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Crase
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Crase...............................................................................................................................3
Questões de Concurso.....................................................................................................8
Gabarito....................................................................................................................... 58
Gabarito Comentado. .....................................................................................................59
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Crase
Diogo Alves da Silva
CRASE
Dá-se o nome de CRASE ao fenômeno de encontro de duas vogais iguais e contíguas.
Quando uma preposição “a” se encontra com outro “a” (veremos a seguir quais são as possibi-
lidades), esse encontro deve ser indicado pelo ACENTO GRAVE INDICATIVO DE CRASE.
A maior parte dos casos de crase deve ser identificada a partir da técnica do TERMO RE-
GENTE + TERMO REGIDO. De um lado, há um termo regente, que pode ou não exigir uma pre-
posição — e, neste caso, só́ nos interessa a preposição “a”. Do outro lado, há um termo regido,
que pode aceitar ou não um artigo definido feminino. Nessa posição de “termo regido” também
pode existir um pronome demonstrativo a(s), aquele (s), aquela(s) ou aquilo, um pronome re-
lativo a qual/as quais.
Se houver o encontro da preposição “a” com outro “a”, OCORRE A CRASE: os dois viram um
só́ “a” que recebe o acento grave (`) para indicar essa fusão: “à”. Em resumo, só́ haverá́ crase
(fusão) se houver dois “as”: um deles necessariamente será́ a preposição, exigida pelo termo
regente, e o outro, como termo regido, pode ser:
• pronome demonstrativo a(s), aquele(s), aquela(s), aquilo;
• pronome relativo a qual / as quais;
• artigo definido feminino (singular ou plural) a(s).
Para ter certeza de que a palavra admite o artigo definido feminino, construa uma frase em
que essa palavra seja o sujeito e verifique a possibilidade de colocar o artigo definido antes
dela.
Exemplo: a palavra escolhida é VOCÊ. Não seria possível usar o artigo feminino antes desse
pronome de tratamento – “A você está linda hoje” –, logo não há crase antes de “você”.
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• Antes de verbo (pois não admite artigo definido feminino, uma vez que, mesmo
quando substantivado, recebe o artigo masculino e não o feminino: “o ranger”, “o
regressar”).
• Antes de pronomes em geral, com exceção dos pronomes possessivos (como veremos
adiante) e os enumerados na parte inicial deste material (demonstrativos a(s), aquele(s),
aquela(s), aquilo, e relativos a qual / as quais). Todos os demais não admitem artigo
definido feminino.
• Antes de substantivos em sentido vago, genérico (não admitem artigo definido feminino
por serem vagos, genéricos).
• Em expressões de palavras repetidas (cara a cara, dia a dia, boca a boca).
• Antes de termos indefinidos, ou seja, artigos e pronomes – todo, um, certo, algum, cada,
qualquer (singular ou plural, masculino ou feminino).
• Antes da palavra “Dona” – Entreguei a chave a Dona Teresa.
Obs.: se a palavra “dona” vier especificada por adjetivos, será empregado o acento grave. Ex.:
Entreguei a chave à querida Dona Teresa.
• Antes de numerais – O número de doentes chega a duzentos.
• Antes de palavras no plural – Ela é idêntica a primas. O correto seria “Ela é idêntica às
primas”.
DICA DO DIDI:
Obediência a lei (sentido genérico, crase proibida);
Obediência à lei (sentido restrito, crase obrigatória; a retirada
da crase alteraria o sentido do substantivo “lei”, sem prejuízo à
correção gramatical);
Obediência a leis (sentido genérico, crase proibida, já que o
termo “leis” está no plural);
Obediência às leis (sentido restrito, crase obrigatória, pois a
sua retirada ocasionaria erro gramatical, permanecendo ape-
nas o artigo “as”).
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Em resumo: a retirada do acento grave quando o termo estiver no singular altera o sentido,
mas mantém a correção gramatical; a retirada da crase quando o termo estiver no plural oca-
siona erro gramatical (não há que se falar em sentido neste caso).
Casos especiais
Existem alguns casos em que o “a” recebe o acento grave (à) mesmo não havendo esse
encontro de dois “as”. São os chamados “casos especiais”:
• Locuções femininas, sejam elas adverbiais (à força, à vista), adjetivas (à fantasia, à toa),
conjuntivas (à medida que, à proporção que) ou prepositivas (à espera de, à procura de).
• Diante de masculino, em que esteja subentendida a expressão “à moda de”, “à maneira
de” (“Ele escrevia à Machado de Assis”; “O artilheiro fez um gol à Romário”). CUIDADO:
em “bife a cavalo” ou em “frango a passarinho” não está subentendida essa expressão
(não é “à maneira do cavalo ou do passarinho”) e, por isso, não leva acento, de acordo
com a Academia Brasileira de Letras (ABL).
Casos facultativos
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Dicas Gerais
Algumas locuções adverbiais de tempo são iniciadas pela preposição “a”, logo, deve-se empre-
gar o acento grave. Ex.: Àquela época tudo era melhor = Naquela época...
