Mapas Mentais

Infecções Sexualmente
Transmissíveis
Conteúdos:
 Aids
 Sífilis
 Condiloma Acuminado
 Cancro Mole
 Linfogranuloma Venéreo
 Donovanose
 Infecção pelo HTLV
 Gonorreia
 Clamídia
 Herpes Genital
 Hepatite B
 Tricomoníase
 Doença Inflamatória Pélvica
 Candidíase

CONCEITO
 Aids, ou Síndrome
da Imunodeficiência
Adquirida, é uma  Uso de seringa por mais de uma pessoa;
doença  Transfusão de sangue contaminado;
infectocontagiosa
causada pelo vírus
HIV, que leva à perda  Instrumentos que furam ou cortam não
progressiva da
imunidade.
SINTOMAS
 Os mais comuns são febre
constante, manchas na
pele, calafrios, ínguas,
dores de cabeça, de
garganta e dores
musculares, que surgem de
2 a 4 semanas após a
pessoa contrair o vírus;
 Nas fases mais
avançadas, é comum o
aparecimento de doenças
oportunistas como
tuberculose e pneumonia,
meningite, toxoplasmose,
candidíase, etc.
TRANSMISSÃO
 Sexo vaginal, oral e anal sem
camisinha;
Transmissão vertical, no parto e na
amamentação;
esterilizados.
Aids
DIAGNÓSTICO
 Teste Elisa;
 Coleta de sangue ou por fluido
oral. No Brasil, temos os exames
laboratoriais e os testes rápidos,
que detectam os anticorpos contra
o HIV em cerca de 30 minutos.
 Esses testes são realizados
gratuitamente pelo Sistema Único
de Saúde (SUS), nas unidades da
rede pública e nos Centros de
Testagem e Aconselhamento
(CTA).
TRATAMENTO
 Não existe cura para a
AIDS, mas uma adesão aos
regimes antirretrovirais
(ARVs) pode retardar
significativamente o
progresso da doença, bem
como prevenir infecções
secundárias e complicações ;
 Crônico: pode durar anos
ou a vida inteira;
 Sempre requer exames
laboratoriais ou de imagem;
PREVENÇÃO
 O uso da camisinha nas
relações sexuais é a forma mais
eficaz de prevenção da aids.
 Use somente seringas
descartáveis.
 Gestantes devem
obrigatoriamente fazer o teste de
HIV durante o pré-natal. Se
estiverem infectadas, é
fundamental iniciar logo o
tratamento a fim de evitar que o
vírus seja transmitido para o feto.
 Hoje, é perfeitamente possível
para uma mulher infectada
engravidar e dar à luz um bebê
livre do vírus.

CONCEITO
 Infecção curável e
exclusiva do ser humano,
causada pela bactéria
Treponema pallidum.
 Pode apresentar várias
manifestações clínicas e
diferentes estágios (sífilis
primária, secundária,
latente e terciária).
Sífilis
DIAGNÓSTICO
 O teste rápido (TR) de sífilis
está disponível nos serviços de
saúde do SUS, sendo prático e de
fácil execução, com leitura do
resultado em, no máximo, 30
minutos, sem a necessidade de
estrutura laboratorial. Esta é a
principal forma de diagnóstico
da sífilis.
TRANSMISSÃO
 Transmitida por relação sexual
sem camisinha com uma pessoa
infectada;
 Acidentes com perfuro cortantes;
 Transmissão vertical: da mãe
infectada para o feto durante a
gestação e o parto (sífilis
congênita).
PREVENÇÃO
 O uso da camisinha
nas relações sexuais é a
forma mais eficaz de
prevenção da doença;
 O acompanhamento
das gestantes e parcerias
sexuais durante o pré-
natal de qualidade
contribui para o controle
TRATAMENTO da sífilis congênita;
 Penicilina benzatina
(benzetacil);
 A parceria sexual
também deverá ser
testada e tratada para
evitar a reinfecção;
 SÍFILIS PRIMÁRIA
 Ferida, geralmente única,
no local de entrada da
bactéria (pênis, vulva,
vagina, colo uterino, ânus,
boca, ou outros locais da
pele), que aparece entre 10 a
90 dias após o contágio. Essa
lesão é rica em bactérias.
 Normalmente não dói, não
coça, não arde e não tem pus,
podendo estar acompanhada
de ínguas (caroços) na
virilha.
SÍFILIS TERCIÁRIA
 Pode surgir de dois a 40 anos
depois do início da infecção.
 Costuma apresentar sinais e
sintomas, principalmente lesões
cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e neurológicas,
podendo levar à morte.
Sintomas
COMPLICAÇÕES DA SÍFILIS
CONGENITA
 Aborto espontâneo;
 Parto prematuro;
 Má-formação do feto;
 Surdez;
 Cegueira;
 Deficiência mental;
 Morte ao nascer.

