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CARTILHA EDUCATIVA

2023

A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO


FERRAMENTA DE PREVENÇÃO DE
INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS: A CONSCIENTIZAÇÃO
COMO ESTRATÉGIA PARA AMENIZAR O
AUMENTO DE CASOS DE IST´S NO ESTADO
DO PARÁ ENTRE GRADUANDOS DA SAÚDE.

Nailla Byatriz Silva de Morais¹, Heverson Pacheco Pontes¹,


Laiane Pinheiro de Sousa², Lucas da Silva Vinagre¹, Sócrates
Sousa Sampaio³ e o orientador Fernando Augusto Miranda
da Costa⁴.

¹ Discente da Universidade Federal do Pará (UFPA);


² Discente da Universidade Estadual do Pará (UEPA);
³ Discente do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ);
⁴ Docente da Universidade Federal do Pará (UFPA).
APRESENTAÇÃO

ESTA CARTILHA EDUCATIVA FOI ELABORADA POR


SEUS CRIADORES COM O INTUITO DE INFORMAR E
ELUCIDAR ACERCA DE EDUCAÇÃO SEXUAL E IST´S
(INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS) AO SER
DISPONIBILIZADA AO PÚBLICO GRATUITAMENTE SEM
QUAISQUER CONFLITO DE INTERESSE.

SUMÁRIO

1. O QUE SÃO AS IST´S?...............................................1


2. HIV/AIDS...........................................................2,3
3. SÍFILIS..................................................................4
4. GONORREIA.........................................................5
5. HERPES GENITAL....................................................6
6.HPV (PAPILOMAVÍRUS HUMANO)...............................7
7. HEPATITES VIRAIS B E C...........................................8
8. TRICOMANÍASE.....................................................9
9. CLAMÍDIA............................................................10
10. CANDIDÍASE........................................................11
11. QUAL A IMPORTÂNCIA DO USO DE PRESERVATIVOS?...12
12. QUAL A FORMA CORRETA DE USAR A CAMISINHA?.....13
13. REFERÊNCIAS......................................................14
1

O QUE SÃO AS IST´S?

AS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST´S) SÃO


CAUSADAS POR VÍRUS, BACTÉRIAS OU OUTROS
MICRORGANISMOS. A TRANSMISSÃO ACONTECE,
PRINCIPALMENTE, POR CONTATO SEXUAL (ORAL, VAGINAL,
ANAL) SEM O USO DE PROTEÇÃO, COMO A CAMISINHA
MASCULINA OU FEMININA, NO QUAL ESTEJA ENVOLVIDA UMA
PESSOA INFECTADA, QUE “CARREGA” O AGENTE CAUSADOR
DE DOENÇAS. A IST TAMBÉM PODE SER TRANSMITIDA DA MÃE
PARA A CRIANÇA (CHAMA-SE TRANSMISSÃO VERTICAL)
DURANTE A GESTAÇÃO, PARTO OU NA AMAMENTAÇÃO
(SENDO IMPORTANTE A REALIZAÇÃO DE EXAMES E
CONSULTAS MÉDICAS NO PERÍODO PRÉ- NATAL). AS IST’S
PODEM APRESENTAR SINTOMAS OU NÃO (O QUE
DENOMINA-SE CASOS ASSINTOMÁTICOS). SENDO QUE, SE
OCORRER A MANIFESTAÇÃO DE SINAIS E SINTOMAS, É MAIS
COMUM O SURGIMENTO DE FERIDAS, CORRIMENTOS E
VERRUGAS NA ÁREA ÍNTIMA/GENITAL OU ANAL, E OUTROS
SINAIS POSSÍVEIS QUE PODEM SER ARDÊNCIA AO URINAR,
FERIDAS NA PELE E DORES NA REGIÃO LOGO ABAIXO DA
BARRIGA.

Referência: saúde.es.gov.br. O que são IST. Disponível em: https://saúde.es.gov.br/o-que-são-isto. Acesso em 21/01/2022.
O que é HIV/AIDS? 2

A AIDS é uma doença causada pela infecção do Vírus


Definição: da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla na língua
inglesa). Esse vírus ataca o sistema imunológico – o
qual é responsável pela defesa do nosso corpo contra
microrganismos invasores.

