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GRAMÁTICA

Verbos

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
GRAMÁTICA
Verbos

Sumário
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

Verbos................................................................................................................................................. 3
Carga Semântica dos Tempos e dos Modos Verbais................................................................ 7
Tempos Primitivos e Derivados.................................................................................................. 10
Verbos mais Cobrados em Provas pelas Bancas Examinadoras......................................... 18
Questões de Concurso.................................................................................................................. 29
Gabarito............................................................................................................................................ 53

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FERNANDO MOURA DOS SANTOS

VERBOS
Olá, amante da língua portuguesa!
Seja bem-vindo(a) à Aula 3. Nosso estudo morfossintático facilitará seu raciocínio linguís-
tico nas próximas provas. Isso eu garanto! É questão de tempo, treino e determinação.
Como você já sabe, o VERBO é a segunda palavra nuclear em nossa língua. Será sempre
núcleo do predicado, com exceção do verbo de ligação (função conectiva). Por isso, há quatro
aspectos fundamentais que você tem de dominar quando o assunto é VERBO:
• regência;
• concordância;
• flexão em modo e tempo, correlação e valores semânticos;
• vozes.

Já comentamos alguns detalhes importantes sobre os dois primeiros tópicos. Haverá mais
informações decisivas nas próximas aulas. Nesta aula, trataremos especialmente dos dois
últimos pontos: flexão em modo e tempo e vozes.
Está animado(a)? Então, comecemos! Nosso ponto de partida? O texto, é claro.

TEXTO
Água viva (fragmento)
Sinta-se bem. Eu na minha solidão quase vou explodir. Morrer deve ser uma muda explo-
são interna. O corpo não aguenta mais ser corpo. E se morrer tiver o gosto de comida quando
se está com muita fome? E se morrer for um prazer, egoísta prazer?
Ontem eu estava tomando café e ouvi a empregada na área de serviço a pendurar roupa
na corda e a cantar uma melodia sem palavras. Espécie de cantilena extremamente plangen-
te. Perguntei-lhe de quem era a canção, e ela respondeu: é bobagem minha mesmo, não é
de ninguém.
Sim, o que te escrevo não é de ninguém. E essa liberdade de ninguém é muito perigosa. É
como o infinito que tem cor de ar.
Clarice Lispector

001. (CEBRASPE) Com base nas estruturas linguísticas do texto, julgue os itens a seguir.
1) Em “Eu na minha solidão quase vou explodir”, o verbo destacado não apresenta a primei-
ra pessoa do singular do presente do indicativo e é, portanto, defectivo.
2) No trecho “Morrer deve ser uma muda explosão interna”, o verbo destacado pode apre-
sentar, dependendo do contexto, dois particípios: morrido e morto.
3) Em “Ontem, eu estava tomando café”, destacou-se uma locução verbal, caracterizando,
portanto, período simples e oração absoluta.
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4) No trecho “...e ouvi a empregada na área de serviço a pendurar roupa na corda”, desta-
caram-se verbos regulares.
5) Em “Perguntei-lhe de quem era a canção, e ela respondeu: é bobagem minha mesmo,
não é de ninguém”, os verbos destacados encontram-se flexionados no mesmo tempo e
modo verbais.

1. Certo. Presente do indicativo do verbo “explodir”: eu...., tu explodes, ele explode, nós explo-
dimos, vós explodis, eles explodem. O verbo é irregular e defectivo (prefira), embora alguns
dicionaristas e estudiosos da língua apresentem as formas “eu explodo” e “eu expludo” (Evite!).
2. Certo. ABUNDANTE é o verbo que possui duas ou mais formas equivalentes. Logo apresen-
tarei a você uma lista de verbos abundantes importantes.
3. Certo. Diz-se que há locução verbal quando duas ou mais formas verbais ocorrem para ex-
pressar apenas um processo verbal, ou seja, uma unidade semântica e sintática. Na locução,
haverá sempre um verbo principal − que será sempre o último e estará no infinitivo, gerúndio
ou particípio − e um ou mais verbos auxiliares, que indicarão o tempo e o modo verbais. Você
dominará isso com o tempo.
4. Errado. O verbo “ouvir” já apresenta irregularidade na 1ª pessoa do singular do presente do indi-
cativo: eu ouço (variação gráfica e fonética no radical). Reveja os comentários do item 2.
5. Errado. “Perguntei” e “respondeu” correspondem ao pretérito perfeito do indicativo (tempo
primitivo); “era” corresponde ao pretérito imperfeito do indicativo (tempo derivado) e “é” corres-
ponde ao presente do indicativo (tempo primitivo).
Certo. Certo. Certo. Errado. Errado.

Percebeu? Há muitos aspectos que você precisará dominar.


Preliminarmente, saiba que os verbos exprimem processos (ação, estado, fenômeno, mu-
dança e outros).

Exemplos:
O juiz condenou o réu com severidade.
A música baiana parece interessante.
Esse fato ocorreu naquela praça misteriosa.

Nesse contexto, passemos para o domínio da CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS.


• VERBO REGULAR: é aquele cujo radical é invariável e segue o paradigma de sua conju-
gação.

Exemplos: estudar, trabalhar, compreender, entender, definir, partir.

• VERBO IRREGULAR: apresenta variação no radical ou no paradigma de terminações.


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Essa alteração deve ser gráfica e fonética ao mesmo tempo. Compare:


Estudar - Eu estudo (regular: sem alterações radical/ terminações.)
Agir - Eu ajo (regular: houve alteração gráfica, mas não fonética no radical.)
Medir - Eu meço (irregular: houve alteração gráfica e fonética, ao mesmo tempo, no radical.)
Estar - Eu estou (irregular: houve alteração gráfica e fonética no paradigma de terminações.)
Compare: AMAR: Eu amo (regular). Observe que “estar” e “amar” são verbos da mesma con-
jugação (-AR), mas o primeiro traz a desinência “ou” (presente do indicativo), e o segundo, a
desinência “o” (como trabalho, estudo, jogo, apresento e outros).

• VERBO DEFECTIVO: não é conjugado em todas as formas.

Exemplos:
Falir, abolir, reaver, precaver-se, colorir, remir, descomedir-se, feder.
Eu..., tu aboles, ele abole, nós abolimos, vós abolis, eles abolem.
Eu..., tu..., ele..., nós nos prevamos, vós vos precaveis, eles ....

 Obs.: calma! Nesta aula, apresento-lhe uma lista dos verbos mais cobrados pelas bancas
examinadoras.

• VERBO ABUNDANTE: possui duas ou mais formas equivalentes. Veja o quadro abaixo.

Os verbos da coluna 1 são usados com os auxiliares TER e HAVER. Os verbos da coluna 2 são
usados com os auxiliares SER e ESTAR.

Coluna 1 Coluna 2

(foi, está) aceito,


(havia/tinha) aceitado
aceite

entregado entregue

enxugado enxuto

expressado expresso

expulsado expulso

isentado isento

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Coluna 1 Coluna 2

matado morto

salvado salvo

soltado solto

vagado vago

acendido aceso

benzido bento

elegido eleito

incorrido incurso

morrido morto

rompido roto

suspendido suspenso

emergido emerso

exprimido expresso

extinguido extinto

frigido frito

imergido imerso

imprimido impresso

inserido inserto

omitido omisso

submergido submerso

Os verbos anômalos são verbos que mudam profundamente de radical ao longo da con-
jugação. Exemplos são os verbos “ser” e “ir”, compreendidos por muitos estudiosos como
anômalos por excelência.
Eu fui uma pessoa sensata. (Observe que o verbo “ser”, no pretérito perfeito do indicativo,
sofre alteração profunda no que diz respeito ao radical.)
Tu vais ao local do crime. (Verbo “ir” no presente do indicativo).
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Como eu já lhe disse, existe locução verbal quando duas ou mais formas verbais ocorrem para
expressar apenas um processo verbal, ou seja, uma unidade semântica e sintática. Na locução,
haverá sempre um verbo principal − que será sempre o último e estará no infinitivo, gerúndio ou
particípio − e um ou mais verbos auxiliares, que indicarão o tempo e o modo verbais.

Exemplos:
Eu estava tomando café.
Estou escrevendo uma peça inédita!
O médico há de agir com ética.
Os políticos estão querendo enganar o povo.

NÃO FORMAM LOCUÇÃO VERBAL:


VERBOS CAUSATIVOS E SENSITIVOS + INFINITIVO.
Esses verbos não são considerados, nessa estrutura, auxiliares.

Chamam-se causativos os que indicam que a ação expressa pelo outro verbo foi determinada
ou causada por eles: mandar, deixar e fazer.

Exemplo: Eu o deixei / chorar. (Duas orações: “Eu deixei/ que ele chorasse.”)

Chamam-se sensitivos os que indicam que a ação seguinte foi percebida sensorialmente: ver,
ouvir e sentir.

Exemplo: Nós a vimos / esconder um objeto na bolsa. (Duas orações: “Nós vimos/ que ela
escondeu um objeto na bolsa.”)

Para você entender a lista de verbos mais cobrados pelas bancas examinadoras deste
país, é salutar entender a carga semântica dos tempos e dos modos verbais e dominar os tem-
pos primitivos e os derivados. Continua animado(a)?

Carga Semântica dos Tempos e dos Modos Verbais


O tempo presente exprime fato que ocorre no momento da fala.

Exemplo: Digo a verdade ao juiz.

O tempo passado traduz fato que ocorreu antes do momento da fala.

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Exemplo: Fiz os ajustes no relatório técnico.

O tempo futuro evidencia fato que ocorrerá depois do ato da fala.

Exemplo: Daqui a alguns minutos, redigirei o ofício.

Ressalte-se que o pretérito (ou passado) subdivide-se em:


• Pretérito perfeito: indica fato passado totalmente concluído.

Exemplo: O auditor indicou todas as irregularidades.

• Pretérito imperfeito: indica processo passado não totalmente concluído; revela, nesse
caso, o fato em sua duração.

Exemplo: O réu chorava muito durante a audiência.

• Pretérito mais-que-perfeito: indica processo passado anterior a outro também passado.

Exemplo: O avião decolara quando eu cheguei ao aeroporto.

O futuro, caro(a) aluno(a), subdivide-se em:


• Futuro do presente: indica fato posterior ao momento em que se fala.

Exemplo: Conquistarei uma vaga no serviço público.

• Futuro do pretérito: indica processo futuro tomado em relação a um fato passado, desis-
tência ou hipótese.

Exemplo: Conquistaria uma vaga no serviço público.

Vejamos mais alguns detalhes.

O presente atemporal pode ocorrer com valor de pretérito perfeito e indicar processo já ocor-
rido no passado.

Exemplo: Em 15 de agosto de 1769, nasce Napoleão Bonaparte. (nasce = nasceu)

Pode, também, indicar futuro próximo.

Exemplo: Amanhã, eu redijo a petição (redijo = redigirei)

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Pode, ainda, indicar processo habitual, ininterrupto.

Exemplo: Os homens nascem, crescem, reproduzem-se e morrem.

Quanto aos modos verbais, é necessário atenção.


• O modo indicativo exprime certeza, precisão do falante perante o fato.

Exemplo: Eu aprecio os argumentos filosóficos. (presente do indicativo)

• O modo subjuntivo evidencia incerteza, dúvida, eventualidade, possibilidade, conjetura,


realidade virtual (não concretizada), imprecisão do falante perante o fato.

Exemplo: Quando eu conquistar uma vaga no serviço público, ficarei mais tranquilo. (futuro do
subjuntivo)

• O modo imperativo exprime atitude de ordem, solicitação, conselho, admoestação, aler-


ta, convite.

Exemplos:
Pense com cuidado.
Não vá ao tribunal agora.
Ide e encontrai os vossos pertences.

