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Serviço Social da Indústria - SESI

JOÃO VICTOR DE SIQUEIRA MANUEL GALDINO; Nº 12; 2º E

ATIVIDADE DE BIOLOGIA

Profª. Elisângela Mendes

SUZANO
2021
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INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho tem o objetivo de apresentar as definições, os sintomas, os


meios de contaminação, as prevenções, os tratamentos e dentre outros tópicos
sobre alguns dos vírus e infecções causadores das doenças sexuais. Visto que
qualquer um que possui uma vida sexual ativa está sujeito a adquirir uma das
doenças que serão apresentadas, caso não tome os devidos cuidados para a
prevenção, como o uso da camisinha masculina ou feminina por exemplo.
Trata-se de uma pesquisa para compreendermos mais sobre esses vírus e suas
doenças, pois as DSTs geram grandes problemas para a sociedade, principalmente
aos jovens que vão começar a ingressar nesse novo “mundo”. Muitos não se
previnem contra possíveis sequelas do ato sexual, logo, eles podem passar para
mais e mais pessoas, ocasionando até em mortes.
Portanto, esta apresentação tem como missão, informar a todos os leitores sobre
os perigos que o contato sexual pode acarretar em suas vidas. E também, minimizar
os índices de contaminação dos jovens.
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Sífilis
O que é a Sífilis?

A sífilis é uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum que, na maior
parte dos casos, é transmitida através da relação sexual sem proteção. Os primeiros
sintomas são feridas indolores no pênis, no ânus ou na vulva que, se não forem
tratadas, desaparecem espontaneamente e retornam depois de semanas, meses ou
anos nas suas formas secundária ou terciária, que são mais graves.

Principais sintomas da sífilis

A doença apresenta três estágios sem contar o estágio assintomático. E em cada


uma delas os sintomas podem ser variados. São divididos em:

Sintomas: Sífilis primária


❏ Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva,
vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre
10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias;
❏ Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Sintomas: Sífilis secundária


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❖ Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do


aparecimento e cicatrização da ferida inicial;

❖ Podem ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo


palmas das mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias;

❖ Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.

Sintomas: Sífilis terciária


➢ Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas,
ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

Sintomas: Sífilis latente - fase assintomática


★ Não aparecem sinais ou sintomas;

★ É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis


latente tardia (mais de dois anos de infecção);

★ A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e


sintomas da forma secundária ou terciária.

Como é feito o tratamento da Sífilis?


O tratamento para sífilis geralmente é feito com injeções de Penicilina benzatina,
também conhecida como Benzetacil, que devem ser indicadas por um médico,
normalmente o ginecologista, obstetra ou infectologista. O tempo de tratamento,
assim como o número de injeções podem variar de acordo com a fase de
evolução da doença e sintomas apresentados.

Quando a ferida que não sangra e não dói ainda se encontra presente, basta tomar
1 dose de penicilina para curar a sífilis, mas quando se trata de sífilis secundária ou
terciária podem ser necessárias até 3 doses.

As injeções são aplicadas na região do glúteo 1 vez por semana, conforme a


orientação médica, mas quando se tratar de sífilis terciária e neurossífilis é
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necessário o internamento hospitalar, porque é uma doença mais avançada e que


tem outras complicações envolvidas.

Durante o tratamento, ou logo após o diagnóstico da sífilis, a pessoa deve ter


alguns cuidados como:

★ Informar sua parceira ou parceiro para fazer o teste da doença e iniciar o


tratamento, caso seja necessário;
★ Evitar o contato sexual durante o tratamento, mesmo com camisinha;
★ Fazer o teste de HIV, pois existe grande risco de estar infectado.

Mesmo após o tratamento, o paciente pode voltar a pegar sífilis e, por isso, é
importante continuar usando camisinha durante todo contato íntimo.

Como a Sífilis é transmitida?