SÍFILIS SECUNDÁRIA
 Os sinais e sintomas
aparecem entre seis semanas e
da Sífilis
seis meses do aparecimento e
cicatrização da ferida inicial.
 Pode ocorrer manchas no
corpo, que geralmente não
coçam, incluindo palmas das
mãos e plantas dos pés. Essas
lesões são ricas em bactérias.
 Pode ocorrer febre, mal-estar,
dor de cabeça e ínguas pelo
corpo.
sinais e sintomas da forma secundária
ATENÇÃO
LATENTE  Uma pessoa pode ter
sífilis e não saber, isso
 Não aparecem sinais ou sintomas.
porque a doença pode
 É dividida em sífilis latente recente
aparecer e desaparecer,
(menos de dois anos de infecção) e
mas continuar latente
sífilis latente tardia (mais de dois
no organismo;
anos de infecção).
 A duração é variável, podendo ser
interrompida pelo surgimento de
ou terciária.
 CONCEITO
 Conhecido também como verruga genital,
crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é
uma IST causada pelo Papiloma vírus
humano (HPV).
 É um vírus que infecta a pele ou mucosas
das pessoas, provocando verrugas na região
genital e anal e, a depender do tipo de vírus,
até câncer;
TRANSMISSÃO
 A transmissão do HPV se dá por contato direto com
a pele ou mucosa infectada.
 A principal forma de transmissão é pela via
sexual, que inclui contato oral-genital, genital-
genital ou mesmo manual-genital.
 Portanto, o contágio com o HPV pode ocorrer
mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal.
 Também pode haver transmissão durante o parto

TRATAMENTO
 Os tipos de tratamento
são químicos, cirúrgicos e
estimuladores da
Condiloma
imunidade;
 Podem ser domiciliares
(autoaplicados:
imiquimode,
podofilotoxina) ou
ambulatoriais (aplicados
Acuminado
no serviço de saúde: ácido
tricloroacético – ATA,
podofilina,
eletrocauterização,
exérese cirúrgica e
crioterapia), conforme
indicação profissional
para cada caso;
PREVENÇÃO
 Vacinar-se contra o
HPV é a medida mais
eficaz para se prevenir
contra a infecção.;
 Exame preventivo do
câncer de colo de útero;
 Uso do preservativo nas
relações sexuais;
DIAGNÓSTICO
 Lesões clínicas –exame clínico urológico
(pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo
uterino), anal (ânus e região perianal) e
dermatológico (pele).
 Lesões subclínicas –exames laboratoriais, como
o exame preventivo Papanicolau (citopatologia),
colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também
por meio de biopsias e histopatologia, a fim de
distinguir as lesões benignas das malignas
  As primeiras manifestações da
 A infecção pelo HPV não
 A diminuição da infecção pelo HPV surgem,
apresenta sintomas na maioria
resistência do organismo aproximadamente, entre dois e
das pessoas. Em alguns casos, o HPV
pode desencadear a oito meses, mas pode demorar até
pode ficar latente de meses a anos,
multiplicação do HPV e, 20 anos para aparecer algum sinal
sem manifestar sinais (visíveis a
consequentemente, da infecção. As manifestações
olho nu), ou apresentar
provocar o aparecimento costumam ser mais comuns em
manifestações subclínicas (não
de lesões. gestantes e em pessoas com
visíveis a olho nu).
imunidade baixa.