002. (CEBRASPE) Pesquisas constatam doses crescentes de pessimismo diante do que o


futuro esteja reservando aos que habitam este mundo, com a globalização exacerbando a
competitividade e colocando os Estados de bem-estar social nos corredores de espera de
cumprimento da pena de morte.
Preserva-se a correção gramatical e a coerência textual ao se substituir “esteja” por está, mas
perde-se a ideia de hipótese, de possibilidade que o modo subjuntivo confere ao verbo.

O verbo “esteja”, no presente do subjuntivo, indica hipótese, possibilidade, conjetura; o verbo


“está”, no presente do indicativo, traduz certeza, convicção.
Certo.

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Tempos Primitivos e Derivados


São considerados tempos primitivos: o presente do indicativo, o pretérito perfeito do indi-
cativo e o infinitivo impessoal.
Os demais tempos são derivados desses três.

Como assim, Nandinho? Risos.

Veja os tempos derivados do presente.

Imper.
Pres. Ind. Pres. Subj. Imper. Neg.
Afirm.

que eu
estudo
estude

estudas estuda tu estudes não estudes

estuda estude você estude não estude

estudemos não
estudamos estudemos
nós estudemos

estudais estudai vós estudeis não estudeis

estudem
estudam estudem não estudem
vocês

Sobre a formação do imperativo, ressalto os detalhes seguintes.


Da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo forma-se o presente do subjuntivo.
A 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural do imperativo afirmativo vêm do presente do
indicativo menos o “s” (elimine-o).
As demais pessoas do imperativo afirmativo e todas as pessoas do imperativo negativo
originam-se do presente do subjuntivo.
Percebeu tudo cuidadosamente?

O verbo “ser”, na formação do imperativo afirmativo referente à segunda pessoa do singu-


lar (tu) e à segunda pessoa do plural (vós) passa por alomorfia (alo = variação; morfia = for-
ma). Observe.

Sê errado tu.
Sede errados vós.

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003. (FGV) “‘Mudar para vencer! Muda, Brasil!’, grita entusiasmado.”


Assinale a alternativa em que se tenha a correta passagem para o plural e para a negativa da
forma verbal do trecho grifado acima.
a) Não mudas, Brasil!
b) Não mudais, Brasil!
c) Não mudai, Brasil!
d) Não mudeis, Brasil!
e) Não mudem, Brasil!

Fique atento(a)! Em “Muda (tu), Brasil!”, a segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo
foi retirada do presente do indicativo com a supressão da letra “s” (Tu mudas = presente do
indicativo/Muda tu = imperativo afirmativo). A segunda pessoa do plural (vós) do imperativo
negativo é retirada do presente do subjuntivo (sem alteração gráfica): “Que vós mudeis = pre-
sente do subjuntivo/ Não mudeis vós = imperativo negativo)”.
Letra d.

Agora, veja os tempos derivados do pretérito perfeito.

Pret.mais-
Pret.imperf.
Pret.perf. que-perf. Fut. subj.
subj.
Ind.

Cantei cantara cantar Cantasse

Cantaste cantaras cantares Cantasses

Cantou cantara cantar Cantasse

Cantamos cantáramos cantarmos Cantássemos

Cantastes cantáreis cantardes Cantásseis

Cantaram cantaram cantarem Cantassem

Ponto de partida: Eles cantaram.


Elimine “M”: eu cantara (pretérito mais-que-perfeito do indicativo).
Elimine “AM”: quando eu cantar (futuro do subjuntivo).
Elimine “RAM” e acrescente “SSE”: se eu cantasse (pretérito imperfeito do subjuntivo).

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004. (FGV) “... embora tenha alertado que o aumento das infecções por Covid-19 e os atrasos
na distribuição das vacinas podem limitar a recuperação para apenas 1,6% neste ano”. Nessa
frase do texto, empregou‐se corretamente o presente do subjuntivo do verbo “ter” (tenha). As-
sinale a frase em que a forma do futuro do subjuntivo sublinhada está errada.
a) Quando o réu vir a prova do delito, confessará o crime.
b) Quando os criminosos serem presos, a situação melhorará.
c) Se o doente requerer ajuda, tudo ficará mais fácil.
d) Se a PCRN não intervier, o problema aumentará.
e) Quando vierem as provas, o processo ficará mais claro.

Forma correta: “Quando os criminosos forem presos (futuro do subjuntivo), a situação


melhorará”.
Letra b.

Não terminou. Observe os tempos derivados do infinitivo.

Infinitivo impessoal: levar

Futuro do presente Futuro do pretérito

levarei levaria

levarás levarias

levará levaria

levaremos levaríamos

levareis levaríeis

levarão levariam

Em relação aos tempos derivados do pretérito perfeito do indicativo, ressalte-se que alguns
verbos irregulares (ver, vir, pôr e ter), que servem de modelo para os derivados (entrever, inter-
vir, decompor, deter e outros), apresentam variações de conjugação.

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Pretérito Pret. mais- Imperf.


Verbo Fut. subj.
Perf. Ind. que perf.- subj.

Se eu
Ver Eles viram Eu vira Quando eu vir
visse

Se eu
Vir Eles vieram Eu viera Quando eu vier
viesse

Eles Se eu
Pôr Eu pusera Quando eu puser
puseram pusesse

Se eu
Ter Eles tiveram Eu tivera Quando eu tiver
tivesse

Conjugam-se como o verbo ver: antever, entrever, prever e rever.


Conjugam-se como o verbo vir: advir, convir, desavir, antevir, intervir, provir e sobrevir.
Conjugam-se como o verbo pôr: repor, propor, antepor, compor etc.
Conjugam-se como o verbo ter: reter, conter, ater, entreter etc.
Sensacional! Concorda? Logo você será um “insuportável”!

Professor Fernando Moura, Deus quer tudo isso para o seu povo?

Claro! Isso e muito mais! Pegue na minha mão e sigamos em frente.

A indústria moderna tem produzido uma quantidade impressionante de substâncias e


artigos de maior ou menor toxicidade, como vernizes, lacas, tintas, pesticidas, inseticidas, de-
tergentes etc., e até aerossóis. Neles se encontram compostos e elementos químicos, como
sulfetos, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono, nitratos, fluoretos, sulfatos, derivados de
petróleo, cloro ou fósforo. Grande parte dessas substâncias é lançada diretamente na água
ou no ar, ou se acumula no solo, de onde passa para organismos vivos e vão atingir popula-
ções humanas.
Revista Globo Ciência

005. (CEBRASPE) Com base nas estruturas linguísticas do texto, julgue os itens a seguir.
1) O primeiro período do texto apresenta voz passiva analítica.
2) Em “Neles se encontram compostos e elementos químicos” (l. 4-5), temos exemplo de
voz passiva com sujeito composto.

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3) Reescrevendo o trecho “Grande parte dessas substâncias é lançada diretamente na água


ou no ar” (l. 7-8) na voz ativa, obtém-se: Lançam grande parte dessas substâncias direta-
mente na água ou no ar.
4) Em “... ou se acumula no solo” (l. 8), temos exemplo de voz passiva sintética ou prono-
minal.

1. Errado. Em “A indústria moderna (sujeito) tem produzido (auxiliar + v.t.d.) uma quantidade
impressionante de substâncias e artigos de maior ou menor toxicidade (objeto direto)”, temos
exemplo de voz ativa. Lembre-se: só existirá objeto direto na voz ativa. Na transposição para
a voz passiva, o objeto direto passará a funcionar como sujeito. Essa transposição é uma das
formas de se fazer PARÁFRASE: o texto é reescrito sem que haja prejuízo semântico. Observe:
“Uma quantidade impressionante de substâncias e artigos de maior ou menor toxicidade (su-
jeito) tem sido produzida pela indústria moderna” (voz passiva analítica).
2. Certo. “Neles se (partícula apassivadora) encontram (verbo transitivo direto) compostos
e elementos químicos (sujeito composto)”. Lembre-se: só será passível transpor para a voz
passiva verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos. Reveja os comentários da
questão anterior.
3. Certo. Observe que em “Grande parte dessas substâncias (sujeito) é lançada (por quem?)
diretamente na água ou no ar (adj. adv. lugar)” o agente da passiva está indeterminado. Trans-
pondo para a voz ativa, o sujeito passa a funcionar como objeto direto, e o agente da passiva
passa a funcionar como sujeito. Como o agente da passiva está indeterminado, o sujeito, na
voz ativa, também ficará indeterminado: Lançam (v.t.d) grande parte dessas substâncias (ob-
jeto direto) diretamente na água ou no ar (adj. adv. lugar).
4. Certo. Observe: “... ou (grande parte dessas substâncias) se acumula no solo...”. Veja se
assim fica mais fácil: “Acumula (v.t.d.) -se (partícula apassivadora) grande parte dessas subs-
tâncias (sujeito) no solo (adj. adv. lugar)”. Essa é a voz passiva sintética ou pronominal. Na voz
passiva analítica, temos: “Grande parte dessas substâncias é acumulada no solo”.
Errado. Certo. Certo. Certo.

Fernando Moura, o que é necessário saber sobre VOZES VERBAIS?

Estudemos esse assunto agora!


• Voz ativa: sujeito AGENTE (executa ou pratica a ação que o verbo ou a locução verbal
exprime).

Exemplos:
Ele derrubou a casa.
Explicaram o problema ao mendigo.
O trabalhador havia encontrado as esmeraldas.

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• Voz passiva analítica (com auxiliar): sujeito PACIENTE (recebe ou sofre a ação que o
verbo ou a locução verbal exprime).

Exemplos:
A casa foi derrubada por ele.
O problema foi explicado ao mendigo.
As esmeraldas foram encontradas pelo trabalhador.
A chácara estava (ou foi) cercada de cães.

Observe que os termos “por ele”, “pelo moço” e “de cães” são os agentes da voz passiva
(geralmente introduzido pela preposição “por” ou sua variante “per” e, às vezes, pela preposi-
ção “de” (muito raramente, na verdade).

No passado, os escravos eram capturados e vendidos como mercadoria. Hoje, a pobre-


za que torna populações vulneráveis garante oferta de mão de obra para o tráfico — ao passo
que a demanda por essa força de trabalho sustenta o comércio de pessoas.

006. (CEBRASPE) O sentido original do texto seria preservado caso a forma verbal em “os es-
cravos eram capturados” fosse substituída por foram capturados.

Fique atento(a), na voz passiva, à carga semântica (sentido) do verbo auxiliar: “eram” (pretérito
imperfeito do indicativo/ ação contínua, inacabada) é diferente de “foram” (pretérito perfeito do
indicativo/ação concluída, acabada).
Errado.

• Voz passiva sintética ou pronominal: ocorre com V. T. D. (ou V. T. D. I) + partícula apas-


sivadora.

Exemplos:
Derrubou-se a casa. (Sujeito paciente: a casa; verbo derrubar (V.T.D.) na voz passiva pronomi-
nal)
Planejaram-se muitas aulas. (Sujeito paciente plural: muitas aulas; verbo planejar (V.T.D.) na
voz passiva pronominal concordando com o sujeito)
Informou-se o problema ao público. (Sujeito paciente singular: o problema; objeto indireto: ao
público; verbo informar (V.T.D.I.) na voz passiva pronominal).

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• Voz reflexiva: ocorre quando o sujeito recebe e pratica a ação expressa pelo verbo tran-
sitivo direto e (ou) indireto, e seu objeto (elemento que completa o sentido do verbo
transitivo) é um dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos). Existe, portanto,
relação de espelho ou reflexivização.

Exemplos:
De fato, eu me feri ontem.
Tu te agrediste com tuas próprias palavras.
Ele se denunciou durante o interrogatório.

Sob uma forma paradigmática, a língua encarna esse tipo de dados sociais, que pres-
supõem uma multiplicidade de seres humanos organizados em sociedades e os quais, ao
mesmo tempo, não param de se reindividualizar.

007. (CEBRASPE) A retirada do pronome em “se reindividualizar” provocaria erro gramatical e


incoerência textual, pois não se explicitaria o que seria reindividualizado.