Ocorre por meio do contato sexual desprotegido com uma pessoa contaminada,
mas também pode acontecer por meio do contato com sangue ou mucosa de
pessoas infectadas pela bactéria Treponema pallidum. Um dos principais meios de
transmissão são:

➔ Relação sexual sem preservativo com uma pessoa que possui alguma
ferida na pele, seja na região genital, anal ou oral, causada pela bactéria
responsável pela sífilis;
➔ Contato direto com sangue de pessoas com sífilis;
➔ Compartilhamento de agulhas, no caso do uso de drogas injetáveis, por
exemplo, em que a bactéria presente no sangue de uma pessoa pode passar
para outra;
➔ De mãe para filho através da placenta em qualquer fase da gravidez e
também através do parto normal se o bebê entrar em contato com a ferida da
sífilis.

Como se prevenir contra a Sífilis?

A Sífilis pode ser prevenida pelo seguintes fatores:

❏ Usar camisinha masculina ou feminina durante o contato sexual;


❏ Evitar a reutilização de materiais descartáveis, como: agulhas
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❏ Evitar o contato com o sangue do indivíduo que possui a doença;


❏ Evitar a colocação de piercings em lugares que não tenham condições de
higiene necessárias.

HIV: Vírus da imunodeficiência Humana

Qual o conceito do HIV?

Vírus da imunodeficiência Humana ou HIV é o nome dado ao vírus causador da


AIDS. Este vírus pode entrar em nosso organismo através do contato com sangue
e/ou fluídos corporais de uma pessoa infectada e, a partir desse momento, a pessoa
passa a ser considerada HIV positiva ou "soropositiva" e pode também contaminar
outras pessoas através do contato com seu sangue e/ou fluidos corporais, mesmo
que não apresente nenhum sinal ou sintoma específico.

Normalmente, o HIV se multiplica lentamente dentro do organismo por cerca de


10 anos, afetando gradualmente os linfócitos T CD4+, que são importantes células
de defesa do corpo. Com isso, o sistema imunológico vai lentamente perdendo a
capacidade de responder a infecções, o que torna a pessoa mais vulnerável a
desenvolver infecções graves. Com isso, a pessoa desenvolverá a AIDS.

AIDS: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida


Qual o conceito da AIDS?
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É uma doença grave que acontece quando o vírus HIV já se multiplicou e


desenvolveu bastante no corpo, fazendo com que o sistema imunológico deixe de
conseguir defender o organismo. Quando isso acontece, a pessoa tem maior
tendência para desenvolver complicações muito graves, mesmo perante infecções
comuns, como uma gripe ou infecção urinária, por exemplo.

AIDS e HIV são as mesmas coisas?

Não, elas não são as mesmas coisas. O HIV é o nome dado ao vírus, já a AIDS é o
nome dado à doença que o vírus pode causar no indivíduo.
Há a possibilidade do indivíduo ser portador do vírus, mas não chega ao ponto de
desenvolver a doença. E com o tratamento ela pode ser considerada uma pessoa
saudável, diferentemente da pessoa que já desenvolveu a AIDS.

Formas de Transmissão

O vírus HIV encontra-se no sangue e nos fluidos corporais, como leite materno,
secreções vaginais e sêmen, assim as principais formas de transmissão são:

➢ Durante a amamentação, por isso mulheres HIV + não podem amamentar e


seus filhos devem nascer de parto cesariana programado para que não
sejam contaminados;

➢ Durante a gravidez, quando a mulher não sabe que tem o vírus, sem uso de
medicamentos antirretrovirais na gestação e ou durante o parto que quando
usados diminuem as chances do recém nascido ser contaminado;

➢ Sexo sem camisinha (preservativo) com pessoa HIV+, seja vaginal, sexo
oral e/ou anal;

➢ Compartilhamento de seringas para uso de drogas injetáveis;

➢ Contato direto com sangue da pessoa HIV + ou qualquer tipo de fluido


corporal, em acidente de trânsito, espirros, salivas; cortes e/ou outros
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acidentes com objetos perfurantes como facas, seringas, tesoura ou bisturi,


entre outras situações que envolvam sangue contaminado pelo HIV1 ou 2.