Sintomas:
Febre, surgimento de ínguas, crescimento do baço e
do fígado, alterações no coração e, até mesmo,
inflamação das meninges (membrana que reveste o
sistema nervoso central) em casos graves. Na fase
aguda da doença, os sintomas duram de 3 a 8
semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados
a distúrbios no coração, no esôfago e no intestino. Transmissão:
Somente em secreções como sangue, esperma, secreção vaginal e leite
materno, o vírus aparece em quantidade suficiente para causar a doença. Para haver
a transmissão, o líquido contaminado de uma pessoa tem que penetrar no organismo
de outra. Isto se dá através de relação sexual (sem o uso adequado do preservativo),
ao se compartilhar seringas, em acidentes com agulhas e objetos cortantes
infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão vertical da mãe
infectada para o feto durante a gestação ou no trabalho de parto e durante a
amamentação.

Prevenção:
O uso do preservativo, masculino ou
feminino, em todas as relações
sexuais (orais, anais e vaginais) é o
método mais eficiente para evitar a
transmissão das Infecções
Sexualmente Transmissíveis (IST´s),
do HIV/Aids e das hepatites virais B e
C.

O que é a PrEP?
É a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV é
um método de prevenção à infecção pelo
vírus HIV. Consiste na tomada diária de um
comprimido que permite ao organismo estar
preparado para enfrentar um possível contato
com o HIV, ou seja, o indivíduo se prepara
antes de ter uma relação sexual de risco para
o HIV.

Quem pode usar a PrEP?


A PrEP não é para todas as pessoas. É indicada para pessoas que tenham maior
risco de entrar em contato com o HIV. Você deve considerar usar a PrEP se for:
Homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans;
trabalhadores(as) do sexo.
E, além disso, se você: Frequentemente deixa de usar camisinha em suas relações
sexuais (anais ou vaginais); tem relações sexuais, sem camisinha, com alguém que
seja HIV positivo e que não esteja em tratamento; faz uso repetido de PEP
(Profilaxia Pós-Exposição ao HIV); tem episódios frequentes IST´s.

O que é a PEP?
É a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), na qual é uma
medida de prevenção de urgência para ser utilizada em
situação de risco à infecção pelo HIV. Consiste no uso
de medicamentos ou imunobiológicos para reduzir o
risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada
após qualquer situação em que exista risco de
contágio, tais como: Violência sexual; relação sexual
desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu
rompimento); acidente ocupacional (com instrumentos
perfurocortantes ou contato direto com material
biológico).
O que é HIV/AIDS? 3

Diagnóstico:
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a
expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com
regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações
da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida. Além disso, as mães
que vivem com HIV têm 99% de chance de terem filhos sem o HIV se
seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.
Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo
desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. O diagnóstico
da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral.
No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam
os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são
realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades
da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Os
exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta
e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar
a correta interpretação do resultado pelo(a) usuário(a). Também é possível
saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136). Além da rede de serviços
de saúde, é possível fazer os testes por intermédio de uma Organização da
Sociedade Civil, no âmbito do Programa Viva Melhor Sabendo. Em todos os
casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a
contar da situação de risco.
.

Tratamento:
Não há cura, mas há tratamento! O tratamento é realizado por meio da
administração de medicamentos ao paciente, em sua maioria os
antirretrovirais, aliados a outros medicamentos destinados a combater
as coinfecções. Os primeiros medicamentos antirretrovirais (ARV)
surgiram na década de 1980. Eles agem inibindo a multiplicação do HIV
(que é retrovírus causador da síndrome da imunodeficiência adquirida –
AIDS) no organismo, evitando então o enfraquecimento do sistema
imunológico da pessoa infectada. A pessoa infectada deve tomar os
medicamentos receitados nos horários corretos, manter uma boa
alimentação, praticar atividade física, comparecer ao serviço de saúde
para realizar o seu acompanhamento e ter mais cuidado com a sua
saúde em geral por conta da imunodeficiência.
O que é Sífilis? 4

Definição:
A sífilis é uma Infecção Sexualmente
Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser
humano, causada pela bactéria Treponema
pallidum. Pode apresentar várias manifestações
clínicas e diferentes estágios (sífilis primária,
secundária, latente e terciária).

