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GRAMÁTICA

Emprego do Sinal Indicativo de Crase

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
GRAMÁTICA
Emprego do Sinal Indicativo de Crase

Sumário
Fernando Moura

Emprego do Sinal Indicativo de Crase......................................................................................... 3


Regras Básicas para o Perfeito Uso do Acento Grave............................................................. 5
Questões de Concurso...................................................................................................................15
Gabarito............................................................................................................................................ 41

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Emprego do Sinal Indicativo de Crase
Fernando Moura

EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE


Olá, estudioso(a) de regência! Seja bem-vindo(a) à Aula 9!
Isso mesmo! Esta aula é extensão da anterior. Para dominar bem o emprego do acento
grave indicador do fenômeno da crase, é necessário dominar regência nominal e verbal. Esse
assunto já não é mais problema para você, que se está tornando uma pessoa “insuportável”!
No dia da prova, ao final do tempo determinado (ou antes dele), você entregará o caderno ao
fiscal e perguntará: “Qual a data da posse? Você tem alguma informação nesse sentido?”. Dará
tudo certo, amante da língua!
Comecemos, como sempre, com a análise de um texto.

Em 6 de agosto de 1945, quando a guerra entre Estados Unidos e Japão chegava ao fim,
a força aérea americana lançou uma bomba atômica sobre Hiroxima. O resultado foi a morte
imediata de um número de pessoas calculado entre 70.000 e 80.000 e a completa destruição
da cidade. A essas baixas somaram-se os queimados e mutilados e as mortes posteriores
causadas pela radiação.
Hiroxima foi reconstruída segundo modernos critérios urbanísticos e voltou a ocupar im-
portante lugar no Japão. Do desastre e como símbolo do que fora a cidade, só restou o Institu-
to de Promoção Industrial, único prédio a resistir parcialmente à explosão. Ergueu-se também
um monumento, em forma de sela, em alusão às pequeninas selas de barro colocadas nas an-
tigas tumbas japonesas. A moderna Hiroxima produz aço, borracha, navios, produtos químicos
e equipamentos de transporte. Uma ferrovia ultrarrápida conecta a cidade a Osaka e Tóquio.

001. (CEBRASPE) Com base no texto acima, julgue os itens a seguir.


a) Em “... a guerra entre Estados Unidos e Japão chegava ao fim”, se substituíssemos a palavra
destacada por etapa final, o uso do acento grave seria obrigatório.
b) Na oração “... único prédio a resistir parcialmente à explosão”, o uso do acento grave se jus-
tifica pelo fato de introduzir objeto indireto com núcleo feminino.
c) No trecho “A essas baixas somaram-se os queimados e mutilados”, o uso do acento grave
é opcional.
d) Em vez de “... voltou a ocupar importante lugar no Japão”, também estaria correto “... voltou
à ocupar importante lugar no Japão”.
e) Em “... em alusão às pequeninas selas de barro”, o acento grave foi empregado em virtude
das relações de regência nominal.
f) Nas frases “... em alusão às pequeninas selas de barro”, “Quero ter direito à vida”, o acento
grave foi empregado em obediência à mesma regra.
g) Em “Uma ferrovia ultrarrápida conecta a cidade a Osaka e Tóquio”, o acento grave é opcional.

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a) Certo. Em “... a guerra entre Estados Unidos e Japão chegava ao fim”, se substituíssemos a
palavra destacada por etapa final, o uso do acento grave seria obrigatório. Observe que o verbo
chegava, para se ligar ao complemento adverbial, exige a preposição a (chegar a). Além disso,
a palavra etapa é feminina e aceita o artigo anteposto a. Portanto, temos a fusão de a (prepo-
sição) e a (artigo definido feminino). Resultado: acento grave obrigatório.
b) Certo. Na oração “... único prédio a resistir parcialmente à explosão”, o uso do acento grave
se justifica pelo fato de introduzir objeto indireto com núcleo feminino. Observe que o verbo
resistir, para se ligar ao complemento verbal, exige a preposição a(resistir a/v.t.i.). Além disso,
a palavra explosão (obj. indireto) é feminina e aceita o artigo anteposto a. Portanto, temos a
fusão de a (preposição) e a (artigo definido feminino). Resultado: acento grave obrigatório.
c) Errado. No trecho “A essas baixas (obj. indireto) somaram (v.t.d.i) -se (partícula apassiva-
dora) os queimados e mutilados (sujeito)”, o uso do acento grave é proibido. Temos apenas a
preposição a exigida pelo verbo. Ademais, o pronome essas não aceita artigo anteposto. Saiba
mais:
d) Errado. Em “... voltou a ocupar importante lugar no Japão”, o acento grave antes do verbo é
proibido. Não se trata de palavra feminina. Veja o quadro do item anterior.
e) Certo. Em “... em alusão às pequeninas selas de barro”, o acento grave foi empregado em
virtude das relações de regência nominal. Observe que o nome alusão, para se ligar ao com-
plemento, exige a preposição a (alusão a). Além disso, a palavra selas é feminina e aceita o
artigo anteposto as. Portanto, temos a fusão de a (preposição) e as (artigo definido feminino).
Resultado: acento grave obrigatório.
f) Certo. Nas frases “... em alusão às pequeninas selas de barro”, “Quero ter direito à vida”, o
acento grave foi empregado em obediência à mesma regra. Os termos “às pequeninas selas”
e “à vida” são complementos nominais com núcleo feminino, respectivamente, de “alusão” e
“vida”.
g) Errado. Em “Uma ferrovia ultrarrápida conecta a cidade a Osaka e Tóquio”, o acento grave é
proibido. Observe que o verbo “conecta”, para se ligar ao complemento verbal, exige a preposi-
ção a (“conectar” algo a). Porém, os nomes Osaka e Tóquio não aceitam o artigo anteposto a.
Não há fusão. Não há acento grave. Logo você entenderá quando o acento grave será opcional.
Certo, Certo, Errado, Errado, Certo, Certo, Errado.

Percebeu como o emprego do acento indicativo de crase é pura lógica textual? Não há
necessidade de aprender macetes. É importante compreender as relações operatórias do tex-
to. Nesta aula, para facilitar ainda mais o entendimento desse assunto, apresentarei quadros
didáticos. Tenho certeza de que gostará.
Preliminarmente, anotemos o seguinte...

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Regras Básicas para o Perfeito Uso do Acento Grave


1ª REGRA – É condição essencial que o acento grave venha antes de palavra feminina.
2ª REGRA – É necessário que a palavra dependa de outra que exija a preposição a.
3ª REGRA – É necessário que a palavra admita o artigo feminino (sentido particularizado).

002. (FGV) A frase em que o uso do acento grave ocorre pelo mesmo motivo que em “a ciência
adiciona uma nova dimensão à vida” está na opção:
a) Existe, na atualidade, desrespeito à ciência.
b) Os testes constantes oferecem subsídios à ciência.
c) A oposição da religião à ciência é algo a ser discutido.
d) O amor à ciência é uma obrigação das sociedades democráticas.
e) O acesso das pessoas à ciência é uma dádiva.

Em “a ciência adiciona (verbo transitivo direto e indireto) uma nova dimensão (objeto direto)
à vida (objeto indireto)”, empregou-se acento grave em objeto indireto com núcleo feminino,
como na opção “B”, uma vez que o verbo “oferecer” também é transitivo direto e indireto. Nas
demais opções, emprega-se acento grave em complementos nominais com núcleo feminino:
“desrespeito à ciência”; “oposição à ciência”; “amor à ciência”; “acesso à ciência”.
Letra b.

003. O acento indicativo de crase em “Para ser democrático, deve contar, a partir das relações
de poder estendidas a todos os indivíduos, com um espaço político demarcado por regras e
procedimentos claros, que, efetivamente, assegurem o atendimento às demandas públicas da
maior parte da população” é:
a) decorrente das relações de regência nominal e obrigatório.
b) opcional, em virtude da dupla regência do verbo.
c) decorrente das relações de regência verbal e opcional.
d) decorrente das relações de regência nominal e opcional.
e) obrigatório, decorrente da existência de locução adverbial com núcleo feminino.

O substantivo “atendimento” (derivado do verbo “atender”) exige a preposição “a”, que se funde
obrigatoriamente ao artigo “as”, exigido pelo substantivo feminino plural “demandas”. Como
o substantivo “atendimento” exigiu a preposição, trata-se de relação decorrente de regên-
cia nominal.
Letra a.

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Percebeu, mais uma vez, a necessidade de dominar regência verbal e regência nominal?
Passemos, então, para o quadro seguinte.

Usa-se acento grave ainda

Cheguei àquele (a + aquele) lugar.


Nas formas àquela, àquele
Vou àquelas (a + aquelas) cidades históricas.
àquelas, àqueles, àquilo,
Referiu-se àqueles (a + aqueles) livros.
àqueloutro (e derivados)
Não deu importância àquilo (a + aquilo).

Chegou às 8 horas, às 10 horas, à 1 hora.