Formas de prevenção

As prevenções são as ações contrárias dos meios de transmissões, por exemplo:

❏ Usar camisinha masculina ou feminina em todo contato sexual, seja durante


as carícias ou penetração vaginal, anal ou oral;

❏ Não compartilhar seringas ou lâminas para depilação usadas;

❏ Evitar o contato com sangue ou secreções de outra pessoa, que pode estar
contaminada;

❏ Identificar e tratar qualquer doença sexualmente transmissível porque elas


aumentam o risco de contaminação com o vírus HIV.

Principais sintomas do HIV

Após o indivíduo ser contaminado, os sintomas aparecem nas duas primeiras


semanas, são:

❖ Cansaço, febre baixa, irritação na garganta;

❖ Dor de cabeça, suor noturno, diarreia;

❖ Candidíase oral, dor nos músculos e articulações, sensibilidade à luz;

❖ Enjoo, vômito, perda de peso, pequenas feridas dentro da boca.

Principais sintomas da AIDS

Aparecem quando o sistema imunológico já está fraco e debilitado, como:

● Enjoo e vômitos frequentes;


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● Diarreia;

● Suores noturnos;

● Fadiga excessiva;

● Sinusite recorrente;

● Candidíase oral e vaginal recorrente;

● Inchaço dos gânglios linfáticos;

● Emagrecimento rápido e sem causa aparente.

Como é feito o diagnóstico do HIV?

A única forma de confirmar se a pessoa está infectada com o vírus HIV é


fazendo um exame de sangue específico chamado anti-HIV 1 e anti-HIV 2. Esse
exame de sangue está disponível em todas as clínicas, hospitais e laboratórios, e
pode ser realizado gratuitamente pelo SUS, nos centros de testagem espalhados
pelo país. O melhor momento para fazer o teste do HIV é entre 40 e 60 dias após o
comportamento de risco, isto é, depois do momento em que a pessoa acha que
pode ter sido contaminada.

Existe uma cura para o HIV e para a AIDS?

Não, pois o vírus se multiplica de maneira diversa, por isso, os medicamentos


não surtem efeito, pois os medicamentos que poderiam ter a capacidade de matar o
vírus, provocam efeitos inócuos, logo, o vírus consegue se adaptar pelo corpo
podendo se replicar de outra forma.

GONORRÉIA

Qual o conceito da Gonorréia?

A gonorreia é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela


bactéria Neisseria gonorrhoeae, que é transmitida de pessoa para pessoa por meio
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da relação sexual sem proteção. Na maioria dos casos, a gonorreia não causa
sintomas, sendo descoberta apenas após exames de rotina, no entanto em algumas
pessoas pode haver dor ou ardor ao urinar e surgimento de corrimento
branco-amarelado, semelhante ao pus.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da gonorreia é feito pelo ginecologista ou urologista a partir de


exames físicos e resultado de exames laboratoriais, principalmente microbiológicos,
que são feitos a partir da análise de urina, secreção vaginal ou da uretra, no caso
dos homens, que são coletadas em laboratório especializado.
As amostras são levadas para o laboratório para análise onde são submetidas a
uma série de testes para identificação da bactéria, além de também poderem ser
realizados testes sorológicos e moleculares para identificação da Neisseria
gonorrhoeae.

Quais são os principais sintomas da Gonorréia?

Os sintomas de gonorreia podem surgir até 10 dias após o contato com a


bactéria responsável pela doença, no entanto, na maioria dos casos em mulheres a
gonorreia é assintomática, sendo identificada apenas no momento da realização de
exames ginecológicos de rotina. No caso dos homens, a maioria dos casos é
sintomática e os sintomas aparecem poucos dias depois do contato sexual
desprotegido.

Os sintomas incluem:
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➢ Dor ou ardor ao urinar;

➢ Incontinência urinária;

➢ Corrimento branco-amarelado, semelhante ao pus;

➢ Inflamação das glândulas de Bartholin, que ficam nas laterais da vagina e são
responsáveis pela lubrificação da mulher;

➢ Uretrite aguda, que é mais comum de acontecer nos homens;

➢ Vontade frequente para urinar;

➢ Dor de garganta e comprometimento da voz, quando há relação íntima oral;

➢ Inflamação do ânus, quando há relação íntima anal.

