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DOENÇAS ISTS

(INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS)
DOENÇAS ISTS (AIDS)

O QUE É AIDS?
COMO SURGIU?
QUAIS SINTOMAS?
E QUAIS TRATAMENTOS ?
AIDS 3

É uma condição causada pelo vírus hiv( vírus da imunodeficiência humana),


que ataca o sistema imunológico humano. O hiv pode ser transmitido por meio
de relação sexual desprotegida, transfusão de sangue contaminado, de agulhas
contaminadas e de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

O primeiro caso de aids documentado foi identificado em 1981, nos estados


unidos, entre homens jovens que faziam sexo com outros homens. O vírus hiv,
que causa aids, foi posteriormente identificado em 1983 por uma equipe de
cientista liderada por Françoise Barre-Sinousse e Luc Montagner.

Os sintomas do hiv pode variar de pessoa para pessoa e ao longo do tempo. No


início da infecção, algumas pessoas podem apresentar sintomas semelhantes ao
da gripe, como febre, dor de cabeça, e fadiga. No entanto muitas pessoas
infectadas pela hiv pode. Não apresentar sintomas por anos. Quando a
infecção progride para aids, os sintomas podem incluir perdas de peso, febre
persistente, suores noturnos, fadiga extrema e infecção oportunistas como
pneumonia e candidíase oral.
AIDS 4

O tratamento primário para HIV/AIDS é o uso de medicamentos


antirretroviral (ARVS), esses medicamentos não curam o HIV, mais
podem controlar sua replicação no corpo, reduzindo a carga viral e
retardando a progressão da doença.
DOENÇAS ISTS
( CANCRO MOLE)

O QUE É CANCRO MOLE?


INCIDÊNCIAS MAIS FREQUENTE?
QUAIS SINTOMAS?
E QUAIS TRATAMENTOS ?
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CANCRO MOLE

O cancro mole é uma infecção


sexualmente transmissível causada
por uma bactéria chamada
Haemophilus ducreyi.
Sua incidência é mais frequente
em regiões tropicais, como por
exemplo no brasil.
CANCRO MOLE 7

A infecção é causada por uma bactéria, um cocobacilo gram-


negativo, chamado: Haemophilus Ducreyi (Imagem 1)
Os sintomas inicialmente a infecção provoca uma ou mais lesões
pequenas, purulentas que aumentam em tamanho e
profundidade com o tempo, tornando-se úmida e dolorosa, com
bordas moles e irregulares. Novas feridas aparecem em volta
das primeiras após alguns dias. (Imagem 2)
A infecção pode se estender aos nódulos linfáticos próximos,
principalmente virilha no caso de infecção em órgãos
genitais/ânus – causando inchaço (íngua), dor e em casos mais
agressivos, restrição de movimentos, rompimento nodular e
extravasamento de secreção purulenta/sanguinolenta.
Febre, dores de cabeça e fraqueza também podem estar
presentes durante a infecção. (Imagem 3)
Cancro mole 8

O diagnóstico é feito por profissional competente e qualificado


de forma visual na avaliação clínica levando em consideração o
histórico do indivíduo e confirmado laboratorialmente através
de análise microscópica de material biológico colhido das
lesões (esfregaço direto), corado através da técnica da
coloração de GRAM ou detecção de material genético
bacteriano específico (Haemophilus ducreyi) em amostra
biológica (swab) por teste molecular através de Reação em
Cadeia da Polimerase (PCR).
Para tratamento, é considerado o uso de fármacos, higiene
local e aplicações de compressas com permanganato de
potássio diluído ou água boricada.
Cancro mole tem cura, desde que sejam seguidas todas as
orientações referentes ao tratamento fornecidas por
profissional da saúde competente e qualificado.
DOENÇAS ISTS
(SIFILIS)

