Você está na página 1de 29

Métodos Contraceptivos

Alunos do 2º “D” do Ensino Médio


E.E. Waldomiro Mendes de Almeida
Biologia - Profª Aparecida Ribeiro
Adesivo contraceptivo

Anticoncepcional sob a forma de


adesivo, com aproximadamente
quatro centímetros de largura e
altura, que deve ser colado na
pele.
O adesivo libera aos poucos no
organismo da mulher os hormônios
(estrógeno e progestágeno) que
evitam a ovulação e dificultam a
penetração dos espermatozóides
no óvulo.
Adesivo contraceptivo

Modo de usar: A mulher deve colar o adesivo sobre a


pele e deixar durante sete dias. No oitavo, deve removê-
lo e aplicar outro imediatamente. O adesivo deve ser
utilizado durante 21 dias seguidos. Depois, a mulher
descansa uma semana e volta a usá-lo.
Vantagens: Não é necessário ingerir um medicamento
todos os dias, como no caso da pílula.
Desvantagens: Não pode ser utilizado por mulheres que
pesam mais de 90kg porque, segundo estudos, a
frequência de gravidez aumenta.
Anel contraceptivo

Anel plástico flexível e transparente, com


diâmetro externo de 54 mm e espessura de 4
mm, que libera estrógeno e progestágeno
direto na parede vaginal.
“Diariamente, o anel libera uma quantidade de
hormônio que mantém a contraceptividade da
paciente”, esclarece o ginecologista.
Indicação: Para as mulheres que não querem
ter a obrigação diária de ingerir o comprimido.
Anel contraceptivo

Modo de usar: Cada anel é destinado a um ciclo de uso


(que compreende três semanas de utilização), seguidas
de uma semana sem o anel. É inserido pela própria
mulher, como se fosse um absorvente interno.
Vantagens: Diminui o fluxo menstrual, a frequência de
cólicas, a incidência de efeitos colaterais é baixa e
dispensa a ingestão oral diária.
Desvantagens: A desvantagem do método é a mesma
da pílula que combina dois hormônios: a contraindicação
para algumas pacientes, como mulheres acima de 35
anos fumantes.
Camisinha masculina

Revestimento de borracha fina, que é colocado


no pênis quando o mesmo está enrijecido.
Ela não permite que o esperma entre em
contato com a vagina e também impede que
microorganismos
causadores das DST/AIDS
sejam transmitidos de um
parceiro para outro.
Camisinha masculina

Vantagens: Não apresentam os efeitos


colaterais comuns aos métodos
hormonais, dispensa manutenção diária já
que é utilizado no momento da relação
sexual e previne DST/AIDS. Além disso,
ajuda a prolongar o tempo de ejaculação.
Desvantagens: Diminuição do prazer e
alguns homens reclamam que não
conseguem manter a ereção.
Coito interrompido

O coito interrompido é quando o homem


ejacula para fora da vagina da mulher.
Modo de usar: A camisinha é desenrolada
sobre o pênis ereto antes da penetração.
Vantagens: Não usa medicamentos
Desvantagens: O ato é, sim, considerado
um método contraceptivo,
mas com eficiência duvidosa.
Diafragma

O contraceptivo é uma membrana de borracha


que serve como uma espécie de tampa dentro
do colo do útero.
Como funciona: O diafragma impede que o
espermatozoide suba para as trompas e
geralmente é associado ao espermicida.
Modo de usar: Para comprar o diafragma, a
mulher também vai precisar da ajuda do
ginecologista.
Indicação: Pacientes que não queiram usar
método hormonal ou DIU.
DIU (Dispositivo Intrauterino)

Existem dois tipos de DIU: o de


cobre e o medicado – quando o
dispositivo possui em suas hastes
uma dose de progestágeno. Os DIUs medicados
e os de cobre têm durabilidades diferentes.
Quando o dispositivo está instalado na cavidade
uterina, ele dificulta a passagem do
espermatozoide, altera as condições do
endométrio (parede do útero que segura o
embrião fecundado) e também age nas trompas.
DIU (Dispositivo Intrauterino)

Como é aplicado: O DIU precisa ser colocado dentro da


vagina por um ginecologista. Mas, antes disso, o médico
vai analisar o histórico da paciente e fazer um exame
preventivo do útero.
Indicação: O DIU é indicado para mulheres que já
tiveram filhos.
Vantagens: Longa duração (cerca de 10 anos), de fácil
reversão e a mulher pode engravidar imediatamente após
a retirada.
Desvantagens: Requer pequeno procedimento para a
inserção e remoção do dispositivo e pode deslocar-se e
sair do útero.
Espermicida

Produtos químicos em forma de creme, espuma,


pomada, geléia, supositórios ou tabletes.
Como funciona: Causa a ruptura da membrana
celular do espermatozoide, que afeta a
mobilidade e a habilidade de fertilizar o óvulo.
Em outras palavras, ele “mata” os
espermatozoides.
Modo de usar: Deve ser colocado dentro da
vagina cerca de 10 minutos antes da relação.
Espermicida

Indicação: Quem não quer optar pelos


métodos hormonais.
Vantagens: Prático e aumenta a lubrificação
vaginal.
Desvantagens: Sua ação só dura uma hora,
não previne contra doenças sexuais e cresce
o risco para candidíase genital, vaginose
bacteriana e infecções do trato urinário.
Implante

Pequeno bastonete, de 4cm de


comprimento e 2mm de diâmetro, que é
inserido embaixo da pele.
Como funciona: A haste contém o
hormônio progestágeno, que é liberado
lentamente em doses constantes.
Modo de usar: O implante é
colocado sob a pele na parte
superior do braço.
Implante

