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CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM

TOXOPLASMOSE, SÍFILIS E HIV

Docente: Enfermeira Luiza Baia


Discentes Técnicas em enfermagem:
Fábio Pires
Jaciara Jansen
Jullie Santos
Railane Almeida
Samantha Picanço
TOXOPLASMOSE
TOXOSPLAMOSE

Transmissão
Trata-se de um parasita intracelular que pode infectar felinos, pássaros, roedores, animais (bovinos, suínos,
caprinos, ovinos) e seres humanos de todas as idades.
A transmissão fetal ocorre via transplacentária, com a passagem de taquizoítas da circulação materna para o feto,
causando a toxoplasmose congênita.

Fonte: slideshare.net, 2023. Fonte: slideshare.net, 2023.


Fonte: arcafiocruz.com, 2023.
SINAIS E SINTOMAS
A maioria das pessoas infectadas pela primeira vez não apresenta sintomas e, por isso, não precisam de
tratamentos específicos. No entanto, a doença pode trazer complicações, como sequelas pela infecção
congênita (transmitida da gestante para o bebê), toxoplasmose ocular, toxoplasmose grave e
toxoplasmose cerebral.
Os sinais e sintomas normalmente são leves, similares à gripe e podem incluir dores musculares, fadiga,
falta de apetite, febre e alterações nos gânglios linfáticos.

Fonte: saudedica.com, 2023.


RISCOS DA TOXOPLASMOSE NA GRAVIDEZ
Variam de acordo com o trimestre da gravidez que a infecção acontece, sendo os principais:
Aborto espontâneo;
Parto prematuro;
Malformações do feto;
Baixo peso ao nascer;
Morte ao nascer.
Após o nascimento, os riscos para o bebê que nasce com toxoplasmose congênita são:
Alterações no tamanho da cabeça do bebê;
Estrabismo;
Inflamação dos olhos, podendo evoluir para a cegueira;
Icterícia intensa;
Aumento do fígado;
Pneumonia;
Anemia;
Inflamação do coração;
Convulsões;
Surdez;
Retardo mental.
COMPLICAÇÕES MATERNO FETAIS
As gestantes podem abortar ou terem o nascimento de uma criança com toxoplasmose congênita, cujos
sintomas podem variar de icterícia a acometimento neurológico (encefalite, convulsões, micro/macrocefalia,
hipotonia) e ocular (coriorretinite). Esses casos podem ter, com maior frequência, sequelas graves, como
acometimento visual em graus variados, acometimento mental, alterações motoras e perda auditiva.

Fonte: sanarmed.com, 2023.


TRATAMENTO PREVENÇÃO
Quando a gestante é diagnosticada com toxoplasmose, o
tratamento e acompanhamento da doença são disponíveis
pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quando o
tratamento é feito corretamente, o bebê fica protegido.
O tratamento para toxoplasmose na gravidez é feito
através do uso de antibiótico para tratar a mãe e reduzir o
risco de transmissão ao bebê.

Fonte: saudedica.com, 2023.


Fonte: extraglobo.com, 2023.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Instruir a gestante no que diz respeito à gravidez, ao trabalho de parto, ao parto, aos cuidados com o recém-
nascido e quanto às medidas que podem ser utilizadas para melhorar sua saúde, orientar em relação ao
preparo, manutenção dos alimentos e promover hábitos saudáveis, um suporte psicológico adequado ao
companheiro, à família e àqueles que estão sob seu cuidado.
SÍFILIS
SÍFILIS
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causadas pela bactéria da sífilis, a Treponema
pallidum. A sífilis congênita ocorre quando a doença é transmitida da mãe para o feto, durante a gestação ou
no momento do parto.

Fonte: prezi.com, 2023.

Fonte: prezi.com, 2023.


SINAIS E SINTOMAS
A identificação da sífilis na gravidez pode ser feita inicialmente
através de sintomas como feridas na região genital ou
manchas vermelhas no corpo, no entanto para confirmar o
diagnóstico geralmente são indicados exames no sangue
como o VDRL ou FTA-Abs.
Os sintomas de sífilis na gravidez são:
Ferida na região genital, que pode desaparecer em 3 a 6
semanas, mesmo sem tratamento;
Manchas vermelhas na pele;
Perda de cabelo;
Placas semelhantes a verrugas na região íntima;
Descamação da pele;
Dor de cabeça;
Dor muscular;
Dor de garganta e mal estar.

Fonte: saudedica.com, 2023.


FATORES DE RISCOS
Os principais risco da sífilis para o bebê são:
Parto prematuro;
Morte fetal;
Baixo peso ao nascer;
Manchas na pele;
Alterações nos ossos;
Fissura perto da boca;
Síndrome nefrótica;
Edema;
Convulsões;
Meningite;
Deformação do nariz, nos dentes, na mandíbula, céu
da boca;
Surdez;
Fonte: saudedica.com, 2023.
Dificuldade de aprendizado.
COMPLICAÇÕES MATERNO FETAL
Complicações da sífilis na gravidez
As complicações da sífilis na gravidez são mais comuns de ocorrer em grávidas que não realizam o
tratamento corretamente. Neste caso, o risco de transmissão da sífilis para o bebê através da placenta ou do
canal do parto é maior e o bebê pode desenvolver sífilis congênita.
Outra complicação grave da sífilis para mulher é a neurossífilis em que o cérebro e a medula são infectados
podendo provocar lesões no sistema nervoso como paralisia ou cegueira.