O QUE É SIFILIS?
QUAIS OS TIPOS?
QUAIS DIAGNOSTICOS?
E QUAIS TRATAMENTOS ?
Sífilis
Sífilis é uma infecção sexualmente
transmissível por uma bactéria
treponema pallidu e também pode ser
compartilhamento de seringa ou da mãe
para o bebê durante a gestação ou o
parto. se não tratada adequadamente,
pode evoluir para formas graves, as
quais podem até mesmo levar uma
pessoa à morte.
SÍFILIS
Os tipos da sífilis são: Primária: começa com
uma lesão local de entrada da bactéria.
Secundária: se a primeira não for tratada a
treponema pallidum ganha corrente
sanguínea e entra em várias estruturas do
organismo. Sífilis latente: quando o paciente
passa nas fases primárias secundária a
doença entra em estágio assintomática. Sífilis
terciária: é mais grave quando a bactéria
começa a afetar o cérebro e o coração e os
ossos gerando graves lesões no organismo.
Sífilis congênita: é o nome dado para
infecção quando é transmitida da mãe para o
bebê.
SÍFILIS
A sífilis apresenta diferentes manifestações clínicas, as
quais variam de acordo com a fase apresentada da
infecção. Dentre os sintomas dessa doença, podemos
citar:
Presença de uma ferida única que não dói, não coça e
não apresenta pus, a qual surge na região onde a
bactéria penetrou no organismo. Essa ferida pode surgir,
por exemplo, na vagina, no pênis, no ânus ou na boca.
Manchas no corpo que não coçam Febre Mal-estar Dor
de cabeça Ínguas no corpo
Em fases avançadas, a doença pode causar lesões na pele
e nos ossos e manifestações cardiovasculares e
neurológicas.
SÍFILIS
o diagnóstico é feito ao realizar exames
de sangue e o SUS oferece teste
rápido. A sífilis tem cura. Tem sim ,
cura, assim como o diagnóstico o
tratamento é simples usamos uma
injeção de penicilina intramuscular em
antibiótico e é disponível na rede
pública.
SÍFILIS
" Para prevenir-se da sífilis, é
fundamental utilizar preservativo
(camisinha feminina ou
masculina) em todas as relações
sexuais. O pré-natal adequado
pode contribuir para evitar que a
sífilis seja transmitida da mãe
para o bebê."
DOENÇAS ISTS
(HERPES GENITAL)

O QUE É HERPES GENITAL?


COMO É TRANSMITIDO?
SINTOMAS?
E QUAIS TRATAMENTOS ?
HERPES GENITAL
Herpes genital é uma doença ulcerativa,
crônica e recorrente, sendo uma das ISTs
mais comuns do mundo. uma infecção
sexualmente transmissível caracterizada
por dor, coceira e feridas genitais, causada
pelo vírus da herpes simples ,ela afeta
homens e mulheres.
Existem alguns tipos de vírus do herpes e
cada um se manifesta de uma forma no
organismo:
Herpes simples tipo 2 – este é o vírus que
prevalece na região genital e sua
transmissão ocorre pelo contato sexual.
HERPES GENITAL

Assim como as demais ISTs, o herpes genital é


transmitido por meio do contato do vírus com
regiões de microtrauma na mucosa (oral,
genital e anal, por exemplo). Esse
microtrauma acontece, por exemplo, na
relação sexual.
Dessa forma, o vírus penetra nas células e
essas células infectadas se fundem, formando
células gigantes e multinucleadas.
Além da transmissão sexual, que é a principal,
pode ocorrer também a transmissão vertical,
que pode ser durante a gestação, durante o
parto (periparto) ou pós parto. A maior parte
ocorre no periparto.
HERPES GENITAL
Os sintomas podem surgir em até 15 dias após a relação
sexual desprotegida com uma pessoa portadora do vírus.
Inicialmente, a infecção pode gerar alguns sintomas, entre
eles: coceira (prurido), ardor, formigamento, gânglios
inflamados. Logo depois, surgem as bolhas, que são
características de herpes genital. Elas são pequenas
vesículas, que se distribuem como um buquê no órgão
genital masculino e feminino. Muitas vezes, elas podem
atingir a região anal e perianal.
É importante lembrar que, nos primeiros dias após o
contágio, podem surgir alguns sintomas semelhantes aos de
uma gripe: febre, mal-estar geral, redução de apetite, dor
muscular nas nádegas, coxa ou joelho. As manchas
vermelhas que também aparecem após alguns dias, acabam
evoluindo, e depois as pequenas bolhas cheias de líquido se
rompem, criando uma casca.
HERPES GENITAL
O herpes genital NÃO tem cura. É uma doença crônica,
recorrente e incurável. Porém, o tratamento possui os seus
objetivos. O tratamento para herpes genital dependerá da
orientação médica. Geralmente, é recomendado o uso de
medicamentos antivirais, como o Aciclovir, em comprimidos
ou pomada, para ajudar a aliviar os sintomas, prevenir
complicações e diminuir a replicação do vírus. Como as
bolhas na região genital podem ser dolorosas, também pode
ser indicado o uso de gel anestésico local, para ajudar a
hidratar a pele e anestesiar a região afetada, aliviando o
desconforto. O tratamento possui algumas importantes
funções como melhorar a qualidade de vida do
indivíduo, aliviar e reduzir os sintomas em determinados
momentos eles podem ser mais intensos, como nos quadros
primários), reduzir as recorrências, e interromper a cadeia
de transmissão do vírus. E utilize preservativo nas relações
sexuais para evitar a contaminação de mais pessoas.
DOENÇAS ISTS
(GONORREIA)

