Você está na página 1de 12

PESQUISA

DE

BIOLOGIA
- Escola Ulisses Cuiabano
- Alunos:
- Everson Henrick
- João Pedro
- Marcos Paulo
- Luis Guilherme
- Turma: 1°F
- Conteúdo/Assunto: Doenças Sexualmente Transmissíveis
- Data: 09/09/2022
- SUMÁRIO –

................................................................................1 O que é “DST”?


................................................................................2 Quais são as DST mais comuns?
................................................................................3 Formas de transmissão
................................................................................4 Fatores de risco
................................................................................5 Sintomas
................................................................................6 Sintomas gerais
................................................................................7 & 8 Prevenção
................................................................................9 Tratamento
................................................................................10 Feedback da equipe
responsável da pesquisa DST & Fontes usadas nesta pesquisa.

Capítulo – {01} || Unidade {01}

DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS: DST
- O QUE É “DST” ? –
As doenças sexualmente transmissíveis (DST), também chamadas de doenças
venéreas, são um importante problema de saúde pública em todos os países.
Existem diversos tipos diferentes de DST, algumas mais graves, outras mais brandas.

Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem levar à morte, seja por


comprometimento do sistema imunológico, como no caso do HIV, ou por aumentar o
risco de tumores malignos, como são os casos da hepatite B e do HPV. Outras
complicações comuns das doenças sexualmente transmissíveis são a infertilidade, a
lesão da uretra e a doença inflamatória pélvica.

Neste artigo faremos uma rápida revisão sobre os tipos mais comuns de doenças
sexualmente transmissíveis. Vamos abordar as suas formas de transmissão e os
sintomas mais comuns. Se você quiser mais informação sobre doenças específicas,
utilize os links que serão fornecidos ao longo deste artigo.
01
- QUAIS SÃO AS DST MAIS COMUNS ? –
Existem várias doenças sexualmente transmissíveis, causadas por diferentes tipos
de germes, incluindo bactérias, vírus, parasitas e protozoários. Entre as DST mais
comuns, podemos citar:

- Cancro mole (cancroide).


- Chato (pediculose pubiana).
- Clamídia.
- Donovanose (granuloma inguinal).
- Gonorreia.
- Hepatite B.
- Hepatite C.
- genital.
- HIV – AIDS.
- HPV.
- Linfogranuloma venéreo.
- Sífilis.
- Tricomoníase.

Das DST citadas acima, as que apresentam maior incidência, em ordem


decrescente, são HPV, clamídia, tricomoníase e gonorreia.
Candidíase, hepatite A e vaginose bacteriana (infecção pela bactéria Gardnerella)
não são consideradas doenças sexualmente transmissíveis, apesar de eventualmente
poderem ser transmitidas por esta via. Do mesmo modo, algumas infecções
intestinais, como amebíase, giardíase, shigeloses e outras, podem ser transmitidas
pela via sexual se houver contato com fezes contaminadas, como nos casos de
penetração anal ou anilingus (sexo oral no ânus).
Para ser considerada uma DST a doença precisa ter a via sexual como modo de
transmissão principal.
02
- FORMAS DE TRANSMISSÃO -
Parece um bocado óbvio perguntar como se pega uma doença sexualmente
transmissível, porém, a maioria das DST podem ser transmitidas por outras vias que
não a sexual.

Por exemplo, HIV e Hepatites B e C podem ser transmitidas através de agulhas


contaminadas, transfusão de sangue ou de mãe para filho durante a gravidez. A sífilis pode
ser transmitida através do beijo, caso existam lesões na boca. Já a pediculose pubiana
(chato) pode ser transmitida através de toalhas ou roupas íntimas.