Fonte: saudedica.com, 2023.


TRATAMENTO
O tratamento para sífilis na gravidez é indicado pelo obstetra e, normalmente, é feito com injeções de
penicilina em 1 ou 3 doses, dependendo da gravidade e do tempo de contaminação:
Sífilis primária, secundária ou latente recente (com até um ano de evolução) na gravidez: 1 dose única de
penicilina;
Sífilis latente tardia (com mais de um ano de evolução): 3 doses de penicilina, uma por semana;
Sífilis latente com duração desconhecida: 3 doses de penicilina, uma por semana;
É importante realizar o tratamento até o final para evitar transmitir a sífilis para o bebê. Assim, caso o
tratamento não seja completo é recomendado consultar um obstetra, que pode indicar iniciar o
tratamento novamente. Além disso, também é recomendado o tratamento do parceiro e evitar relações
desprotegidas durante o período de tratamento para evitar que a mulher se contamine novamente e
coloque o bebê em risco.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Acompanhamento da sífilis na consulta de Pré-Natal, ações associadas à educação em saúde, fazendo
sempre a notificação para um tratamento necessário dos parceiros sexuais, orientando na realização de
exames sorológicos para propiciar possibilidades de cura, orientando a importância da realização do uso dos
medicamentos nos horários certos, doses certas, realizando o preenchimento do cartão da gestante e da
ficha de pré-natal deve ser feito corretamente.
HIV
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA - HIV
O HIV é uma doença sexualmente transmissível e pode ser transmitido por exposição a sangue ou outros
fluidos corporais infectados como: sangue, semêm, secreção vaginal, secreções de feridas, fluidos cérebro-
espinhais, fluidos pleurais, fluidos sinoviais, peritoneais, pericardiais e amniótico.
FATORES DE RISCO
Compartilhamento de agulha com uso de drogas injetáveis, penetração vaginal, anal receptiva sem proteção,
picada com agulha percutânea
COMPLICAÇÕES MATERNO FETAL
Uma gestante HIV positiva tem mais risco de sofrer complicações na gravidez, como parto prematuro,
restrição do crescimento intrauterino e nascimento do bebê sem vida.
Uma gestante HIV positiva pode contagiar o bebê com o vírus durante a gravidez, no parto ou durante o
período de amamentação
TRATAMENTO
Sem um tratamento profilático, o bebê tem 25% de chances de se infectar com o HIV. Quando há tratamento,
o risco cai para menos de 1%. O tratamento inclui acompanhar carga viral da gestante, prescrever
medicamentos específicos, evitar alguns procedimentos, realizar o parto por cesariana caso a carga viral
esteja muito elevada e não amamentar. Este tipo de tratamento é fornecido gratuitamente pelo SUS.
O tratamento deve ser feito por toda vida e requer exames periódicos, como hemograma completo, avaliação
do fígado e rins, testes para sífilis, hepatite B e C, toxoplasmose, citomegalovírus, raio-x de tórax, teste para
tuberculose anualmente, papanicolau, perfil imunológico e carga viral.
Durante o trabalho de parto, na primeira hora e então 1 mg/kg/hora IV até o parto a mulheres.
Após o parto, a TARV combinada é mantida a todas as mulheres, mesmo aquelas que não recebiam
TARV previamente.
Todos os recém-nascidos expostos ao HIV devem receber um esquema ARV pós-parto para reduzir o risco
de infecção pelo HIV. Deve-se iniciar o tratamento o mais rápido possível, de preferência 6 a 12 horas após o
parto.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Realizados o acolhimento e a orientação da gestante portadora do HIV, deve acontece na primeira consulta
d pré-natal, solicitando o acompanhamento dos exames, oferecer apoio psicológico, orientar em relação ao
planejamento familiar, orientar e fornecer preservativos, orientar em relação as infecções, parto, pós parto e
amamentação.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gov.br, 2023. Toxoplasmose. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-


br/assuntos/cancer/tipos/mama. Acesso em 30/11/2023.

FIOCRUZ. Fiocruz, 2023. Toxoplasmose na gestação. Disponível em:


https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/48433/toxoplasmosegestacao.pdf;jsessionid=44ACA318992E63
21548BFCB2C11E6610?sequence=2 Acesso em 21/11/2023.
HINRICHSEN, SILVIA. tua saúde, 2023. Aids e HIV: o que são, diferenças, sintomas e tratamento.
Disponível em: https://tuasaude.com/hiv-aids. Acesso em 01/12/2023.

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