O QUE É GONORREIA?
SINTOMAS?
QUAIS DIAGNOSTICOS?
E QUAIS TRATAMENTOS?
GONORREIA
A gonorreia é uma infecção bacteriana transmitida através do
contato sexual ou pela passagem do recém nascido pelo canal
de parto. Infecta as mucosas do trato gênito-urinário, podendo
também acometer reto, boca e conjuntiva ocular.
É uma doença conhecida desde os tempos do Velho
Testamento. O quadro clínico varia desde infecções
assintomáticas a quadros de uretrite, salpingite, epididimite
agudas e com sintomas exuberantes.
É uma bactéria chamada de Neisseria gonorrhoea ou
simplesmente gonococo. É um diplococo Gram negativo que
somente cresce em meio “in vitro” especial, o Thayer-Martin.
A gonorreia é um facilitador para infecção pelo HIV e o HIV,
por sua vez, promove mudança da história natural da
gonorreia, com o aparecimento de quadros mais graves.
As maiores taxas de incidência de gonorreia e de suas
complicações ocorrem nos países em desenvolvimento.
GONORREIA
Os principais sintomas que podem ser indicativos de
gonorreia masculina são: Dor e ardor ao urinar, Febre
baixa, Inflamação da uretra,
Secreção branca-amarelada, semelhante à pus, que sai
pela uretra, Vontade frequente para urinar,
Inflamação no ânus, no caso de ter havido relação anal
desprotegida, Dor de garganta, no caso de ter havido
relação sexual oral.
De forma geral, os sintomas de gonorreia apresenta-se de
forma completamente diferente no homem e na mulher.
Há uma proporção maior de casos em homens, sendo
que, em 70% a 80% dos casos femininos, a gonorreia é
assintomática. Há maior proporção de casos em homens.
É importante que homem fique atento ao aparecimento
desses sintomas, pois assim é possível que seja iniciado o
tratamento adequado e a transmissão da bactéria para
outra pessoa possa ser evitado.
GONORREIA
Clínico (principais sintomas): Entre dois e oito dias após relação
sexual desprotegida, a pessoa passa a sentir ardência e
dificuldade para urinar. Às vezes, pode-se notar um corrimento
amarelado ou esverdeado – até mesmo com sangue – que sai
pelo canal da urina, no homem, e pela vagina, na mulher. A
clamídia também é uma DST muito comum e apresenta
sintomas parecidos com os da gonorreia, como, por exemplo,
corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor
ao urinar. As mulheres contaminadas pela clamídia podem não
apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode
atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção.
Nesses casos, pode haver complicações como dor durante as
relações sexuais, gravidez nas trompas (fora do útero), parto
prematuro e até esterilidade. Laboratorial (exames realizados):
Os exames são clínicos, epidemiológico e laboratoriais, incluso
exames bacterioscópio.
GONORREIA

O tratamento é feito a base de antibióticos que agem de


maneira eficaz. É importante que o tratamento seja feito
pelo casal e durante este manter abstinência sexual. Em
casos de gravidez, a mulher deve se submeter o quanto
antes ao tratamento, pois a infecção pode causar cegueira
e infecção nas articulações e no sangue do bebê. Caso não
sejam tratadas, essas DST podem provocar esterilidade,
atacar o sistema nervoso (causando meningite), afetar os
ossos e o coração. Atenção: corrimentos são muito
comuns em mulheres. Portanto, sua ocorrência não
significa, necessariamente, sinal de DST. O médico
poderá fazer seu correto diagnóstico e indicação de
tratamento adequado. A principal recomendação para se
prevenir dos riscos de infecção é usar camisinha
masculina ou feminina nas relações sexuais vaginais e
orais.
DOENÇAS ISTS
(HIV)

O QUE É HIV?
SINTOMAS?
QUAIS DIAGNOSTICOS?
E QUAIS TRATAMENTOS?
Você sabia que HIV e AIDS não são a mesma
coisa? HIV é a sigla em inglês para Vírus da
Imunodeficiência Humana e AIDS é a sigla em
inglês da Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida. Ou seja, HIV é o nome do vírus que
causa AIDS, que, por sua vez, é a síndrome
.
que
pode se desenvolver após a infecção. Uma pessoa
pode conviver com o HIV (ser soropositiva) e não
ter AIDS.