LESÕES CLÍNICAS

 Apresentam-se como
Sintomas LESÕES
verrugas na região genital SUBCLÍNICAS

Condiloma
e no ânus ;
 Podem ser únicas ou
múltiplas, de tamanho  Não visíveis ao olho
variável, achatadas ou nu;
papulosas (elevadas e  Podem ser
encontradas nos

Acuminado
sólidas).
 Em geral, são mesmos locais das
assintomáticas, mas pode lesões clínicas e não
haver coceira no local. apresentam
 Essas verrugas, sinais/sintomas.
normalmente, são  As lesões subclínicas
causadas por tipos de HPV  Podem acometer: vulva, vagina, colo do útero, podem ser causadas
não cancerígenos. região perianal, ânus, pênis (geralmente na por vários tipos de
glande), bolsa escrotal e/ou região pubiana. HPV, de baixo e de
Menos frequentemente, podem estar presentes em alto risco para o
áreas extragenitais, como conjuntivas e mucosas desenvolvimento de
nasal, oral e laríngea câncer.
 CONCEITO TRANSMISSÃO DIAGNÓSTICO
 É causado pela  Transmite-se pela relação  O diagnóstico baseia-se mais em
bactéria Haemophilus sexual com uma pessoa sintomas e na probabilidade de ser exposto
ducreyi, que provoca infectada sem o uso à infecção.
feridas genitais da camisinha masculina ou  Não há testes específicos para cancro
dolorosas. feminina. mole , mas uma cultura da amostra de
pus ou líquido pode ser realizada;

SINTOMAS TRATAMENTO
 Os sintomas começam entre 3  Antibioticoterapia:

Cancro
e 7 dias depois da infecção.  Ceftriaxona em uma única
 Bolhas pequenas e dolorosas injeção no músculo
surgem nos genitais ou ao redor  Azitromicina tomada por via
do ânus e rompem-se oral em uma única dose
rapidamente para formar  Ciprofloxacino tomado por via
ulcerações superficiais, abertas, oral durante três dias

com bordas irregulares.
 Essas ulcerações podem
aumentar e se juntar.
Feridas múltiplas e dolorosas
de tamanho pequeno com
presença de pus, que aparecem
com frequência nos órgãos
genitais (ex.: pênis, ânus e
vulva).
Podem aparecer nódulos
(caroços ou ínguas) na virilha.
 Às vezes, essas ulcerações se
aprofundam e danificam outros
tecidos.
Mole
 Eritromicina tomada por via
oral durante sete dias
PREVENÇÃO
 Uso correto e regular de
 Os linfonodos da virilha, sensíveis preservativos
ao toque, aumentam de tamanho e  Evitar práticas sexuais
fundem-se, formando acúmulos de inseguras,
pus (abscessos). A pele que cobre o  Diagnóstico e tratamento
abscesso pode ficar vermelha e de imediatos da infecção (para
aspecto brilhante e pode se romper e impedir a transmissão para
secretar pus dos linfonodos para a outras pessoas)
pele. As ulcerações podem se formar  Identificação dos contatos
em outras áreas da pele. sexuais de pessoas infectadas
 CONCEITO
 O Linfogranuloma venéreo
(LGV) é uma infecção crônica
causada pela bactéria Chlamydia
trachomatis, que atinge os órgãos
genitais e os gânglios da virilha;
TRATAMENTO
 Antibióticos, tomados
por três semanas, podem
curar a infecção, mas os
linfonodos podem
continuar inchados.
DIAGNÓSTICO
 Os médicos suspeitam da
infecção com base nos sintomas
e confirmam a infecção com
exames de sangue.
 É suspeitado em pessoas com
sintomas característicos e que
vivem ou visitaram regiões onde
a infecção seja comum ou que
tenham contato sexual com
pessoas dessas regiões.