O pronome “aquele” (e variações) e também “aquilo” podem receber acento no “a” inicial,
desde que haja um verbo ou um pronome relativo que peça a preposição “a”.
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Às vezes, o pronome aquela ou aquelas vem representado por a ou as, também prono-
mes demonstrativos, principalmente quando vêm antes do pronome relativo que.
Ex.: Esta revista é semelhante a a (= aquela) que li = Esta revista é semelhante à que li.
/ Suas sensações foram iguais a as (= aquelas) que tive ontem = Suas sensações foram
iguais às que tive ontem.
• Atenção à crase de preposição “a” com o pronome demonstrativo “a” que retoma termos
anteriores (também sendo possível usar como elipse de termo anterior).
Ex.: A mente da mulher é igual à do homem (note que o “à” indica crase de preposição “a” com
pronome demonstrativo “a” que se refere a “mente”).
• Em caso de topônimos (nomes de cidades, estados, países), aplique a técnica do “Vou
à, volto da, crase há” / “Vou a, volto de, crase para quê?”.
Ex.: Vou à Lua = Volto da Lua / Vou a Paris = Volto de Paris. / Vou à Bahia = Volto da Bahia. /
Vou a Brasília = Volto de Brasília. Neste último caso, se a palavra Brasília estiver especificada,
haverá crase: Vou à Brasília de JK.
• Atenção também ao paralelismo de horas.
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (CESPE/CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL/2020)
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Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item
a seguir.
No trecho “em relação à expectativa de um importante comunicado” (l. 12 e 13), a retirada do
sinal indicativo de crase no vocábulo “à” prejudicaria a correção gramatical do texto.
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Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item
a seguir.
O emprego do sinal indicativo de crase no trecho “não responde à questão racial” (l. 15 e 16) é
obrigatório, dados o caráter definido do termo “questão racial” e a acepção do verbo responder
no período.
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Ainda com relação às propriedades linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o se-
guinte item.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a interpretações” (ℓ.7) ocasionaria erro gramatical
no texto.
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Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB3A1-I, julgue o item a seguir.
A inserção do sinal indicativo de crase em “a quem” (ℓ.3) não comprometeria a correção gra-
matical do texto.
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A correção gramatical do texto CG2A1-I seria preservada se fosse inserido sinal indicativo de
crase em
a) “a demanda” (l.28).
b) “as políticas públicas” (l.15).
c) “a uma dieta” (l.21).
d) “a Terra” (l.29).
e) “a produção local” (l.35).
Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita para o seguinte segmento
do texto CG1A1-I: “A bioeconomia está ligada à melhoria de nosso desenvolvimento e à busca
por novas tecnologias” Assinale a opção em que a reescrita apresentada man-
tém a correção gramatical do texto.
a) A bioeconomia está ligada a melhoria de nosso desenvolvimento e à buscas por novas tec-
nologias.
b) A bioeconomia está ligada à melhorias de nosso desenvolvimento e a busca por novas tec-
nologias.
c) A bioeconomia está ligada a melhorias de nosso desenvolvimento e buscas por novas tec-
nologias.
d) A bioeconomia está ligada à melhorias de nosso desenvolvimento e à buscas por novas
tecnologias.
e) A bioeconomia está ligada à uma melhoria de nosso desenvolvimento e busca por novas
tecnologias.
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Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item seguinte.
Sem prejuízo para os sentidos e para a correção gramatical do texto, a forma verbal “alcançam”
(ℓ.6) poderia ser substituída por chegam à.
Com relação aos aspectos linguísticos desse texto, julgue o item a seguir.
A retirada do sinal indicativo de crase em “às gargalhadas” (l.7) preservaria os sentidos e a
correção gramatical do texto.
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Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.
O emprego do sinal indicativo de crase em ‘à máquina’ (l.33) é facultativo; portanto, sua elimi-
nação não prejudicaria a correção gramatical do trecho.
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Chico Buarque. Budapeste. São Paulo: Companhia das Letras, 2003 (com adaptações).
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Fernando Sabino. O grande mentecapto. 62.ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
Com referência aos sentidos do texto precedente e às estruturas linguísticas nele empregadas,
julgue o item a seguir.
É obrigatório o sinal indicativo de crase empregado em “às suas peregrinações” (l.11), de ma-
neira que sua supressão acarretaria incorreção gramatical no texto.
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No que se refere aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto CB1A4-I, julgue o item que
se segue.
É facultativo o emprego do acento indicativo de crase em “à outra” (ℓ.26), de modo que sua
supressão não comprometeria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.
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No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o item
seguinte.
O emprego do sinal indicativo de crase em “a uma paleta” (l.20) manteria a correção gramatical
do texto, uma vez que, no trecho, o vocábulo “a” antecede palavras no feminino.
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Julgue o seguinte item, relativo aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto 12A1AAA.
A supressão do sinal indicativo de crase em “à sua maneira” (l.2) manteria a correção grama-
tical do texto.