Sintomas:
Sífilis primária: ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria
(vulva, vagina, pênis, colo uterino, ânus, boca ou outro local da pele), que
aparece entre 10 e 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária: os sinais e sintomas aparecem entre 6 semanas e 6 meses
do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Pode ocorrer manchas no
corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos
pés. Essas lesões são ricas em bactérias. Pode ocorrer febre, mal-estar, dor
de cabeça e ínguas pelo corpo.
Sífilis latente: fase assintomática (quando o paciente é portador da infecção
mas não apresenta sintomas). É dividida em sífilis latente recente (menos de 2
anos de infecção) e sífilis latente tardia (mais de 2 anos de infecção). A
duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e
sintomas da forma secundária e terciária.
Sífilis terciária: pode surgir de 2 a 40 anos depois do início da infecção.
Costuma apresentar sintomas como lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Transmissão:
A principal forma de transmissão é a
sexual, tanto vaginal quanto oral ou anal.
Outra forma de transmissão, que
também é muito importante destacar, é a
transmissão da mãe para a criança,
durante a gestação. Uma pessoa, mesmo
assintomática, pode estar transmitindo a
doença sem saber.

Prevenção:
Para prevenir a sífilis, é
fundamental o uso da camisinha
masculina ou feminina. É a única
forma de evitar a doença. Só em
2022, o Brasil distribuiu 293,9
milhões de preservativos
masculinos e 4,5 milhões de
preservativos femininos para os
26 estados e o Distrito Federal.

Diagnóstico:
O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS,
sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30
minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta é a principal forma de
diagnóstico da sífilis. O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento das IST, do
HIV/Aids e das Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da
Saúde (DIAHV/SVS/MS) como parte da estratégia para ampliar a cobertura
diagnóstica da doença. Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de
sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste
laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico. Deve-se avaliar
a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os
resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais, para se
chegar a um diagnóstico seguro e correto de sífilis congênita (doença
transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para
criança durante a gestação por transmissão vertical)).

Tratamento:
O tratamento da sífilis é feito com antibiótico,
que pode ser encontrado nas Unidades Básicas
de Saúde (UBS). Em caso de gestante, devido ao
risco de transmissão ao feto, o tratamento deve
ser iniciado apenas com um teste positivo, sem
precisar aguardar o resultado do segundo teste.
O que é Gonorréia? 5

Definição:
A Gonorréia é uma infecção sexualmente
transmissível (IST), na qual é provocada
pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que
é popularmente conhecida de gonococo.

Sintomas:
Principais manifestações no sexo masculino:
Uretrite gonocócica, o qual se manifesta com
disúria (desconforto ao urinar como dor e
ardência) e secreção purulenta (possui uma
textura mais pastosa e com cores que
podem ser mais amareladas).

Principais manifestações no sexo feminino:


Disúria, dor abdominal e pélvica.

A bactéria pode também afetar várias partes do


corpo, sendo comum que o paciente sinta dor de
garganta, fotofobia (aversão visual à luz), presença de
pus nos olhos e dores em alguma articulação afetada
pela bactéria.

Transmissão: IMPORTANTE!
É importante citar que
Existem três formas: formas de contato
Relação sexual sem proteção; casual, abraços, espirros
Durante a gravidez e parto; ou até mesmo beijos não
Forma rara: contato com fluidos transmitem a gonorréia.
contaminados.

Prevenção: A principal forma de prevenção


contra a gonorréia é o uso de
preservativos (feminino e
masculino).

Diagnóstico:
O diagnóstico da gonorréia é realizado por meio da
observação clínica e do resultado de exames
laboratoriais.
Entre os métodos diagnósticos laboratoriais
disponíveis, estão:
Coloração de Gram e cultura;
Testes à base de ácido nucléico.

Tratamento:
O tratamento para gonorréia é
prescrito com o uso de
antibióticos após a avaliação
médica.

Os principais medicamentos
para gonorréia são:
Azitromicina;
Ceftriaxona;
Ciprofloxacino.
O que é Herpes Genital? 6

Definição:
O herpes genital, também chamado de
herpes simples - herpes vírus tipo
2(HSV-2), é uma infecção sexualmente
transmissível (IST) que se caracteriza
pela presença de lesões vesiculosas,
que em pouco tempo, transforma-se
em bolhas e úlceras na pele.

