Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESMI – 24
Trabalho de ITS e HIV
Temas:
Cintia Gaspar Nº 35
Delfina Bonifacio Nº 09
Marta Carlos Nº 22
Docente:
Conclusão........................................................................................................................................ 9
Bibliografia ................................................................................................................................... 10
Introdução
A síndrome da imunodeficiência adquirida, ou SIDA (da sigla em inglês), é uma doença causada
pelo HIV (vírus da imunodeficiência adquirida), que ataca o sistema imunológico e deixa o
organismo vulnerável a doenças. Embora a infecção já tenha sido encarada como sentença de
morte, a evolução dos tratamentos deu à SIDA um status de condição crónica como tal, exige
muitos cuidados, mas não impede ninguém de ter uma vida plena e longa. Cerca de 1,8 milhão
de pessoas são infectadas a cada ano no mundo, segundo estimativas da UnSIDA, o programa
conjunto das Nações Unidas sobre HIV e SIDA. Em 2017, quase 37 mil pessoas viviam com o
vírus, e 940 mil morreram por causas relacionadas à SIDA, sendo que a região mais afectada do
globo é a África subsaariana.
Neste contexto, no presente trabalho irá se trazer a diferença entre HIV e SIDA, formas de
transmissão, mitos sobre a sua transmissão e sobre os factores de risco para a transmissão desta
doença.
3
Diferença entre HIV e SIDA
O HIV é uma IST, ou seja, uma Infecção Sexualmente Transmissível. Sendo assim, a principal
forma de contágio é a via sexual. Essas infecções são causadas por microrganismos como
fungos, bactérias e vírus. No caso do HIV, a infecção é causada por um vírus denominado vírus
da imunodeficiência humana.
Uma pessoa, após ter sido infectada pelo vírus HIV, pode permanecer muitos anos sem
desenvolver nenhum sintoma. Nesse caso, dizemos que a pessoa está vivendo com HIV.
A SIDA é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV e surge quando a pessoa apresenta
infecções oportunistas (que se aproveitam da fraqueza do organismo, como tuberculose e
pneumonia) devido à baixa imunidade ocasionada pelo vírus.
O HIV é uma infecção muito estigmatizada, por isso muitas pessoas têm receio de fazer o exame.
Entretanto, ele é fundamental para que a infecção seja descoberta o quanto antes e o tratamento
possa ser iniciado. Até mesmo porque, ter HIV não é o mesmo que ter SIDA, a Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida e o tratamento evita que a pessoa desenvolva essa síndrome.
Transmissão directa mediata - transmissão directa em que não há contacto físico entre a
fonte primária de infecção e o novo hospedeiro; a transmissão se faz por meio das secreções
oronasais (gotículas de flügge).
4
Transmissão indirecta - a transferência do agente etiológico ocorre por meio de veículos
animados ou inanimados (água, ar, alimentos, solo e fômites – objectos de uso pessoal do
portador).
Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o vírus aparece
em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido
contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de
relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com
agulhas e objectos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, então Para evitar a
transmissão da SIDA, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a
utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos
corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão.
A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma IST durante a gestação,
parto, e em alguns casos durante toda amamentação. Todas as gestantes e suas parcerias sexuais
devem ser investigadas para IST durante o pré-natal e no momento do parto, especialmente para
o HIV, sífilis e hepatites virais B e C. Ao mesmo tempo, devem ser e informadas orientadas
sobre as possibilidades de prevenção da transmissão vertical, bem como, sobre a possibilidade de
riscos para a criança quando a gestante é infectada, especialmente de HIV/SIDA, sífilis e
hepatites virais B e C.
Nestas fases, o contacto com fluidos contaminados, tanto no líquido amniótico quanto no leite
materno, pode levar a criança a desenvolver a doença antes mesmo dos primeiros anos de vida.
Segundo dados oficiais do ministério da saúde, o primeiro caso de transmissão vertical do vírus
da imunodeficiência humana foi diagnosticado no ano de 1985. Um boletim epidemiológico
emitido entre os anos de 1980 a 2006 mostrou que esse meio de infecção foi responsável por
78,1% do total de casos de HIV em crianças menores de 13 anos.
A colecta de dados também apontou o momento de trabalho do parto como o mais propenso a
infectar o bebé, uma vez que foi responsável por cerca de 65% dos casos. A infecção intra-
5
uterina, ou seja, aquela que ocorre ainda no período gestacional aparece com 35% dos casos, 5%
a mais que a transmissão por meio da amamentação, que corresponde a 30% dos casos quando a
mãe é infectada durante o período de aleitamento.
Estudos recentes demonstraram que o parto Cesário contribui para a redução da transmissão
vertical somente quando realizado de forma electiva (estando as membranas íntegras, e antes que
o trabalho de parto tenha iniciado). Entretanto, não há dados suficientes sobre morbi-mortalidade
materna associada ao parto Cesário em mulheres portadoras do HIV, que permitam, neste
momento, recomendar esse procedimento como rotina.