O HIV ataca as células do sistema imunológico e


pode enfraquecê-lo de forma grave, mas, com o
tratamento adequado, a infecção não avança e a
pessoa pode ter uma vida plena e saudável.
HIV
O HIV é a sigla em inglês para Vírus da
Imunodeficiência Humana. Ele ataca o sistema
imunológico, que tem o objetivo de proteger o nosso
organismo e defendê-lo contra doenças.
A síndrome da imunodeficiência humana, conhecida
como AIDS, é a doença causada por esse vírus.
É fundamental destacar que ter o HIV não é a mesma
coisa que ter AIDS.
Muitas pessoas vivem com o vírus, mas permanecem
um período assintomáticos e, com o tratamento
adequado, não desenvolvem a doença. quem vive com
HIV, está em tratamento antirretroviral e apresenta a
carga viral indetectável há pelo menos seis meses não
transmite o vírus. É fundamental fazer os testes e
manter todos os cuidados com a prevenção.
HIV
Os primeiros sintomas costumam surgir entre duas a quatro
semanas após o contato com o vírus e são muito parecidos com os
de uma gripe, como febre e mal-estar. Muitos casos passam
despercebidos em razão disso. Durante a fase seguinte, há uma
forte interação entre as células de defesa do corpo e as mutações
do vírus. O organismo não fica fraco o suficiente para permitir
outras doenças durante esse intervalo. Essa fase pode durar anos e
é chamada de assintomática. Mais tarde, o frequente ataque ao
sistema imunológico faz com que as células de defesa fiquem
menos eficientes e sejam destruídas com o tempo. O organismo vai
ficando mais fraco e vulnerável a inúmeras infecções. Nesta fase,
há a redução dos linfócitos T-CD4+ e alguns sintomas são comuns,
como por infecções. Perda de peso. No estágio mais avançado da
infecção, a baixa imunidade deixa o corpo mais vulnerável ao
surgimento de doenças oportunistas. Quando o indivíduo chega
nessa fase por não saber de sua infecção ou por não seguir o
tratamento adequado, ele pode desenvolver doenças como
hepatites virais, tuberculose, toxoplasmose, pneumonia e até
alguns tipos de câncer.
HIV
O diagnóstico é realizado por meio de um teste
feito pela coleta de sangue ou por fluido oral. Com
os testes mais novos, a infecção pelo HIV pode ser
identificada cada vez mais precocemente e é
sempre necessário testar para confirmar a
infecção. É importante destacar a importância de
procurar uma unidade de saúde imediatamente
após exposição a qualquer situação de risco e
informar-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição
(PEP).A testagem é realizada gratuitamente pelo
Sistema Único de Saúde (SUS).
HIV
O tratamento contra o HIV é realizado com
o auxílio de medicamentos antirretrovirais,
que ajudam o organismo a evitar a
multiplicação do vírus e o enfraquecimento
do sistema imunológico.O uso regular das
medicações indicadas pela equipe de saúde
é fundamental na busca da qualidade de
vida do paciente, reduzindo o número de
internações e de infecções.Os medicamentos
antirretrovirais são distribuídos de forma
gratuita pelo SUS a todas as pessoas que
vivem com o HIV.
HIV
A forma mais eficaz de prevenção contra o HIV e
outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) é o
uso do preservativo. O SUS disponibiliza preservativos
masculinos e femininos gratuitamente em suas
unidades de saúde.
Além do uso da camisinha, existem outras medidas de
prevenção, como por exemplo: Fazer testes
regularmente para HIV e outras ISTs. Conversar com
o parceiro ou parceira sobre a testagem, Realizar
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) quando indicado,
Fazer a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) após situações
de risco, Não compartilhar objetos perfurocortantes,
como seringas, No caso de mulheres grávidas, seguir o
tratamento médico indicado para evitar a transmissão
para o bebê antes e após o parto.
EQUIPE: ADENILDA MEDEIROS
CLEONICE SANTOS
DAIANE MARTINSL
EMANOELY TORRES
IARA NÓBREGA

PROFESSORA FRANCEANA

DISCIPLINA SAÚDE DA MULHER


AME SUA VIDA E SEJA FELIZ
E MANTENHA SEMPRE UM SORRISO
NO ROSTO AQUELE SEU SORRISO
VIVA A VIDA PRA VOCÊ!

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