No caso das mulheres, quando a gonorreia não é identificada e tratada


corretamente, há aumento do risco de desenvolvimento de doença inflamatória
pélvica, gravidez ectópica e esterilidade, além de também haver aumento da chance
da bactéria espalha-se através da corrente sanguínea e levar à dores na
articulação, febre e aparecimento de lesões nas extremidades do corpo.
Nos homens a ocorrência de complicações é menos frequente, isso porque na
grande maioria das vezes são sintomáticos, o que faz com que a identificação e
início do tratamento da gonorreia seja mais rápido e fácil.

Como é feito o tratamento da Gonorréia?

O tratamento da gonorreia geralmente envolve o uso de antibióticos, como:


Azitromicina, Ceftriaxona ou Ciprofloxacina, por exemplo, que devem ser
recomendados e usados conforme orientação médica, em injeção para eliminar a
bactéria que causa a doença do organismo, sendo importante que o tratamento seja
feito de acordo com a recomendação do médico para evitar resistência bacteriana.
Nos casos mais graves, a bactéria pode atingir a corrente sanguínea, gerando a
sepse, sendo necessário, nesses casos, que a pessoa fique internada no hospital
para receber antibióticos diretamente na veia. Além disso, é indicado que o
tratamento seja feito pelo casal, que sejam evitadas relações sexuais durante o
tratamento e que o tratamento seja feito até o fim, isso porque na maioria dos casos
a gonorreia é assintomática.

Tratamento caseiro
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O tratamento caseiro para gonorreia deve apenas complementar o tratamento com


os antibióticos indicados pelo médico e pode ser feito com o chá de Equinácea, por
exemplo, pois esta planta medicinal tem propriedades antibióticas e
imunoestimulantes, ajudando a eliminar a bactéria e a fortalecer o sistema imune.
Para fazer este chá, basta adicionar 2 colheres de chá da raiz ou das folhas da
equinácea em 500 ml de água fervente, deixar repousar por 15 minutos, coar e
beber o chá cerca de 2 vezes por dia.

Como tratar a gonorreia resistente aos antibióticos

Algumas pessoas são contaminadas com uma versão mais forte e de difícil controle
da gonorreia. Esta é uma evolução da bactéria Neisseria gonorrhoeae que
normalmente não é eliminada com o tratamento básico, sendo necessária a
combinação de antibióticos ou aumento do tempo do uso destes.

Sinais de melhora e piora da gonorreia

Os sinais de melhora da gonorreia incluem a diminuição da dor ou ardor ao


urinar, o desaparecimento do corrimento branco-amarelado, semelhante ao
pus e redução da dor de garganta, em caso de relação íntima oral. No entanto,
mesmo que os sintomas comecem a diminuir e desaparecer, é importante que o
tratamento continue conforme a orientação médica.

Os sinais de piora da gonorreia surgem quando o tratamento não é iniciado logo


após o aparecimento dos sintomas ou quando o tratamento não é feito conforme a
orientação do médico e incluem o aumento da dor ou ardor ao urinar, assim como
aumento do corrimento branco-amarelado, semelhante ao pus, sangramento vaginal
na mulher, aparecimento de febre, dor e inchaço dos testículos no homem e dor nas
articulações.

Como a Gonorréia é transmitida?

As formas mais comuns de se pegar gonorreia incluem:

❏ Contato sexual sem proteção, seja vaginal, anal ou oral, podendo ser
transmitida mesmo que não exista penetração;

❏ De mãe para filho durante o parto, especialmente se a mulher não tiver feito o
tratamento para a infecção.
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Além disso, outra forma mais rara de transmissão da infecção é através do


contato de fluídos contaminados com os olhos, que pode acontecer caso esses
fluídos estejam na mão e se coce o olho, por exemplo.
A gonorreia não se transmite através do contato casual, como abraços, beijos,
tosse, espirros ou compartilha de talheres.

Como se prevenir contra a Gonorréia?

