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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE TENHA ESPERANÇA

ESMI – 24
Trabalho de ITS e HIV

Temas:

Diferença entre HIV e SIDA


Formas de Transmissão do HIV
Mitos sobre a transmissão do HIV
Factores de riscos
Discentes:

Cintia Gaspar Nº 35

Cleide Felisberto Comé Nº 40

Delfina Bonifacio Nº 09

Maria da Fatima Gotine Nº24

Marta Carlos Nº 22

Natercia Elias Tocote Nº 29

Rosa Maria Zimbe Nº 33

Teresa Arone J. Mucheca Nº 36

Docente:

Hélder Ernesto Amadeu

Beira, Janeiro de 2023


Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 3

Diferença entre HIV e SIDA........................................................................................................... 4

Formas de Transmissão do HIV ..................................................................................................... 4

Transmissão horizontal do HIV ...................................................................................................... 4

Formas de prevenção da transmissão horizontal do HIV ............................................................... 5

Transmissão vertical do HIV .......................................................................................................... 5

Formas de prevenção da transmissão Vertical do HIV ................................................................... 6

Mitos sobre a transmissão do HIV .................................................................................................. 6

Factores de riscos ............................................................................................................................ 8

Conclusão........................................................................................................................................ 9

Bibliografia ................................................................................................................................... 10
Introdução
A síndrome da imunodeficiência adquirida, ou SIDA (da sigla em inglês), é uma doença causada
pelo HIV (vírus da imunodeficiência adquirida), que ataca o sistema imunológico e deixa o
organismo vulnerável a doenças. Embora a infecção já tenha sido encarada como sentença de
morte, a evolução dos tratamentos deu à SIDA um status de condição crónica como tal, exige
muitos cuidados, mas não impede ninguém de ter uma vida plena e longa. Cerca de 1,8 milhão
de pessoas são infectadas a cada ano no mundo, segundo estimativas da UnSIDA, o programa
conjunto das Nações Unidas sobre HIV e SIDA. Em 2017, quase 37 mil pessoas viviam com o
vírus, e 940 mil morreram por causas relacionadas à SIDA, sendo que a região mais afectada do
globo é a África subsaariana.

Neste contexto, no presente trabalho irá se trazer a diferença entre HIV e SIDA, formas de
transmissão, mitos sobre a sua transmissão e sobre os factores de risco para a transmissão desta
doença.

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Diferença entre HIV e SIDA
O HIV é uma IST, ou seja, uma Infecção Sexualmente Transmissível. Sendo assim, a principal
forma de contágio é a via sexual. Essas infecções são causadas por microrganismos como
fungos, bactérias e vírus. No caso do HIV, a infecção é causada por um vírus denominado vírus
da imunodeficiência humana.

Uma pessoa, após ter sido infectada pelo vírus HIV, pode permanecer muitos anos sem
desenvolver nenhum sintoma. Nesse caso, dizemos que a pessoa está vivendo com HIV.

A SIDA é o estágio mais avançado da infecção pelo HIV e surge quando a pessoa apresenta
infecções oportunistas (que se aproveitam da fraqueza do organismo, como tuberculose e
pneumonia) devido à baixa imunidade ocasionada pelo vírus.

O HIV é uma infecção muito estigmatizada, por isso muitas pessoas têm receio de fazer o exame.
Entretanto, ele é fundamental para que a infecção seja descoberta o quanto antes e o tratamento
possa ser iniciado. Até mesmo porque, ter HIV não é o mesmo que ter SIDA, a Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida e o tratamento evita que a pessoa desenvolva essa síndrome.

Formas de Transmissão do HIV


Transmissão é a transferência de um agente etiológico animado de uma fonte primária de
infecção para um novo hospedeiro. A transmissão pode ser de dois tipos: horizontal e vertical.

Transmissão horizontal do HIV

Na transmissão horizontal, ocorre a transmissão do agente de um indivíduo para outro, de mesma


espécie ou não. Este tipo de transmissão pode ser:

 Transmissão directa ou contágio - ocorre a transferência do agente etiológico, sem a


interferência de veículos (ser animado ou inanimado que transporta um agente etiológico).

 Transmissão directa imediata - é a transmissão directa em que há um contacto físico entre


a fonte primária de infecção e o novo hospedeiro.

 Transmissão directa mediata - transmissão directa em que não há contacto físico entre a
fonte primária de infecção e o novo hospedeiro; a transmissão se faz por meio das secreções
oronasais (gotículas de flügge).