Observe: “... (os seres humanos) não param de se reindividualizar”. Caso se retire a palavra “se”,
faltará o complemento do verbo transitivo direto “reindividualizar” (“reindividualizar o quê?”). O
vocábulo “se” é, do ponto de vista morfológico, pronome reflexivo e, do ponto de vista sintático,
objeto direto reflexivo.
Certo.

Existe, também, caro (a) aluno (a), a voz reflexiva recíproca, que denota ação mútua ou cor-
respondida. Ocorre quando o sujeito é composto ou plural. Nesse caso, o pronome oblíquo
transmite o sentido de “um ao outro”. Há, portanto, reflexivização e reciprocidade. Observe os
exemplos seguintes.

Exemplos:
Marido e esposa abraçaram-se após a franca conversa.
Os deputados agrediram-se durante a sessão legislativa.

Reforcemos, ainda, da MORFOSSINTAXE DO VERBO.


O VERBO, palavra que indica processo (ação, estado, fenômeno, mudança e outros), cons-
titui uma palavra nuclear. Lembre-se de que o VERBO DE LIGAÇÃO jamais funcionará como
núcleo do predicado, pois sua função é somente ligar o sujeito ao predicativo.

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GRAMÁTICA
Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

Predicação (ou regência) verbal é o nome que se dá ao tipo de conexão que há entre o
sujeito e o verbo, entre o verbo e os complementos.
Por isso, caro (a) estudante, a classificação do verbo depende do seu emprego no contexto
intraoracional. Veja alguns exemplos.

Exemplos:
Ele está decepcionado. (VERBO DE LIGAÇÃO)
Ela estava comigo. (VERBO INTRANSITIVO - Não existe predicativo do sujeito, mas, sim, um
adjunto adverbial de companhia)
Choveu muito ontem. (VERBO INTRANSITIVO)
Deus choverá bênçãos. (VERBO TRANSITIVO DIRETO/valor conotativo)
Eu obedeço aos meus superiores. (VERBO TRANSITIVO INDIRETO)
O homem deu tudo aos pobres. (VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO)

Com base nessas informações, a CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO dependerá do tipo de


verbo que ele conterá.
• PREDICADO VERBAL é todo predicado que apresenta verbo significativo (VTD/ VTI/
VTDI/VI), isto é, verbo que indica ação, fato ou fenômeno.

As ruas escalavam íngremes ladeiras.


suj. v.t.d. o.d.
Predicado verbal (o núcleo é o verbo).

• PREDICADO NOMINAL é o predicado que não apresenta verbo significativo, mas, sim,
verbo de ligação.

A plateia permaneceu absolutamente quieta.


suj. v. lig. predicativo do suj.
Predicado nominal (o núcleo não é o verbo, mas o predicativo).

Caro(a) aluno(a), só existirá verbo de ligação, se existir predicativo do sujeito.

Exemplos:
Eu estava eufórico. (estava = verbo de ligação/ eufórico = predicativo do sujeito)
Eu estava contigo. (estava = verbo intransitivo/ contigo = adjunto adverbial de companhia)

Lembre-se dos PRINCIPAIS VERBOS DE LIGAÇÃO: ser, estar, parecer, permanecer, continu-
ar, ficar, tornar-se, achar-se, cair, virar, andar etc.

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GRAMÁTICA
Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

• PREDICADO VERBO-NOMINAL é um predicado misto, que surge da fusão de um predi-


cado verbal (que sempre tem verbo significativo) com um predicado nominal (que sem-
pre tem predicativo).

O predicado verbo-nominal pode apresentar-se sob duas estruturas diferentes:


Verbo significativo + predicativo do sujeito

O tenista abandonou a quadra irritado.


v.t.d. predicativo do suj.
Predicado verbo-nominal (o verbo e o predicativo do sujeito são núcleos).

Verbo significativo + predicativo do objeto

O médico julgou desnecessária a cirurgia.


v.t.d. + predicativo do obj.
Predicado verbo-nominal (o verbo e o predicativo do objeto são núcleos)

Percebeu? É necessário revisão e concentração!

Verbos mais Cobrados em Provas pelas Bancas Examinadoras


Segue uma LISTA DE VERBOS cuja conjugação pode suscitar dúvidas. Minha sugestão é
que você conjugue três verbos depois do almoço e três antes de dormir. “Meu Deus, agradeço-
-Lhe as bênçãos de hoje e os verbos que poderão estar na minha prova!”. Marque, a cada dia,
com (X), os verbos estudados por você.

( ) APROPINQUAR (significa “aproximar”).


Presente do indicativo: apropínquo, apropínquas, apropínqua, apropinquamos, apropin-
quais, apropínquam.
Pretérito perfeito do indicativo: apropinquei, apropinquaste, apropinquou, apropinquamos,
apropinquastes, apropinquaram.
Você (“insuportável”): “Mãe, apropinque-se! Quero mostrar-lhe uns verbos importantes!”.

( ) ABOLIR (defectivo)
Presente do indicativo: aboles, abole, abolimos, abolis, abolem.
Pretérito perfeito do indicativo: aboli, aboliste, aboliu, abolimos, abolistes, aboliram.
Conjugam-se da mesma forma: banir, carpir, colorir, delinquir, demolir, descomedir-se, exau-
rir, fremir, fulgir, haurir, retorquir, urgir.

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GRAMÁTICA
Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

( ) ACUDIR (alternância vocálica)


Presente do indicativo: acudo, acodes, acode, acudimos, acudis, acodem.
Pretérito perfeito do indicativo: acudi, acudiste, acudiu, acudimos, acudistes, acudiram.
Assim se conjugam: bulir, consumir, cuspir, engolir, fugir.

( ) ADEQUAR (defectivo)
Alguns dicionaristas e gramáticos defendem as formas “adéquo, adéquas, adéqua, ade-
quamos, adequais, adéquam”. Cuidado: trata-se de ponto divergente. Prefira:
Presente do indicativo: adequamos, adequais.
Pretérito perfeito do indicativo: adequei, adequaste, adequou, adequamos, adequastes,
adequaram.

( ) ADERIR (alternância vocálica)


Presente do indicativo: adiro, aderes, adere, aderimos, aderis, aderem.
Pretérito perfeito do indicativo: aderi, aderiste, aderiu, aderimos, aderistes, aderiram.
Conjugam-se da mesma forma: advertir, cerzir, digerir, divergir, ferir, despir, deferir, sugerir.

( ) AGIR (acomodação gráfica)


Presente do indicativo: ajo, ages, age, agimos, agis, agem.
Pretérito perfeito do indicativo: agi, agiste, agiu, agimos, agistes, agiram.
Assim se conjugam: afligir, coagir, erigir, espargir, refulgir, restringir, transigir, surgir.

( ) ATRIBUIR (irregular)
Presente do indicativo: atribuo, atribuis, atribui, atribuímos, atribuís, atribuem.
Pretérito perfeito do indicativo: atribuí, atribuíste, atribuiu, atribuímos, atribuístes, atribuíram.
Assim se conjugam: afluir, concluir, destituir, excluir, possuir, instruir, usufruir.

( ) AGREDIR (alternância vocálica)


Presente do indicativo: agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem.
Pretérito perfeito do indicativo: agredi, agrediste, agrediu, agredimos, agredistes, agrediram.
Assim se conjugam: prevenir, progredir, regredir, transgredir.

( ) AGUAR
Presente do indicativo: águo, águas, água, aguamos, aguais, águam
Pretérito perfeito do indicativo: aguei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram.
Assim se conjugam: desaguar, enxaguar, minguar.

( ) APIEDAR-SE (pronominal)
Presente do indicativo: apiedo-me, apiedas-te, apieda-se, apiedamo-nos, apiedais-vos,
apiedam-se.
Pretérito perfeito do indicativo: apiedei-me, apiedaste-te, apiedou-se, apiedamo-nos, apie-
dastes-vos, apiedaram-se.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

( ) APRAZER (irregular)
Presente do indicativo: aprazo, aprazes, apraz, aprazemos, aprazeis, aprazem.
Pretérito perfeito do indicativo: aprouve, aprouveste, aprouve, aprouvemos, aprouvestes,
aprouveram.

( ) ARGUIR (irregular com alternância vocálica)


Presente do indicativo: arguo (ú), arguis, argui, arguimos, arguis, arguem.
Pretérito perfeito do indicativo: argui, arguiste, arguiu, arguimos, arguistes, arguiram.

( ) ATRAIR (irregular)
Presente do indicativo: atraio, atrais, atrai, atraímos, atraís, atraem.
Pretérito perfeito do indicativo: atrai, atraíste, atraiu, atraímos, atraístes, atraíram.
Como este se conjugam: abstrair, cair, distrair, subtrair, sair.

( ) AVERIGUAR (alternância fonética)


Presente do indicativo: averiguo (ú), averiguas (ú), averigua (ú), averiguamos, averiguais,
averiguam (ú).
Pretérito perfeito do indicativo: averiguei, averiguaste, averiguou, averiguamos, averiguas-
tes, averiguaram
Assim se conjugam: apaziguar, obliquar.

( ) CABER (irregular)
Presente do indicativo: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem.
Pretérito perfeito do indicativo: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam.

( ) CEAR (irregular)
Presente do indicativo: ceio, ceias, ceia, ceamos, ceais, ceiam.
Pretérito perfeito do indicativo: ceei, ceaste, ceou, ceamos, ceastes, cearam.
Assim se conjugam os verbos terminados em ear: passear, pentear, frasear, recear etc.

( ) COMERCIAR (regular)
Presente do indicativo: comercio, comercias, comercia, comerciamos, comerciais,
comerciam.
Pretérito perfeito do indicativo: comerciei, comerciaste, comerciou, comerciamos, comer-
ciastes, comerciaram.
Assim se conjugam os verbos terminados em iar: anunciar, evidenciar, licenciar etc.

( ) COAR (regular)
Presente do indicativo: coo, coas, coa, coamos, coais, coam.
Pretérito perfeito do indicativo: coei, coaste, coou, coamos, coastes, coaram.
Assim se conjugam: abençoar, perdoar, magoar.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

( ) COMPELIR (alternância vocálica)


Presente do indicativo: compilo, compeles, compele, compelimos, compelis, compelem.
Pretérito perfeito do indicativo: compeli, compeliste, compeliu, compelimos, compelistes,
compeliram.

( ) COMPILAR (regular)
Presente do indicativo: compilo, compilas, compila, compilamos, compilais, compilam.
Pretérito perfeito do indicativo: compilei, compilaste, compilou, compilamos, compilastes,
compilaram.

( ) CONSTRUIR (irregular e abundante)


Presente do indicativo: construo, constróis (ou construis), constrói (ou construi), construí-
mos, construís, constroem (ou construem).
Pretérito perfeito do indicativo: construí, construíste, construiu, construímos, construístes,
construíram.

( ) CRER (irregular)
Presente do indicativo: creio, crês, crê, cremos, credes, creem.
Pretérito perfeito do indicativo: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram.

( ) DIGNAR-SE (pronominal)
Presente do indicativo: digno-me, dignas-te, digna-se, dignamo-nos, dignais-vos, dignam-se.
Pretérito perfeito do indicativo: dignei-me, dignaste-te, dignou-se, dignamo-nos, dignastes-
-vos, dignaram-se.
Assim se conjuga: persignar-se.

( ) DIZER (irregular)
Presente do indicativo: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem.
Pretérito perfeito do indicativo: disse, disseste, disse, dissemos, dissestes, disseram.

( ) EXPUGNAR (regular)
Presente do indicativo: expugno, expugnas, expugna, expugnamos, expugnais, expugnam.
Pretérito perfeito do indicativo: expugnei, expugnaste, expugnou, expugnamos, expugnas-
tes, expugnaram.
Assim se conjugam: estagnar, designar, impugnar, pugnar, repugnar, resignar.