Indicação: Pacientes que não podem


usar estrógeno ou para aquelas que são
indisciplinadas.
Vantagens: Para quem quer dar adeus à
menstruação é uma ótima opção. Além
disso, ele reduz a tensão pré-menstrual e
tem validade de três anos.
Injeção contraceptiva

Uma injeção de hormônios que pode ser feita


mensalmente ou trimestralmente, dependendo
da formulação.
Como funciona: Da mesma maneira que a
pílula.
Modo de usar: Os hormônios em
forma líquida são injetados via
intramuscular no bumbum com o
auxílio de uma injeção.
Injeção contraceptiva

Indicação: Quem não quer ou não tem


disciplina para o uso de anticoncepcional oral.
Vantagens: A principal característica desse
método é a que não há a necessidade de
participação ativa da paciente.
Desvantagens: Sangramento irregular
(excessivo ou escasso) em alguns casos,
demora para a fertilidade voltar, não previne
contra DST/AIDS e precisa ser aplicado em uma
farmácia.
Laqueadura

A laqueadura, ou ligadura das trompas, é uma


cirurgia que rompe a “ponte” entre o
espermatozoide e o óvulo, as trompas de
falópio. É nelas que os materiais genéticos
masculino e feminino se encontram e fecundam.
Como funciona: Com a obstrução
nas trompas, o espermatozóide é
impedido de chegar ao óvulo.
Laqueadura

Modo de usar: A cirurgia é feita por


meio de minilaparoscopia, laparoscopia
ou depois de um parto cesáreo.
Indicação: Segundo o Ministério da
Saúde, a técnica só é permitida em
mulheres acima de 25 anos e com dois
filhos, por ser um método definitivo para
quem não quer mais ter filhos.
Laqueadura

Vantagens: Não apresenta efeitos colaterais a


longo prazo, não interfere no prazer sexual,
protege contra o câncer de ovário e reduz o
risco de doença inflamatória pélvica.
Desvantagens: É permanente e pode causar
arrependimento, pois, a cirurgia de reversão é
complexa e cara. Além disso, não protege
contra DST/AIDS.
Muco cervical

Evitar relações sexuais durante o período fértil.


Como funciona: Depois da menstruação, o
muco cervical (secreção clara, fina e pegajosa)
é inexistente ou escasso, por habitualmente
dez dias.
Modo de usar: Examinar,
diariamente, a presença ou ausência
de secreções vaginais.
Indicação: Pacientes que não
queiram usar o método hormonal.
Vantagens: Dispensa o uso de
remédios.
Pílula contraceptiva

A maioria das pílulas é composta pela combinação


de progestágeno e estrógeno. Algumas contêm
somente o progestágeno.
Como funciona: Além de inibir a ovulação, torna o
muco cervical espesso,
dificultando a passagem dos
espermatozoides.
Modo de usar: O contraceptivo
pode ser administrado de três
diferentes formas: cartela de 21
comprimidos, de 24 comprimidos
e de uso contínuo.
Pílula contraceptiva

Indicação: Para quem é disciplinada, pois o comprimido


precisa ser ingerido todos os dias na mesma hora.
Vantagens: Regula o ciclo menstrual – com sangramento
em menor quantidade e durante menos tempo, diminui a
intensidade das cólicas menstruais, previne anemia e
reduz a incidência de câncer de endométrio, câncer de
ovário, doenças mamárias benignas e miomas uterinos.
Desvantagens: Requer motivação e uso diário, já que o
esquecimento aumenta o índice de falha. Pode postergar
o retorno à fertilidade e não protege contra DSTs e AIDS.
Pílula do dia seguinte

A camisinha estourou? Você se esqueceu da


pílula? Não utilizou outro método contraceptivo?
O jeito é recorrer à pílula do dia seguinte.
Como funciona: Ela dificulta a mobilidade do
óvulo e dos espermatozoides nas trompas e
deixa a parede que reveste
o útero mais hostil à fixação
dos mesmos.
Pílula do dia seguinte

Modo de usar: Deve ser usada até 72 horas


depois da transa.
Indicação: Quem fez sexo sem proteção e não
quer engravidar.
Vantagens: É um último recurso para quem
não quer engravidar e fez sexo sem proteção
Desvantagens: O uso rotineiro dessa pílula
pode causar irregularidade no ciclo menstrual,
eficácia diminuída e ocasionar problemas
vasculares.
Preservativo feminino

Uma bolsa de plástico leve e frouxa, que se adapta à


vagina e protege o colo do útero, a vagina e a genitália
externa.
Como funciona: Ela não permite que o esperma entre
em contato com a vagina e também impede que
microorganismos causadores das DST/AIDS sejam
transmitidos de um parceiro para outro.
Modo de usar: A camisinha possui um
anel leve e flexível em cada extremidade.
A parte fechada do preservativo feminino
é inserida até o fundo da vagina.
Preservativo feminino

Indicação: Deve sempre ser utilizada.


Vantagens: Pode ser colocada até oito
horas antes da relação sexual, impede
a transmissão de doenças sexuais e a
mulher não tem os efeitos colaterais
dos métodos hormonais.
Tabelinha

A tabelinha consiste em um
cálculo estimado de quando
será o período fértil da mulher.
Normalmente, estima-se que
esse período seja entre o 12º e
o 15º dia do ciclo. A conta é feita a partir do
primeiro dia da menstruação.
Como funciona: No período fértil, você
deve evitar relações sexuais.
Tabelinha

Indicação: Mulheres com ciclo menstrual


regular.
Vantagens: Não usa medicamentos
Desvantagens: Só funciona com quem tem o
ciclo menstrual regular e, mesmo assim, não é
muito indicado porque, mesmo que os dias
sejam marcados com perfeição, é muito difícil ter
a certeza de que aqueles são os dias férteis da
mulher. Portanto, a taxa de erro é alta.

Você também pode gostar