Portanto, DST é uma doença que é preferencialmente, mas não necessariamente,


transmitida pela via sexual.
Das três vias sexuais (anal, vaginal e oral), a via anal é aquela que apresenta maior
risco de transmissão e contaminação. Só para se ter uma ideia, um homem que é
passivo em uma relação anal com parceiro contaminado apresenta 30 vezes mais
chances de se contaminar com HIV do que um homem que é ativo em uma relação
vaginal com uma parceira contaminada.
Algumas DST são mais contagiosas que outras. O risco de contaminação com uma
única relação sexual vaginal é muito maior para doenças como hepatite B, gonorreia
e clamídia do que para HIV, sífilis e HPV, por exemplo:
O sexo oral é a forma com menor taxa de transmissão, porém ela não é isenta de
riscos. A pessoa que recebe o sexo oral costuma ter menos riscos, pois seu órgão
genital só tem contato com a saliva. O parceiro(a) que fornece o sexo oral sofre mais
riscos, pois tem contato com secreções vaginais ou penianas contaminadas.
Em geral, mulheres ou homens homossexuais têm maiores riscos de contaminação
que homens heterossexuais. O risco mais baixo ocorre em mulheres homossexuais,
contanto que não se compartilhe dildos ou qualquer outro objeto para penetração.
Já ter uma DST aumenta o risco de ter outras. Indivíduos com herpes genital ou
gonorreia, por exemplo, se tiverem relações sexuais com pessoas portadoras do HIV
aumentam muito seu risco de contaminação. A inflamação e as lesões genitais
causadas por uma DST favorecem o contágio por outras DST.
03
- FATORES DE RISCO –
O principal fator de risco para se contrair uma doença sexualmente transmissível é
ter vida sexual ativa. A melhor maneira de se prevenir contra as DST é não praticar
sexo. Porém, isso é uma opção viável para apenas um minoria das pessoas. Naqueles
que não pretendem praticar o celibato, usar preservativos e não ter uma vida
promíscua é a melhor conduta.

Quando se estuda a população que tem ou já teve alguma doença venérea,


algumas dados são encontrados com certa frequência, podendo ser caracterizados
como fatores de risco para contaminação. Através destes estudos é possível afirmar
que as doenças sexualmente transmissíveis são mais comuns nas pessoas que
apresentam as seguintes características:

- Idade entre 15 e 24 anos.


- Solteiro.
- Múltiplos parceiros sexuais.
- Início precoce da vida sexual.
- Pratica de sexo sem preservativos.
- Consumo frequente de álcool.
- Usuários de drogas.
- Relações sexuais com prostitutas.

Além dos fatores acima, indivíduos que já tiveram uma DST têm maior risco de
terem outras.
04
- SINTOMAS –
O grupo das doenças sexualmente transmissíveis é bastante heterogêneo, por isso
os sintomas são muito variados. De modo didático, podemos dividir o quadro clínico
das DST em 3 grandes grupos.

CORRIMENTO UTREAL (URETRITE)


A inflamação da uretra, canal que drena a urina, é a principal característica de
várias DST. Os sintomas mais comuns da uretrite são a ardência para urinar,
chamada de disúria (leia: DOR AO URINAR | Principais causas) e o corrimento
peniano ou vaginal (leia: CORRIMENTO VAGINAL | VAGINITE). Nas mulheres, além
do corrimento é possível haver dor e sangramento vaginal.

Gonorreia, clamídia, tricomoníase e outras causas menos comuns, como infecções


por Mycoplasma genitalium e Ureaplasma urealyticum são as principais DST que
cursam com uretrite, como principal característica.
ÚLCERAS GENITAIS
Outra manifestação comum de doenças sexualmente transmissíveis é
aparecimento de úlceras nos órgãos genitais. As DST com essa característica são a
sífilis, donovanose (granuloma inguinal), linfogranuloma venéreo, herpes genital e o
cancro mole.

Cada DST costuma formar úlceras com características próprias. Por exemplo: a
sífilis cursa com úlcera indolor e limpa; o cancro mole com úlcera dolorosa e
purulenta; o herpes costuma ter múltiplas pequenas úlceras muito dolorosas, etc.

Nas mulheres, as úlceras podem surgir dentro da vagina, não sendo facilmente
visíveis. Na sífilis, que cursa com úlcera indolor, a lesão pode até passar
despercebida.
05
- SINTOMAS GERAIS -
As doenças sexualmente transmissíveis também podem se apresentar com
sintomas sistêmicos, por acometimento de órgãos internos.

A DIP (doença inflamatória pélvica) é uma infecção grave dos órgãos reprodutores
feminino, como útero, trompas e ovários. Pode ser surgir como complicação da
gonorreia ou da clamídia.

A inflamação do fígado é o quadro típico das hepatites B e C, mas podem também


ocorrer na gonorreia disseminada e na sífilis secundária.

O HIV pode causar febre, faringite e o aparecimento de gânglios pelo corpo.

