transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contacto sexual sem
o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se
manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais
conhecidas são gonorreia e sífilis.

Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto


na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o
serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente.
Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir
para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.pnvihsida.dgs.pt

https://medium.com

https://www.tuasaude.com

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