Linfogranuloma
PREVENÇÃO TRANSMISSÃO

Venéreo
 Recomenda-se sempre o
uso da camisinha masculina
ou feminina e o cuidado com
a higiene íntima após a
 A transmissão
ocorre pelo sexo
desprotegido com
uma pessoa
infectada;
relação sexual.

SINTOMAS
 Feridas nos órgãos genitais e outros (pênis, vagina, colo do útero, ânus e boca), as quais, muitas
vezes, não são percebidas e desaparecem sem tratamento.
 Entre uma a seis semanas após a ferida inicial, surge um inchaço doloroso (caroço ou íngua) na
virilha, que, se não for tratado, rompe-se, com a saída de pus.
 Pode haver sintomas por todo o corpo, como dores nas articulações, febre e mal-estar.
 Quando não tratada adequadamente, a infecção pode agravar-se, causando elefantíase (acúmulo
de linfa no pênis, escroto e vulva).
 CONCEITO TRATAMENTO
 O tratamento é feito com antibióticos como a
 É uma IST crônica progressiva,
tetracilina (500 mg por via oral, 4 vezes ao dia), doxiciclina
causada pela bactéria Klebsiella
(100 mg, por via oral, quatro vezes ao dia) ou eritromicina
granulomatis. Acomete
base (500 mg, por via oral, 4 vezes ao dia), por, pelo menos, 2 a
preferencialmente a pele e mucosas
3 semanas, até que haja a regressão completa das lesões.
das regiões da genitália, da virilha
 É comum a recidiva da doença após o tratamento, sendo
e do ânus.
necessário sua realização a longo prazo.
 Causa úlceras e destrói a pele
 É necessário evitar qualquer tipo de relação sexual até o
infectada.
final do tratamento.

Donovanose
SINTOMAS
 Após o contágio, aparece
uma lesão que se transforma
em ferida ou caroço
vermelho.
 Não dói e não tem íngua.
 A ferida vermelha sangra
fácil, pode atingir grandes
áreas e comprometer a pele ao
redor, facilitando a infecção
por outras bactérias.
TRANSMISSÃO
 A transmissão acontece
por contato direto com
feridas ou úlceras durante
relações sexuais com uma
pessoa infectada.
DIAGNÓSTICO
 Através de achados
clínicos;
PREVENÇÃO
 Uso do preservativo em qualquer
relação sexual, seja vaginal, oral
ou anal é uma das principais
recomendações para se prevenir
dos riscos de infecção.
 Porém, a prevenção só será
eficaz se a área infectada estiver
coberta ou protegida pela
camisinha.
 Se houver contato com uma
ferida aberta, a donovanose pode
ser transmitida.
 CONCEITO TRATAMENTO
 O tratamento é direcionado de SINTOMAS
 É causada pelo vírus T-
acordo com a doença relacionada ao  A maioria das
linfotrópico humano (HTLV) que
HTLV. pessoas infectadas pelo
atinge as células de defesa do
 A pessoa deverá ser acompanhada nos HTLV não apresentam
organismo, os linfócitos T.
serviços de saúde do SUS e, quando sinais e sintomas
 O HTLV foi o primeiro retrovírus
necessário, receber seguimento em durante toda a vida.
humano isolado (no início da
serviços especializados para diagnóstico  Dos infectados pelo
década de 1980) e é classificado
e tratamento precoce de doenças HTLV, 10% apresentarão
em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II.
associadas ao HTLV; algumas doenças
associadas a esse vírus,
entre as quais se podem
citar: doenças
TRANSMISSÃO
 A transmissão do
HTLV ocorre da mãe
Infecção pelo neurológicas,
oftalmológicas,
dermatológicas,