( ) FALIR (defectivo)
Presente do indicativo: nós falimos, vós falis.
Pretérito perfeito do indicativo: fali, faliste, faliu, falimos, falistes, faliram.
Assim se conjugam: aguerrir, combalir, foragir-se, remir, renhir.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

( ) FAZER (irregular)
Presente do indicativo: faço, fazes, faz, fazemos, fazeis, fazem.
Pretérito perfeito do indicativo: fiz, fizeste, fez, fizemos, fizestes, fizeram.

( ) FICAR (acomodação gráfica)


Presente do indicativo: fico, ficas, fica, ficamos, ficais, ficam.
Pretérito perfeito do indicativo: fiquei, ficaste, ficou, ficamos, ficastes, ficaram.

( ) FRIGIR (acomodação gráfica e alternância vocálica)


Presente do indicativo: frijo, freges, frege, frigimos, frigis, fregem.
Pretérito perfeito do indicativo: frigi, frigiste, frigiu, frigimos, frigistes, frigiram.

( ) IR (anômalo)
Presente do indicativo: vou, vais, vai, vamos, ides, vão.
Pretérito perfeito do indicativo: fui, foste, foi, fomos, fostes, foram.

( ) JAZER (irregular)
Presente do indicativo: jazo, jazes, jaz, jazemos, jazeis, jazem.
Pretérito perfeito do indicativo: jazi, jazeste, jazeu, jazemos, jazestes, jazeram.

( ) LER (irregular)
Presente do indicativo: leio, lês, lê, lemos, ledes, leem.
Pretérito perfeito do indicativo: li, leste, leu, lemos, lestes, leram.

( ) MOBILIAR (irregular)
Presente do indicativo: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobiliam.
Pretérito perfeito do indicativo: mobiliei, mobiliaste, mobiliou, mobiliamos, mobiliastes,
mobiliaram.

( ) OBSTAR (regular)
Presente do indicativo: obsto, obstas, obsta, obstamos, obstais, obstam.
Pretérito perfeito do indicativo: obstei, obstaste, obstou, obstamos, obstastes, obstaram.

( ) OPTAR (regular)
Presente do indicativo: opto, optas, opta, optamos, optais, optam.
Pretérito perfeito do indicativo: optei, optaste, optou, optamos, optastes, optaram.

( ) OUVIR (irregular)
Presente do indicativo: ouço, ouves, ouve, ouvimos, ouvis, ouvem.
Pretérito perfeito do indicativo: ouvi, ouviste, ouviu, ouvimos, ouvistes, ouviram.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

( ) PEDIR (irregular)
Presente do indicativo: peço, pedes, pede, pedimos, pedis, pedem.
Pretérito perfeito do indicativo: pedi, pediste, pediu, pedimos, pedistes, pediram.

( ) PERDER (irregular)
Presente do indicativo: perco, perdes, perde, perdemos, perdeis, perdem.
Pretérito perfeito do indicativo: perdi, perdeste, perdeu, perdemos, perdestes, perderam.

( ) PODER (irregular)
Presente do indicativo: posso, podes, pode, podemos, podeis, podem.
Pretérito perfeito do indicativo: pude, pudeste, pôde, pudemos, pudestes, puderam.

( ) POLIR (alternância fonética)


Presente do indicativo: pulo, pules, pule, polimos, polis, pulem.
Pretérito perfeito do indicativo: poli, poliste, poliu, polimos, polistes, poliram.

( ) PRECAVER-SE (defectivo e pronominal)


Presente do indicativo: precavemo-nos, precaveis-vos
Pretérito perfeito do indicativo: precavi-me, precaveste-te, precaveu-se, precavemo-nos,
precavestes-vos, precaveram-se.

( ) PROVER (irregular) – Observe que, no presente do indicativo, ele é conjugado como o


verbo “ver”, mas, no pretérito perfeito do indicativo, isso não ocorre.
Presente do indicativo: provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem.
Pretérito perfeito do indicativo: provi, proveste, proveu, provemos, provestes, proveram.

( ) QUERER (irregular) – Lembre-se de que o verbo “requerer” não é conjugado como o


verbo “querer”.
Presente do indicativo: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem.
Pretérito perfeito do indicativo: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram.

( ) REAVER (defectivo)
Presente do indicativo: reavemos, reaveis.
Pretérito perfeito do indicativo: reouve, reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes,
reouveram.

( ) REMIR (defectivo)
Presente do indicativo: remimos, remis.
Pretérito perfeito do indicativo: remi, remiste, remiu, remimos, remistes, remiram.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

( ) REQUERER (irregular)
Presente do indicativo: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem.
Pretérito perfeito do indicativo: requeri, requereste, requereu, requeremos, requerestes,
requereram.

( ) RIR (irregular)
Presente do indicativo: rio, ris, ri, rimos, rides, riem.
Pretérito perfeito do indicativo: ri, riste, riu, rimos, ristes, riram.
Assim se conjuga: sorrir.

( ) SABER (irregular)
Presente do indicativo: sei, sabes, sabe, sabemos, sabeis, sabem.
Pretérito perfeito do indicativo: soube, soubeste, soube, soubemos, soubestes, souberam.

( ) SAUDAR (alternância vocálica)


Presente do indicativo: saúdo, saúdas, saúda, saudamos, saudais, saúdam.
Pretérito perfeito do indicativo: saudei, saudaste, saudou, saudamos, saudastes, saudaram.

( ) SUAR (regular)
Presente do indicativo: suo, suas, sua, suamos, suais, suam.
Pretérito perfeito do indicativo: suei, suaste, suou, suamos, suastes, suaram.
Assim se conjugam: atuar, continuar, habituar, recuar, situar.

( ) TRAZER (irregular)
Presente do indicativo: trago, trazes, traz, trazemos, trazeis, trazem.
Pretérito perfeito do indicativo: trouxe, trouxeste, trouxe, trouxemos, trouxestes, trouxeram.

( ) VALER (irregular)
Presente do indicativo: valho, vales, vale, valemos, valeis, valem.
Pretérito perfeito do indicativo: vali, valeste, valeu, valemos, valestes, valeram.

( ) VER (irregular)
Presente do indicativo: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem.
Pretérito perfeito do indicativo: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.
Assim se conjugam seus derivados: rever, prever, antever, etc.

( ) SOER (defectivo/ significa “costumar”)


Presente do indicativo: sóis, sói, soemos, soeis, soem.
Ele sói estudar a língua portuguesa.
Eles soem acordar às seis horas da manhã.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

O verbo pôr, assim como seus derivados, pertence à 2ª conjugação. (forma antiga: poer).

Ainda não terminamos. Mantenha o foco. Pense no seu novo salário, na sua alma gêmea
e nos seus doze filhos.
Precisamos estudar, também, os tempos compostos.
Os tempos verbais compostos constituem locuções verbais que têm como auxiliares os
verbos ter e haver e como principal qualquer verbo no particípio. Vejamos.
• Pretérito perfeito composto do indicativo: ter ou haver no presente do indicativo e o prin-
cipal no particípio. Indica fato que tem ocorrido.

Exemplos:
Eu tenho trabalhado muito ultimamente.
Todos nós temos lutado por um mundo melhor.

• Pretérito perfeito composto do subjuntivo: ter ou haver no presente do subjuntivo e o


principal no particípio. Indica desejo de que algo já tenha ocorrido.

Exemplos:
Esperamos que você tenha convencido o presidente.
O meu desiderato é que todos tenham confessado o crime.

• Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo: ter ou haver no pretérito imperfei-


to do indicativo e o principal no particípio. Tem o mesmo valor semântico do pretérito
mais-que-perfeito do indicativo simples.

Exemplos:
Ontem, quando você foi ao aeroporto, o avião já havia decolado.
Eu já tinha estudado na UnB, quando conheci Ambrosina.

• Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo: ter ou haver no pretérito imperfeito


do subjuntivo e o principal no particípio. Tem o mesmo valor semântico do pretérito im-
perfeito do subjuntivo simples.

Exemplo:
Eu teria conquistado mais medalhas, se não tivesse conhecido esse técnico.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

• Futuro do presente composto do indicativo: ter ou haver no futuro do presente simples


do indicativo e o principal no particípio. Tem o mesmo valor semântico do futuro do pre-
sente simples do indicativo.

Exemplo:
Quando você chegar ao aeroporto, o avião já terá decolado.

• Futuro do pretérito composto do indicativo: ter ou haver no futuro do pretérito simples


do indicativo e o principal no particípio. Tem o mesmo valor semântico do futuro do pre-
térito simples do indicativo.

Exemplos:
Eu teria caminhado todos os dias desse ano, se não estivesse trabalhando tanto.
Eu teria estudado na UnB, se tivesse passado no vestibular.

• Futuro composto do subjuntivo: ter ou haver no futuro do subjuntivo simples e o princi-


pal no particípio. Tem o mesmo valor semântico do futuro do subjuntivo simples.

Exemplo:
Quando você tiver concluído o relatório, eu dispensarei o grupo.

• Infinitivo pessoal composto: ter ou haver no infinitivo pessoal simples e o principal no


particípio. Indica ação passada em relação ao momento da fala.

Exemplo:
Para você ter adquirido essa propriedade, necessitou de orientações do corretor.

Os examinadores, em prova, não costumam cobrar as nomenclaturas, mas reescrevem


trechos de um texto apresentado e questionam se houve manutenção do sentido original e
correção gramatical. Por isso, é sempre bom estar atento(a)!
Outro aspecto importante, amante do vernáculo, é o que chamamos de correlação verbal.
Os textos produzidos por nós precisam ser coerentes. Nesse sentido, é necessário perce-
ber a articulação temporal entre duas formas verbais. Os verbos precisam, portanto, estabele-
cer, entre si, uma relação, uma correspondência. Vejamos exemplos de correlações lógicas e
coerentes.

Se eu tivesse recursos, construiria o monumento.


Tivesse (pretérito imperfeito do subjuntivo): tempo que indica hipótese, conjetura.
Construiria (futuro do pretérito do indicativo): tempo que expressa possibilidade, eventualida-
de.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

Observe que os dois verbos têm em comum a marca do pretérito.


Se, em vez da forma verbal construiria, empregássemos outra forma, construirei, teríamos
uma correlação verbal incorreta, incoerente. Entendeu?
Veja mais alguns exemplos de correlações verbais adequadas. Observe que os verbos pos-
suem sempre uma marca comum (em negrito).
• 1º verbo: presente do indicativo. – 2º verbo: presente do subjuntivo.

Exemplo: Peço-te que me entregues o documento.

• 1º verbo: pretérito perfeito do indicativo – 2º verbo: pretérito imperfeito do subjuntivo.

Exemplo: Pedi-te que me entregasses o documento.

• 1º verbo: presente do indicativo. – 2º verbo: pretérito perfeito composto do subjuntivo


(verbo “ter” no presente do subjuntivo).

Exemplo: Desejo que ele tenha encontrado o documento.

• 1º verbo: pretérito imperfeito do indicativo – 2º verbo: mais-que-perfeito composto do


subjuntivo (verbo “ter” no pretérito imperfeito do subjuntivo).

Exemplo: Queria que ele tivesse encontrado o documento.

• 1º verbo: futuro do subjuntivo – 2º verbo: futuro do presente do indicativo.

Exemplo: Se você confessar o crime, ficarei tranquilo.

• 1º verbo: pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo - 2º verbo: futuro do preté-


rito simples ou composto do indicativo.

Exemplo: Se os jovens tivessem estudado, seriam, hoje, bons profissionais

• 1º verbo: futuro do presente do subjuntivo – 2º verbo: futuro do presente do indicativo.

Exemplo: Quando eu chegar à puberdade, terei mais independência?

• 1º verbo: futuro do subjuntivo - 2º verbo: futuro do presente composto do indicativo.