Zero e meia incluem-se na regra.
O aumento entra em vigor à zero hora. Veio à
meia-noite em ponto.
(Observe, nos exemplos acima, que a locução
Nas indicações de horas,
adverbial de tempo vem com a preposição “a”. Como
desde que determinadas.
os substantivos “horas” ou “hora” vêm determinados,
exigirão os artigos “as” (horas) ou “a” (hora). Assim, o
acento grave será obrigatório.
A indeterminação afasta a crase:
Irá a uma hora qualquer.
Nas locuções adverbiais,
Saiu às pressas.
prepositivas e conjuntivas,
Vive à custa do pai.
como: às pressas, às vezes,
Estava à espera do irmão.
à risca, à noite, à direita,
Sua tristeza aumentava à medida que os amigos
à esquerda, à frente, à
partiam.
maneira de, à moda de, à
Serviu o filé à moda da casa.
procura de, à mercê de, à
(Observe que todas essas locuções são iniciadas pela
custa de, à medida que, à
preposição “a”, e o núcleo feminino de cada uma delas
proporção que, à forma de,
exige o artigo.)
à espera de.
Morto à bala, à faca, à navalha.
Nas locuções que indicam Escrito à tinta, à mão, à máquina.
meio ou instrumento e em Pagamento à vista.
outras nas quais a tradição Produto à venda.
linguística o exija, como: à Andava à toa.
bala, à faca, à máquina, à
chave, à vista, à venda, à toa,
à tinta, à mão, à navalha, à Há divergências entre os estudiosos da língua. Alguns
espera, à baioneta, à fome acham que, porque não se pode substituir “a”, por “ao”,
(matar à fome). o acento grave não deve existir. Porém, prefira o uso do
Observação: nesses casos, acento grave, especialmente para evitar ambiguidade:
não se pode usar a regra “Pagar a vista”. Sem o acento grave, pode dar a entender
prática de substituir a por que “a vista” é o objeto direto de “Pagar”. Com o acento
ao. grave (Pagar à vista), fica clara a ideia do modo como se
pagará.
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Usa-se acento grave ainda

Eis a moça à qual você se referiu


(= a + a qual). A preposição é exigida por “se referiu”.
Equivalente: “Eis o rapaz ao qual você se referiu”.
Fez alusão às pesquisas às quais nos dedicamos (= a +
as quais). A preposição é exigida por “nos dedicamos”.
Equivalente: “Fez alusão aos trabalhos aos quais nos
dedicamos”.
Antes dos relativos a quais,
às quais.
Poderá haver um pronome demonstrativo antes do
pronome relativo “que” e haver necessidade de fundir a
preposição “a” com o demonstrativo.
É uma situação semelhante à que enfrentamos ontem
É uma situação semelhante (semelhante a) + a (= aquela
situação) que enfrentamos ontem (a + a = à). Percebeu?

004. (FGV) A frase em que o uso do acento grave ocorre pelo mesmo motivo que em “a ciência
adiciona uma nova dimensão à vida” está na opção:
a) Existe, na atualidade, desrespeito à ciência.
b) Os testes constantes oferecem subsídios à ciência.
c) A oposição da religião à ciência é algo a ser discutido.
d) O amor à ciência é uma obrigação das sociedades democráticas.
e) O acesso das pessoas à ciência é uma dádiva.

Em “a ciência adiciona (verbo transitivo direto e indireto) uma nova dimensão (objeto direto)
à vida (objeto indireto)”, empregou-se acento grave em objeto indireto com núcleo feminino,
como na opção “B”, uma vez que o verbo “oferecer” também é transitivo direto e indireto. Nas
demais opções, emprega-se acento grave em complementos nominais com núcleo feminino:
“desrespeito à ciência”; “oposição à ciência”; “amor à ciência”; “acesso à ciência”.
Letra b.

005. (FGV) “A previsão semestral do Banco Mundial mostrou que o colapso na atividade de-
vido à pandemia do novo coronavírus foi ligeiramente menos grave do que o previsto ante-
riormente, mas a recuperação também estava mais moderada e ainda sujeita a consideráveis
riscos negativos”.
Com base nesse segmento do texto, é possível afirmar que:
a) o termo “do Banco Mundial” exerce função sintática de complemento nominal;
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b) as duas ocorrências do vocábulo “que” são conjunções integrantes;


c) o acento grave é opcional;
d) faltou acento grave após “sujeita”;
e) o termo “a consideráveis riscos negativos” exemplifica relação de regência nominal.

a) O termo “do Banco Mundial” não exerce função sintática de complemento nominal, mas,
sim, de adjunto adnominal do substantivo “previsão” (o Banco Mundial é agente de prevê, de-
rivado de previsão, o que não caracteriza relação completiva.
b) As duas ocorrências do vocábulo “que” são, respectivamente, conjunção integrante e con-
junção comparativa.
c) O acento grave é obrigatório (devido a) + a pandemia.
d) Não faltou acento grave após “sujeita”, pois o termo “consideráveis riscos negativos” apre-
senta núcleo masculino.
e) O termo “a consideráveis riscos negativos” exemplifica relação de regência nominal, pois
completa o adjetivo (nome) “sujeita” (“sujeita a quê?). O adjetivo “sujeita” refere-se ao substan-
tivo “recuperação”. Não o confunda com verbo.
Letra e.

Graças a Deus, você já domina diversos aspectos gramaticais importantes! Vejamos o qua-
dro a seguir.

Não se usa acento grave antes de

Andar a pé, pagamento a prazo, caminhadas a


esmo, cheirar a suor, viajar a cavalo, vestir-se a
Palavras masculinas. caráter, frango a passarinho, bife a cavalo.
Exceção: existe a crase quando se Salto à Luís XV (à moda de Luis XV).
pode subentender uma palavra Estilo à Machado de Assis (à maneira de).
feminina, especialmente moda e Referiu-se à Apolo (à nave Apolo).
maneira, ou qualquer outra que Bife à Mário de Andrade (à maneira de Mário de
determinar um nome de empresa Andrade).
ou coisa. Dirigiu-se à (fragata) Gustavo Barroso.
Vou à (editora) Melhoramentos.
Fez alusão à (revista) Veja.

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Não se usa acento grave antes de

Chegou a Brasília.
Nome de cidade. Irão a Roma este ano.
Exceção: há crase quando se atribui Iremos à Roma dos Césares.
uma qualidade à cidade. Referiu-se à bela Lisboa, à Brasília das mordomias,
à Londres do século XX.

Passou a ver.
Verbo Começou a fazer.
Pôs-se a falar.

Substantivos repetidos (questão de


paralelismo: o “a” que liga palavras Cara a cara, frente a frente, gota a gota, de ponta
repetidas é preposição; não há a ponta.
artigo antes delas).

Pediram a ela que saísse.


Ela, esta e essa (esses pronomes
Cheguei a esta conclusão.
não aceitam artigo anteposto).
Dedicou o livro a essa moça.

Outros pronomes que não admitem


Referiu-se a você.
artigo anteposto: ninguém, alguém,
Obedece a alguma regra.
toda, cada, tudo, você, alguma, qual,
Fez críticas a tudo.
etc.

Formas de tratamento (pronomes Escreverei a Vossa Excelência.


iniciados por “Vossa” ou “Sua” não Recomendamos a Vossa Senhoria...
aceitam artigo anteposto). Pediram a Vossa Majestade...

Uma (artigo indefinido). Foi a uma festa.

Não damos ouvido a reclamações.


Devido a morte em família, faltou ao serviço.
Palavra feminina tomada em sentido
(Regra prática: devido a falecimento, e não ao
genérico (sem artigo anteposto).
falecimento).
Não me refiro a mulheres, mas a meninas.

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Não se usa acento grave antes de

Substantivos no plural que fazem Pegaram-se a dentadas.


parte de locuções de modo (sem o Agrediram-se a bofetadas.
artigo anteposto). Progrediram a duras penas.

Nomes de mulheres célebres.

Antes de nomes personativos


próprios femininos célebres, o Ele a comparou a Ana Néri.
artigo indica intimidade: “A Clarice Preferia Ingrid Bergman a Greta Garbo.
Lispector é ótima escritora”. Melhor
sem o artigo: “Clarice Lispector é
ótima escritora”.
Dona e madame. Deu dinheiro à dona Maria.
Exceção: há crase se dona ou Já se acostumou à madame Angélica.
madame estiverem particularizados. Referiu-se à Dona Flor dos dois maridos.

Distância, desde que não A polícia ficou a distância. (= valor genérico)


determinada. O navio estava a distância.
Observação: quando se define a O navio estava à distância de 500 metros dos
distância, existe crase. manifestantes.

O navio estava chegando a terra.


Terra, quando a palavra significa O marinheiro foi a terra. (Observe que não haverá
terra firme. artigo com outras preposições: “Viajou por terra”;
Observação: nos demais significados “Esteve em terra”.)
de terra, usa-se a crase. Voltou à terra natal. (= terra onde nasceu)
Os astronautas regressaram à Terra. (= planeta)

Voltou a casa.
Chegou cedo a casa
Casa, considerada como o lugar
(Observe que não haverá artigo com outras
onde se mora.
preposições: “Veio de casa”; “Voltou para casa”).
Observação: se a palavra estiver
Voltou à casa dos pais.
determinada, existe crase.
Iremos à Casa da Moeda.
Fez uma visita à Casa Branca.

006. (IADES) No trecho “Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de ra-
cionalidade técnica e de domínio sobre a natureza, o que permite imaginar a possibilidade de
resolver grande número de problemas materiais do homem, quem sabe, inclusive, o da alimen-
tação”, o emprego do sinal indicativo de crase é, conforme a norma-padrão,

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a) facultativo diante de “eras passadas”.


b) facultativo diante de “um máximo de racionalidade técnica”.
c) facultativo diante de “natureza”.
d) obrigatório diante de “possibilidade”.
e) proibido diante de “eras passadas”.

Em todas as opções, o acento grave é proibido (e não facultativo ou obrigatório). No trecho


“Em comparação a eras passadas”, para que houvesse o acento grave, deveria haver o artigo
“as” antes de “eras passadas”: “Em comparação às eras passadas”. Como não se registrou o
artigo “as”, ficou apenas a preposição “a” exigida pelo substantivo “comparação”.
Letra e.

007. (FCC) Considerando as regras de regência, do emprego da crase e da concordância, as-


sinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da seguinte frase
relacionadas adaptada do texto.
Estou convicto.... a grande maioria dos locais de patrimônio cultural é costeira e está sujei-
ta..., segundo estudiosos,... variações climáticas que... o poder de comprometer a vida dos
habitantes.
a) de que … à … bastante … tem
b) que … à … bastantes … têm
c) de que … a … bastantes … têm
d) que … à … bastante … tem
e) de que … a … bastante … têm

Estou convicto de que (preposição exigida pelo adjetivo “convicto”) a grande maioria dos locais
de patrimônio cultural é costeira e está sujeita a (preposição exigida pelo adjetivo “sujeita”; não
houve crase porque não está presente o artigo “as”, o que dá a “variações climáticas” valor ge-
nérico), segundo estudiosos, bastantes (pronome indefinido que concorda com o substantivo
seguinte) variações climáticas que (pronome relativo que substitui “bastantes variações cli-
máticas”, sujeito plural do verbo seguinte) têm o poder de comprometer a vida dos habitantes.
Letra c.