HTLV
infectada para o urológicas e
recém-nascido hematológicas (ex.:
(transmissão vertical), leucemia/linfoma
principalmente pelo associada ao HTLV).;
aleitamento materno.
 Outras formas de
infecção são a PREVENÇÃO
via sexual  É recomendado o uso de preservativo
desprotegida (sem masculino ou feminino (disponíveis
camisinha) com uma DIAGNÓSTICO
gratuitamente na rede pública de saúde) em
pessoa infectada e o  O diagnóstico da
todas as relações sexuais,;
compartilhamento de infecção pelo HTLV-
 O não compartilhamento de seringas, agulhas
seringas e agulhas. I/II é feito
ou outro objeto cortante.
habitualmente com
 Da mesma forma, a amamentação está
testes sorológicos.
contraindicada (recomenda-se o uso de
inibidores de lactação e de fórmulas lácteas
infantis).
 PREVENÇÃO
CONCEITO DIAGNÓSTICO  Use camisinha em todo e
qualquer tipo de contato
 A gonorreia é uma doença  Coloração Gram; sexual;
sexualmente transmissível  Cultura de bactéria  Evite ter relações sexuais
causada pela bactéria
 PCR com pessoas diagnosticadas
Neisseria gonorrhoeae que
 NAAT com gonorreia até que
infecta o revestimento da
 Exames para outras IST’S estejam completamente
uretra, do colo do útero, do
tratadas.
reto e da garganta ou das
 Para evitar futuras
membranas que cobrem a
transmissões da infecção, é
parte frontal do olho
(conjuntiva e córnea).
Gonorreia importante também que
todos os parceiros ou
parceiras sexuais sejam
tratados.
TRATAMENTO  A doença pode voltar caso
uma das partes não tenha
 Antibioticoterapia; recebido tratamento
SINTOMAS NA
adequado.
MULHER
 Na vagina, os sintomas
SINTOMAS NO são: SINTOMAS GERAIS
HOMEM  Aumento no corrimento  Reto: os sintomas comuns da gonorreia
 No pênis, os sinais vaginal, que passa a ter na região anal são coceira, secreção de pus
mais comuns da cor amarelada e odor e sangramentos
gonorreia são: desagradável  Olhos: dor, sensibilidade à luz e secreção
 Dor e ardência ao  Dor e ardência ao de pus em um ou nos dois olhos
urinar urinar  Garganta: dor e dificuldade em engolir,
 Secreção  Sangramento fora do presença de placas amareladas na
abundante de pus período menstrual garganta
pela uretra  Dores abdominais  Articulações: se a bactéria afetar alguma
 Dor ou inchaço em  Dor pélvica. articulação do corpo, esta poderá ficar
um dos testículos. quente, vermelha, inchada e muito
dolorida.

CONCEITO
 É uma IST que na maioria
das vezes causa infecção nos
órgãos genitais, mas pode
afetar também a garganta e
os olhos.
 Pode afetar homens e
mulheres com vida sexual
ativa.
COMPLICAÇÕES SINTOMAS
 infertilidade;
 A maioria dos casos da
 dor crônica na região pélvica;
clamídia não apresenta
 dor durante as relações sexuais;
sintomas (em torno de 70% a
 gravidez tubária;
80% das situações).
 complicações na gestação;
 Quando presentes, os
sintomas mais comuns nas
mulheres são:
corrimento amarelado ou
claro;
sangramento espontâneo ou

TRANSMISSÃO
 A clamídia é
transmitida por meio do
contato sexual (anal, oral
Clamídia durante as relações sexuais;
dor ao urinar e/ou durante
as relações sexuais e/ou no
baixo ventre (pé da barriga).
 Nos homens, os sintomas
ou vaginal) ou pela forma mais comuns da clamídia
congênita (infecção são: ardência ao urinar;
passada da mãe para o DIAGNÓSTICO corrimento uretral com a
bebê durante a gestação).  Em geral, as pessoas procuram o presença de pus; dor nos
 A clamídia não é médico, quando surgem as complicações. testículos.
transmitida por meio de  Os sinais e sintomas da clamídia
transfusão sanguínea. podem ser isolados e pouco aparentes o
Porém, se a pessoa que dificulta o diagnóstico precoce. TRATAMENTO
infectada deseja doar  O exame de urina, da secreção uretral  Uso de antibióticos, como
sangue, deve informar ao e do material obtido por esfregaço na por exemplo azitromicina ou
profissional de saúde a uretra (nas mulheres, também o doxiciclina, receitados pelo
presença da infecção. material colhido no colo do útero) e o médico conforme cada caso.
exame para detectar os anticorpos Com o tratamento adequado
anticlamídia (IgM) são de extrema é possível erradicar
importância. completamente a bactéria.
 CONCEITO SINTOMAS
 A primeira ocorrência de
 O Herpes Genital, também conhecido
feridas causadas pelo herpes
como Herpes do tipo 2, é uma doença
genital costuma se
sexualmente transmissível (DST) e sem
manifestar no período de 10
cura, que causa lesões genitais ou anais
a 15 dias.
dolorosas;
 É caracterizada pelo
aparecimento de bolhas na