Exemplo: Quando compuserem a música, ele já terá conquistado a mulher amada.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

008. (CEBRASPE) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas.


Se a Indústria não.... arcar com os custos da produção, os funcionários.... férias coletivas e os
diretores.... trabalhando.
a) ( ) conseguisse - teriam - continuariam
b) ( ) consegui - têm - continuassem
c) ( ) conseguira - tiveram - continuariam
d) ( ) conseguisse - tem - continuavam
e) ( ) conseguia - terão – continuariam

Trata-se de correlação verbal. O pretérito imperfeito do subjuntivo (“conseguisse”) estabelece


correlação com o futuro do pretérito do indicativo (“teriam”, “continuariam”). Muitas bancas
propõem questões assim.
Letra a.

Que tal, agora, exercitar o que estudamos?

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

QUESTÕES DE CONCURSO
Nível 1

009. (FCC) Assinale a opção incorreta quanto à flexão verbal.


a) Muitos migrantes provêm da zona rural, trazendo ilusões que se desfazem na dura realidade.
b) Os grandes centros urbanos atraem lavradores, mas o mercado de trabalho não lhes pro-
põe emprego.
c) De volta às suas cidades de origem, eles não conseguem reaver sua casa nem outros
pertences.
d) Quando o país conter o fluxo migratório resolverá um problema muito grave.
e) Se eles dispusessem de informações, certamente não viriam para as cidades grandes.

Quando o país contiver o fluxo migratório resolverá um problema muito grave.


Letra d.

010. (CEBRASPE) Assinale a opção incorreta.


a) Não se habituem a faltar ao trabalho.
b) Os servidores possuem habilitação.
c) O salário inclui as gratificações.
d) O associado contribue quando quer.
e) Os treinamentos constituem ótimo programa.

O associado contribui quando quer. Lembre-se: ele contribui/ eles contribuem; ele possui/ eles
possuem; ele atribui/ eles atribuem.
Letra d.

011. (FCC) Marque a opção que contém as formas verbais para o preenchimento das lacunas
do seguinte período:
“Na ausência do diretor, comigo para que você não sozinho em algum caso.”
a) falais, intervenhais
b) falai, intervenhas
c) fale, intervenhas
d) fala, intervenha
e) fale, intervenha

Observe a correlação verbal e a pessoa do discurso:

Na ausência do diretor, fale comigo para que você não intervenha sozinho em algum caso.
Letra e.

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Verbos
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012. (FGV) “Não te queixas; não pensas.”


No imperativo afirmativo e negativo, respeitando a pessoa em que está, fica:
a) queixa-te; não penses.
b) queixe-se; não pense.
c) queixe-te; não penseis.
d) queixe-se; não pensa
e) queixe-te, não pensas.

Reescrevendo o trecho “Não te queixas” na segunda pessoa do singular do imperativo afirma-


tivo (retirada do presente do indicativo menos a letra “s”), obtém-se: “Queixa-te. Reescrevendo
o trecho “não pensas” na segunda pessoa do singular do imperativo negativo (retirada do pre-
sente do subjuntivo), obtém-se: não penses.
Letra a.

013. (CEBRASPE) Leia a frase seguinte:


Se os adultos que não entendo o que dizem, não voz esquisita e fanhosa.
a) saberem – faziam.
b) sabessem – fariam.
c) souberem – faziam.
d) soubessem – fazeriam.
e) soubessem – fariam.

Correlação verbal: Se os adultos soubessem (pretérito imperfeito do subjuntivo) que não en-
tendo o que dizem, não fariam (futuro do pretérito do indicativo) voz esquisita e fanhosa.
Letra e.

014. (CEBRASPE) Assinale a opção em que os verbos sublinhados em “(...) que trazia estam-
pado (...)” e “(...) é que elas dizem (...)” estão conjugados no pretérito mais-que-perfeito, con-
servando-se a pessoa e o número verbais.
a) trouxeram e dissera.
b) trouxessem e dizeram.
c) trouxer e dissessem.
d) traria e disseram.
e) trouxera e disseram.

O pretérito mais-que-perfeito do indicativo é derivado do pretérito perfeito do indicativo. Ques-


tão fácil: trouxera e disseram.
Letra e.

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Verbos
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015. (AOCP) Quando eu.... o diretor, avisá-lo-ei de que você já.... o documento e assim se...
contra os malevolentes.
a) ver - reaveu – precaviu.
b) vir - reouve – precaveio.
c) vir - reouveu – precaveu.
d) vir - reouve – precaveu.
e) vir - reaviu – precaviu.

Quando eu o vir, avisá-lo-ei de que você já reouve o documento e assim se precaveu contra os
malevolentes. Atenção: o futuro do subjuntivo é derivado do pretérito perfeito do indicativo.
Eles viram (pret. perf.) – Quando eu vir. Cuidado com o pretérito perfeito de REAVER e PRECA-
VER (confira a lista de verbos).
Letra d.

016. (FCC) Assinale a frase em que o verbo sublinhado está flexionado incorretamente.
a) É importante que tu preenchas os formulários.
b) Seria ótimo, se tu viajasses ainda hoje.
c) Tu fostes o responsável pela remessa da mala.
d) Sê pontual, para que tu sejas promovido.
e) Tu eras a favor da repressão nas aduanas.

Não confunda: tu foste/ vós fostes. Quanto à letra “c”, cuidado com a alomorfia (variação da
forma) do verbo ser na formação do imperativo. Esse verbo adotará, ao ser retirar o “s” final (tu
é-s/ vós soi-s), as formas sê tu, sede vós.
Letra c.

017. (ESAF) Indique o trecho em que a transposição para a primeira pessoa do singular não
provoca erro gramatical.
a) ... hoje, redimimos valores morais e estéticos de décadas passadas...
b) ... emergimos impunemente do estresse no qual o triunfo tecnológico envolveu nossa civi-
lização.
c) ... na mesma celeridade com que abolimos as verdades e os saberes da ciência de ontem.
d) ...apertamos um botão e colorimos nossa visão com fatos que ocorrem do outro lado do
mundo...
e) ...mas não nos precavemos contra as ameaças que cercam nosso cotidiano nem...

a)... hoje, redimimos (eu redimo) valores morais e estéticos de décadas passadas...
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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

b)... emergimos (verbo defectivo, para vários estudiosos) impunemente do “stress” no qual o
triunfo tecnológico envolveu nossa civilização.
c)... na mesma celeridade com que abolimos (verbo defectivo) as verdades e os saberes da
ciência de ontem.
d)...apertamos um botão e colorimos (verbo defectivo) nossa visão com fatos que ocorrem do
outro lado do mundo...
e)...mas não nos precavemos (verbo defectivo) contra as ameaças que cercam nosso coti-
diano nem...
Letra a.

018. (CEBRASPE) Com relação às formas verbais, assinale a opção correta.


a) Jamais usar os dedos - Flexionando-se o verbo na 2ª pessoa do singular do imperativo ne-
gativo, obtém-se: Não use jamais.
b) Se a pessoa acha que fica bem - Flexionando-se o verbo no futuro do subjuntivo, obtém-se:
Se a pessoa achar.
c) As mulheres vão continuar usando pós, blushes e pincéis. - A cada forma verbal corresponde
uma oração.
d) Dispensam-se as sombras psicodélicas. - O verbo está flexionado na voz ativa.
e) A estratégia é investirmos na trucagem. - Substituindo-se a oração reduzida por uma equiva-
lente desenvolvida, obtém-se: A estratégia é que investamos (...)

a) Jamais usar os dedos - Flexionando-se o verbo na 2ª pessoa do singular do imperativo ne-


gativo, obtém-se: Não uses jamais.
b) Se a pessoa acha que fica bem - Flexionando-se o verbo no futuro do subjuntivo, obtém-se:
Se a pessoa achar.
c) As mulheres vão continuar usando pós, blushes e pincéis. – Temos locução verbal, portanto,
uma oração.
d) Dispensam-se as sombras psicodélicas. - O verbo está flexionado na voz passiva sintética
ou pronominal (v.t.d. + particula apassivadora).
e) A estratégia é investirmos na trucagem. - Substituindo-se a oração reduzida por uma equiva-
lente desenvolvida, obtém-se: A estratégia é que invistamos (...)
Letra b.

019. (CEBRASPE) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas.


Os objetivos do projeto para a melhoria de vida dos cidadãos e os programas anteriores que
não as necessidades reais.
a) convergiam - substituíram – contemplarão.
b) convergiram - substituíam – contemplasse.

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Verbos
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c) convergem - substituem – contemplavam.


d) convergissem - substituem – contemplariam.
e) convergiram - substituíssem – contemplarão.

Correlação verbal. Os objetivos do projeto convergem para a melhoria de vida dos cidadãos e
substituem os programas anteriores que não contemplavam as necessidades reais.
Letra c.

020. (IADES) Identifique a sentença correta.


a) É preciso que esquarteja três pessoas para ser punido com rigor.
b) Se ele ver um crime sendo praticado, ele nunca mais dormirá em paz.
c) Quando ele propor mudança no sistema penitenciário, apresentaremos relatório esclarecedor.
d) Vossa Excelência, com certeza, gostará de conhecer os seus chefiados.

a) É preciso que esquarteje três pessoas para ser punido com rigor.
b) Se ele vir um crime sendo praticado, ele nunca mais dormirá em paz.
c) Quando ele propuser mudança no sistema penitenciário, apresentaremos relatório esclare-
cedor.
d) Vossa Excelência, com certeza, gostará de conhecer os seus chefiados.
Letra d.

021. (CEBRASPE) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas.


Se a Indústria não.... arcar com os custos da produção, os funcionários.... férias coletivas e os
diretores.... trabalhando.
a) conseguisse - teriam – continuariam.
b) consegui - têm – continuassem.
c) conseguira - tiveram – continuariam.
d) conseguisse - tem – continuavam.
e) conseguia - terão – continuariam.

Correlação verbal: Se a Indústria não conseguisse (pretérito imperfeito do subjuntivo) arcar


com os custos da produção, os funcionários teriam (futuro do pretérito do indicativo) férias
coletivas e os diretores continuariam (futuro do pretérito do indicativo) trabalhando.
Letra a.

022. (CEBRASPE) Assinale a opção correta quanto à grafia dos verbos sublinhados:
a) Os artistas creem que a restauração do Centro Histórico é uma conquista cultural comunitária.

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b) Os intelectuais veêm com bons olhos a consolidação da consciência em relação ao


patrimônio.
c) Os empresários vem instalando lojas, cafés, restaurantes, escritórios e estúdios no Centro.
d) É preciso que os cidadãos deêm valor ao trabalho de restauração e preservem as caracterís-
ticas originais do estilo barroco.
e) Cores, formas, detalhes em madeiras e em alvenaria compoêm o cenário de casarões colo-
niais do Centro Histórico.

a) Os artistas creem que a restauração do Centro Histórico é uma conquista cultural comuni-
tária.
b) Os intelectuais veem com bons olhos a consolidação da consciência em relação ao patri-
mônio.
c) Os empresários vêm instalando lojas, cafés, restaurantes, escritórios e estúdios no Centro.
d) É preciso que os cidadãos deem valor ao trabalho de restauração e preservem as caracterís-
ticas originais do estilo barroco.
e) Cores, formas, detalhes em madeiras e em alvenaria compõem o cenário de casarões colo-
niais do Centro Histórico.
Letra a.

023. (CEBRASPE) Assinale a opção gramaticalmente correta.


a) Esvazie e alve as parede e o fundo do reservatório.
b) Use baldes, panos, rodos, pás e botas de borracha exclusiva para esse trabalho.
c) Espalhe uma solução de água sanitária e água no reservatório e espere meia hora para en-
tão enxaguar.
d) Mantenha as caixas, os reservatórios, as torneiras e os canos bem conservado e funcionan-
do adequadamente.
e) Lembre-se de que a água que vaza esvaziam seu bolso.

a) Esvazie e alveje as paredes e o fundo do reservatório.


b) Use baldes, panos, rodos, pás e botas de borracha exclusivos para esse trabalho.
c) Espalhe uma solução de água sanitária e água no reservatório e espere meia hora para então
enxaguar.
d) Mantenha as caixas, os reservatórios, as torneiras e os canos bem conservados e funcio-
nando adequadamente.
e) Lembre-se de que a água que vaza esvazia seu bolso.
Letra c.