Sintomas:
Os sintomas da doença surgem em
cerca de 1 semana a 15 dias após a
relação sexual sem preservativo com
parceiro infectado, entre os sintomas
destaca -se: Desconforto e coceira, dor
e ardência local, feridas menores nos
órgãos genitais, pequenas bolhas,
ínguas na virilha, estado febril, dores de
cabeça e calafrios.

Prevenção:
Sobre a prevenção do herpes genital, 3 maneiras
são essenciais para sua prevenção:
Não ter contato sexual, seja ele vaginal, anal ou
oral, sem uso de preservativo, com pessoa
infectada.

Transmissão:
Existem 3 formas de transmissão da doença:
Relação sexual sem proteção com pessoa
infectada;
Durante a gravidez e parto (se a gestante
apresentar lesões por herpes);
Contato direto com o líquido presente da
doença;

IMPORTANTE! A chance de
transmissão através do vaso sanitário
ou até mesmo pelas toalhas úmidas é
menor.

Diagnóstico:
O diagnóstico da herpes genital é feito por duas
maneiras:
Exame de uma amostra retirada da
ulceração;
Os exames de sangue são
fundamentais na detecção de
anticorpos.

IMPORTANTE! Os medicamentos
antivirais são disponíveis somente
após a prescrição médica.
Tratamento: Procure um médico.

Os medicamentos utilizados contra a doença do


herpes genital são fármacos antivirais, dentre
eles são:
Aciclovir;
Valaciclovir;
Fanciclovir.
7

Definição:
O que é HPV?
O HPV (Papilomavírus Humano) é uma infecção
sexualmente transmissível (IST), atinge ambos os
sexos e infecta tanto a pele quanto as mucosas
(oral, genital e anal). Além disso, contém vários
subtipos conhecidos de HPV, porém, variam os
sintomas que vão desde as lesões de pele e
mucosas até os cânceres.

Sintomas:
São divididos em lesões clínicas e subclínicas, os quais são fundamentais
identificar no diagnóstico do paciente:

Lesões clinicas: verrugas que afetam a vulva, vagina, colo do útero, períneo
(região entre o ânus e os órgãos genitais), ânus, pênis, bolsa escrotal e região
pubiana. É importante ressaltar que geralmente são assintomáticas.

Lesões subclínicas:
São lesões que não são visíveis a olho nu;
Não apresentam sintomas e sinais da doença;
Podem ser causados tanto pelo HPV com baixo ou alto risco para
desencadear o progresso do câncer.

Sobre a prevenção do HPV:


O uso de preservativos (feminino e masculino) ajudam
Prevenção: na redução do risco;
É recomendado a realização dos exames
ginecológicos como o papanicolau para as mulheres
contra o HPV.

IMPORTANTE!
Há também a vacinação de
meninas e meninos de 9 a 14 anos
de idade, a qual serve para evitar
doenças por conta do vírus do HPV
e verrugas genitais, lesões pré-
cancerosas e câncer de colo de
útero, vulva, vagina ou ânus.

Transmissão:
A transmissão do HPV ocorre a partir
do momento que a pessoa tenha
contato direto, ou até mesmo com a
mucosa acometida pelo HPV por
meio do contato sexual.

Diagnóstico:
É importante ressaltar que o diagnóstico do
Papilomavírus Humano (HPV) é essencialmente
realizado por meio de exames
clínicos a laboratoriais;
Como é o diagnóstico para lesões clínicas? É
realizado por meio do exame clínico
urológico, ginecológico e
dermatológico.
Como é o diagnóstico para lesões
subclínicas?
É realizado por meio de exames como
papanicolau, colposcopia, peniscopia, anuscopia,
biópsias e histopatologia.

