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RASTREAMENTO – O QUE É?
Teste ou exame realizado em um indivíduo
assintomático
Permite diagnóstico e intervenção terapêutica
precoce, reduzindo mortalidade
Rastreio positivo teste diagnóstico
Riscos x benefícios
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• Sensibilidade e especificidade – relação inversamente
proporcional
• VPP e VPN são dependentes da prevalência da
doença O QUE PRECISAMOS AVALIAR
• Viés do rastreamento EM UM EXAME DE RASTREIO?
• Viés do tempo de antecipação/tempo ganho
• Viés de tempo de duração Medidas de ACURÁCIA de um teste
• Viés de seleção
• Viés do sobrediagnóstico
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VIÉS DE TEMPO DE ANTECIPAÇÃO VIÉS DE TEMPO DE DURAÇÃO
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VIÉS DE SELEÇÃO VIÉS DE SOBREDIAGNÓSTICO
• Efeito voluntário
• Importância da randomização
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CÂNCER DE MAMA
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PORQUE RASTREAR?
Câncer mais comum nas mulheres após o câncer de
pele não-melanoma e principal causa de mortalidade
nessa população
Estudos sugerem que o rastreamento do câncer de
mama reduz a mortalidade em cerca de 25%
Fatores de confusão – evolução do tratamento e
dos métodos diagnósticos
Permite o diagnóstico e tratamento precoce
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O protocolo de rastreamento indicado para a paciente depende
do nível de risco em que as pacientes se encontram
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RASTREAMENTO: RISCO HABITUAL/INTERMEDIÁRIO
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MAMOGRAFIA
Principal exame para rastreamento do câncer de mama
Maior VPP em populações com maior prevalência da doença –
mulheres acima de 50 anos
Disponível como filme radiográfico, mamografia digital e
tomossíntese da mama (mamografia 3D)
Digital e tomossíntese – maior sensibilidade, porém
maior falso-positivo
Implantes mamários
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ACHADOS MAMOGRÁFICOS
BI-RADS
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ULTRASSONOGRAFIA
Indicado como exame adjuvante na avaliação de mamas de
alta densidade e no seguimento de anormalidades vistas na
mamografia
Não é uma forma de rastreamento
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RASTREAMENTO: RISCO ALTO
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Mais sensível porém menos específica que a mamografia
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E O EXAME CLÍNICO DAS
MAMAS E O AUTOEXAME?
Não existem evidências que demonstrem benefício do ECM e
do autoexame
OMS: ECM como método de rastreio em cenários com
poucos recursos
Aumento da taxa de falso-positivo, diagnóstico de patologias
mamárias benignas e biópsias de mama
Um estudo russo demonstrou que autoexame mensal vs
sem autoexame resultava em maior proporção de tumores em
estágio inicial e sobrevida em 15 anos
Importante encorajar a educação da mulher sobre seu próprio
corpo e a saúde das mamas
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CURIOSIDADE: RASTREAMENTO EM POPULAÇÃO TRANS
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CÂNCER DE COLO UTERINO
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PORQUE RASTREAR?
3º câncer mais comum nas mulheres no Brasil após o
câncer de pele não-melanoma e 4ª principal causa de
mortalidade nessa população
Variável conforme a região do país
Cerca de 85% dos novos casos - diagnosticados em
países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, com
recursos limitados
Permite o diagnóstico e tratamento de lesões
precursoras, bem como diagnóstico precoce de lesões
invasivas e tratamento precoce
REDUÇÃO DA MORTALIDADE
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RASTREAMENTO EM CENÁRIOS DE RECURSOS LIMITADOS
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RASTREAMENTO EM CENÁRIOS COM RECURSOS DISPONÍVEIS - modalidades
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O protocolo de rastreamento indicado para a paciente depende
do nível de risco em que as pacientes se encontram
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CÂNCER COLORRETAL
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PORQUE RASTREAR?
2º câncer mais comum em homens e mulheres no
Brasil (excetuando pele não-melanoma)
Permite o diagnóstico e tratamento de lesões
precursoras, bem como diagnóstico precoce de lesões
invasivas e tratamento precoce
REDUÇÃO DA MORTALIDADE
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O protocolo de rastreamento indicado para os pacientes depende
do nível de risco em que se encontram
AVALIAÇÃO DE
RISCO
RASTREAMENTO – RISCO HABITUAL
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E O SURTO COLETIVO CONTINUA …. 39
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CÂNCER DE PRÓSTATA
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RACIONAL PARA
O RASTREIO
1º câncer mais comum nos homens no Brasil após o
câncer de pele não-melanoma e 2ª causa de
mortalidade nessa população
Crescimento lento pouco impacto em sobrevida
rastreio controverso
Queda da mortalidade menor incidência da doença
metastática + avanços no tratamento
Alto NNS
Riscos > benefícios
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PROTOCOLO DE RASTREAMENTO
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CÂNCER DE PULMÃO
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PORQUE RASTREAR?
4º câncer mais comum na população mundial e
neoplasia com maior taxa de mortalidade
Permite diagnóstico e tratamento precoces
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PROTOCOLO DE RASTREAMENTO
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ESTÔMAGO ENDOMÉTRIO
• Controverso mesmo em áreas com alta • O rastreio com exames de imagem,
OUTRAS incidência de câncer gástrico colpocitologia ou bx não é recomendado
OVÁRIO PELE
• Não se recomenda rastreio em • Não é recomendado rastreio na
mulheres com risco habitual população em geral
• Em mulheres com alto risco, USGTV • Recomenda-se rastreio para pacientes
+ CA-125 sérico annal a partir de 30- com fatores de risco
35 anos
• Exame completo da pele anualmente +
• Especificidade limitada e baixo VPP educação do paciente para sinais de
alarme e autoexame da pele
• Não demonstrou redução de mensalmente
mortalidade
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• DeVita, Hellman, and Rosenberg’s Cancer Principles & Practices of Oncology 10th edition
• UpToDate
• Joann G Elmore, MD, MPH, Christoph I Lee, MD, MS Screening for breast cancer: Strategies and recommendations
• Lynette Denny Screening for cervical cancer in resource-limited settings
• Sarah Feldman, MD, MPH, Annekathryn Goodman, MD, MPH, MS, Jeffrey F Peipert, MD, PhD Screening for cervical cancer in resource-rich settings
• Richard M Hoffman Screening for prostate cancer
• Chyke Doubeni Screening for colorectal cancer: Strategies in patients at average risk
• Mark E Deffebach, MD, Linda Humphrey, MD Screening for lung cancer
• Site do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Global Cancer Observatory (GLOBOCAN)
• National Comprehensive Cancer Network (NCCN) Guidelines of Early Detection
• Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero 2016 (última edição)
• Diretrizes Brasileiras para a Detecção Precoce do Câncer de Mama 2015 (última edição)
• WHO Global strategy to accelerate the elimination of cervical cancer as a public health problem
• Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos - EVA
• MS/INCA Estimativa 2020 Incidência de Câncer no Brasil
• Caderno de Atenção Básica 29 – Rastreamento
• Manual do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos 53
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