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Verbos
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024. (CEBRASPE) Assinale a opção gramaticalmente correta:


a) É preciso vim à agência mais próxima.
b) Quando vim traga os comprovantes.
c) Mande o cliente vim ao posto de atendimento.
d) O técnico não pode vir hoje ao trabalho.
e) Se o cliente vir amanhã ao posto, entregue-lhe o recibo.

a) É preciso vir à agência mais próxima.


b) Quando vier traga os comprovantes.
c) Mande o cliente vir ao posto de atendimento.
d) O técnico não pode vir hoje ao trabalho.
e) Se o cliente vier amanhã ao posto, entregue-lhe o recibo.
Letra d.

025. (CEBRASPE) Os verbos estão conjugados corretamente em:


a) Se não trazer o dinheiro, não o terá de volta.
b) Chame-o quando querer sair.
c) Se mantiveres essa ideia, contradir-te-ás.
d) Esse carro não valhe o que estão pedindo.
e) Se pudéssemos, satisfazer-lhe-íamos os desejos.

a) Se não trouxer o dinheiro, não o terá de volta.


b) Chame-o quando quiser sair.
c) Se (tu) mantiveres essa ideia, contradir-te-ás.
d) Esse carro não vale o que estão pedindo.
e) Se pudéssemos, satisfar-lhe-íamos os desejos (satisfaríamos).
Letra c.

026. (UFPR) Assinale a sequência que preenche corretamente as lacunas:


Caso eles.... modificações, não aceite, mas, se a Mesa... obedeça ao Regimento Interno.
a) propõem – propor.
b) propõe – propor.
c) propusessem – propunha.
d) proponham – propuser.

Correlação verbal: Caso eles proponham (presente do subjuntivo) modificações, não aceite,
mas, se a Mesa propuser (futuro do subjuntivo), obedeça ao Regimento Interno.
Letra d.

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027. (FGV) Se em vez do tratamento na 2ª pessoa do singular o poeta empregasse a 2ª pessoa


do plural, as formas voltes, parte, supões seriam substituídas por:
a) voltais / partide / suponde.
b) volteis / parti / supondes.
c) volteis / parti / suponhais.
d) voltai / partis / supondes.
e) voltai / partis / suponde.

Se em vez do tratamento na 2ª pessoa do singular, o poeta empregasse a 2ª pessoa do plural,


as formas voltes (presente do subjuntivo) parte (imperativo afirmativo/ tu parte (s)), supões
(presente do indicativo) seriam substituídas por volteis, parti – (s), supondes.
Letra b.

028. (AOCP) As formas de plural de explico-me, não me aflijo, podes preencher são, res-
pectivamente:
a) explicamo-nos / não afligimo-nos / podeis preencher.
b) explicam-se / não nos afligimos / podeis preencherdes.
c) explicamo-nos / não nos aflijimos / podes preencheres.
d) n.d.a.

As formas de plural de explico-me, não me aflijo, podes preencher são, respectivamente, expli-
camo-nos, não nos afligimos, podeis preencher.
Letra d.

029. (FGV)...., homem! à criatura que me deixe, que ....


a) Corre / Dize / se não aflija.
b) Corra / Diz / se não aflija.
c) Corre / Dize / não aflija-se.
d) Corra / Diz / não se aflija.
e) Corre / Dizei / não aflija.

Lembre-se da formação do imperativo afirmativo: a segunda pessoa do singular deve ser retira-
da do presente do indicativo menos a letra “s”: Tu corre(s), tu dize(s). Portanto, “Corre, homem!
Dize à criatura que me deixe, que se não aflija (ou que não se aflija)”.
Letra a.

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030. (FGV) Nas opções estão as flexões do imperativo de cinco verbos. Assinale a alternativa
em que há erro.
a) saber: sabe / saiba / saibamos / sabei / saibam.
b) ver: vê / vide / vejamos / vejais / vejam.
c) ir: vai / vá / vamos / ide / vão.
d) ouvir: ouve / ouça / ouçamos / ouvi / ouçam.
e) valer: vale / valha / valhamos / valei / valham.

Imperativo afirmativo: vê tu / veja você / vejamos nós / vede vós / vejam vocês.
Letra b.

031. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a forma verbal não tem valor imperativo.
a) “Lança teu grito ao vento da procela.”
b) “Bandeira - talvez rasgue-te a metralha.”
c) “Ergue-te ó luz! - estrela para o povo.”
d) “Traze a bênção de Deus ao cativeiro.”
e) “Levanta a Deus do cativeiro o grito!”

“Bandeira - talvez te rasgue a metralha (presente do subjuntivo).”


Letra b.

032. (AOCP) O acordo não..... as reivindicações, a não ser que.... os nossos direitos e.... da luta.
a) substitui / abdicamos / desistimos.
b) substitue / abdicamos / desistimos.
c) substitui / abdiquemos / desistamos.
d) substitui / abdiquemos / desistimos.
e) substitue / abdiquemos / desistamos.

Correlação verbal:

O acordo não substitui (presente do indicativo) as reivindicações, a não ser que abdiquemos (pre-
sente do subjuntivo) os nossos direitos e desistamos (presente do subjuntivo) da luta.
Letra c.

033. (FCC) É possível que novidades interessantes, que e ao mesmo tempo.


a) surjam / divertem / instruam.
b) surjam / divirtam / instruam.
c) surgem / divirtam / instruam.

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d) surgem / divertem / instruem.


e) surgem / divirtam / instruem.

Correlação verbal: “É possível que surjam (presente do subjuntivo) novidades interessantes,


que divirtam (presente do subjuntivo) e instruam (presente do subjuntivo) ao mesmo tempo.
Letra b.

034. (FCC) Assinalando na alternativa, complete corretamente:


“Peço-te algo:.... sempre de mim.”
a) lembra-te.
b) lembre-se.
c) lembre-te.
d) lembrem-se.
e) lembras-te.

“Peço-te algo: lembra-te sempre de mim.” Lembre-se da formação do imperativo afirmativo: a


segunda pessoa do singular deve ser retirada do presente do indicativo menos a letra “s”: Tu te
lembra – (s). / Lembra-te tu.
Letra a.

035. (UFCS) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas.


Não os bens que recebeste; sempre que a felicidade se aos poucos.
a) esqueça / lembre / constrói.
b) esquece / lembra / constrói.
c) esqueça / lembre / constrói.
d) esqueças / lembra / constrói.
e) esqueças / lembre / constrói.

Observe:

Não esqueças (formação do imperativo negativo: a segunda pessoa do singular deve ser retirada
do presente do subjuntivo) os bens que (tu) recebeste; lembra (formação do imperativo afirmativo:
a segunda pessoa do singular deve ser retirada do presente do indicativo menos a letra “s”/ tu te
lembra – (s)) sempre que a felicidade se constrói (ou construi/ presente do indicativo) aos poucos.
Letra d.

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036. (FCC) Indique a opção que preenche as lacunas com as formas verbais apropriadas.
Ele.... numa questão difícil de ser resolvida e.... seus bens graças ao bom senso.
a) interviu / reouve.
b) interveio / rehaveu.
c) interviu / reaveu.
d) interveio / reouve.
e) interviu / rehouve.

Ele interveio (presente do indicativo / derivado de “vir”) numa questão difícil de ser resolvida e
reouve (reaver: conjugado, no pretérito perfeito do indicativo, como o verbo “haver”) seus bens
graças ao bom senso.
Letra d.

037. (FCC) Assinale a opção que corresponda ao que se pede.


Verbo ver - 3ª pessoa do singular do pretérito-mais-que-perfeito do indicativo
Verbo ser - 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo
Verbo haver - 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo
Verbo vir - 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo
a) vera / seja / houve / vem.
b) vera / seja / havi / venha.
c) vira / seja / houve / vem.
d) vira / seje / houve / venha.
e) vira / seje / havi / vem.

Verbo ver - 3ª pessoa do singular do pretérito-mais-que-perfeito do indicativo: VIRA; verbo ser


- 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo: SEJA; verbo haver - 3ª pessoa do singular
do pretérito perfeito do indicativo – HOUVE; verbo vir - 2ª pessoa do singular do imperativo afir-
mativo: ven – (s) = VEM. Lembre-se da formação do imperativo: a segunda pessoa do singular
deve ser retirada do presente do indicativo menos a letra “s”.
Letra c.

038. (FCC) Assinale a opção que se encaixe no período seguinte: “Se você.... e o seu irmão....,
quem sabe você.... o dinheiro.
a) requeresse / interviesse / reouvesse.
b) requisesse / intervisse / reavesse.
c) requeresse / intervisse / reavesse.
d) requeresse / interviesse / reavesse.
e) requisesse / intervisse / reouvesse.

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Correlação verbal (pretérito imperfeito do subjuntivo):

Se você requeresse (diferente de “querer”) e o seu irmão interviesse, quem sabe você reouvesse
(lembre-se do pretérito perfeito do indicativo do verbo “reaver” / consulte a lista) o dinheiro.
Letra a.

039. (FGV) Assinale a opção em que há erros de conjugação verbal.


a) Requeiro-lhe um atestado de bons antecedentes.
b) O vendeiro proveu o seu armazém do necessário.
c) Eles foram pegos de surpresa: não haviam perdoado aos ofensores.
d) Houve que se sair bem, pois interviu na questão a tempo.
e) Os meninos quereriam participar do jogo.

Houve que se sair bem, pois interveio na questão a tempo.


Letra d.

040. (FCC) Quem.... o Pedro, ou, pelo menos,.... falar com ele,....-o em meu nome.
a) ver / poder / advirta.
b) vir / puder / adverta.
c) vir / puder / advirta.
d) ver / puder / adverta.
e) vir / poder / adverta.

Quem VIR (futuro do subjuntivo, derivado do pretérito perfeito do indicativo: eles viram) o Pe-
dro, ou, pelo menos, PUDER (futuro do subjuntivo, derivado do pretérito perfeito do indicativo:
eles puderam) falar com ele, advirta (imperativo afirmativo: 3ª pessoa, retirada do presente do
subjuntivo) “-o” em meu nome.
Letra c.

041. (FCC) Assinale a opção em que não há erro na forma verbal.


a) Minha mãe hesitou; tu não hesitastes.
b) Esta página vale por meses; quero que valha para sempre
c) Tu tiveste dezessete anos; vós tivesteis sempre a mesma idade.
d) A análise das minhas emoções é que entrava no meu piano; vós não entrávais.
e) Achavam-me lindo e diziam-mo; achavais-me lindo e dizieis-mo.

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a) Minha mãe hesitou; tu não hesitaste.


b) Esta página vale por meses; quero que valha para sempre.
c) Tu tiveste dezessete anos; vós tivestes sempre a mesma idade.
d) A análise das minhas emoções é que entrava no meu piano; vós não entráveis.
e) Achavam-me lindo e diziam-mo; acháveis-me lindo e dizíeis-mo.
Letra b.

042. (AOCP) Em que frase a forma verbal não está flexionada corretamente?
a) Eu águo as flores que sua mãe planta.
b) Ninguém creu no que ela declarou.
c) Se pores tudo em ordem, ficarei satisfeito.
d) Foi aos gritos que ela interveio na discussão.
e) Eu moo o grão, você depois faz o pão.

Se puserdes tudo em ordem, ficarei satisfeito (futuro do subjuntivo, derivado do pretérito per-
feito do indicativo: eles puseram).
Letra c.