Tratamento:
O tratamento tem como objetivo destruir as lesões,
considerando as características individualmente e,
podem variar a depender da avaliação profissional.
Dentre eles:
Domiciliares: Imiquimode (exceto a gestação)
como também podofoloxotina.
Ambulatoriais: uso de Ácido tricloroacético - ATA,
podofilina (exceto na gestação), técnica de
eletrocauterização, exérese cirúrgica e
crioterapia.
O que são Hepatites B e C? 8

As hepatites virais são infecções causadas por vírus que afetam


Definição: principalmente o fígado, chamados de vírus hepatotrópicos.
Existem vários vírus desse tipo, como os da hepatite A, B C, D e
E.
Aqui falaremos dos vírus da hepatite B e C, que são ambos
sexualmente transmissíveis e que podem gerar hepatites
crônicas, que em casos graves progridem para a cirrose.

Sintomas:
Ambas as hepatites possuem formas aguda e crônica. A forma
aguda normalmente é silenciosa, e pode resultar na cura ou na
cronificação da hepatite.
A proporção de casos que progride para fase crônica depende
de qual o vírus da hepatite em questão.
▪︎ Na hepatite C, 60% a 85% das pessoas evoluem para a
forma crônica da infecção.
▪︎ Já no caso da hepatite B, essa taxa de cronificação ocorre
de acordo com a idade em que ocorreu a infecção, sendo de
90% no caso da infecção vertical, 20 a 50% entre 1 e 5 anos de
idade e de 0 a 10% após a adolescência.
• Quando a fase aguda é sintomática, a pessoa infectada pode
sentir falta de apetite, sensação de fraqueza, mal-estar,
náusea, e dor na hipocôndrio direito (região superior direita do
abdome), além de icterícia (pele e olhos se tornam
amarelados) e colúria (escurecimento da urina).
• Na fase crônica os sintomas não costumam aparecer até
que comecem a surgir as complicações da doença, como
cirrose, insuficiência hepática e hepatocarcinoma. Quando
surgem, estes costumam ser inespecíficos, como náuseas,
diarreia, dor abdominal, fraqueza, perda de peso, dentre
outros.

Prevenção:
Algumas orientações são fundamentais para a prevenção
das hepatites B e C:
▪︎O uso adequado do preservativo é indispensável;
▪︎No caso de pessoas usuárias de drogas ilícitas o não
compartilhamento de seringas e a suspensão do uso das
drogas previne a transmissão percutânea dos vírus;
▪︎Para a hepatite B, a vacinação é a melhor estratégia de
prevenção disponível, em especial a vacinação dos recém
nascidos, qualquer que seja a sorologia das mães.

Transmissão:
IMPORTANTE!
A transmissão de ambos os vírus pode se dar por
O sangue é o maior
várias formas:
veículo de transmissão,
Exposição percutânea, através de feridas ou
mas o sêmen e o
instrumentos que perfuram ou cortam a pele.
conteúdo vaginal também
Os usuários de drogas injetáveis são
transmitem.
especialmente vulneráveis a essa forma de
infecção.
Sexual, sendo o sexo entre homens o que
apresenta maior eficiência na transmissão
Vertical, da mãe infectada para o filho durante
a gestação, na hora do parto ou no período
perinatal, sendo importante ressaltar que não
há transmissão pelo leite materno.

O diagnóstico das hepatites virais B e C se baseia


Diagnóstico: principalmente em testes rápidos ou exames
laboratoriais sorológicos, que devem ser amplamente
oferecidos à população, em especial às gestantes, já
que são doenças sem sintomas na maioria dos casos.
▪︎ Para a hepatite B existem diversos marcadores
sorológicos que permitem identificar se o indivíduo está
imunizado, suscetível à infecção, curado ou doente (em
fase aguda ou crônica).
▪︎ No caso da Hepatite C a sorologia identifica o
anticorpo anti-HCV, mas não permite diferenciar a
infecção ativa de um contato antigo com o vírus, pra isso
é necessário a confirmação com testes moleculares que
Tratamento: pesquisam o RNA do vírus.