Herpes
região genital, que depois se
rompem e se transformam
TRANSMISSÃO em pequenas feridas, até
 A transmissão do herpes desaparecerem.
genital ocorre por meio do  Alguns sintomas
contato sexual desprotegido perceptíveis antes do

Genital
e o vírus pode ser
transmitido mesmo quando
não há sintomas ou lesões
visíveis, como bolhas ou
feridas.
TRATAMENTO
 O tratamento da herpes
genital é realizado por meio de
medicamentos antivirais, como
comprimidos e pomadas.
Durante as crises, curam as
lesões com maior rapidez, além
de reduzir o risco de transmissão
para outras pessoas.
DIAGNÓSTICO
 O diagnóstico do herpes
genital é simples e pode ser
feito por um profissional da
saúde, que solicita um teste
laboratorial rápido e barato
para avaliar o material
coletado das bolhas da
região genital;
reaparecimento das feridas.
aparecimento das bolhas
são coceira no local,
vermelhidão, ardor e até
mesmo formigamento.
 Os sintomas podem
reaparecer mais ou menos
frequentemente durante
anos, dependendo do
indivíduo e de sua
imunidade.
 Exposição exagerada ao
sol, estresse físico ou
emocional e cansaço são
alguns dos fatores que
podem desencadear e
contribuir para o
 CONCEITO DIAGNÓSTICO
 A Hepatite B é um dos cinco tipos  O teste de triagem para Hepatite B é realizado através da
de hepatite existentes no Brasil. pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), que pode ser feita por
 Doença de notificação meio de teste laboratorial ou teste rápido. Caso o resultado seja
compulsória; positivo, o diagnóstico deve ser confirmado com a realização
de exames complementares para pesquisa de outros marcadores,
que compreende a detecção direta da carga viral, por meio de
SINTOMAS um teste de biologia molecular que identifica a presença do
 A maioria dos casos DNA viral (HBV-DNA)
de hepatite B não apresenta
sintomas.
 Porém, os mais frequentes
são cansaço, tontura, enjoo
e/ou vômitos, febre, dor
abdominal, pele e olhos
amarelados, urina escura e
Hepatite TRANSMISSÃO
 Transmissão vertical;
 Acidentes com perfuro-
fezes claras. cortantes contaminados;
 Esses sinais costumam
aparecer de um a seis meses
após a infecção.

TRATAMENTO
B  Relação sexual sem
camisinha;

 A Hepatite B não tem cura.