Exige-se, portanto, a análise do texto, por meio da lógica. Vejamos mais um quadro
importante.

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Uso facultativo
Antes do possessivo o artigo
é opcional e, portanto, a crase
também o será.

1.Cuidado com o possessivo plural:


“Obedeço às suas regras” (acento
grave obrigatório, pois, se este for
retirado, ficará o artigo “as”, mas Levou a encomenda a sua (ou à sua) tia.
o verbo “obedecer” é transitivo Não fez menção a nossa empresa (ou à nossa
indireto e exige a preposição “a”; empresa).
pode-se, nesse caso, tirar o artigo
“as”, mas não a preposição).
2.Cuidado também com o
paralelismo: “Fez menção à sua
honra e ao seu caráter” (acento
grave obrigatório) ou “Fez menção a
sua honra e a seu caráter” (acento
grave proibido).
Antes de nomes de mulheres.
Lembre-se de que, em geral, se a
Declarou-se a Joana (ou à Joana)
pessoa for íntima de quem fala,
usa-se a crase; caso contrário, não.
Foi até a porta (ou até à).
Com ATÉ
Até a volta (ou até à).

É nesse sentido que os direitos do homem, tais como em geral têm sido enunciados a par-
tir do século XVIII, estipulam condições mínimas do exercício da moralidade. Por certo, cada
um não deixará de aferrar-se à sua moral; deve, entretanto, aprender a conviver com outras,
reconhecer a unilateralidade de seu ponto de vista. E com isso obedece à sua própria moral
de uma maneira especialíssima, tomando os impeditivos categóricos dela como um momento
particular do exercício humano de julgar moralmente.
(José Arthur Gianotti. Moralidade pública e moralidade privada. In: Ética, Adauto Novaes (org.). São Paulo: Com-
panhia das Letras, Secretaria Municipal de Cultura, 5ª impressão, 1997, p. 244 — com adaptações).

008. (CEBRASPE) Caso o sinal indicativo de crase nas ocorrências “aferrar-se à sua moral” e
“obedece à sua própria moral” seja retirado, os períodos permanecem gramaticalmente cor-
retos, uma vez que os verbos “aferrar-se” e “obedecer” apresentam transitividade indireta e o
elemento que se mantém é a preposição necessária à regência.

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Os verbos “aferrar-se” e “obedecer”, transitivos indiretos, exigem a preposição “a”; o pronome


possessivo, nas duas ocorrências aceita ou não o artigo “a” (opcional). Assim, eliminando-se
o artigo, mantém-se a preposição necessária à regência dos dois verbos, sem ferir a correção
gramatical e o sentido original.
Certo.

009. (CEBRASPE) Em “E o combate à violência exige cuidados”, o uso do acento grave é obri-
gatório. Assinale a opção que apresenta trecho no qual o uso da crase é facultativo.
a) Há necessidade de visitas individuais ou coletivas aos domicílios ou às comunidades.
b) As doenças trazem agravos à saúde.
c) O estímulo à participação da comunidade é essencial.
d) Existe monitoramento de situações de risco à sua família.
e) As visitas domiciliares de policiais à comunidade são importantes.

Em “Existe monitoramento de situações de risco à sua família”, o emprego do artigo “a” antes
de “sua família” é opcional. Portanto, a preposição “a”, exigida por “risco” pode fundir-se ou não
ao artigo “a”, o que torna o acento grave indicativo de crase opcional. Nas demais situações, o
acento grave é obrigatório.
Letra d.

Há mais um detalhe que necessita de cuidados, caro(a) aluno(a). Observe o quadro seguinte.

Há – Verbo haver com o sentido de existir.


Há alguns políticos honestos.

Verbo haver referindo-se a tempo decorrido.


Há três dias ele partiu.

a – Pode ser artigo, pronome ou preposição (tempo futuro).


Ele marcou a resposta certa. (artigo)
Ela foi a que mais chorou. (pronome demonstrativo = aquela).
Viajaremos daqui a dois dias. (tempo futuro / preposição).
Encontrei-a no cinema. (pronome pessoal).

010. (FCC) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do texto abaixo.
___ dois anos, os economistas se referiram ___ queda da crise externa e ___ freada das taxas
mencionadas.
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a) Há – a – a
b) A – à – a
c) A – a – a
d) Há – à – à
e) Há – a – à

Há (tempo passado) dois anos, os economistas se referiram (verbo transitivo indireto que exi-
ge a preposição “a”) à queda (substantivo feminino que exige o artigo “a”) da crise externa e à
freada (substantivo feminino que exige o artigo “a”) das taxas mencionadas. O acento grave,
nas duas ocorrências, respeita o paralelismo.
Letra d.

Tenho certeza de que você entendeu tudo perfeitamente. Então, mais uma vez, é hora de
fixar o conteúdo. Vale a pena! Logo você encontrará sua alma gêmea e seu salário gêmeo. É só
uma questão de tempo. Bom demais!

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GRAMÁTICA
Emprego do Sinal Indicativo de Crase
Fernando Moura

QUESTÕES DE CONCURSO
Nível 1

011. Julgue os itens abaixo, conforme o uso do acento grave.


a) Diga às pessoas que me procurarem que tive de sair.
b) Vamos à sua casa ou à minha?
c) Preciso ir à terra dos meus antepassados.
d) Não há mais nada à fazer.
e) Trago à vocês as últimas novidades.
f) Diga à Sua Excelência que não tenho nada a acrescentar.
g) A pessoa à qual fiz referência não saiu.
h) A cantora à cuja voz me refiro virá ao Brasil.
i) Dobre à esquerda ali adiante.
j) Vou-lhe contar algo à boca pequena.

a) Certo. Diga (v.t.d.i) às pessoas (obj. indireto) que me procurarem que tive de sair.
b) Certo. Vamos à sua casa ou à minha? Observe o paralelismo.
c) Certo. Preciso ir (ir a algum lugar) à terra dos meus antepassados (“terra” com determinan-
te).
d) Errado. Não há mais nada a fazer (não se coloca acento grave antes de verbo).
e) Errado. Trago a vocês (obj. indireto/ núcleo não feminino) as últimas novidades.
f) Errado. Nunca coloque acento grave antes dessas formas de tratamento. Elas não aceitarão
artigo anteposto. Portanto: “Diga a Sua Excelência que não tenho nada a acrescentar”.
g) Certo. A pessoa à qual (a + a qual) fiz referência não saiu.
h) Errado. Nunca coloque acento grave antes da forma “cuja”. Ela não aceita artigo anteposto.
Apenas aceita preposição. Portanto: “A cantora a cuja voz me refiro virá ao Brasil”.
i) Certo. Dobre à esquerda (locução adverbial com núcleo feminino) ali adiante.
j) Certo. Vou-lhe contar algo à boca pequena (locução adverbial com núcleo feminino).
Certo, Certo, Certo, Errado, Errado, Errado, Certo, Errado, Certo, Certo.

012. Julgue os itens abaixo, conforme o uso do acento grave.


a) Afirmou que nada pode fazer à curto prazo.
b) Faremos entrega à domicílio.
c) Dia à dia, aumentava a possibilidade de guerra.
d) Prefiro isto àquilo.
e) Entregue tudo àquele homem.
f) Esta casa é igual à que meu pai fez construir.
g) Os astronautas regressaram à Terra.
h) Não posso mais comprar à crédito.
i) Transmita àquelas pessoas a mensagem.

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a) Errado. Afirmou que nada pode fazer a curto prazo (locução adverbial com núcleo masculi-
no).
b) Errado. Faremos entrega a domicílio (adverbial com núcleo masculino). Melhor dizer: Fare-
mos entrega em domicílio.
c) Errado. Dia a dia (palavras repetidas e masculinas), aumentava a possibilidade de guerra.
d) Certo. Prefiro (v.t.d.i.) isto àquilo (preposição “a” + pronome “aquilo”).
e) Certo. Entregue (v.t.d.i.) tudo àquele homem (preposição “a” + pronome “aquele”).
f) Certo. Esta casa é igual à (= àquela) que meu pai fez construir.
g) Certo. Os astronautas regressaram à Terra (= planeta) .
h) Errado. Não posso mais comprar a crédito (locução adverbial com núcleo masculino).
i) Certo. Transmita (v.t.d.i.) àquelas (preposição “a” + pronome “aquelas”) pessoas a mensa-
gem.
Errado, Errado, Errado, Certo, Certo, Certo, Certo, Errado, Certo.

013. (FGV) Marque a opção que preenche corretamente as lacunas da seguinte frase:
Dirija-se... secretária e entregue-lhe... propostas favoráveis... compra das máquinas.
a) à – às – a
b) a – às – a
c) a – as – a
d) à – às – à
e) à – as – à

Dirija-se (v.t.i. que exige a preposição a) à secretaria (palavra feminina que aceita o artigo
anteposto a) e entregue (v.t.d.i.) – lhe (obj. indireto) as propostas (obj. direto) favoráveis
(nome que exige a preposição a) à compra (palavra feminina que aceita o artigo anteposto a)
das máquinas.
Letra e.

014. (AOCP) O emprego da crase esta incorreto em:


a) Viver é um belo vício, mas faz tanto mal à saúde quanto fumar.
b) À primeira vista, a situação não me pareceu tão dramática.
c) Encontrarei você à uma hora qualquer da tarde.
d) Saiu às pressas, não se despedindo de ninguém.

Encontrarei você a uma hora qualquer (não determinada) da tarde.


Letra c.