Na forma aguda, a maioria das hepatites virais demanda


apenas medidas de suporte que aliviam os sintomas da
pessoa infectada. A resolução da infecção ocorre por
conta própria em mais de 90% dos casos de Hepatite B.
No caso da hepatite C, raramente o diagnóstico ocorre
na fase aguda e a maioria dos casos progride. Nesse
caso o tratamento se baseia, assim como na Hepatite B
crônica, na terapia antiviral, buscando parar o avanço
dos danos ao fígado e por fim eliminar o vírus, o que
infelizmente é raramente alcançado. O tratamento
medicamentoso demanda a orientação de um
especialista e varia a depender de diversos fatores,
normalmente ele é baseado em antivirais como
Entecavir, Sofosbuvir e Daclatasvir.
O que é Tricomoníase? 9

Definição:
A tricomoníase é uma infecção sexualmente
transmissível (IST) causada pelo protozoário
Trichomonas vaginallis. Ela infecta
principalmente mulheres, mas pode acometer
ambos os sexos, sendo que muitas das vezes a
infecção é silenciosa, principalmente em
homens, que raramente apresentam sintomas,
mas que ainda assim podem transmitir.

Sintomas:
▪︎ Nas mulheres, quando
infecção é sintomática, podem ser
encontrados sintomas como
grande volume de secreção
vaginal, de cor amarelo-
esverdeada, espumosa e com odor
de peixe, com sensibilidade na
vulva e no períneo, dor durante a
relação sexual e dor ao urinar.
▪︎ Nos homens, geralmente
não existem sintomas, mas quando
há, podem resultar em um quadro
chamado de uretrite, que pode se
manifestar com secreção
amarelada e espumosa pela
uretra, dor ao urinar e aumento da
frequência na vontade de urinar.

Prevenção:
A principal forma de prevenção da tricomoníase é o
uso de preservativos (masculino e feminino).

Transmissão:
Ocorre por meio da relação
sexual ou contato íntimo com
secreções de uma pessoa
contaminada, como conteúdo
vaginal ou sêmen.

Diagnóstico:
O diagnóstico em mulheres normalmente acontece
após a suspeita do médico que examina uma
paciente com uma vaginite. Ele então pode solicitar:
Exame microscópico das secreções vaginais;
Testes de tira reagente;
Testes de amplificação de ácido nucleico
(NAATs).

No caso dos homens, normalmente a suspeita pode


vir de uma uretrite ou a partir do diagnóstico de
tricomoníase na parceira. Então o médico pode
solicitar cultura da urina ou swab uretral para
confirmar diagnóstico.

IMPORTANTE! É fundamental
que o tratamento seja realizado
nos parceiros sexuais também.

Tratamento: O tratamento da tricomoníase é relativamente simples


e consiste na terapia medicamentosa para a pessoa
doente e todas as parcerias sexuais, evitando
reinfecção.
▪︎ Metronidazol ou tinidazol, 2 g, por via oral, em dose
única, cura até 95% das mulheres com tricomoníase
se os parceiros sexuais forem tratados
simultaneamente. Nos homens, por vezes é
necessário mais tempo de terapia medicamentosa.
10
O que é Clamídia?
Definição:
A Clamídia é uma Infecção Sexualmente
Transmissível (IST) causada pela bactéria
Chlamydia trachomatis, que afeta principalmente
os órgãos genitais, mas pode também ocorrer
infecção na garganta e nos olhos. A clamídia pode
afetar homens e mulheres com vida sexual ativa.

Sintomas:
Cerca de 70% a 80% dos casos da clamídia não
evidenciam sintomas.
Quando presentes, os sintomas mais comuns
nas mulheres são:
Corrimento amarelado ou claro;
Sangramento espontâneo ou durante as
relações sexuais;
Dor ao urinar e/ou durante as relações
sexuais e/ou no baixo ventre (pé da
barriga).

Nos homens, os sintomas mais comuns da


clamídia são:
Ardência ao urinar;
Corrimento uretral com a presença de pus;
Dor nos testículos.

Prevenção:
Para prevenir a infecção por
clamídia é preciso:
Usar preservativos durante o
ato sexual;
Realizar rastreio da infecção
por clamídia em gestantes, para
evitar a transmissão vertical.

Transmissão:
A clamídia é transmitida pelo (a):
Contato sexual, seja oral, vaginal e anal;
Transmissão vertical (da mãe gestante para o
bebê)

IMPORTANTE! A clamídia não


é transmitida por meio de
transfusão sanguínea.

Diagnóstico:
Na presença de qualquer sinal e sintoma
é preciso procurar um serviço de saúde,
que decidirá quais os exames podem ser
solicitados, dentre eles:
Esfregaço vaginal nas mulheres
Amostra de urina nos homens
NAAT – teste de amplificação de
ácido nucleico.

