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Tuberculose 3

O que é tuberculose?
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente
os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença
é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
A forma extrapulmonar, que acomete outros órgãos que não o pulmão, ocorre mais
frequentemente em pessoas que vivem com HIV, especialmente aquelas com
comprometimento imunológico.
No Brasil, a doença é um sério problema de saúde pública, com profundas raízes
sociais. A epidemia do HIV e a presença de bacilos resistentes tornam o cenário
ainda mais complexo. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos
novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.
IMPORTANTE: cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose no
mundo, e a doença leva mais de um milhão de pessoas a óbito anualmente. A
forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a
saúde pública, principalmente a forma positiva à baciloscopia, pois é a principal
responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
Como a tuberculose é transmitida?
A tuberculose é uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação
de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das
pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar
partículas em forma de aerossóis contendo bacilos.
Calcula-se que, durante um ano, em uma comunidade, um indivíduo que tenha
baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente
se dispersam em aerossóis e, por isso, não têm papel importante na transmissão
da doença.
IMPORTANTE: a tuberculose NÃO se transmite por objetos compartilhados, como
talheres, copos, entre outros.
Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em
geral, após 15 dias de tratamento, ela se encontra muito reduzida.
No entanto, o ideal é que as medidas de controle sejam implantadas até que haja
a negativação da baciloscopia, tais como cobrir a boca com o braço ou lenço ao
tossir e manter o ambiente bem ventilado, com bastante luz natural.
O bacilo é sensível à luz solar e a circulação de ar possibilita a dispersão das
partículas infectantes. Por isso, ambientes ventilados e com luz natural direta
diminuem o risco de transmissão.
Quais são os sintomas da tuberculose?
O principal sintoma da tuberculose pulmonar é a tosse na forma seca ou produtiva.
Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório, que é a pessoa com
tosse por três semanas ou mais, seja investigado para tuberculose. Há outros
sinais e sintomas que podem estar presentes, como:
 Febre vespertina
 Sudorese noturna
 Emagrecimento
 Cansaço/fadiga

IMPORTANTE: caso a pessoa apresente sintomas de tuberculose, é fundamental


procurar a unidade de saúde mais próxima da residência para avaliação e
realização de exames. Se o resultado for positivo para tuberculose, deve-se iniciar
o tratamento o mais rápido possível e segui-lo até o final

Hanseníase
Quanto mais cedo for o diagnóstico da hanseníase melhor, porque o
tratamento cura a doença, interrompe a transmissão e previne as sequelas. É
muito importante procurar um serviço de saúde quando há sintomas e espalhar
essas informações para que todos saibam se cuidar.

O que é

A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium


leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração,
diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular,
principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar
incapacidades permanentes. Diagnosticar cedo é o elemento mais importante
para evitar transmissão, complicações e deficiências.

Diagnóstico

Os especialistas na área afirmam que em hanseníase, a clínica é soberana. O


exame de laboratório mais utilizado para auxiliar no diagnóstico é a
baciloscopia, que pode ser negativa nas fases iniciais da doença, por isso,
resultados negativos não excluem o diagnóstico, que deve se basear
principalmente nos sintomas clínicos e epidemiologia.
Transmissão

O Mycobacterium leprae é transmitido por meio de gotículas de saliva


eliminadas na fala, tosse e espirro, em contatos próximos e frequentes com
doentes que ainda não iniciaram tratamento e estão em fases adiantadas da
doença. Por isso todas as pessoas que convivem ou conviveram com o doente
devem ser examinadas.

Sintomas

Os nervos dos membros inferiores, superiores e face vão sendo lentamente


comprometidos, por isso as alterações podem passar despercebidas, muitas
vezes só são detectadas quando já estão avançadas:

 Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato:


 Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou
superiores;
 Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou
manter calçados abertos nos pés;
 Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em
pés e mãos;
 Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos,
(especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;
 Coceira ou irritação nos olhos;
 Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

Tratamento
É feito por meio de comprimidos que são fornecidos gratuitamente nas
unidades de saúde. Devem ser tomados diariamente até o término do
tratamento, isso é muito importante para alcançar a cura. Se a hanseníase não
for tratada, pode causar lesões severas e irreversíveis. O tratamento cura a
doença, interrompe sua transmissão e previne incapacidades físicas. Quanto
mais cedo for iniciado, menores são as chances de agravamento da doença
É feito por meio de comprimidos que são fornecidos gratuitamente nas
unidades de saúde. Devem ser tomados diariamente até o término do
tratamento, isso é muito importante para alcançar a cura. Se a hanseníase não
for tratada, pode causar lesões severas e irreversíveis. O tratamento cura a
doença, interrompe sua transmissão e previne incapacidades físicas. Quanto
mais cedo for iniciado, menores são as chances de agravamento da doença.

O que é gonorreia?
Também chamada de blenorragia, a gonorreia é uma DST, doença sexualmente
transmissível que afeta pacientes de ambos os sexos. Em alguns casos,
a gonorreia também pode ser chamada de IST, infecção sexualmente transmissível.

Quais são as causas da gonorreia?


A gonorreia é causada por duas bactérias chamadas Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia
trachomatis, que passa de um paciente infectado ao outro por meio do contato sexual
desprotegido.
A gonorreia também pode ser transmitida durante a gravidez, de mãe para filho, sendo que
o bebê é tratado para a condição logo após seu nascimento.

Quais os sintomas da gonorreia?


Pacientes do sexo feminino costumam não apresentar sintomas da gonorreia em alguns
casos. Porém, podem apresentar sintomas de gonorreia como dor no pé da barriga,
corrimento amarelado fora do período menstrual e também dor e sangramento durante a
relação sexual.
Já pacientes do sexo masculino costumam demonstrar dor ao urinar, com eliminação de
pus e de corrimento saindo do pênis, e também dor nos testículos.
Em pacientes adultos, se a gonorreia não for corretamente tratada, pode acabar fazendo
com que ele desenvolva doença inflamatória pélvica e até mesmo infertilidade.
Em pacientes recém-nascidos, a gonorreia pode causar a conjuntivite neonatal, que pode
levar à cegueira.

Como é o tratamento da gonorreia?


A gonorreia tem cura e seu tratamento costuma ser realizado por meio de medicamentos
antibióticos com eficácia comprovada contra as bactérias causadoras da gonorreia.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados pelo Brasil. Todas as instituições possuem selos
de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela Organização
Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência no atendimento
hospitalar.
Ao todo, são mais 80 mil médicos das mais diversas especialidades, disponíveis para
auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.

O que é sífilis?
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável e exclusiva do ser humano,
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas
e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).
Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. A
sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou
para a criança durante a gestação ou parto.
A infecção por sífilis pode colocar em risco não apenas a saúde do adulto, como também
pode ser transmitida para o bebê durante a gestação. O acompanhamento das gestantes e
parcerias sexuais durante o pré-natal previne a sífilis congênita e é fundamental.

Como prevenir a sífilis?


O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante
de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade
contribui para o controle da sífilis congênita.

Quais são os sinais e sintomas da


sífilis?
Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença, que divide-se
em:
Sífilis primária - sintomas

 Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo
uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após
o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
 Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.

Sífilis secundária - sintomas

 Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento


e cicatrização da ferida inicial.
 Pode ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das
mãos e plantas dos pés. Essas lesões são ricas em bactérias.
 Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo.
Sífilis latente – fase assintomática - sintomas

 Não aparecem sinais ou sintomas.


 É dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis latente
tardia (mais de dois anos de infecção).
 A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas
da forma secundária ou terciária.

Sífilis terciária - sintomas

 Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção.


 Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

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