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APRESENTAÇÃO HIV – RITA.

DIFERFENÇA HIV E AIDS


Após se infectar pelo vírus HIV, uma pessoa pode permanecer durante anos com o vírus no
organismo, sem apresentar nenhum sintoma. Nesse caso, dizemos que a pessoa é portadora do
HIV. O vírus HIV tem como principal alvo o sistema imunológico, que é responsável pela
defesa do organismo contra doenças. Assim, com a perda da capacidade do organismo de se
defender, começam a aparecer sinais e sintomas relacionados à presença de infecções
oportunistas, e surge a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, chamada de aids ou sida.
Tem cura?
A pessoa que é infectada com o HIV, viverá com ele para sempre, pois não tem cura, mas tem
tratamento, a terapia antirretroviral (TARV). Que além de melhorar a vida do paciente, diminui
o risco de transmissão a outras pessoas, mas o método mais eficaz para prevenção é o uso da
camisinha. Quando um paciente soropositivo atinge um estado de supressão permanente do
vírus, ou seja, carga viral indetectável por 6 meses seguidos, o risco de transmissão do HIV
torna-se praticamente nulo. Além disso, há o uso de profilaxia pré e pósexposição (PrEP e PEP).

Qual diferença entre PREP E PEP?


O PREP – PROFILAXIA PRÉ EXPOSIÇÃO É O TRATAMENTO PARA QUEM NÃO VIVE
COM O VÍRUS, MAS VIVE COM UM PARCEIRO QUE TENHA, POR EXEMPLO. ISSO É,
INDIVIDUOS SORONEGATIVOS QUE TENHA ALTO RISCO DE EXPOSIÇÃO. JÁ O PEP
– PÓS-EXPOSIÇÃO – É QUANDO O INDIVIDUO FOI POSSIVELMENTE EXPOSTO AO
VÍRUS APÓS A RELAÇÃO OU ABUSO.

A doença é letal?
Há a ideia errada de que a pessoa ‘morre’ de AIDS, mas não, morre pelas doenças oportunistas
causadas pela falha no sistema imunológico, uma vez que o vírus causador ataca esse sistema,
responsável por defender o organismo da doença. As células mais atingidas são os linfócitos T
CD4+, ao alterar o DNA dessas células que HIV faz cópias de si mesmo.

Formas de transmissão

 Por produtos sanguíneos – agulhas sujas ou sangue não testado;


 Da mãe para o bebê, durante a gravidez, parto ou amamentação;
 Via sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. Na fase inicial do contágio do vírus, de 5
a 30 dias, os sintomas são típicos de gripe, como febre, mal-estar, perda de apetite, o
que dificulta sua detecção. Quando a pessoa vai descobrir é geralmente por meio de
outra doença oportunista.

Como prevenir?
Para evitar a infecção pelo HIV, algumas medidas são importantes:
• Usar preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais (vaginal anal e oral);
• Não compartilhar seringas, agulhas e outros objetos perfurocortantes não esterilizados
com outras pessoas;
• Mulheres vivendo com HIV/aids não devem amamentar, e necessitam realizar
acompanhamento pré-natal para que sejam tomadas as medidas necessárias à prevenção da
transmissão vertical do HIV (da mãe para a criança).

Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico do HIV é feito por meio de testes laboratoriais ou testes rápidos. O teste
laboratorial Elisa é o mais utilizado para diagnosticar a infecção, no qual se procura por
anticorpos contra o HIV no sangue. Se uma amostra não apresentar nenhum anticorpo, o
resultado negativo é fornecido para a pessoa. Caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV no
sangue, é necessária a realização de outro teste adicional, o teste confirmatório. São usados
como testes confirmatórios o Western Blot, o Teste de Imunofluorescência Indireta para o HIV-
1, o Imunoblot ou o próprio teste rápido.O teste rápido para HIV é realizado com uma gota de
sangue da ponta do dedo ou por meio do fluido oral (material coletado entre a bochecha e a
gengiva do indivíduo) e o resultado sai em até 30 minutos.

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