Tratamento:
O tratamento da infecção por clamídia é feito
com antibióticos, sendo escolhido um dos
esquema terapêutico:
Azitromicina 500 mg, 2 comprimidos, via
oral, em dose única; ou
Doxiciclina 100 mg, via oral, 2 vezes ao dia,
durante 7 dias (exceto em gestantes); ou
Amoxicilina 500 mg, via oral, 3 vezes ao
dia, durante 7 dias.

IMPORTANTE! Na conjuntivite neonatal é


recomendado iniciar o tratamento de forma
imediata com eritromicina oral, em dose de
50 mg/kg por dia durante 14 dias.
11
O que é Candidíase?
Definição:
A candidíase consiste em uma infecção da região
vulvar, vaginal, inguinal e perianal, a qual é
provocada por fungos do gênero Cândida albicans.
A doença ocorre quando há um desequilÍbrio da
microbiota vaginal e pode afetar tanto homens
quanto mulheres. O aparecimento da candidíase
pode estar associada a queda da imunidade pelo
uso constante de antibióticos, corticóides,
anticoncepcionais; gravidez e HPV.

Sintomas:
Os homens com candidíase apresentam
como sinais e sintomas:
Pequenas manchas vermelhas no
pênis; edema leve; lesões em forma de
pontos; prurido (coceira).

Já as mulheres com candidíase


vulvovaginal são acometidas com:
Prurido intenso; queimação, irritação
vaginal ou vulvar (com piora durante
ato sexual); corrimento vaginal
espesso e esbranquiçado e em
pedaços; eritema (manchas
avermelhadas), edema (inchaço),
escoriações, disúria (dor ao urinar) e
odor fétido.

Prevenção:
A prevenção da candidíase vulvovaginite (CVV) consiste
em manter o equilíbrio da flora vaginal, bons hábitos
alimentares e higiênicos, assim recomenda-se:
Evitar o uso de roupas íntimas durante o período de
sono, dar preferência a roupas íntimas, folgadas, de
algodão.;
Não ingerir açúcar refinado e;
Assepsia da região vulvovaginal

Transmissão:
IMPORTANTE!
A transmissão da Candida ocorre O agente etiológico
apenas em algumas situações, Cândida albicans "vive"
como: no organismo das
Transmissão para o bebê durante pessoas e pode causar
o parto vaginal; a candidíase quando
Transmissão na relação sexual. ocorre desbalanço
imunológico na flora
vaginal.
Diagnóstico:
O diagnóstico é realizado em diferentes situações,
tais como:
Descorberta ocasional por meio de exames de
rotina;
Pacientes sintomáticas, porém sem complicação
(CVV simples);
Pacientes com CVV recorrente.

Para diagnosticar a CVV são realizados exames e


métodos complementares como:
Exame a fresco do conteúdo vaginal;
Exame do conteúdo vaginal com coloração Gram;
Papanicolau;
Métodos biomoleculares e,
Cultura em meio de Sabouraud (CVV recorrente)

Tratamento:
O tratamento varia de acordo com o tipo de
candidíase que o paciente apresenta, consistindo
no uso de antifúngicos (via oral, pomadas, cremes).
Candidíase não complicada pode ser indicado pelo
médico: Fluconazol, Itraconazol, Fenticonazol
creme, Clotrimazol, Miconazol e Nistatina.
Qual a importância da 12

camisinha (preservativo)?
A camisinha (tanto feminina quanto masculina) é o método
contraceptivo e de proteção às Infecções Sexualmente
Transmissíveis (IST´s) mais barato e de fácil acesso, com
distribuição gratuita nos postos de saúde. É importante enfatizar
que o uso da camisinha é a forma mais simples e eficaz de
prevenção dessas IST´´s, as quais podem ter consequências graves,
como infertilidade, danos ao feto, câncer e até a morte da pessoa
infectada. O preservativo também previne a gravidez indesejada.

Camisinha feminina

Camisinha masculina
13
Qual a forma correta de
usar a camisinha?
Camisinha feminina

Depois da relação sexual,


retire a camisinha e jogue-a
no lixo. Nunca use a
camisinha (feminina ou
masculina) mais de uma vez.

Camisinha masculina
14
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