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 Transmissão indirecta - a transferência do agente etiológico ocorre por meio de veículos
animados ou inanimados (água, ar, alimentos, solo e fômites – objectos de uso pessoal do
portador).

Formas de prevenção da transmissão horizontal do HIV

Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o vírus aparece
em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido
contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de
relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com
agulhas e objectos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, então Para evitar a
transmissão da SIDA, recomenda-se o uso de preservativo durante as relações sexuais, a
utilização de seringas e agulhas descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos
corporais, bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão.

Transmissão vertical do HIV

A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada por alguma IST durante a gestação,
parto, e em alguns casos durante toda amamentação. Todas as gestantes e suas parcerias sexuais
devem ser investigadas para IST durante o pré-natal e no momento do parto, especialmente para
o HIV, sífilis e hepatites virais B e C. Ao mesmo tempo, devem ser e informadas orientadas
sobre as possibilidades de prevenção da transmissão vertical, bem como, sobre a possibilidade de
riscos para a criança quando a gestante é infectada, especialmente de HIV/SIDA, sífilis e
hepatites virais B e C.

Nestas fases, o contacto com fluidos contaminados, tanto no líquido amniótico quanto no leite
materno, pode levar a criança a desenvolver a doença antes mesmo dos primeiros anos de vida.

Segundo dados oficiais do ministério da saúde, o primeiro caso de transmissão vertical do vírus
da imunodeficiência humana foi diagnosticado no ano de 1985. Um boletim epidemiológico
emitido entre os anos de 1980 a 2006 mostrou que esse meio de infecção foi responsável por
78,1% do total de casos de HIV em crianças menores de 13 anos.

A colecta de dados também apontou o momento de trabalho do parto como o mais propenso a
infectar o bebé, uma vez que foi responsável por cerca de 65% dos casos. A infecção intra-
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uterina, ou seja, aquela que ocorre ainda no período gestacional aparece com 35% dos casos, 5%
a mais que a transmissão por meio da amamentação, que corresponde a 30% dos casos quando a
mãe é infectada durante o período de aleitamento.

Estudos recentes demonstraram que o parto Cesário contribui para a redução da transmissão
vertical somente quando realizado de forma electiva (estando as membranas íntegras, e antes que
o trabalho de parto tenha iniciado). Entretanto, não há dados suficientes sobre morbi-mortalidade
materna associada ao parto Cesário em mulheres portadoras do HIV, que permitam, neste
momento, recomendar esse procedimento como rotina.

Formas de prevenção da transmissão Vertical do HIV

O padrão de atendimento para a prevenção da transmissão vertical (PTV) do HIV inclui testes
pré-natais de rotina para todas as mulheres grávidas. Para aquelas positivas, é recomendado:

 Terapia antirretroviral combinada pré-parto (cART);

 Zidovudina intravenosa intraparto;

 Seis semanas de zidovudina oral pós-natal para a criança;

 Fórmula exclusiva de alimentação do bebé.

Mitos sobre a transmissão do HIV

Desde que a doença surgiu, no início da década de 80, muito se especulou sobre o que era a
infecção, sua causa e formas de transmissão. Hoje, apesar dos avanços da ciência em relação à
doença, ainda existem muitos mitos e preconceitos.

A seguir cinco mitos que já foram derrubados, mas ainda causam dúvidas em relação a esta
Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

1 - O vírus HIV pode ser transmitido via oral, abraço ou aperto de mão.

MITO - Mesmo com as campanhas de conscientização, muitas pessoas ainda acreditam que o
contágio pode acontecer via pele ou por meio da saliva. A transmissão só ocorre com a troca de

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fluidos corporais com pessoas infectadas pelo vírus, como sangue, sémen, fluido vaginal e leite
materno.

2 - Todo portador de HIV tem SIDA.

MITO - Vale lembrar que o HIV não é sinónimo da SIDA. O primeiro é o vírus causador da
infecção, o segundo, que é a doença em si, que só aparece quando a pessoa infectada tem seu
sistema imunológico afectado, fazendo com que o corpo fique susceptível a outras doenças,
como câncer ou tuberculose.

3 - Sem sintomas, não há presença do vírus no corpo.