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015. (CEBRASPE) As frases seguintes são fragmentos da continuação de um texto. Em uma


delas admite-se a crase. Assinale esta opção.
a) Um grande capitalista passa os dias a vigiar as oscilações da bolsa.
b) Não se pode amar mais do que a nossa medida de amor.
c) O rico tem que viver a espera do ladrão.
d) O mais que ele faz é chegar a um compromisso.
e) As desgraças do excessivamente rico ainda não estão em nada disso.

O rico tem que viver à espera do (locução prepositiva com núcleo feminino) ladrão.
Letra c.

016. (CEBRASPE) A opção que contém emprego do acento grave indicativo de crase com a
mesma justificativa que em “Um dia pelos outros iria às aulas (...)” é:
a) Cheguei à cidade grande com a alma em sofrimento.
b) Nos sonhos, ia-me à margem do rio.
c) Já à tarde eu previa perigos.
d) Saí à procura de outros conselhos.
e) Gostaria de me aquecer à luz dos raios de sol.

“Um dia pelo outros iria às aulas (locução adverbial de lugar com núcleo feminino)”.
a) Cheguei à cidade (locução adverbial de lugar com núcleo feminino) grande com a alma em
sofrimento.
b) Nos sonhos, ia-me à margem do (locução prepositiva com núcleo feminino) rio.
c) Já à tarde(locução adverbial de tempo com núcleo feminino) eu previa perigos.
d) Saí à procura de (locução prepositiva com núcleo feminino) outros conselhos.
e) Gostaria de me aquecer à luz dos (locução prepositiva com núcleo feminino) raios de sol.
Letra a.

017. (CEBRASPE) Assinale a opção em que o emprego do acento indicativo da crase é obriga-
tório nas duas ocorrências.
a) Uma lei sempre está ligada a alguma outra. As leis estão subordinadas a Lei-Mãe.
b) Obedecer aqueles preceitos é necessário. É direito que assiste a autora de rever a emenda.
c) Alguns parlamentares anuíram a proposta de emenda. Agiram contra a lei.
d) Estamos sujeitos a muitas leis. São contrários a lei.
e) O Presidente atendeu a reivindicação do ministro. Procurou-se assistir as populações atin-
gidas pela seca.
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a) Uma lei sempre está ligada a alguma outra. As leis estão subordinadas à Lei-Mãe.
b) Obedecer (v.t.i.) àqueles (preposição “a” + pronome “aqueles”) preceitos é necessário. É di-
reito que assiste (v.t.i.) à (preposição “a” + artigo “a”) autora de rever a emenda.
c) Alguns parlamentares anuíram (v.t.i.) à proposta de emenda. Agiram contra (preposição) a
(artigo) lei.
d) Estamos sujeitos a (preposição) muitas (pronome indefinido não aceita artigo anteposto)
leis. São contrários à(preposição “a” + artigo “a”) lei.
e) O Presidente atendeu (v.t.i.) à(preposição “a” + artigo “a”) reivindicação do ministro. Procu-
rou-se assistir (v.t.d. = socorrer, ajudar) as populações (obj. direto) atingidas pela seca.
Letra b.

018. (AOCP) Assinale a opção incorreta quanto ao emprego do sinal indicador da crase.
a) Os formulários do Imposto de Renda eram referentes às pessoas jurídicas.
b) Os formulários do Imposto de Renda estavam à espera dos contribuintes na Secretaria da
Receita Federal.
c) Os formulários do Imposto de Renda foram entregues à domicílio.
d) Os formulários do Imposto de Renda foram remetidos a Brasília pelos Correios.

Os formulários do Imposto de Renda foram entregues a domicílio (locução adverbial com nú-
cleo masculino). Melhor dizer:... entregues em domicílio.
Letra c.

019. (CEBRASPE) Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas:


Passo... passo, a restauração do Pelourinho, com respeito... arquitetura barroca, obedeceu...
rigoroso plano de reconstrução das formas originais.
a) à – à – à
b) à – a – à
c) a – a – a
d) a – à – a
e) à – à – a

Passo a passo (palavras repetidas e masculinas), a restauração do Pelourinho, com respeito à


arquitetura (preposição “a” + artigo “a”) barroca, obedeceu (v.t.i.) a rigoroso plano (obj. indireto
com núcleo masculino) de reconstrução das formas originais.
Letra d.

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020. (FGV). Dadas as sentenças:


1) Informo a V. Sa. que já chegaram os livros que encomendamos à Globo.
2) O astronauta, após um ano no espaço, sentiu grande alívio ao voltar à Terra.
3) Entreguei o documento a uma senhora que se encontrava postada à entrada da sala.
4) À uma hora, vou à casa de minha irmã e darei a ela o seu recado.
5) Daqui a duas léguas encontrará a casa à qual me referi.
Pode-se afirmar que:
a) somente duas estão corretas.
b) somente três estão corretas.
c) somente quatro estão corretas.
d) todas estão corretas.
e) todas estão incorretas

1 – Informo (v.t.d.i) a V. Sa. (tais formas de tratamento não aceitam o artigo “a” anteposto) que
já chegaram os livros que encomendamos (v.t.d.i) à (editora) Globo (preposição “a” + artigo “a”).
2 – O astronauta, após um ano no espaço, sentiu grande alívio ao voltar à Terra (= planeta).
3 – Entreguei (v.t.d.i.) o documento a (preposição) uma (artigo indefinido) senhora que se en-
contrava postada à entrada da (locução prepositiva com núcleo feminino) sala.
4 – À uma hora (determinada), vou à casa de minha irmã (determinada) e darei a ela o seu recado.
5 – Daqui a duas 1éguas encontrará a casa à qual (preposição + pronome relativo) me refe-
ri (v.t.i.).
Letra d.

021. (FGV) Marque o item incorreto quanto ao uso da crase.


a) Vivemos numa época em que se assiste à derrocada do espírito de 68.
b) A saúde passa à ser identificada a noção de vida.
c) Os artistas criam um espaço que impede os ataques repressivos à vida.
d) A euforia e o desespero propiciam formas distintas de resposta da produção artística
à história.

A saúde passa a ser (não se coloca acento grave antes de verbo) identificada a noção de vida.
Letra b.

022. (VUNESP) Indique a letra em que os termos preenchem corretamente, pela ordem, as
colunas do trecho dado.
Assustada... família com os versos em que o via sempre ocupado, foi reclamar ao grande mes-
tre que não o via estudar em casa, ao que lhe foi respondido que... sua assiduidade e aplicação...

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aulas nada deixavam desejar. Era o que bastava e daí por diante continuou tranquilo a ler e...
fazer versos. (Francisco Venâncio Filho).
a) à – a – as – à
b) a – à – às – a
c) a – a – às – a
d) à – a – as – a

Assustada a família (sujeito) com os versos em que o via sempre ocupado, foi reclamar ao
grande mestre que não o via estudar em casa, ao que 1he foi respondido que a sua assiduidade
(sujeito) e aplicação (sujeito) às aulas (complemento do nome “aplicação”) nada deixavam a
desejar (não se coloca acento grave antes de verbo).
Letra c.

023. (CEBRASPE) Todas as opções abaixo estão corretas quanto ao uso do acento gra-
ve, exceto:
a) Os termos lençol subterrâneo e lençol freático referem-se a terra encharcada de água como
uma esponja.
b) À soma de transpiração e da evaporação dá-se o nome de evapotranspiração.
c) À medida que a água vai-se evaporando, os sais precipitam-se.
d) Um ecossistema deve conter organismos diversos de modo à garantir uma contínua recicla-
gem de substâncias.
e) O Sol é a energia que faz, pela evaporação, a água voltar às cabeceiras dos rios.

a) Os termos lençol subterrâneo e lençol freático referem-se a terra encharcada de água (=


chão firme /não aceita acento grave) como uma esponja.
b) À soma (obj. indireto) de transpiração e da evaporação dá (v.t.d.i.) -se o nome de evapo-
transpiração.
c) À medida que (locução conjuntiva com núcleo feminino) a água vai-se evaporando, os sais
precipitam-se.
d) Um ecossistema deve conter organismos diversos de modo a garantir (não se coloca acen-
to grave antes de verbo) uma contínua reciclagem de substâncias.
e) O Sol é a energia que faz, pela evaporação, a água voltar às cabeceiras dos rios (locução
adverbial com núcleo feminino).
Letra d.

024. (AOCP) Assinale a opção incorreta quanto ao emprego da crase:


a) Daqui à pouco, daremos o resultado aquela menina.
b) A caravela estava à mercê das gigantescas ondas.

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c) Atitudes insensatas conduzem a mocidade à rebeldia.


d) Às primeiras horas do dia, ele chegou à prisão, porém não a tempo para visitar a assassina.

a) Daqui a pouco (não se coloca acento grave antes de pronome indefinido masculino), dare-
mos (v.t.d.i.) o resultado àquela (preposição “a” + pronome “aquela”) menina.
b) A caravela estava à mercê das (locução prepositiva com núcleo feminino) gigantescas on-
das.
c) Atitudes insensatas conduzem (v.t.d.i.) a mocidade (obj. direto) à rebeldia (obj. indireto).
d) Às primeiras horas do dia (horas determinadas), ele chegou à prisão (locução adverbial de
lugar com núcleo feminino), porém não a tempo (palavra masculina) para visitar (v.t.d.) a as-
sassina (obj. direto).
Letra a.

025. (UFPR) Assinale a opção em que não deve haver o sinal de crase:
a) O sonho de todo astronauta é voltar a Terra.
b) As vezes, as verdades são duras de se ouvir.
c) Enriqueço, a medida que trabalho.
d) Filiei-me a entidade, sem querer.
e) O sonho de todo marinheiro é voltar a terra.

a) O sonho de todo astronauta é voltar à Terra (= planeta).


b) Às vezes (locução adverbial com núcleo feminino), as verdades são duras de se ouvir.
c) Enriqueço, à medida que (locução conjuntiva com núcleo feminino) trabalho.
d) Filiei-me (v.t.i.) à entidade (preposição “a” + artigo “a”), sem querer.
e) O sonho de todo marinheiro é voltar a terra (= chão firme / valor genérico / dispensa acento
grave).
Letra e.

