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As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas,

principalmente, por contacto sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa
que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas,
corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.

Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na


mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço
de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas
doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para
complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.

Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o


método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em
especial do vírus da Aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela
transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e
agulhas, principalmente no uso de drogas injectáveis. A Aids e a sífilis também
podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebé durante
a gravidez, o parto. E, no caso da Aids, também na amamentação.

O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a


cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são
gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Existem cerca de 13 tipos de DSTs (Doenças Sexualmente


Transmissíveis), que hoje, são conhecidas como ISTs (infecções sexualmente
transmissíveis).
Cancro mole (cancróide).
Chato (pediculose pubiana).
Clamídia.
Donovanose (granuloma inguinal).
Gonorreia.
Hepatite B.
Hepatite C.
Herpes genital.
HIV – AIDS.
HPV.
Linfogranuloma venéreo.
Sífilis.
Tricomoníase.
Formas de transmissão

Parece um bocado óbvio perguntar como se pega uma doença sexualmente


transmissível, porém, a maioria das DST podem ser transmitidas por outras
vias que não a sexual.

Por exemplo, HIV e Hepatites B e C podem ser transmitidas por agulhas


contaminadas, transfusão de sangue ou de mãe para filho durante a
gravidez. A sífilis pode ser transmitida através do beijo, caso existam lesões
na boca. Já a pediculose pubiana (chato) pode ser transmitida através de
toalhas ou roupas íntimas.

Portanto, DST é uma doença que é preferencialmente, mas não


necessariamente, transmitida pela via sexual.

Das três vias sexuais (anal, vaginal e oral), a via anal é aquela que
apresenta maior risco de transmissão e contaminação. Só para se ter uma
ideia, um homem passivo em uma relação anal com parceiro contaminado
apresenta 30 vezes mais chances de se contaminar com HIV do que um
homem activo em uma relação vaginal com uma parceira contaminada.

Algumas DST são mais contagiosas que outras. O risco de contaminação


com uma única relação sexual vaginal é muito maior para doenças como
hepatite B, gonorreia e clamídia do que para HIV, sífilis e HPV, por
exemplo.

O sexo oral é a forma com menor taxa de transmissão, porém ela não é
isenta de riscos. A pessoa que recebe o sexo oral costuma ter menos
riscos, pois seu órgão genital só tem contacto com a saliva. O parceiro(a)
que fornece o sexo oral sofre mais riscos, pois tem contacto com secreções
vaginais ou penianas contaminadas.

Em geral, mulheres ou homens homossexuais têm maiores riscos de


contaminação que homens heterossexuais. O risco mais baixo ocorre em
mulheres homossexuais, contanto que não se compartilhe delidos ou
qualquer outro objecto para penetração.

Já ter uma DST aumenta o risco de ter outras. Indivíduos com herpes
genital ou gonorreia, por exemplo, se tiverem relações sexuais com
pessoas portadoras do HIV aumentam muito seu risco de contaminação. A
inflamação e as lesões genitais causadas por uma DST favorecem o
contágio por outras DST.

Factores de risco

O principal factor de risco para se contrair uma doença sexualmente


transmissível é ter vida sexual activa. A melhor maneira de se prevenir
contra as DST é não praticar sexo. Porém, isso é uma opção viável para
apenas uma minoria das pessoas. Naqueles que não pretendem praticar o
celibato, usar preservativos e não ter uma vida promíscua é a melhor
conduta.
Quando se estuda a população que tem ou já teve alguma doença venérea,
algumas dados são encontrados com certa frequência, podendo ser
caracterizados como factores de risco para contaminação. Através destes
estudos é possível afirmar que as doenças sexualmente transmissíveis são
mais comuns nas pessoas que apresentam as seguintes características:

 Idade entre 15 e 24 anos.


 Solteiro.
 Múltiplos parceiros sexuais.
 Início precoce da vida sexual.
 Prática de sexo sem preservativos.
 Consumo frequente de álcool.
 Usuários de drogas.
 Relações sexuais com prostitutas.
Além dos factores acima, indivíduos que já tiveram uma DST têm maior
risco de terem outras.

Sintomas

O grupo das doenças sexualmente transmissíveis é bastante heterogéneo,


por isso os sintomas são muito variados. De modo didáctico, podemos
dividir o quadro clínico das DST em 3 grandes grupos.

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