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SÍFILIS

Quebrando o silêncio
Conheça a etiologia

DA SIFILIS

Treponema pallidum é uma espécie de bactérias


com forma espiral do grupo das espiroquetas,
que causam doenças como sífilis, bejel, ponta e
bouba. Não é corada por coloração de Gram e
não pode ser cultivada. Move-se ao longo do seu
eixo longitudinal, com movimentos tipo "saca-
rolhas
Afinal, o que é a
sífilis?
A sífilis é uma Infecção Sexualmente
transmissível (IST) curável e exclusiva
do ser humano, causada pela bactéria
Treponema pallidum, que pode causar
vários sintomas e ter diferentes fases.
Se não tratada, a longo prazo, pode
atingir órgãos vitais e levar a sequelas
irreversíveis.
Os 4 estágios
Sífilis sífilis

DA Primaria Secundária

SÍFILIS
A sífilis se desenvolve em
diferentes fases: primária,
secundária, latente e terciária.
Cada fase apresenta Sífilis Sífilis
características específicas e é Terciaria latente
importante buscar tratamento
adequado.
Sífilis primária

Ferida, geralmente única, no local de


entrada da bactéria (vulva, vagina,
pênis, colo uterino, ânus, boca ou
outro local da pele), que aparece entre
10 e 90 dias após o contágio. Essa
lesão é rica em bactérias.
Normalmente não dói, não coça, não
arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na
virilha.
Sífilis secundária
os sinais e sintomas aparecem entre 6
semanas e 6 meses do aparecimento e
cicatrização da ferida inicial. Pode
ocorrer manchas no corpo, que
geralmente não coçam, incluindo
palmas das mãos e plantas dos pés.
Essas lesões são ricas em bactérias.
Pode ocorrer febre, mal-estar, dor de
cabeça e ínguas pelo corpo.
Sífilis latente

fase assintomática (quando o paciente é


portador da infecção, mas não apresenta sinal
e/ou sintomas). É dividida em sífilis latente
recente (até um ano de infecção) e sífilis
latente tardia (mais de um ano de infecção).
Sabe-se que a maioria dos diagnósticos
ocorrem nesse estágio, sendo realizado
exclusivamente por meio dos testes
treponêmicos e não treponêmicos.
Sífilis terciaria

Pode surgir de 2 a 40 anos depois do


início da infecção. Costuma apresentar
sintomas como lesões cutâneas,
ósseas, cardiovasculares e
neurológicas, podendo levar à morte.
Sífilis congênita

A sífilis congênita é a infecção do feto pelo


Treponema pallidum, transmitida por via
placentária, em qualquer momento da
gestação ou estágio clínico da doença em
gestante não tratada ou inadequadamente
tratada.
Sintomas em
recém-nascidos:

irritabilidade; incapacidade para aumentar de


peso ou incapacidade de progredir; secreção
com sangue pelo nariz; erupção precoce. Em
bebês maiores – dores nos ossos; se nega a
mover o membro dolorido; inflamação articular;
dentes anormais (dentes cortados); cicatrização
da pele ao redor das lesões precoces da boca,
dos genitais e do ânus (denominada rágades);
perda visual; nebulosidade da córnea; audição
reduzida ou surdez; e placas acinzentadas do
tipo muco no ânus e na vulva.
Formas de transmissão

1 forma 3 forma
Sexo desprotegido Compartilhamento de
agulhas

2 forma 4 forma
De mãe para filho Contato com o
sangue
Como se previnir?

O uso correto e regular da camisinha feminina


e/ou masculina é a medida mais importante de
prevenção da sífilis, por se tratar de uma
Infecção Sexualmente Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e parcerias
sexuais durante o pré-natal de qualidade
contribui para o controle da sífilis congênita.
O que pode ocasionar

COMPLICAÇÕES?

Se a doença não for tratada, continua a


avançar no organismo, surgindo manchas em
várias partes do corpo (inclusive nas palmas
das mãos e solas dos pés), queda de cabelos,
cegueira, doença do coração, paralisias. Caso
ocorra em grávidas, poderá causar
aborto/natimorto ou má formação do feto.
Diagnóstico e
tratamento
O teste rápido (TR) de sífilis está disponível
nos serviços de saúde do SUS, sendo prático
e de fácil execução, com leitura do resultado
em, no máximo, 30 minutos, sem a
necessidade de estrutura laboratorial. Esta é
a principal forma de diagnóstico da sífilis.

O tratamento de escolha é a penicilina


benzatina (benzetacil), que poderá ser
aplicada na unidade básica de saúde mais
próxima de sua residência.
Sífilis

NOS ÚLTIMOS ANOS

Em 2021, foram registrados no Brasil mais de 167 mil novos


casos de sífilis adquirida e 74 mil casos em gestantes. No mesmo
ano, outras 27 mil ocorrências de sífilis congênita foram
diagnosticadas, além de 192 óbitos por esse tipo de sífilis. Até
junho de 2022, já haviam sido constatados 79,5 mil casos de
sífilis adquirida, 31 mil registros de sífilis em gestantes e 12 mil
ocorrências de sífilis congênita no país, totalizando mais de 122
mil novos casos da doença.
Previna-se!
Não tenha vergonha de
pedir ajuda!

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