026. (FUVEST) De... muito, ele se desinteressou em chegar a ocupar cargo tão importante,...
coisas mais simples na vida e que valem mais que a posse momentânea de certos postos de
relevo... que tantos ambicionam por amor... ostentação.
a) a – há – à – à
b) há – as –a – a
c) há – há – a – à
d) a – hão – a – à
e) há – a – a – a

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De há (tempo decorrido) muito, ele se desinteressou em chegar a ocupar cargo tão importante,
há (= existem) coisas mais simples na vida e que valem mais que a posse momentânea de cer-
tos postos de relevo a (preposição) que tantos ambicionam por amor à (preposição “a”, exigida
pelo nome “amor” + artigo “a”) ostentação.
Letra c.

027. (FUVEST) Assinale a frase gramaticalmente correta:


a) O papa caminhava à passo firme.
b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz.
c) Chegou à noite, precisamente as dez horas.
d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas.
e) Ora aspirava a isto, ora aquilo, ora a nada.

a) O papa caminhava a passo (palavra masculina) firme.


b) Dirigiu-se ao tribunal disposto a falar (não se coloca acento grave antes de verbo) ao juiz.
c) Chegou à noite (locução adverbial com núcleo feminino), precisamente às dez horas (locu-
ção adverbial com núcleo feminino/ hora determinada).
d) Esta é a casa à qual (preposição “a”, exigida pelo verbo “me referi”, + pronome relativo “a
qual”) me referi ontem às pressas (locução adverbial com núcleo feminino).
e) Ora aspirava (v.t.i.) a isto, ora àquilo (preposição “a”, exigida pelo verbo “aspirava”, + pronome
demonstrativo “aquilo”), ora a nada.
Letra d.

028. (IADES) Apontar a opção cujos elementos completam corretamente o período que segue:
“Quando Mário chegou... casa, pediu... mãe que lhe entregasse a chave; ela começou... procu-
rá-la na bolsa. Não está. Devia tê-la dado... alguém. Mas... quem? Talvez... tia Nastácia, que,...
cinco horas da tarde, se dirigira... Paris.”
a) à – a – à – à – a – à – as – a
b) a – à – a – a – a – à – às – a
c) a – a – a – à – à – à – as – à
d) à – à – à –a – à – a – às – à
e) a – à – a – à – a – à – às – a

“Quando Mário chegou a casa (valor genérico / sem determinante / acento grave proibido), pe-
diu (v.t.d.i.) à (preposição “a”, exigida pelo verbo “pediu”, + artigo “a”) mãe que lhe entregasse a

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chave; ela começou a (não se usa acento grave antes de verbo) procurá-la na bolsa. Não está.
Devia tê-la dado a (não se usa acento grave antes desse pronome indefinido) alguém. Mas a
quem (pronome indefinido)? Talvez à (preposição “a”, exigida pelo verbo “dado”, + artigo. “a”)
tia Nastácia, que, às cinco horas (hora determinada) da tarde, se dirigira a (preposição) Paris
(o substantivo “Paris” não aceita não artigo anteposto “a”)”.
Letra b.

029. (AOCP) Assinalar a opção que completa corretamente as lacunas da frase apresentada:
Estamos... poucas horas da cidade... que vieram ter,... tempos, nossos avós.
a) a – a – há
b) há – a – a
c) há – à – há
d) à – a – a
e) a – à – há

Estamos a (preposição) poucas (o pronome indefinido não aceita artigo anteposto) horas
da cidade a (preposição) que (pronome relativo) vieram ter, há tempos (tempo decorrido),
nossos avós.
Letra a.

030. (AOCP) Dê ciência... todos de que não mais se atenderá... pedidos que não forem dirigi-
dos... diretoria.
a) a – a –a
b) a – à – a
c) a – a – à
d) à – à – a
e) à – a – à

Dê (v.t.d.i.) ciência a (preposição) todos (o pronome indefinido não aceita artigo anteposto) de
que não mais se atenderá a pedidos (palavra masculina) que não forem dirigidos à (preposição
“a”, exigida pelo verbo “dirigidos”, + artigo “a”) diretoria.
Letra c.

031. (FCC) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas:


Ficaram frente... frente, se olharem, pensando no que dizer uma... outra.
a) à – à – a
b) a – à – a
c) a – a – à

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d) à – a – a
e) à – a – à

Ficaram frente a (preposição ligando palavras repetidas) frente, a (não se usa acento grave
antes de verbo) se olharem, pensando no que dizer uma à (preposição “a”, exigida pelo verbo
“dizer”, + artigo “a”) outra.
Letra c.

032. (FGV) Nas opções que seguem, há três frases, que podem estar corretas ou não. Leia-as
atentamente e marque a resposta certa:
I – O seu egoísmo só era comparável à sua feiura.
II – Não pôde entregar-se às suas ilusões.
III – Quem se vir em apuros, deve recorrer à justiça.

a) Se apenas a frase I estiver correta.


b) Se apenas a frase II estiver correta.
c) Se apenas as frases I e II estiverem corretas.
d) Se apenas as frases II e III estiverem corretas.
e) Se as três frases estiverem corretas.

I – O seu egoísmo só era comparável à (preposição “a”, exigida pelo nome “comparável”, + arti-
go “a”) sua feiura (o acento grave é obrigatório, nesse caso, para garantir paralelismo).
II – Não pôde entregar-se às (preposição “a”, exigida pelo verbo “entregar”, + artigo “as”)
suas ilusões.
III – Quem se vir em apuros, deve recorrer à (preposição “a”, exigida pelo verbo “recorrer”, +
artigo “a”) justiça.
Letra e.

033. (CESCEM) Garanto... você que compete... e1a, pelo menos... meu ver, tomar as providên-
cias para resolver o caso.
a) a – a – a
b) à – à – a
c) a – à – à
d) a – à – a
e) à – a – a

Garanto a (preposição) você (o pronome pessoal não aceita artigo anteposto) que compete à,
(preposição) ela (o pronome pessoal não aceita artigo anteposto), pelo menos a (preposição)
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meu (o pronome possessivo masculino, nesse caso, não aceita artigo anteposto) ver, tomar as
providências para resolver o caso. Use sempre: a meu ver, a nosso ver (e não ao meu ver, ao
nosso ver).
Letra a.

034. (UFGO) A crase está corretamente usada em:


a) Não assisto à filmes de guerra.
b) A pintura foi executada à óleo.
c) Não vou à festa.
d) A roupa transpira à suor e à vinho.
e) Passeamos à pé todos os dias.

a) Não assisto a filmes (palavra masculina) de guerra.


b) A pintura foi executada a óleo (palavra masculina).
c) Não vou à (preposição “a”, exigida pelo verbo “vou”, + artigo “a”) festa.
d) A roupa transpira a suor e a vinho (palavras masculinas).
e) Passeamos a pé (palavra masculina) todos os dias.
Letra c.

035. (CEBRASPE) Observe a frase e suas lacunas:


... hora,... chegasse primeiro se entregaria... condecoração... fizera jus.
Você as completaria com:
a) àquela – à que – a – a qual
b) àquela – a que – à – a qual
c) aquela – à que – a – à qual
d) àquela – à que – a – à qual

Àquela (preposição “a” + pronome demonstrativo “Aquela”/ hora determinada) hora, à (= àque-
la / preposição “a”, exigida pelo verbo “entregaria”, + pronome demonstrativo “acentuação: =
aquela”) que chegasse primeiro se entregaria a condecoração (objeto direto) à qual (preposi-
ção “a”, exigida pelo nome “jus”, + pronome relativo “a qual”) fizera jus.
Letra d.

036. (FCC) Assinale a opção que completa corretamente as lacunas no seguinte período:
“Agradeço... Vossa Senhoria... oportunidade para manifestar minha opinião... respeito”.
a) à – a – à
b) à – a – a

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c) a – a – à
d) a – a – a
e) à – à – a

“Agradeço (v.t.d.i.) a (preposição) Vossa Senhoria (tal pronome de tratamento não aceita artigo
anteposto) a oportunidade (objeto direto) para manifestar minha opinião a respeito (palavra
masculina)”.
Letra d.

037. (ITA) Analisando as sentenças:


I – A vista disso, devemos tomar sérias medidas.
II – Não fale tal coisa as outras.
III – Dia a dia a empresa foi crescendo.
IV – Não ligo aquilo que me disse.

Deduzimos que:
a) apenas a sentença III não tem crase.
b) as sentenças III e IV não têm crase.
c) todas as sentenças têm crase.
d) nenhuma sentença tem crase.
e) apenas a sentença IV não tem crase.

I – À vista de (locução prepositiva com núcleo feminino) + isso, devemos tomar sérias medidas.
II – Não fale tal coisa às (preposição “a”, exigida pelo verbo “fale”, + artigo “as”) outras.
III – Dia a dia (preposição ligando palavras repetidas) a empresa (sujeito) foi crescendo.
IV – Não ligo àquilo (preposição “a”, exigida pelo verbo “ligo”, + pronome demonstrativo “aqui-
lo”) que me disse.
Letra a.

038. (FCC) Tomava-se... cada hora, mais afeito... essas perigosas divagações que levam um
homem... viver num mundo imaginário.
a) a – a – à
b) a – a – a
c) à – à – à
d) à – a – a
e) à – à – a

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Emprego do Sinal Indicativo de Crase
Fernando Moura

Tomava-se a (preposição) cada (o pronome indefinido não aceita artigo anteposto) hora, mais
afeito a (preposição) essas (o pronome demonstrativo não aceita artigo anteposto) perigosas
divagações que levam um homem a viver (não se usa acento grave antes de verbo) num mun-
do imaginário.
Letra b.