O padrão de atendimento para a prevenção da transmissão vertical (PTV) do HIV inclui testes
pré-natais de rotina para todas as mulheres grávidas. Para aquelas positivas, é recomendado:
Desde que a doença surgiu, no início da década de 80, muito se especulou sobre o que era a
infecção, sua causa e formas de transmissão. Hoje, apesar dos avanços da ciência em relação à
doença, ainda existem muitos mitos e preconceitos.
A seguir cinco mitos que já foram derrubados, mas ainda causam dúvidas em relação a esta
Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
1 - O vírus HIV pode ser transmitido via oral, abraço ou aperto de mão.
MITO - Mesmo com as campanhas de conscientização, muitas pessoas ainda acreditam que o
contágio pode acontecer via pele ou por meio da saliva. A transmissão só ocorre com a troca de
6
fluidos corporais com pessoas infectadas pelo vírus, como sangue, sémen, fluido vaginal e leite
materno.
MITO - Vale lembrar que o HIV não é sinónimo da SIDA. O primeiro é o vírus causador da
infecção, o segundo, que é a doença em si, que só aparece quando a pessoa infectada tem seu
sistema imunológico afectado, fazendo com que o corpo fique susceptível a outras doenças,
como câncer ou tuberculose.
MITO - Uma pessoa pode viver cerca de 10 a 15 anos sem apresentar nenhum sintoma da SIDA.
Após a infecção inicial, os primeiros sinais podem ser semelhantes a gripes, febres, dor de
cabeça e garganta, não identificando o motivo real desses sintomas. Caso o indivíduo infectado
não realize o tratamento, o quadro pode se agravar para doenças mais graves e provocar a morte.
MITO - Apesar de o HIV ser transmitido por meio do sangue, o vírus não é transmitido via
mosquitos ou insectos. Para haver a transmissão, o fluido contaminado deve penetrar no
organismo da outra pessoa.
MITO - Indivíduos soropositivos que aderem ao tratamento, vivem tanto quanto pessoas que não
possuem o vírus no corpo. Quanto mais cedo é detectada a presença de HIV no organismo e
quanto antes é iniciado o tratamento, maiores são as chances do indivíduo viver normalmente.
Mito. Com a evolução no tratamento do HIV, mulheres soropositivas podem engravidar e dar à
luz a crianças sem o vírus. Chamada transmissão vertical, a contaminação do bebé pela mãe pode
ser evitada quando as gestantes aderem ao tratamento correctamente e ficam sem vírus
detectáveis nos exames de sangue (carga viral indetectável).
7
Mito. A forma de contágio do HIV se dá por meio da troca de fluidos corporais como, por
exemplo, sangue, sémen, secreções vaginais e leite materno. Saliva, urina, lágrimas, fezes e suor
são considerados fluidos não infectantes. O contágio não acontece por meio de interacções
comuns como abraçar, beijar, dividir objectos ou alimentos.
Mito. O Preservativo não é a única forma de prevenção, mas é uma das mais importantes. Outras
possibilidades são o uso das profilaxias pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP), ambas
disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Testagem constante e vacinação em dia contra
outras doenças também são essenciais para uma prevenção combinada.
Factores de riscos
Os factores de riscos estão relacionados ao comportamento sexual e o uso de álcool e outras
drogas e as estratégias preventivas como PreP, TasP, Testagem para HIV, uso consistente do
preservativo e prevenção combinada concentram-se no emprego de medidas de prevenção. Os
factores de riscos para a infecção por HIV são:
8
Conclusão
Terminado o trabalho concluiu – se que o HIV é uma infecção muito estigmatizada, por isso
muitas pessoas têm receio de fazer o exame. Entretanto, ele é fundamental para que a infecção
seja descoberta o quanto antes e o tratamento possa ser iniciado. Até mesmo porque, ter HIV não
é o mesmo que ter SIDA, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e o tratamento evita que a
pessoa desenvolva essa síndrome.
Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o vírus aparece
em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido
contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de
relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com
agulhas e objectos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, então Para evitar a
transmissão da SIDA, os factores de riscos para a infecção por HIV são: Múltiplos parceiros
sexuais, Relação sexual desprotegida, Sífilis, Uso de álcool e drogas ilícitas e Sexo anal
receptivo.
9
Bibliografia
https://www.vihda.pt/saber-sobre-o-hiv/o-que-e-o-hiv/
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/qual-diferenca-entre-hiv-e-SIDA
https://mz.goodinternet.org/pt/sections/informações-sobre-o-hivsida/sexo-seguro/o-hiv-é-mesma-
coisa-que-sida/
https://www.vihda.pt/saber-sobre-o-hiv/como-se-transmite/
http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/765
https://saocamilooncologia.org.br/especialista-do-sao-camilo-sp-esclarece-principais-mitos-e-
verdades-sobre-hiv-SIDA/
10