 Entretanto, o tratamento PREVENÇÃO
disponibilizado no SUS objetiva reduzir o
 Imunização;
risco de progressão da doença e suas
 Usar camisinha em todas as relações sexuais;
complicações, especificamente cirrose,
 Não compartilhar objetos de uso pessoal, como
câncer hepático e morte.
lâminas de barbear e depilar, escovas de dente,
 Os medicamentos disponíveis para
material de manicure e pedicure, equipamentos
controle da hepatite B são a
para uso de drogas, confecção de tatuagem e
alfapeginterferona, o tenofovir e o
colocação de piercings.
entecavir.
 CONCEITO SINTOMAS
 Infecção da vagina ou do trato  Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após
genital masculino causada por a menstruação.
Trichomonas vaginalis.  Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer
meses sem apresentar nenhum sintoma, dificultando o
tratamento após a descoberta.
 Os principais sintomas para detectar a Tricomoníase são:
TRANSMISSÃO  Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado;
 Sua transmissão  Coceira;
ocorre por meio das  Odor forte e desagradável;
relações sexuais ou  Irritação vulvar;
contato íntimo com  Dor;
secreções de uma  Dificuldade de urinar.
pessoa contaminada.
Pode ser transmitida
por mulher/homem e
mulher/mulher.
Tricomoníase
DIAGNÓSTICO
 PCR;
 Papanicolau; TRATAMENTO
 Exames laboratoriais  Também é indicado o uso de
 Coleta da secreção vaginal; antibióticos e quimioterápicos, sendo
 Cultura da secreção; obrigatório o tratamento conjunto do
parceiro sexual para evitar a
reinfecção. Nas mulheres, o tratamento
PREVENÇÃO oral é de dose única simultaneamente
 Sendo uma doença sexualmente ao tratamento tópico, com o uso de
transmissível, a melhor forma de creme vaginal.
prevenção é o uso de preservativo em
todas as relações sexuais.
 CONCEITO
 A (DIP) É uma síndrome clínica
TRATAMENTO
causada por vários microrganismos,  Responsável pela defesa
que ocorre devido à entrada de do organismo e transporte PREVENÇÃO
agentes infecciosos pela vagina em de nutrientes;  O uso da
direção aos órgãos sexuais internos,  Composto de hemácias, camisinha
atingindo útero, trompas e ovários, leucócitos , plaquetas e masculina ou
causando inflamações. plasma feminina é a
melhor forma de

Doença
prevenção;
SINTOMAS
 Dor na parte baixa
do abdômen e/ou
durante a relação
sexual.
 Dor abdominal e
nas costas.
 Febre, fadiga e
Inflamatória DIAGNOSTICO
vômitos.
 Corrimento
vaginal,
sangramento
vaginal, dor ao
Pélvica  Responsável por
sustentar, preencher
e transportar
substancias;
urinar.  São formados por
TRANSMISSÃO colágeno e elastina;
 Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com
as bactérias após a relação sexual desprotegida.
 Também pode ocorrer após algum procedimento
médico local – como inserção de Dispositivo
Intrauterino (DIU), biópsia na parte interna do útero
ou curetagem.
 CONCEITO
 É uma infecção ocasionada
principalmente por um
fungo denominado Candida
albicans ou Monília, que causa um
corrimento espesso, grumoso e
esbranquiçado, acompanhada
geralmente de irritação no local.
TRATAMENTO
 Antibiótico via oral
 Creme vaginal de uso tópico;
 Devem-se evitar vestuários inadequados;
 Evitar duchas vaginais;
 Não utilizar desodorantes íntimos;
 Abstinência sexual durante o tratamento;
 Usar camisinha.

SINTOMAS
TRANSMISSAO  Corrimento esbranquiçado;
 Apesar de não ser
considerada doença
sexualmente
transmissível (DST),
Candidíase  Coceira;
 Escoriações na região vulvar;
 Coloração vermelha na
vagina.
 Em casos extremos, a
pode ser transmitida
durante as relações candidíase pode causar
sexuais. Mulheres e úlceras.
homens podem PREVENÇÃO
desenvolver a infecção,  Para afastar a ameaça
mas a candidíase não da candidíase vaginal, a DIAGNOSTICO
se dá por higiene da região deve ser feita  Para detectar corretamente a
contaminação com sabonete de pH neutro. Dar candidíase é necessário um exame
exclusivamente sexual. preferência, é melhor optar pela clínico, isso porque os sintomas da
Geralmente, está calcinha de algodão, não usar doença podem aparecer somente
associada à queda de absorvente íntimo todo os dias e no período menstrual. O
imunidade. evitar roupas muito justas ou diagnóstico é realizado também
molhadas por tempo pelo exame microscópico do
prolongado. corrimento.