039. (FCC) Não diga... ninguém, mas acho que faltam... ela as qualidades indispensáveis...
função que deverá exercer:
a) a – à – a
b) à – à –a
c) a – a – à
d) à – a – a
e) à – a – à

Não diga (v.t.i.) a (preposição) ninguém (o pronome indefinido não aceita artigo anteposto),
mas acho que faltam (v.t.d.i.) a (preposição) ela (o pronome pessoa1 não aceita artigo ante-
posto) as qualidades indispensáveis à (preposição “a”, exigida pelo nome “indispensáveis”, +
artigo “a”) função que deverá exercer.
Letra c.

040. (FCC) Primeiro dirigiu-se... funcionária e depois exigiu,... todo custo, que a levassem...
diretoria.
a) à – à – à
b) a – a – a
c) à – a – à
d) a – à – a
e) à – à – a

Primeiro dirigiu-se à (preposição “a”, exigida pelo verbo “dirigiu-se”, + artigo “a”) funcionária e
depois exigiu, a todo custo (palavra masculina), que o levassem à (preposição “a”, exigida pelo
verbo “levassem”, + artigo “a”) diretoria.
Letra c.

041. (FCC) Com a lancheirinha... tiracolo, lá ia ela na vida,... procura de aventuras mil,... cami-
nho da escola.
a) a – à toa – a – à

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b) à – atoa – à – a
c) à – a toa – à – à
d) a – à toa – à – a
e) a – atoa – a – à

Com a lancheirinha a tiracolo (palavra masculina), lá ia ela à toa (locução adverbial com núcleo
feminino) na vida, à procura de (locução prepositiva com núcleo feminino) aventuras mil, a ca-
minho (palavra masculina) da escola.
Letra d.

042. (FCC) Quanto... revalidação do diploma, fica... decisão... critério da banca.


a) a – à – a
b) a – à – à
c) à – à – a
d) à – a – a
e) à – à – à

Quanto à (preposição “a”, exigida pelo conectivo “quanto”, + artigo “a”) revalidação do diploma,
fica a decisão (sujeito) a critério (palavra masculina) da banca.
Letra d.

043. (FCC) Aponte a opção em que não há erro quanto ao emprego do acento grave:
a) À esta oferta prefiro aquela.
b) Àquela oferta prefiro esta.
c) Darei conhecimento à sua Excelência.
d) Trouxe notícias à Vossa Excelência.
e) À toda velocidade dobrou a esquina.

a) A (preposição) esta (o pronome não aceita artigo anteposto) oferta prefiro aquela.
b) Àquela (preposição “a”, exigida pelo verbo “prefiro”, + pronome demonstrativo “aquela”) ofer-
ta prefiro esta.
c) Darei conhecimento a (preposição) Sua Excelência (tal pronome de tratamento não aceita
artigo anteposto).
d) Trouxe notícias a Vossa Excelência (veja a opção anterior).
e) A(preposição) toda (o pronome indefinido não aceita artigo anteposto) velocidade dobrou à
esquina (locução adverbial com núcleo feminino).
Letra b.

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044. (FCC) Eram amigos comuns... eles e... vovó, mas... essa altura já deviam estar muito longe.
a) a – à – à
b) a – à – a
c) à – à – à
d) à – a – a
e) à – a – à

Eram amigos comuns a ele (palavra masculina) e à(preposição “a”, exigida pelo nome “co-
muns”, + artigo “a”) vovó, mas a(preposição) essa (o pronome demonstrativo não aceita artigo
anteposto) altura já deviam estar muito longe.
Letra b.

045. (FCC) Sentou-se... máquina e pôs-se... reescrever uma... uma as páginas do relatório.
a) a – a – à
b) a – à – à
c) à – a – a
d) à – à – à
e) à – à – a

Sentou-se à máquina (locução adverbial com núcleo feminino) /Por se tratar de uma locução
adverbial de instrumento, alguns estudiosos dispensam o acento grave. Há, portanto, duas
correntes: os que aceitam e os que não aceitam o acento. Considero que seja uma questão
de bom senso, especialmente quando se deseja evitar ambiguidade. Observe: Fez a máquina
(texto ambíguo: a máquina foi feita por ele, ou ele fez algo, utilizando como instrumento a má-
quina?). Desfazendo a ambiguidade: Fez à máquina (ele fez algo, utilizando como instrumento
a máquina)/ e pôs-se a reescrever (não se usa acento grave antes de verbo) uma a uma(prepo-
sição ligando palavras repetidas) as páginas do relatório.
Letra c.

046. (FCC) As devotas, chegando... janela, ajoelharam-se... passagem da procissão, em reve-


rência... imagem do santo.
a) a – a – a
b) à – a – a
c) à – à – à
d) à – a – à
e) a – a – à

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As devotas, chegando à (preposição “a” exigida pelo verbo “chegando” + artigo “a”) janela ajoe-
lharam-se à passagem da (locução prepositiva com núcleo feminino) procissão, em reverência
à (preposição “a” exigida pelo nome “reverência” + artigo “a”) imagem do santo.
Letra c.

047. (FCC) A opção em que o acento indicativo de crase não procede é:


a) Tais informações são iguais às que recebi ontem.
b) Perdi uma caneta semelhante à sua.
b) A construção da casa obedece às especificações da Prefeitura.
d) O remédio devia ser ingerido gota à gota, e não de uma só vez.
e) Não assistiu a essa operação, mas à de seu irmão.

a) Tais informações são iguais às (= àquelas/ preposição “a” exigida pelo nome “iguais”, + pro-
nome demonstrativo “as” = “aquelas”) que recebi ontem.
b) Perdi uma caneta semelhante à (preposição “a” exigida pelo nome “semelhante”, + artigo
“a”) sua (caneta).
c) A construção da casa obedece às (preposição “a”, exigida pelo verbo “obedece”, + artigo
“as”) especificações da Prefeitura.
d) O remédio devia ser ingerido gota a gota (preposição ligando palavras repetidas), e não de
uma só vez.
e) Não assistiu (v.t.i) a essa operação, mas à (= àquela / preposição “a”, exigida pelo verbo
“assistiu”, + pronome demonstrativo “a = aquela”) seu irmão.
Letra d.

Nível 2

(CEBRASPE) Nas inter-relações pessoais, é inconteste que cada um dá sua própria versão dos
fatos e da vida, segundo suas particulares experiências e com base na formação que tenha
acumulado ao longo de sua existência. Cada indivíduo, assim, é um ser único, que vislumbra
as ocorrências à sua volta e dá tratamento específico às informações e ao conhecimento que
tenha condições de absorver.
Obed de Faria Junior. A verdade de cada um. Internet: <recantodasletras.uol.com.br> (com adaptações).

Julgue o uso de estruturas linguísticas no texto.

048. O uso do sinal indicativo de crase em “à sua volta” e “às informações” indica que tais ex-
pressões são dois complementos do predicado iniciado pelo verbo vislumbrar.
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O termo “às informações” é complemento verbal indireto de “dar”.


Errado.

(CEBRASPE) Considerando que o fragmento apresentado no item seguinte é um trecho adap-


tado de um texto publicado na Folha de S. Paulo em 11/11/2008, julgue-o quanto à correção
gramatical.

049. Na madrugada de ontem, uma caminhonete chegou a delegacia de investigações sobre


entorpecentes, em Botucatu. Um grupo de oito homens saíram do veículo, arrombaram uma
das portas e invadiram a delegacia.

Correções: “à delegacia”; “um grupo saiu, arrombou e invadiu”.


Errado.

(CEBRASPE) Francisco Alves Mendes Filho ainda não era um mito da luta contra a devastação
da Amazônia quando foi preso, em 1981, acusado de subversão e incitamento à luta de clas-
ses no Acre, em plena ditadura militar.
Leandro Fortes. Internet: <www.cartacapital.com.br> (com adaptações)

Considerando aspectos linguísticos do texto Reparação duas décadas depois, julgue o


item a seguir.

050. O emprego do sinal indicativo de crase em “à luta de classes” justifica-se pela regência
dos termos “subversão” e “incitamento” e pelo gênero do substantivo “classe”.

Deve-se apenas à regência de “incitamento”.


Errado.

(CEBRASPE) A assimilação crítica ocorre quando os conteúdos são confrontados com os da-
dos da realidade empírica, quando são historicizados, relativizados no contexto que os gerou,
remetidos às suas condições de produção, quando são apreendidos através da relação, tão
conhecida na obra de Freire, entre leitura da palavra e leitura do mundo.
Aparecida de Fátima Tiradentes dos Santos. Desigualdade social e dualidade escolar: conhecimento e poder em
Paulo Freire e Gramsci. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 89.

Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

051. O termo “às” [destacado] pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser
substituído por a.

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Antes do possessivo “suas”, o artigo “as” é opcional.


Certo.

052. (FGV) “Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do caos.”


Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a op-
ção em que isso não tenha ocorrido.
a) Fomos à Campinas dos nossos antepassados.
b) O curso acontecerá à tarde.
c) Esperávamos chegar à casa dos nossos amigos antes do pôr do sol.
d) Não poderíamos deixar que tudo ficasse à expensas dele.
e) Antes de ir à Espanha, passei por Portugal.

O certo é “a expensas dele”, já que não se emprega, nessa expressão, o artigo “as”.
Letra d.

(CEBRASPE) Decorre daí que a ciência, como “saber contemplativo” — isto é, como pura teoria
— se achava vinculada à reflexão filosófica. Filosofia é uma palavra de origem grega que sig-
nifica “amor à sabedoria” e na Antiguidade representava um tipo de conhecimento superior e
mais geral, alcançado pelo “sábio”, capaz de abranger o conhecimento da época, levando toda
interrogação à busca das essências.
Samuel Murgel Branco. O saber científico e outros saberes. In: Márcia Kupstas (Org.). Ciência e tecnologia em
debate. São Paulo: Moderna, p. 23-5 (com adaptações).

Com base no texto acima, julgue o item subsequente.

053. A retirada do sinal indicativo da crase em “à reflexão” preservaria a correção gramatical


e a coerência textual, apesar de alterar a relação semântica de “reflexão filosófica” com as
demais ideias do texto.