Para evitar a gonorreia é importante que as relações sexuais aconteçam usando


camisinha, dessa forma é possível evitar o contágio com a Neisseria gonorrhoeae e
com outros microrganismos que também podem ser transmitidos por via sexual e
levar ao aparecimento de doenças.
Além disso, qualquer pessoa com gonorreia deve fazer o tratamento adequado,
não só para evitar passar a doença para outras pessoas, mas também para evitar
complicações como infertilidade e aumento do risco de pegar outras ISTs (Infecções
Sexualmente Transmissíveis).

Herpes Genital
Qual o conceito da Herpes Genital?

É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), anteriormente conhecida


como Doença Sexualmente Transmissíveis, ou apenas DST, que é transmitida
através da relação sexual desprotegida ao entrar em contato direto com o líquido
liberado pelas bolhas formadas pelo vírus do Herpes encontradas na região genital
da pessoa infectada, levando ao surgimento de sintomas como ardência, coceira,
dor e desconforto na região genital.

Principais sintomas da Herpes Genital

Os sintomas de herpes genital surgem entre 10 a 15 dias após a relação sexual


desprotegida com uma pessoa portadora do vírus. Os principais sintomas da
doença são:

➢ Aparecimento de bolhas na região genital, que se rompem e são origem a


pequenas feridas;

➢ Coceira e desconforto;

➢ Vermelhidão na região;
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➢ Ardor ao urinar caso as bolhas estejam perto da uretra;

➢ Dor;

➢ Ardor e dor ao defecar, caso as bolhas estejam próximas do ânus;

➢ Ínguas na virilha;

Além destes sintomas, podem surgir outros sintomas mais gerais semelhantes
aos da gripe como febre baixa, calafrios, dor de cabeça, mal estar geral, perda de
apetite, dor muscular e cansaço, sendo estes mais comuns no primeiro episódio de
herpes genital ou naqueles mais severos onde as bolhas surgem em grande
quantidade, dispensando por grande parte da região dos genitais. Surge às bolhas
ao redor da espessura.

Como é feito o diagnóstico da Herpes Genital?

O diagnóstico do herpes genital é feito pelo médico através da avaliação dos


sintomas apresentados, sendo sugestivo de herpes o aparecimento de bolhas e
feridas que coçam e doem na região genital. Para que seja confirmado o
diagnóstico, o médico pode solicitar a realização de sorologia para identificação do
vírus ou raspagem da ferida para que seja analisada em laboratório.

Como prevenir o Herpes Genital?

➔ Sempre usar camisinha nas relações sexuais, isso ajuda a evitar a


transmissão da doença. Fazer sempre uma boa higienização das regiões
genitais antes e depois de cada relação sexual;
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➔ Evitar múltiplos parceiros sexuais;

➔ A mulher deve informar ao médico que é portadora do vírus do herpes


genital, se pretende engravidar, mesmo que no momento não tenha lesões
ativas, pela possibilidade de transmissão para o filho;

➔ Mesmo as pessoas que estejam sem lesões podem transmitir o herpes


genital;

➔ A escarificação das lesões pelo ato de coçar pode disseminar as lesões.

Como é feito o tratamento da Herpes Genital?

Como a Herpes não apresenta uma cura, o tratamento ajuda a diminuir a


gravidade e a duração dos sintomas. Para isso, deve ser iniciado nos primeiros 5
dias desde o surgimento das primeiras lesões na região genital.
Normalmente, o urologista ou o ginecologista receita o uso de antivirais em
comprimidos, como:

★ Aciclovir;

★ Fanciclovir;

★ Valaciclovir.

O tempo de tratamento vai depender do remédio escolhido e da dose de


tratamento, mas normalmente é de cerca de 7 a 10 dias.

E nos casos recorrentes?

Já nos casos de herpes genital recorrente, com mais de 6 episódios por ano, o
médico pode prescrever um tratamento para herpes com Aciclovir comprimido,
diariamente, até 12 meses, reduzindo as chances de transmissão e surgimento de
novas crises de sintomas.

