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APRESENTAÇÃO RITA ROTEIRO

HIV e aids: são a mesma coisa? (PRIMEIRA E SEGUNDA FALA)


O vírus HIV tem como principal alvo o sistema imunológico, que é responsável pela defesa do
organismo contra doenças. Assim, como a perda da capacidade do organismo de se defender,
começam a aparecer sinais e sintomas relacionados à presença de infecções oportunistas, e surge
a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, chamada de aids ou sida.
Após se infectar pelo vírus HIV, uma pessoa pode permanecer durante anos com o vírus no
organismo, sem apresentar nenhum sintoma. Nesse caso, dizemos que a pessoa é portadora do
HIV.

Tem cura? (TERCEIRA FALA)


A pessoa que é infectada com o HIV, viverá com ele para sempre, pois não tem cura, mas tem
tratamento, a terapia antirretroviral (TARV). Que além de melhorar a vida do paciente, diminui
o risco de transmissão a outras pessoas, mas o método mais eficaz para prevenção é o uso da
camisinha. Quando um paciente soropositivo atinge um estado de supressão permanente do
vírus, ou seja, carga viral indetectável por 6 meses seguidos, o risco de transmissão do HIV
torna-se praticamente nulo. Além disso, há o uso de profilaxia pré e pós exposição (PrEP e
PEP).
Qual diferença entre PREP E PEP?
O PREP – PROFILAXIA PRÉ EXPOSIÇÃO É O TRATAMENTO PARA QUEM NÃO
VIVE
COM O VÍRUS, MAS VIVE COM UM PARCEIRO QUE TENHA, POR EXEMPLO. ISSO É,
INDIVIDUOS SORONEGATIVOS QUE TENHA ALTO RISCO DE EXPOSIÇÃO. JÁ O PEP
– PÓS-EXPOSIÇÃO – É QUANDO O INDIVIDUO FOI POSSIVELMENTE EXPOSTO AO
VÍRUS APÓS A RELAÇÃO OU ABUSO.

A doença é letal?
Há a ideia errada de que a pessoa ‘morre’ de AIDS, mas não, morre pelas doenças
oportunistas
causadas pela falha no sistema imunológico, uma vez que o vírus causador ataca esse sistema,
responsável por defender o organismo da doença. As células mais atingidas são os linfócitos T
CD4+, ao alterar o DNA dessas células que HIV faz cópias de si mesmo.

Formas de transmissão (QUARTA FALA)

 Por produtos sanguíneos – agulhas sujas ou sangue não testado;


 Da mãe para o bebê, durante a gravidez, parto ou amamentação;
 Via sexual vaginal, anal ou oral sem proteção.
(QUINTA FALA)
Na fase inicial do contágio do vírus, de 5 a 30 dias, os sintomas são típicos de gripe, como
febre, mal-estar, perda de apetite, o que dificulta sua detecção. Quando a pessoa vai descobrir é
geralmente por meio de outra doença oportunista.

Como prevenir? (SEXTA FALA)


Para evitar a infecção pelo HIV, algumas medidas são importantes:
• Usar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais (vaginal anal e oral);
• Não compartilhar seringas, agulhas e outros objetos perfurocortantes não esterilizados com
outras pessoas;
• Mulheres vivendo com HIV/aids não devem amamentar, e necessitam realizar
acompanhamento pré-natal para que sejam tomadas as medidas necessárias à prevenção da
transmissão vertical do HIV (da mãe para a criança).

Como é feito o diagnóstico? (SÉTIMA FALA)


O diagnóstico do HIV é feito por meio de testes laboratoriais ou testes rápidos. O teste
laboratorial Elisa é o mais utilizado para diagnosticar a infecção, no qual se procura por
anticorpos contra o HIV no sangue. Se uma amostra não apresentar nenhum anticorpo, o
resultado negativo é fornecido para a pessoa. Caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV no
sangue, é necessária a realização de outro teste adicional, o teste confirmatório. São usados
como testes confirmatórios o Western Blot, o Teste de Imunofluorescência Indireta para o HIV-
1, o Imunoblot ou o próprio teste rápido.
O teste rápido para HIV é realizado com uma gota de sangue da ponta do dedo ou por meio do
fluido oral (material coletado entre a bochecha e a gengiva do indivíduo) e o resultado sai em
até 30 minutos

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