Em geral, cada DST tem seus sintomas específicos. É preciso ler individualmente
sobre cada doença para conhecer seus sintomas.
06
- PREVENÇÃO –
Como já foi dito, a melhor maneira de se prevenir contra uma DST é não ter
relações sexuais. Todavia, esta orientação é impraticável para a imensa maioria da
população. Portanto, é preciso pensar em outros modos de prevenção para as
doenças venéreas.

As vacinas são métodos com elevada eficiência na prevenção de doenças. O


problema é que atualmente só existem vacinas para duas DST: HPV e hepatite B.

Portanto, o método preventivo mais eficaz contra doenças sexualmente


transmissíveis ainda é a camisinha (leia: CAMISINHA | Eficácia e instruções de uso). A
camisinha não é um método 100% eficaz, mas apresenta uma taxa de sucesso
bastante elevada.

Estudos mostram que os preservativos feitos à base de látex e poliuretano são


impenetráveis às partículas virais de HIV. O material é altamente seguro. As falhas
surgem geralmente pelo mal uso do preservativo, permitindo que o mesmo saia do
pênis ou que se rompa durante a relação sexual. Em geral, o uso da camisinha reduz
em até 90% o risco de transmissão do HIV.

A camisinha também é muito efetiva na prevenção das outras DST, principalmente


da gonorreia em homens. Por motivos ainda não bem entendidos, a DST que
apresenta a menor taxa de prevenção com a camisinha é a tricomoníase. Mesmo
assim, o uso regular do preservativo reduz em mais de 30% a chance de
contaminação. O preservativo pode não ser um método perfeito, mas ele ainda é
muito melhor do que ter relações desprotegidas.

A camisinha é ineficaz contra a pediculose pubiana, conhecida popularmente como


chato. Esta doença é causada por um tipo de piolho que se aloja nos pelos pubianos,
área não coberta pela camisinha. Portanto, durante o ato sexual, o contato íntimo
entre as áreas de pelos púbicos não é evitado pelo uso do preservativo, tornando
este método ineficaz contra a transmissão do Phthirus pubis, agente causador da
pediculose ppubiana
Nos homens, a circuncisão é um modo eficaz para reduzir o risco de contaminação
por DST (leia: CIRCUNCISÃO | Riscos e benefícios). Estudos mostram que homens-
07
- circuncidados apresentam até 50% menos chances de se contaminarem com o HIV
através de relações com mulheres quando comparados com homens que não se
submeteram a circuncisão. Este benefício só está comprovado em relações
heterossexuais.

A circuncisão protege apenas o homem. A taxa de transmissão do HIV para as


mulheres é a mesma, independente do homem ser ou não circuncidado.

A circuncisão também parece diminuir a taxa de contaminação do homem contra


sífilis, herpes e HPV, mas não contra gonorreia, tricômonas e clamídia.
08
- TRATAMENTO –
O tratamento das DST depende, obviamente, da sua causa. Algumas DST têm cura,
outras não.

Infecções como sífilis, gonorreia, clamídia, linfogranuloma e tricômonas podem ser


curadas com uso de antibióticos apropriados.

Tratamento, mas a taxa de cura não é alta. Muitos pacientes vivem cronicamente
com estas infecções.

O HIV tem tratamento, mas ainda não tem cura. O mesmo ocorre com a herpes
genital.

O HPV não tem tratamento, mas em muitos casos o corpo consegue se livrar do vírus
espontaneamente. O problema é o risco aumentado de câncer de colo do útero que
as mulheres contaminadas apresentam.

Para saber mais detalhes sobre doenças sexualmente transmissíveis, acesse os links
fornecidos neste texto para ler sobre cada uma das DST descritas aqui.
09
- FEEDBACK DA EQUIPE E FONTES
USADA NESTA PESQUISA -
Todos nós estudante analisamos sobre a DST (Doenças Sexualmente
Transmissíveis) suas informações, conteúdo, o que é, não usaremos imagens
relacionados ao assunto devido a causar muito constrangimento a algumas pessoas,
nós da equipe de pesquisa usamos apenas um fonte relacionada ao qual buscamos
por todas essas informações, e vamos colocar logo abaixo deste texto, obrigado por
ler até aqui o nosso trabalho em equipe. ~Everson, ~Luis, ~Marcos, ~João.
Fonte usada nesta pesquisa ↓

https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/doencas-sexualmente-
transmissiveis/
10

Você também pode gostar