Tratamento com pomadas ajuda?

O tratamento feito com pomadas antivirais não são tão eficientes, porque elas
não penetram adequadamente na pele e, por isso, podem não ter o efeito desejado.
O tratamento mais recomendado é com o uso de comprimidos antivirais para ajudar
a diminuir a gravidade da infecção e só depois deve ser associada uma pomada,
para tentar facilitar a cicatrização.
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Quais cuidados eu devo ter durante o tratamento?

Para aliviar os sintomas e não passar a infecção para as outras pessoas, é preciso
fazer as seguintes etapas:

❏ Evitar o contato íntimo enquanto existirem lesões, mesmo com preservativo,


já que o preservativo pode não proteger a outra pessoa contra as secreções
liberadas;

❏ Lavar a região íntima apenas com soro fisiológico e, se necessário, adicionar


o uso de um sabão próprio para a região íntima;

❏ Usar roupa íntima de algodão, para permitir que a pele respire e evitar o
acúmulo de umidade no local;

❏ Beber bastantes líquidos, como água, chá ou água de coco;

Outro cuidado que pode ajudar, principalmente, no caso de existir dor ao urinar
consiste em urinar com os genitais mergulhados em água morna ou, no caso das
mulheres, afastar os lábios para que a urina não se fixe nas lesões.

Como a Herpes Genital é transmitida?

Herpes Labial

O vírus da herpes labial pode ser transmitido de várias formas, que incluem:

❖ Beijar;

❖ Partilhar o mesmo copo, talher ou prato;

❖ Usar a mesma toalha;

❖ Usar a mesma lâmina de barbear.

O herpes pode ainda ser transmitido por qualquer outro objeto que tenha sido usado
anteriormente pela pessoa com herpes e que ainda não tenha sido desinfetado.

Herpes Genital

O vírus da herpes genital é facilmente transmitido através de:

❏ Contato direto com a ferida na região genital e secreções do local;


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❏ Uso de objetos ou roupas que tenham entrado em contato com a ferida;

❏ Qualquer tipo de relação sexual sem camisinha;

❏ Uso da mesma roupa íntima ou toalhas para limpar a região íntima.

Ao contrário do conhecimento popular, o herpes genital não passa através do vaso


sanitário, de lençóis ou por nadar em uma piscina com outra pessoa infectada.

Observação: O herpes zóster não é causado pelo vírus da herpes, mas sim por
uma reativação do vírus da catapora. Assim, a doença não pode ser transmitida,
sendo apenas possível transmitir o vírus da catapora. Quando isso acontece, o mais
provável é que a pessoa desenvolva catapora, e não herpes zóster, especialmente
se nunca tiver tido catapora.

HPV: Papilomavírus Humano


O que é o HPV?

É um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal). Homens e


mulheres estão sujeitos à infecção, que pode provocar verrugas, lesões e
possivelmente câncer. Existem mais de 150 tipos de HPV, dos quais pelo menos 13
são cancerígenos.
A maioria dos tipos de HPV não causa problemas e é expelida pelo corpo sem
necessidade de intervenção médica. Em alguns casos, o vírus pode ficar latente por
anos, sem apresentar sintomas. Mas quando a resistência do organismo cai, pode
se multiplicar e provocar o aparecimento de verrugas e lesões. No entanto, cerca de
90% das infecções desaparecem em até dois anos sem necessidade de qualquer
intervenção.

Como se prevenir contra o HPV?

O HPV é predominantemente transmitido por relações sexuais. A maioria dos


homens e mulheres sexualmente ativos é infectada em algum ponto da vida, mas o
momento mais provável para contrair o vírus é logo no início das atividades sexuais.
Por isso, a DST é bastante recorrente entre jovens que perderam a virgindade há
pouco tempo. Uma das principais formas de prevenção, estão:
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❖ A realização do exame papanicolau para identificação de células


cancerígenas;
❖ A realização da Genitoscopia (exame onde o médico verifica
microscopicamente a existência de lesões no colo do útero e nos genitais);
❖ Realização de autoexames para verificar a presença de alguma lesão
desconhecida na região da vagina ou pênis;
❖ Uso da camisinha feminina ou masculina;

Existem vacinas contra o HPV capazes de proteger dos tipos de vírus mais
presentes no câncer de colo de útero. Mas, por enquanto, essas vacinas não estão
disponíveis na rede pública de saúde brasileira. Sua inclusão no Programa Nacional
de Imunização (PNI) ainda está sendo estudada pelo Ministério da Saúde.