Sem o artigo, traduz-se a ideia “... vinculada a (qualquer) reflexão filosófica” (= valor genérico).
Certo.

054. (CEBRASPE) Pode-se empregar o acento grave indicativo de crase para marcar a fusão
da preposição a com os pronomes demonstrativos aquele, aquela, aquilo. Assinale a opção
em que a frase apresentada não obedece a essa regra.
a) Entreguei o bilhete àquele homem.
b) Deram emprego àquela senhora.

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c) Não pertenço àquele grupo.


d) O livro de que preciso está sobre àquela mesa.
e) Assistiram àquilo calados.

Todas as opções obedecem à regra, exceto a opção D: “sobre (preposição) aquela (pronome)
mesa” (acento grave proibido).
Letra d.

(CEBRASPE) Na atualidade, em qualquer parte do mundo, podem desenvolver-se atividades


de apoio logístico ou de recrutamento ao terrorismo. Isso se deve à sua própria lógica de dis-
seminação transnacional, que busca continuamente novas áreas de atuação e, também, às
vantagens específicas que cada país pode oferecer a membros de organizações extremistas,
como facilidades de obtenção de documentos falsos ou de acesso a seu território, além de
movimentação, refúgio e acesso a bens de natureza material e tecnológica.
Paulo de Tarso Resende Paniago. O desafio do terrorismo internacional. In: Revista Brasileira de Inteligência. Bra-
sília: ABIN, v. 3, n.º 4, set./2007, p. 36. (com adaptações).

Com base nas ideias, estruturas linguísticas e tipologia do texto acima, julgue o item
que se segue.

055. Em “às vantagens”, o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência de “deve” e pela
presença de artigo definido feminino plural.

Observe: “Isso se deve à sua própria lógica (...) e às vantagens específicas” (complemento
verbal indireto composto).
Certo.

(CEBRASPE) Sem o contínuo esforço supranacional para integrar e coordenar ações conjuntas
de repressão, o terrorismo internacional continuará, por tempo indeterminado, a ser fator de
ameaça aos interesses da comunidade internacional e à segurança dos povos.
Paulo de Tarso Resende Paniago. O desafio do terrorismo internacional. In: Revista Brasileira de Inteligência. Bra-
sília: ABIN, v. 3, n.º 4, set./2007, p. 37. (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue o item a seguir.

056. Em “à segurança”, o sinal indicativo de crase justifica-se pela regência de “ameaça” e pela
presença de artigo definido feminino singular.

Observe: “... ameaça aos interesses (...) e à segurança” (complemento nominal composto).
Certo.

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(CEBRASPE) Os homens, para sobreviver, devem produzir seus meios de vida, com o que pro-
duzem indiretamente sua própria vida material. Os homens são aquilo que produzem e como
o produzem. Isto porque a satisfação das primeiras necessidades, a própria ação de satisfazê-
-las e a conquista dos instrumentos necessários para tanto conduzem a novas necessidades,
cuja satisfação eles terão de buscar.
Vânia Noeli F. de Assunção. Karl Marx: teoria e práxis de um gênio das ciências sociais. Internet: <filosofiacien-
ciaevida.uol.com.br>.

Com referência ao texto acima, julgue o seguinte item.

057. Preservam-se a correção gramatical do texto e as relações entre os argumentos ao se


inserir o sinal indicativo de crase em “a novas”, escrevendo-se à novas.

Deve-se registrar “a novas” (sem o artigo/valor genérico) ou “às novas” (com o artigo/valor
particularizado).
Errado.

(UNB/CESPE/ANATEL/CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA OS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)


O real não é constituído por coisas. Nossa experiência direta e imediata da realidade leva-nos
a imaginar que o real é feito de coisas (sejam elas naturais ou humanas), isto é, de objetos
físicos, psíquicos, culturais oferecidos à nossa percepção e às nossas vivências. Assim, por
exemplo, costumamos dizer que uma montanha é real porque é uma coisa. No entanto, o sim-
ples fato de que uma coisa possua um nome e de que a chamemos montanha indica que ela é,
pelo menos, uma coisa-para-nós, isto é, que possui um sentido em nossa experiência.
Marilena Chaui. O que é ideologia, p. 16-8 (com adaptações).

058. O sinal de crase em “oferecidos à nossa percepção e às nossas vivências” indica que
“oferecidos” tem complemento regido pela preposição a.

Complemento verbal indireto composto.


Certo.

(CEBRASPE) O crescimento urbano não tem sido um processo harmonioso e gradual. Tem
ocorrido em meio a muitas contradições, a diferenças de interesses que configuram, às vezes,
um verdadeiro caos.
Marilisa Berti A. Barros. Doenças na vida moderna. M. Kupstas (Org.). Saúde em debate. p. 135-6 (com adapta-
ções).

Com base na organização do texto acima, julgue o seguinte item.

059. Se o termo “diferenças de interesses” estivesse determinado pelo artigo, o a que o prece-
de deveria ser grafado como às.
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Observe:... em meio a muitas contradições, (em meio) às diferenças de interesses.


Certo.

(CEBRASPE) A história do Brasil, nos três primeiros séculos, está intimamente ligada à da ex-
pansão comercial e colonial europeia na Época Moderna. Parte integrante do império ultrama-
rino português, o Brasil-Colônia refletiu, em todo o largo período de sua formação colonial, os
problemas e os mecanismos de conjunto que agitaram a política imperial lusitana.
Com relação a aspectos linguísticos do texto, julgue (C ou E) o item a seguir.

060. No trecho “ligada à da expansão comercial e colonial europeia”, o acento grave indica
crase de preposição e pronome, o qual substitui “história”.

Ocorre crase de preposição “a” (exigida por “ligada”) e pronome demonstrativo “a” (= aquela/
história).
Certo.

061. (CEBRASPE) Assinale a opção em que a frase apresenta o emprego correto do acento
grave indicativo de crase.
a) Isto não interessa à ninguém.
b) Não costumamos comprar roupas à prazo.
c) O estudante se dirigiu à diretoria da escola.
d) Caminhamos devagar até o saguão do estabelecimento.
e) Essa é a instituição à que nos referimos na conversa com o presidente.

Ocorre crase de preposição “a” (exigida por “dirigir-se”) e artigo “a” (exigido por “diretoria da
escola”. Nas demais opções, o acento grave é proibido.
Letra c.

062. (CEBRASPE) Considerando que os fragmentos incluídos nos itens seguintes, na ordem
em que estão apresentados, são partes sucessivas de um texto adaptado de Luiz Carlos Aze-
vedo (Correio Braziliense, 24/2/2008), julgue-os quanto à correção gramatical.

Um dos maiores conquistadores que o mundo conheceu foi Gengis Khan (1162-1227), que
unificou os mongóis, atravessou a Grande Muralha e conquistou a China, estendendo depois
seu império até a Pérsia, a Turquia, a Rússia e a Ucrânia.

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Sem desvios gramaticais.


Certo.

063. Seus filhos e netos conquistariam mais tarde a Síria, a Indochina, a Sibéria, o Afeganistão,
o Paquistão e uma parte da Índia. O poderio de Gengis Khan lhe é atribuído ao gênio militar e à
Horda Dourada, o formidável exército de arqueiros turcos montados, capazes de acertar uma
flecha a 500 metros, que foi a mais temível artilharia ligeira da época.

Deve-se eliminar o pronome “lhe”.


Errado.

064. Gengis Khan, cujo nome significa “imperador do mundo” é um dos grandes persona-
gens da Era Cristã, mas seu império desmoronou porque não foi capaz de constituir institui-
ções sólidas.

Falta vírgula após “mundo” (oração subordinada adjetiva explicativa).


Errado.

065. Nômades, os generais de Gengis Khan eram dominadores brutais — mataram mais de um
milhão de persas — e viviam de uma economia adequada a manutenção de seus exércitos (a
pecuária e o saque), mas que levou seus dirigentes sedentários à um beco sem saída histórico.

Correções: “... adequada à manutenção de seus exércitos (...) a um beco sem saída” (sem
acento grave: palavra masculina).
Errado.

(CEBRASPE) Até José Saramago abriu um blog. Até o Prêmio Nobel de Literatura. O celebrado
escritor, que completou 86 anos em novembro, intensifica sua aproximação com o público.
Caiu a última trincheira de resistência contra a ferramenta. O autor de Ensaio sobre a Cegueira
e O Evangelho Segundo Jesus Cristo decidiu criar “um espaço para comentários, reflexões,
simples opiniões sobre isto ou aquilo, o que vier a talhe de foice”.
Revista da Cultura, out./2008, p. 24 (com adaptações).

Tomando por base o texto acima, julgue o item.

066. Preserva-se a correção gramatical ao se reescrever a expressão “a talhe de foice” com


crase: à talhe de foice.

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Sem acento grave: “talhe” é palavra masculina.


Errado.

(CEBRASPE) No século XVIII, o Parlamento Inglês ofereceu uma pequena fortuna a quem in-
ventasse uma forma que permitisse aos marinheiros calcular a longitude em alto-mar. Quem
levou o prêmio foi John Harrison, um desconhecido relojoeiro do interior da Inglaterra. Ele criou
o primeiro cronômetro marítimo, instrumento que revolucionou a navegação.
Veja, 20/8/2008 (com adaptações).

Julgue o seguinte item, a respeito das estruturas linguísticas do texto acima.

067. Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao se substituir “a quem” por à


pessoa que.

Ocorre crase de preposição “a” (exigida por “ofereceu”) e artigo “a” (exigido por “pessoa”).
Certo.

(CEBRASPE) Creio que há evidência contundente em favor do argumento de que os investi-


mentos públicos em pesquisa científica têm tido um retorno bastante compensador em termos
da utilização para o bem-estar social dos progressos científicos obtidos. Por outro lado, creio
também que se pode questionar, não somente quanto à aplicação de conhecimentos científi-
cos com finalidades destrutivas ou nocivas à humanidade e à natureza, mas também quanto à
distribuição desses benefícios entre diferentes setores da sociedade.
Samuel Macdowell. Responsabilidade social dos cientistas. In: Estudos Avançados, vol. 2, n.º 3, São Paulo, set.-
-dez./1988 (com adaptações).