043. (FCC) Quando todos os documentos, um requerimento e a chamada de seu nome.


a) obtiver / redija / aguarda.
b) obteres / rediges / aguardes.
c) obtiveres / redige / aguarda.
d) obter / redija / aguarde.
e) obtiver / redija / aguarde.

Quando obtiver (futuro do subjuntivo, derivado do pretérito perfeito do indicativo: eles obtive-
ram) todos os documentos, redija (você/ imperativo afirmativo) um requerimento e aguarde
(você/ imperativo afirmativo) a chamada de seu nome.
Letra e.

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Nível 2 – De Olho nos Concursos

O levantamento concluído pelo Instituto Médico Legal (IML) aponta, após a implantação
da Lei de Embriaguez ao Volante, uma redução de 63% nas mortes ocasionadas por acidente
de trânsito em São Paulo.
No levantamento realizado pelo IML, são comparadas as três primeiras semanas de ju-
nho, período que antecedeu a chamada Lei Seca, com as três semanas posteriores. Na primei-
ra fase, a média é de 11,7 mortos na quinta, sexta, sábado e domingo de cada semana. Depois
da implantação da Lei Seca, a média cai para 4,3 mortos em acidentes de trânsito.
A pesquisa foi feita nesses quatro dias de cada semana, pois é o período em que é
mais frequente a associação de álcool e direção com o aumento do número de acidentes
registrados.
Internet: <www.detran.sp.gov.br>.

044. (CEBRASPE) A alteração do tempo verbal para pretérito perfeito das formas verbais “são”,
“é” e “cai” [destacadas] prejudicaria a correção gramatical do período.

Presente atemporal: admite a substituição por “foram”, “foi” e “caiu”.


Errado.

045. (IADES) Assinale a opção que corresponde a erro gramatical.


O Brasil possui cerca de(1) 4 milhões de hectares irrigados: área que pode ser triplicada
em(2) 20 anos. É um dos países mais importantes(3) na produção de alimentos, mas, apesar
de(4) sua vocação para a agricultura irrigada, ainda são necessárias estratégias para explorar
racionalmente esse potencial. Hoje, a captação e o consumo de água para a irrigação repre-
senta(5), respectivamente, 46% e 69% dos valores totais captados e consumidos.
(Adaptado de Denise Caputo http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/noticias)

a) 1.
b) 2.
c) 3.
d) 4.
e) 5.

Concordância. “A captação e o consumo representam...”


Letra e.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

A outorga de direito de uso da água é um dos principais instrumentos da política na-


cional de recursos hídricos, instituída pela Lei n. 9.433/97, por meio da qual o poder público
autoriza o usuário de água, sob condições preestabelecidas, a utilizar ou realizar interferências
hidráulicas nos recursos hídricos necessários à sua atividade, garantindo o direito de acesso a
esses recursos e tendo em conta que a água é um bem de domínio público.

046. (CEBRASPE) O verbo “autorizar” está empregado, no texto, com a mesma predicação
verbal que apresenta na frase: O diretor autorizou-nos a tirar férias em fevereiro.

Predicação ou regência - v.t.d.i.


Certo.

Muitos pais querem saber que atitudes tomar quando o filho se desentende com ami-
gos ou colegas, quando chega em casa com marcas de briga, quando tem o costume de dirigir
palavrões aos outros etc.
Nesses casos, vale mais desvalorizar o fato que procurar saber quem tinha razão. Se
houve briga, foi porque todos participaram, portanto ninguém pode estar certo.
Se nos dedicarmos a ensinar aos mais novos, em família e na escola, que, para conviver,
é preciso ter consideração com o outro, relevar e fazer concessões, eles aprenderão melhor a
controlar seus impulsos em favor do equilíbrio da vida em grupo.
Rosely Sayão. Brigas e desentendimentos. In: Folha de S.Paulo. “Equilíbrio”, 13/11/2008.

Com relação ao texto acima, julgue os itens.

047. (CEBRASPE) Se, no primeiro parágrafo, “o filho” estivesse no plural, as concordâncias cor-
retas dos verbos que têm essa expressão como sujeito seriam se desentendem, chegam, têm.

Concordância.
Certo.

048. (CEBRASPE) Com a mesma correção gramatical de “Se nos dedicarmos”, estão conju-
gados os verbos ver, em “Se vermos uma estrela cadente, faremos um pedido”, e pôr, em “Se
pusermos a mão no fogo, nos queimaremos”.

Futuro do subjuntivo – verbos irregulares ver. Correto: “Se virmos...”


Errado.

No embalo da dinâmica mundial, talvez se justifique rever a ironia que tem revestido a
referência ao Brasil como o “país do futuro”.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

049. (CEBRASPE) Estaria gramaticalmente correta a substituição de “justifique” por justifica.

“Talvez” - dúvida - exige o subjuntivo “justifique”.


Errado.

Preocupados com o mau desempenho recente das exportações do Brasil para os Esta-
dos Unidos, exportadores e especialistas em comércio exterior preveem um período maiores
dificuldades para os próximos meses. O desaquecimento da economia americana é a causa
mais óbvia que apontam de um menor crescimento das compras no Brasil.

050. (CEBRASPE) A forma verbal “preveem” está no plural para concordar com “Esta-
dos Unidos”.

Concorda com “exportadores e especialistas”.


Errado.

051. (CEBRASPE) A forma verbal “apontam” está no plural para concordar com “próxi-
mos meses”.

Concorda com “exportadores e especialistas”.


Errado.

Julgue os próximos itens quanto à correção gramatical.

052. (CEBRASPE) Várias lições foram aprendidas com o apagão de 2001 e não há dúvida de
que a situação em que o País se encontra para prevenir e enfrentar a eventual repetição de
cortes forçados de energia são muito melhores que as de sete anos atrás.

Concordância. “... a situação (...) é muito melhor que a ...”


Errado.

053. (CEBRASPE) Se ela [a previsão dos fabricantes de veículos automotores] se confirmar, as


vendas do setor alcançarão, e provavelmente superaram, os níveis de 2002 e 2004, o período
de melhor desempenho do setor em toda a história, e ao qual se seguiu uma abrupta queda,
parcialmente revertida no ano passado.

Paralelismo. “... e provavelmente superarão”


Errado.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

Estamos nos deparando com uma cantilena a nos cobrar sobre o voto consciente. Quan-
to aos candidatos, todos são bons até que nos provem o contrário. Há muitos interesses em
jogo, é preciso que saibamos distingui-los. Na campanha, alguém nos falou que iria votar a favor
ou contra a CPMF? Da mesma forma, alguém nos disse que iria votar a favor da cobrança de
contribuição ao aposentado? É um cheque em branco que nós damos aos partidos, que durante
quatro anos irão manobrar os votos de suas bancadas, que nem sempre são favoráveis ao povo
que os elegeu. O povo funciona como massa de manobra, e as tribunas no parlamento como um
palanque político eleitoral. Na verdade, o que menos interessa é o povo.
(Antônio Pereira, Londrina (PR), Sr. Redator, Correio Braziliense, 30/12/2007, p. 14)

054. (CEBRASPE) Ocorre elipse do verbo “funcionar” no trecho “...e as tribunas no parlamen-
to...”, que é entendido assim: “...e as tribunas funcionam no parlamento...”

Elipse.
Certo.

055. (FCC) Está adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:
a) Ainda recentemente, não se poderia imaginar que uma viagem de ônibus venha a ser tão
atribulada.
b) A cada vez que se colocar um filme no ônibus, a expectativa seria a de que todos passam a
ouvir tiros e gritos.
c) Os que usam fone de ouvido talvez não imaginem que uma chiadeira irritante fique a ator-
mentar os ouvidos do vizinho.
d) Quem não quiser conhecer os detalhes da vida doméstica de alguém, há de tapar os ouvidos
quando tocava o celular.
e) Muita gente não distingue a versão eletrônica de uma sinfonia que tocasse no celular da
versão original que um Mozart tem criado.

Tempos e modos / correlação.


Letra c.

“A palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.”

056. (FGV) Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo destacado no
trecho acima.
a) provêm.
b) proveio.
c) provieste.
d) provisse.
e) provimos.

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

Flexão verbal. Correto: proviesse.


Letra d.

Dono de uma mente criativa, Galileu foi inventor de diversos artefatos, entre eles uma
balança hidrostática, um compasso geométrico e um termobaroscópio, que deu origem ao
atual termômetro. Contudo, uma de suas invenções mudaria o destino do cientista e o rumo
da astronomia. No ano de 1609, a notícia de que um holandês chamado Hans Lipperhey fizera
uma descoberta revolucionária correu a Europa. Tratava-se de um tubo com lentes capazes
de fazer com que objetos distantes parecessem próximos, utilizado para fins bélicos. Ao ser
informado do novo instrumento, Galileu ficou tão entusiasmado que passou a aperfeiçoá-lo.
Combinando lentes côncavas e convexas, produziu um telescópio de 30 aumentos, dez vezes
mais poderoso que o aparelho de Lipperhey. Com a ajuda do utensílio, Galileu conseguiu ver o
que jamais qualquer outro astrônomo havia visto, como as crateras da Lua e detalhes da Via
Láctea. Mas a observação de maior importância foi a de quatro luas de Júpiter, o que contra-
dizia a crença dos defensores do geocentrismo, a de que todos os corpos celestes giravam
exclusivamente em torno da Terra.
Leituras da História, ano I, n.º 4 (com adaptações).

057. (CEBRASPE) A mesma relação de tempo estabelecida pela forma verbal “fizera” em
“Hans Lipperhey fizera uma descoberta revolucionária”, é verificada em:
a) Contudo, uma de suas invenções mudaria o destino do cientista e o rumo da astronomia.
b) Capazes de fazer com que objetos distantes parecessem próximos.
c) Com a ajuda do utensílio, Galileu conseguiu ver...
d) ...o que jamais qualquer outro astrônomo havia visto.
e) ...o que contradizia a crença dos defensores do geocentrismo.

Tempos verbais. Havia visto = vira.


Letra d.

058. (CEBRASPE) Assinale a opção correta a respeito das relações de concordância ver-
bal no texto.
a) A flexão de singular em “deu” mostra que a enumeração “uma balança hidrostática, um
compasso geométrico e um termobaroscópio” é tratada semanticamente como uma unidade.
b) A flexão de singular em “mudaria” deve-se à concordância com o núcleo do sujeito “uma de
suas invenções”.
c) A flexão de singular em “correu” deve-se ao singular em “descoberta” revolucionária”.
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Verbos
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d) A flexão de singular em “Tratava-se” deve-se ao singular em “um tubo”.


e) A flexão de singular em “fazer” deve-se ao singular em “um tubo”.

Concordância.
Letra b.

Novas dicas para prevenir o infarto


A incidência de casos fatais de infarto dobra quando ele ocorre durante a prática de
exercícios físicos. Essa conclusão levou um grupo de médicos a elaborar uma lista de regras
que podem evitar acidentes cardiovasculares durante o esporte.
Faça aquecimento por, pelo menos, 10 minutos.
Beba 3 goles de água a cada 30 minutos durante o exercício.
Não faça esforço se a temperatura superar 30 graus.
Avise seu médico se sentir dores no peito ou mal-estar.

Com relação ao texto acima (injuntivo ou instrucional), julgue os itens que se seguem.

059. (CEBRASPE) Como o sujeito da primeira oração inclui palavras no plural, a forma verbal
“dobra” poderia estar flexionada no plural, sem prejuízo da coerência ou da correção gramati-
cal do texto.

Concordância. Núcleo singular: “incidência”.


Errado.

060. (CEBRASPE) Apesar de a forma verbal “elaborar” estar empregada sem flexão de plural,
seu sujeito é interpretado como “médicos”.

Flexão.
Certo.

061. (CEBRASPE) As formas verbais “Faça”, “Beba” e “Avise” são dirigidas diretamente ao lei-
tor – ou ao praticante de esporte.