MITO - Uma pessoa pode viver cerca de 10 a 15 anos sem apresentar nenhum sintoma da SIDA.
Após a infecção inicial, os primeiros sinais podem ser semelhantes a gripes, febres, dor de
cabeça e garganta, não identificando o motivo real desses sintomas. Caso o indivíduo infectado
não realize o tratamento, o quadro pode se agravar para doenças mais graves e provocar a morte.

4 - Mosquitos podem transmitir o HIV.

MITO - Apesar de o HIV ser transmitido por meio do sangue, o vírus não é transmitido via
mosquitos ou insectos. Para haver a transmissão, o fluido contaminado deve penetrar no
organismo da outra pessoa.

5 - Portadores de HIV morrem cedo.

MITO - Indivíduos soropositivos que aderem ao tratamento, vivem tanto quanto pessoas que não
possuem o vírus no corpo. Quanto mais cedo é detectada a presença de HIV no organismo e
quanto antes é iniciado o tratamento, maiores são as chances do indivíduo viver normalmente.

6 - Mulheres com HIV não podem engravidar

Mito. Com a evolução no tratamento do HIV, mulheres soropositivas podem engravidar e dar à
luz a crianças sem o vírus. Chamada transmissão vertical, a contaminação do bebé pela mãe pode
ser evitada quando as gestantes aderem ao tratamento correctamente e ficam sem vírus
detectáveis nos exames de sangue (carga viral indetectável).

7 - SIDA só pode ser transmitida através do sangue ou contacto sexual?

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Mito. A forma de contágio do HIV se dá por meio da troca de fluidos corporais como, por
exemplo, sangue, sémen, secreções vaginais e leite materno. Saliva, urina, lágrimas, fezes e suor
são considerados fluidos não infectantes. O contágio não acontece por meio de interacções
comuns como abraçar, beijar, dividir objectos ou alimentos.

8 - O Preservativo é a única forma de prevenção ao HIV?

Mito. O Preservativo não é a única forma de prevenção, mas é uma das mais importantes. Outras
possibilidades são o uso das profilaxias pré-exposição (PrEP) e pós-exposição (PEP), ambas
disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Testagem constante e vacinação em dia contra
outras doenças também são essenciais para uma prevenção combinada.

Factores de riscos
Os factores de riscos estão relacionados ao comportamento sexual e o uso de álcool e outras
drogas e as estratégias preventivas como PreP, TasP, Testagem para HIV, uso consistente do
preservativo e prevenção combinada concentram-se no emprego de medidas de prevenção. Os
factores de riscos para a infecção por HIV são:

 Múltiplos parceiros sexuais


 Relação sexual desprotegida
 Sífilis
 Uso de álcool e drogas ilícitas
 Sexo anal receptivo

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Conclusão
Terminado o trabalho concluiu – se que o HIV é uma infecção muito estigmatizada, por isso
muitas pessoas têm receio de fazer o exame. Entretanto, ele é fundamental para que a infecção
seja descoberta o quanto antes e o tratamento possa ser iniciado. Até mesmo porque, ter HIV não
é o mesmo que ter SIDA, a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e o tratamento evita que a
pessoa desenvolva essa síndrome.

Transmissão é a transferência de um agente etiológico animado de uma fonte primária de


infecção para um novo hospedeiro. A transmissão pode ser de dois tipos: horizontal e vertical.

Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite materno, o vírus aparece
em quantidade suficiente para causar a moléstia. Para haver a transmissão, o líquido
contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo de outra. Isto se dá através de
relação sexual (heterossexual ou homossexual), ao se compartilhar seringas, em acidentes com
agulhas e objectos cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, então Para evitar a
transmissão da SIDA, os factores de riscos para a infecção por HIV são: Múltiplos parceiros
sexuais, Relação sexual desprotegida, Sífilis, Uso de álcool e drogas ilícitas e Sexo anal
receptivo.

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Bibliografia
https://www.vihda.pt/saber-sobre-o-hiv/o-que-e-o-hiv/

https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/qual-diferenca-entre-hiv-e-SIDA

https://mz.goodinternet.org/pt/sections/informações-sobre-o-hivsida/sexo-seguro/o-hiv-é-mesma-
coisa-que-sida/

https://www.vihda.pt/saber-sobre-o-hiv/como-se-transmite/

http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/765

https://saocamilooncologia.org.br/especialista-do-sao-camilo-sp-esclarece-principais-mitos-e-
verdades-sobre-hiv-SIDA/

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