Julgue o item, a respeito da organização das ideias e das estruturas linguísticas do texto acima.

068. As ocorrências de crase em “à aplicação” e “à humanidade e à natureza” justificam-se


pelo uso obrigatório da preposição a nos complementos de “questionar”.

Observe: “... nocivas à humanidade e à natureza” (complemento nominal composto de


“nocivas”).
Errado.

(CEBRASPE) É de extrema importância possuir dados estatísticos sobre a oferta e a qualidade


dos serviços públicos e sobre a capacidade dos governos municipais em atender suas popu-
lações. O conhecimento e a aprendizagem sobre a escala local proporcionados pelas informações

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estatísticas vêm responder às exigências imediatas de compreensão da heterogeneidade es-


trutural no Brasil, a fim de tornar efetiva a participação da imensa riqueza, diversidade e criati-
vidade brasileira no contexto dos avanços social, político e econômico.
Julgue o item quanto aos aspectos linguísticos do texto.

069. Mantém a correção gramatical do texto a seguinte reescrita do trecho “responder às exi-
gências imediatas”: responder a exigências imediatas.

Com a retirada do artigo, fica somente a preposição “a”, exigida pelo verbo, o que mantém a
correção gramatical, embora altere o sentido origina: “exigências imediatas” passa a ter va-
lor genérico.
Certo.

(CEBRASPE) Acredito que, no século XXI, o sucesso de qualquer sociedade dependerá de qua-
tro características: sua geografia e sua base de recursos; sua capacidade de administrar mu-
danças complexas; seu compromisso com os direitos humanos; e seu comprometimento com
a ciência e a tecnologia. O Brasil pode vir a exceder em todos esses aspectos. No passado, o
calcanhar-de-aquiles do Brasil se situou naquela terceira esfera, a dos direitos humanos. Como
os Estados Unidos da América (EUA) e, na verdade, a maior parte das Américas, o Brasil foi
forjado em um cadinho de conquista colonial e escravidão brutal. Esse nascimento violento
deixou um legado de enormes divisões étnicas entre as elites de ascendência europeia, as
comunidades indígenas e as populações de origem africana, descendentes de escravos. Da
mesma forma que os EUA, o Brasil ainda não superou essa genealogia cruel. As desigualdades
associadas a raça e etnia configuram um abismo — e, claro, propiciaram a geração de conflitos,
a inclinação para o populismo e a instalação ocasional de regimes autoritários.
Jeffrey Sachs. In: Veja 40 Anos, set./2008 (com adaptações).

070. Preservam-se a coerência do texto e o atendimento às regras gramaticais da língua por-


tuguesa ao se inserir sinal indicativo de crase em:
a) “a ciência e a tecnologia”: à ciência e à tecnologia.
b) “a dos direitos”: à dos direitos.
c) “as comunidades indígenas e as populações de origem africana”: às comunidades e às po-
pulações de origem africana.
d) “As desigualdades”: Às desigualdades.
e) “a raça”: à raça.

Nas opções de “A” a “D”, o acento grave não procede. Em “associadas à raça e etnia”, a presen-
ça do artigo “a” mantém a correção gramatical e a coerência textual: passe-se do genérico ao
particularizado.
Letra e.

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(CEBRASPE) O ferro ao pescoço era aplicado aos escravos fujões. Imaginai uma coleira gros-
sa, com a haste grossa também, à direita ou à esquerda, até ao alto da cabeça, e fechada atrás
com chave. Pesava, naturalmente, mas era menos castigo que sinal. Escravo que fugia assim,
onde quer que andasse, mostrava um reincidente, e com pouco era pegado.
Machado de Assis. Pai contra mãe. In: John Gledson. 50 contos de Machado de Assis. São Paulo: Cia. das
Letras, 2007, p. 466-67 (com adaptações).

Com relação às estruturas gramaticais do texto, julgue o item.

071. Em à direita ou à esquerda, o emprego do sinal indicativo de crase se justifica pela regên-
cia da forma verbal “Imaginai”, no início da oração.

Trata-se locuções adverbiais (preposicionadas) com núcleo feminino.


Errado.

(CEBRASPE) O conceito de verdade tem sido abordado e compreendido de diferentes formas


por diversos pensadores e por diversas escolas filosóficas. Os filósofos gregos começaram a
buscar a verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão, aparência. De acordo com essa
concepção, a verdade estaria inscrita na essência, sendo idêntica à realidade e acessível ape-
nas ao pensamento, e vedada aos sentidos. Assim, um elemento necessário à verdade era a
“visão inteligível”; em outras palavras, o ato de revelar, o próprio desvelamento.
Já para os romanos, a verdade era Veritas, a veracidade. O conceito era sempre aplicado, isto
é, remetia a uma história vivida que pudesse ou não ser comprovada. Essa concepção de
verdade subordinava-a, portanto, à possibilidade de uma verificação.
Iluska Coutinho. O conceito de verdade e sua utilização no jornalismo. Internet: <www.metodista.br/unesco/
gcsb> (com adaptações).

072. Assinale a opção correta a respeito do emprego da crase nas estruturas linguísti-
cas do texto.
a) No segundo período do texto, mantêm-se as relações semânticas, bem como a correção
gramatical, ao se inserir à antes de ilusão e antes de aparência.
b) Tanto o uso da crase em à realidade como da contração em ao pensamento justificam-se
pelas relações de regência de idêntica.
c) Preservam-se as relações de regência de remetia, bem como a correção gramatical do texto,
ao se inserir um sinal indicativo de crase em “a uma história”.
d) A retirada do sinal indicativo de crase em à possibilidade provocaria erro gramatical e incoe-
rência nas ideias do texto, por transformar objeto indireto em objeto direto na oração.

Com “... em relação ou oposição à falsidade, à ilusão, à aparência”, garante-se paralelismo.


Letra a.

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GRAMÁTICA
Emprego do Sinal Indicativo de Crase
Fernando Moura

(CEBRASPE) Um exemplo simples de censura socialmente aceitável — ou até considerada ne-


cessária para o bom andamento da vida social — é a tentativa de proteger crianças contra filmes,
livros e outras manifestações do pensamento que possam incitar à violência ou a outras situa-
ções consideradas prejudiciais à formação dos jovens.
Por outro lado, existem formas de censura que, apesar de serem, em princípio, tão odiosas
quanto a censura política, tornam-se praticamente invisíveis no interior do corpo social. Elas
agem sem que os responsáveis sequer se deem conta do que estão fazendo. É o caso, entre
outros, dos preconceitos, que são, por definição, verdades falsas que, quando se disseminam
dentro de um grupo ou comunidade, tendem a hostilizar formas de pensamento e de compor-
tamento que, de alguma forma, não se conformam àquela “verdade”.
Flávio Dieguez. Ver, ouvir e calar. Discutindo a língua portuguesa, ano 2, n.º 12, p. 34-6 (com adaptações).

Julgue os itens a respeito das estruturas linguísticas do texto.

073. Os sinais de crase em à violência e à formação mostram que se trata de dois termos que
servem de complemento ao verbo “incitar”.

Observe: “incitar à violência” (complemento verbal indireto); “prejudiciais à formação” (com-


plemento nominal).
Errado.

074. Justifica-se o sinal indicativo de crase em àquela pela exigência de iniciar o complemento
de “se conformam” com a preposição a.

Ocorre crase de preposição “a” (exigida por “se conformam”) e pronome demonstrativo “aquela”.
Certo.

Foi bom para você? Foi ótimo! Na próxima aula, trataremos de aspectos importantes rela-
cionados à concordância verbo-nominal. Até logo, amante da língua!
Forte abraço!

Professor Fernando Moura

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GRAMÁTICA
Emprego do Sinal Indicativo de Crase
Fernando Moura

GABARITO
11. C, C, C, E, E, E, C, E, C, C 33. a 55. C
12. E, E, E, C, C, C, C, E, C 34. c 56. C
13. e 35. d 57. E
14. c 36. d 58. C
15. c 37. a 59. C
16. a 38. b 60. C
17. b 39. c 61. c
18. c 40. c 62. C
19. d 41. d 63. E
20. d 42. d 64. E
21. b 43. b 65. E
22. c 44. b 66. E
23. d 45. c 67. C
24. a 46. c 68. E
25. e 47. d 69. C
26. c 48. E 70. e
27. d 49. E 71. E
28. b 50. E 72. a
29. a 51. C 73. E
30. c 52. d 74. C
31. c 53. C
32. e 54. d

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Fernando Moura
Com trajetória de peso, desenvolve, há trinta anos, trabalho respeitadíssimo no Distrito Federal. Milhares de
alunos o conhecem, obtiveram excelentes resultados e elogiam o seu desempenho. É licenciado em Letras
– Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. É mestre em Ciências da Linguagem/Linguística Aplicada.
Também é bacharel em Direito, com especialização em Processo Civil. Foi professor e coordenador de
área na Secretaria de Educação e em instituições particulares de ensino superior. Desenvolve cursos,
treinamentos, palestras e trabalhos de consultoria em empresas, órgãos públicos federais e preparatórios
para concursos (com exclusividade no Gran Cursos Online). Em 2008, fundou o Instituto Fernando Moura
de Estudos Linguísticos, com o intuito de torná-lo centro de excelência de estudos da Língua Portuguesa.
Trata-se, hoje, de instituição premiada nacional e internacionalmente. É autor da coleção Vade-Mécum
Língua Portuguesa (cinco títulos) e do Curso Completo de Gramática do Texto (Editora Aluminus). Ministra
aulas de interpretação de textos, redação – produção e correção –, gramática aplicada ao texto, redação
oficial e legislativa, português jurídico e português avançado.

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