Os tipos de HPV

Existem mais de 200 tipos de HPV. Até hoje 150 deles já foram identificados e
sequenciados geneticamente.
Entre esses tipos, 14 apenas podem causar lesões precursoras de câncer, como
o câncer de colo de útero, garganta ou ânus. Cerca de 70% dessas lesões são
causadas pelos HPVs tipo 16 e 18, enquanto o HPV 31, 33, 45 e outros tipos menos
comuns são encontradas nos casos restantes.
Já os HPVs tipo 6 e 11 e outros de baixo risco também são bastante comuns em
mulheres, mas causam apenas verrugas genitais.

O HPV é curável?
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10% - Pessoas que não


conseguem a cura; 90% - Pessoas que conseguem a cura

Cerca de 90% dos pacientes com HPV conseguem a cura completa da lesão e
apenas 10% das pessoas mantêm o vírus sem recidivas.

O mais importante é diagnosticar as lesões do HPV cedo, e isso só é possível


quando se tem acompanhamento de rotina com seu médico, seja ginecologista ou
urologista.

Quais os sintomas do HPV?

Os sintomas de HPV podem demorar entre e meses e anos para se manifestar,


sendo isso influenciado pelo sistema imunológico da pessoa e carga viral, ou seja,
quantidade de vírus circulantes no organismo. Além disso, os sintomas podem
variar entre homens e mulheres:

Mulheres:

❖ Vermelhidão local;

❖ Ardor no local da verruga;

❖ Coceira na região genital;

❖ Formação de placas com verrugas, quando a carga viral é elevada;

❖ Presença de lesões nos lábios, bochechas ou garganta, quando a infecção


foi por meio da relação sexual oral.

Homens:
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● Vermelhidão local;

● Ardor no local da verruga;

● Coceira na região genital;

● Formação de placas

É importante ressaltar que nos homens os sintomas são os mesmos, porém não
podem ser identificados a olho nu. Então neste caso, o homem precisa fazer o
exame de peniscopia para que possam ser identificadas de forma mais eficaz.

Meios de tratamentos

Uma das formas para se tratar o HPV são as utilizações de cremes, ácidos e
pomadas. Lesões pequenas, em pequena quantidade ou mais externas podem ser
tratadas como cremes e ácidos. Um dos mais usados é o ácido tricloroacético, mas
existem outras opções.
Além disso, cremes que melhoram a imunidade local (imunoterápicos) também
são opções, mas costumam ser usados por um período mais prolongado.

Remoção de lesões

As lesões provocadas podem ser retiradas utilizando a cauterização a laser, em


que o feixe de luz é direcionado na lesão, queimando-a.
Além disso, ela também pode ser feita com gelo seco (crioterapia), ácidos
(cauterização comum) ou usando radiofrequência.

Como é feito o diagnóstico do HPV?

O diagnóstico da presença do HPV pode ser feito:

❖ Exame clínico – na presença de uma lesão vegetante, tipicamente


relacionada ao HPV que é o condiloma;

❖ Técnicas de magnificação – como por exemplo na colposcopia, quando se vê


lesões subclínicas na vulva, vagina, colo ou pênis;