Tempos e modos.
Certo.

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Há algo que une técnicos e humanistas. Ambos se creem marcados por um fator distin-
tivo, inerente a seus cérebros: o dom da inteligência, que os apartaria do trabalhador manual
ou mecânico. Gramsci percebe nessa crença um ranço ideológico da divisão do trabalho: “Em
qualquer trabalho físico, até no mais mecânico e degradado, existe um mínimo de qualificação
técnica, um mínimo de atividade intelectual criadora..”

062. (CEBRASPE) A forma verbal “apartaria” está flexionada no futuro do pretérito porque de-
nota uma ação que compõe uma hipótese, uma suposição.

Futuro do pretérito / carga semântica.


Certo.

A imaginação foi sempre o húmus do jardim de Clio. No caso da África, antes do século
XVII, é particularmente válido o definir-se a história como o adivinhar do passado. Dele, abs-
traídas a Etiópia, a franja sudanesa infiltrada pelo Islão e as cidades-estado do Índico, áreas
que conheceram a escrita e nos deixaram alguns poucos documentos – poucos, muitas vezes
tardios e também contaminados por lendas –, sabemos apenas o que nos devolve uma arque-
ologia que mal arranhou as imensas extensões africanas, o que anotaram, a partir do século
IX, viajantes e eruditos árabes e, mais tarde, os portugueses e outros europeus, bem como o
que nos chegou das tradições e das crônicas orais dos povos negros. Se, nos textos em que se
profetiza às avessas, ainda que fundados sobre o registro, o depoimento e a memória escrita,
o rigor de quem os compõe não afasta de todo o mito e deixa que ele frequente a narrativa e
nele se imiscua, é porque é também importante contar, ao lado do que se julga ter realmente
acontecido, as imaginações que se fizeram fatos e os fatos que se vestiram de imaginário, por-
que se incorporaram ao que um povo tem por origem e rastro, e, por isso, o marcam, definem
e distinguem. Oraniã, Xangô, Tsoede, Cibinda Ilunga aparecem como personagens neste livro
de história porque pertencem iniludivelmente à realidade dos iorubas, dos nupês, e dos lundas
e quiocos. Eles estão aqui como Enéais e sua viagem de Troia ao Lácio, e como Reia Sílvia, a
loba, Rômulo e Remo, nos compêndios sobre História romana, cujos autores os sabem mitos,
mas não ignoram que fecundaram um destino.
Alberto da Costa e Silva. A enxada e a lança: A África antes dos portugueses. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1996, pp. 3-4.

063. (CEBRASPE) O complemento da forma verbal “sabemos” tem mais de um núcleo.

Complemento verbal.
Certo.

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064. (CEBRASPE) As formas verbais “ignoram” e “fecundaram” têm a mesma flexão mo-
do-temporal.

Concordância – sujeito do verbo. Presente do indicativo e pretérito perfeito do indicativo.


Errado.

Heróis de bronze e heróis de carne e osso


Houve época em que nos bancos escolares se aprendia a cultuar os chamados heróis
da pátria. Figuras como Tiradentes, dom Pedro I, Duque de Caxias e a princesa Isabel, entre
outros, eram pintados como patriotas exemplares e seres imaculados. Visões hegemônicas
forjam mitos históricos.
Se a Holanda tivesse vencido os portugueses no Nordeste no século XVII, nosso herói
não seria Matias de Albuquerque, mas Domingos Fernandes Calabar, senhor de terras e contra-
bandista que traiu os portugueses e se passou para o lado dos batavos.

065. (CEBRASPE) Segundo as gramáticas, o emprego da voz passiva verbal faz que os efeitos
da ação sejam mais destacados do que o agente que a causou. Assinale a opção em que, na
estrutura apresentada, aparece esse emprego gramatical.
a) “Houve época em que”.
b) “eram pintados como patriotas exemplares”.
c) “Se a Holanda tivesse vencido os portugueses”.
d) “e se passou para o lado dos batavos”.

Voz passiva.
Letra b.

066. (CEBRASPE) O fragmento abaixo foi adaptado do texto “O sentido do som”, de Leo-
nardo Sá. Julgue o item quanto ao respeito às regras gramaticais do padrão culto da língua
portuguesa.
“A ausência de discurso é o silêncio. O silêncio, enquanto formador do discurso expres-
sivo e entendido em sua forma dinâmica, em contraposição àquele que corresponde à ausên-
cia de discurso, ganha amplitude e gravidade quando passa a ser o perfil de comportamento,
isto é, quando passa a ser uma atitude assumida por (e imposta a) segmentos sociais que
não ‘discursam’, mas que apenas silenciam, que exercem a expressão em dimensão mínima e
deixam projetarem-se no discurso de outrem como sendo o seu discurso.”

Verbo causativo deixar + flexão verbal. Correto: deixam projetar-se.


Errado.

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Nas inter-relações pessoais, é inconteste que cada um dá sua própria versão dos fatos
e da vida, segundo suas particulares experiências e com base na formação que tenha acumu-
lado ao longo de sua existência. Cada indivíduo, assim, é um ser único, que vislumbra as ocor-
rências à sua volta e dá tratamento específico às informações e ao conhecimento que tenha
condições de absorver.
Da mesma forma, mesmo os registros históricos oficiais, como se sabe há muito, são
somente a versão dos que venceram e, portanto, invariavelmente omitem ou distorcem as ra-
zões, os motivos e as realizações dos que foram vencidos.
Não menos temeroso é o conhecimento que se transmite por gerações por meio da
arte. Partindo da premissa de que a arte imita a vida e, por consequência, reinventa a realidade,
na medida em que a vida também imita a arte, por certo que perpetuar visões e conceitos mal
fundamentados (a despeito de eventuais boas intenções) também representa que o artista
acaba sendo, igualmente, um difusor de informações e ideias cuja confiabilidade é relativa.
Em suma, toda e qualquer avaliação da realidade passa, necessariamente, pelas im-
pressões pessoais de quem a avalia.
Obed de Faria Junior. A verdade de cada um. Internet: <recantodasletras.uol.com.br> (com adaptações).

Julgue o uso de estruturas linguísticas no texto.

067. (CEBRASPE) O emprego do modo subjuntivo em “tenha” é sintaticamente exigido pela


oração subordinada iniciada pelo pronome relativo “que”.

Subjuntivo. Decorrente das relações semânticas.


Errado.

068. (CEBRASPE) O uso da flexão de singular em “sabe” deve-se à impessoalidade do verbo


haver, na mesma oração.

Como se sabe = Como é sabido.


Errado.

069. (CEBRASPE) A flexão de plural em “omitem” e “distorcem” deve-se à concordância des-


ses verbos com o sujeito da forma verbal “venceram”.

Concordância. “... os registros históricos oficiais (...) omitem ou distorcem; “... versão dos (=
daqueles) que venceram”.
Errado.

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Para Vygotsky, a base do funcionamento psicológico tipicamente humano é cultural,


portanto, histórica. Os elementos mediadores na relação entre o homem e o mundo — instru-
mentos, signos e todos os elementos do ambiente humano carregados de significado cultural
— são construídos nas relações entre os homens. Os sistemas simbólicos e, particularmente, a
língua exercem um papel fundamental na comunicação entre os sujeitos e no estabelecimento
de significados compartilhados que permitem interpretações dos objetos, eventos e situações
do mundo real. O surgimento da atividade verbal e da língua como sistema de signos é crucial
no desenvolvimento da espécie humana, momento mesmo em que o biológico se transforma
no histórico e em que emerge a centralidade da mediação simbólica na constituição do psi-
quismo humano. É o trabalho que, pela ação transformadora do homem sobre a natureza, une
homem e natureza e cria a cultura e a história humanas.
Marta Kohl de Oliveira. História, consciência e educação. Coleção Memória da Pedagogia, n.º 2. 2005. Viver men-
te&cérebro – especial Vygotsky, p. 9-10 (com adaptações)

070. (CEBRASPE) Assinale a opção em que, considerando-se a organização e a coerência


textual, as estruturas linguísticas se correspondem.
a) “são construídos nas relações entre os homens” – constroem-se nas relações entre
os homens.
b) “O surgimento da atividade verbal e da língua” – Ao surgirem a atividade verbal e a língua.
c) “o biológico se transforma no histórico” – o biológico transforma o histórico.
d) “em que emerge a centralidade” – na qual emerge a centralidade.
e) “pela ação transformadora do homem sobre a natureza” – o homem transforma pela ação
sobre a natureza.

Voz passiva analítica e sintética.


Letra a.

Reparação duas décadas depois


Francisco Alves Mendes Filho ainda não era um mito da luta contra a devastação da
Amazônia quando foi preso, em 1981, acusado de subversão e incitamento à luta de classes
no Acre, em plena ditadura militar. Chico Mendes se tornaria mundialmente conhecido, dali
para a frente, por comandar uma campanha contra a ação de grileiros e latifundiários, respon-
sáveis pela destruição da floresta e pela escravização do caboclo amazônico. Por isso mesmo
foi assassinado, em 22 de dezembro de 1988, na porta de casa, em Xapuri. O crime, cometido
por uma dupla de fazendeiros, foi punido com uma sentença de 19 anos de cadeia para cada
um. Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares.
Leandro Fortes. Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações)

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Verbos
FERNANDO MOURA DOS SANTOS

Considerando aspectos linguísticos do texto Reparação duas décadas depois, julgue o


item a seguir.

071. (CEBRASPE) No segmento “Faltava reparar a injustiça cometida pelos militares” o com-
plemento do verbo “reparar” poderia estar precedido da preposição em, com a devida contra-
ção com o artigo “a”, sem prejuízo para o sentido e a correção gramatical do texto.

Reparar = corrigir; reparar na = perceber.


Errado.

Estamos no caminho certo. Logo você conquistará a tão sonhada função.


Conte comigo!
Forte abraço!

Professor Fernando Moura

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FERNANDO MOURA DOS SANTOS

GABARITO
1. C; C; C; E; E 25. c 49. E
2. C 26. d 50. E
3. d 27. b 51. E
4. b 28. d 52. E
5. E; C; C; C 29. a 53. E
6. E 30. b 54. C
7. C 31. b 55. c
8. a 32. c 56. d
9. d 33. b 57. d
10. d 34. a 58. b
11. e 35. d 59. E
12. a 36. d 60. C
13. e 37. c 61. C
14. e 38. a 62. C
15. d 39. d 63. C
16. c 40. c 64. E
17. a 41. b 65. b
18. b 42. c 66. E
19. c 43. e 67. E
20. d 44. E 68. E
21. a 45. e 69. E
22. a 46. C 70. a
23. c 47. C 71. E
24. d 48. E

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Fernando Moura
Com trajetória de peso, desenvolve, há trinta anos, trabalho respeitadíssimo no Distrito Federal. Milhares de
alunos o conhecem, obtiveram excelentes resultados e elogiam o seu desempenho. É licenciado em Letras
– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. É mestre em Ciências da Linguagem/Linguística Aplicada.
Também é bacharel em Direito, com especialização em Processo Civil. Foi professor e coordenador de
área na Secretaria de Educação e em instituições particulares de ensino superior. Desenvolve cursos,
treinamentos, palestras e trabalhos de consultoria em empresas, órgãos públicos federais e preparatórios
para concursos (com exclusividade no Gran Cursos Online). Em 2008, fundou o Instituto Fernando Moura
de Estudos Linguísticos, com o intuito de torná-lo centro de excelência de estudos da Língua Portuguesa.
Trata-se, hoje, de instituição premiada nacional e internacionalmente. É autor da coleção Vade-Mécum
Língua Portuguesa (cinco títulos) e do Curso Completo de Gramática do Texto (Editora Aluminus). Ministra
aulas de interpretação de textos, redação – produção e correção –, gramática aplicada ao texto, redação
oficial e legislativa, português jurídico e português avançado.

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