❖ Diagnóstico molecular – tem sua utilização restrita a situações muito


específicas.
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O que deve-se buscar não é o diagnóstico do HPV, mas a detecção precoce do


câncer inicial assintomático e de suas lesões precursoras que demandam
tratamento (prevenindo a progressão para o câncer de colo).
Uma pessoa que tenha conhecimento que é portadora do HPV talvez tenha
menos risco de ter câncer de colo do que uma pessoa que não sabe que é
portadora do HPV, porque vai dar a devida importância para a prevenção do câncer
de colo e permitir seu diagnóstico precocemente.
É muito importante ressaltar que o câncer de colo é prevenível. Independente de
conhecer a presença do HPV é importante que toda mulher, a partir dos 25 anos de
idade, faça exame citopatológico. Após dois exames negativos com intervalo anual,
o exame citopatológico deve ser colhido a cada três anos. Pois o HPV está presente
na vida da maioria das pessoas que têm vida sexual, e mesmo com o uso da
camisinha a proteção não está completa. Isso porque dificilmente as pessoas usam
camisinha do início ao fim da relação. Elas costumam usar durante a penetração ou
mais próximo à ejaculação. Outra questão é que a camisinha também não protege o
pênis todo, então a base do pênis pode levar a contaminação da vulva feminina.
O que previne totalmente a transmissão é o uso da camisinha feminina, mas
esta ainda não é uma prática disseminada.

Como o HPV é transmitido?

O contato íntimo desprotegido é a forma mais comum de se contrair o vírus, mas


esta não é a única forma de transmissão da doença. Outras formas de transmissão
do HPV são:

❏ Contato pele a pele com o indivíduo infectado com o vírus HPV, bastando que
uma área ferida seja friccionada na área infectada do outro;

❏ Transmissão vertical: Contaminação de bebês que nascem de parto normal,


entrando em contato com a área infectada da mãe;

❏ Uso de roupa íntima ou toalhas, mas isso só seria possível se a pessoa


vestisse a roupa íntima da pessoa contaminada logo depois que ela a tenha
tirado. Esta teoria ainda não é muito aceita entre a comunidade médica, pois
carece de comprovação científica mas parece ser uma possibilidade.

Embora o uso do preservativo diminui muito as chances de contaminação com o


HPV, se a área contaminada não estiver devidamente coberta pelo preservativo há
risco de transmissão.
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CONCLUSÃO

As pessoas que não se preocupam em se proteger durante as relações sexuais


correm um grande risco de contrair os diferentes vírus, bactérias e infecções a
respeito de Doenças Sexualmente Transmissíveis ou Infecções sexuamente
transmissíveis. Vimos que todas são transmitidas através do contato sexual, onde
elas se manifestam através de corrimentos, feridas, bolhas e verrugas localizadas
na região genitália e labial. Podemos notar que todos os meios de
contaminação/transmissão se deve a falta de preservativos durante o contato
sexual, uso de roupas ou acessórios íntimos ou o contato sanguíneo de pessoas
que já têm a doença e até mesmo, pela mãe ao bebê através da placenta em
qualquer fase da gravidez ou pelo parto normal, neste caso, é preciso ser feito o
parto cesáreo.
Muitos não apresentam uma cura qualitativa e podem ocasionar até a morte do
portador. Porém, há tratamentos que podem ajudar a diminuir a gravidade dos
sintomas e das lesões, como: pomadas, cremes, doses de medicamentos,
antibióticos e comprimidos antivirais.
Para a prevenção dessas infecções, além do uso de preservativos masculino ou
femininos, o indivíduo terá que realizar vários autoexames, a fim de identificar
células ou lesões afetadas por alguma infecção, vírus ou bactérias.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

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13 de Maio de 2021.
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ANEXOS

(Anexos 1) - Sífilis
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/sifilis.htm

(Anexo 2) - HIV e AIDS


https://www.mdsaude.com/doencas-infecciosas/dst/aids-hiv-fotos/

(Anexo 3) - Gonorréia
https://terceiroanobmaster.tumblr.com/post/95692239378/resumo-sobre-gonorreaia-
a-gonorreia-ou/amp
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(Anexo 4) - Herpes Genital


https://www.cliquefarma.com.br/blog/herpes-genital-o-que-e-qual-a-causa-sintomas-
e-tratamento/

(Anexo 5) - HPV
https://opas.org.br/hpv-vacina-o-que-e-sintomas-transmissao-tratamento-e-mais/
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Gráfico feito no Excel


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