Vanessa Fernandes Correa e Mauro Sérgio Procópio Calliari. As transformações da cidade contemporânea. In:
Preservando o patrimônio histórico – um manual para gestores municipais. São Paulo (com adaptações).
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Cada uma das opções a seguir apresenta uma proposta de reescrita do trecho “devido à sua
rigidez administrativa, inadequação das normas e grande quantidade de regulamentos” (ℓ. 12
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a 14). Assinale a opção em que a reescrita, além de manter o sentido da informação original-
mente apresentada, também preserva a correção gramatical do texto CG2A1BBB.
a) devido à sua rigidez administrativa, à inadequação das normas e à grande quantidade de
regulamentos.
b) devido à sua rigidez administrativa, a inadequação das normas e a grande quantidade de
regulamentos.
c) devido sua rigidez administrativa, inadequação das normas e grande quantidade de
regulamentos.
d) devido à sua rigidez administrativa, à inadequação das normas e grande quantidade de re-
gulamentos.
e) devido sua rigidez administrativa, a inadequação das normas e a grande quantidade de re-
gulamentos.
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A propósito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto CB3A1BBB, julgue o item sub-
sequente.
O paralelismo sintático do último parágrafo do texto seria prejudicado se fosse inserido sinal
indicativo de crase em “a cassação” (ℓ .17).
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Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto CB4A1BBB, julgue o item que
se segue.
Sem prejudicar a correção gramatical tampouco alterar o sentido do trecho, a expressão “serve
para” (ℓ.10) poderia ser substituída por convém à.
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No trecho “em uma época anterior à dos dinossauros” (ℓ. 2 e 3) do texto CG1A1BBB, o emprego
do sinal indicativo de crase decorre da
a) regra de acentuação de palavras monossílabas.
b) presença de expressão adverbial com nome feminino.
c) elipse do nome “época” imediatamente depois de “à” (ℓ.3).
d) regência do adjetivo “anterior” (ℓ.3) e presença do artigo feminino antes do termo elíptico
“época”.
e) regência do nome “época” (ℓ.3).
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Julgue o item subsequente, a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A3BBB.
Seriam preservados o sentido e a correção gramatical do texto caso se empregasse o sinal de
crase no trecho “se ateve a questões processuais” (ℓ. 18 e 19).
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A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto 7A1BBB, julgue o seguinte item.
A supressão do sinal indicativo de crase em “às crianças” (ℓ. 3 e 4) comprometeria a correção
gramatical do texto.
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No que se refere aos aspectos linguísticos do texto CB1A2AAA, julgue o item seguinte.
O emprego do sinal indicativo de crase em “à tutela dos animais” (ℓ. 2 e 3) é facultativo.
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Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto 7A1AAA, julgue o item que se se-
gue.
O emprego de sinal indicativo de crase em “a demandas legítimas” (ℓ.19) — à demandas legí-
timas — não prejudicaria a correção gramatical do texto.
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Com relação às ideias do texto CB1A1BBB e aos seus aspectos linguísticos, julgue o item a
seguir.
A supressão do acento grave, indicativo de crase, no trecho “que Claparède compara à que
Copérnico realizou na astronomia” (l. 5 e 6), prejudicaria a correção gramatical do texto, dada
a impossibilidade de omissão do artigo definido no contexto.
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Julgue o próximo item, referente a aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA e à sua tipologia.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal grave indicativo
de crase no “a” em “fuja a determinações” (l. 22 e 23).
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Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB3A1AAA, julgue o seguinte item.
O sinal indicativo de crase em “às mulheres” (l. 4) é facultativo.
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Clarice Lispector. Amor. In: Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 2009, p. 20-1.
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Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB1A1AAA, julgue o item que
se segue.
A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (l.26) manteria a correção grama-
tical do texto, mas prejudicaria seu sentido original.
No trecho “a uma ampla interação” (l. 23 e 24), a inserção do sinal indicativo de crase no “a”
manteria a correção gramatical do período, mas prejudicaria o seu sentido original.
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Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue o item seguinte.
No trecho “respostas às demandas” (l.20), o emprego do sinal indicativo de crase justifica-se
pela regência do substantivo “respostas”, que exige complemento antecedido da preposição a,
e pela presença de artigo feminino plural que determina “demandas”.
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Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o seguinte
item.
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (l.4), o emprego do acento indicativo
de crase é facultativo.
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No que se refere às estruturas linguísticas do texto acima e às ideias nele desenvolvidas, julgue
o item a seguir.
O sinal indicativo de crase em “proteção às redes” (l. 5 e 6) justifica-se pela contração da prepo-
sição a, exigida pelo substantivo “proteção”, com o artigo definido feminino as, que determina
o vocábulo “redes”.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Julgue o item que se segue, relativos às estruturas linguísticas do texto Estado social e prin-
cípio da solidariedade.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se empregasse o sinal indicativo de
crase no vocábulo “a” em “dá suporte a exigências recíprocas” (l.20).
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Com relação às ideias, às estruturas linguísticas e à tipologia do texto anterior, de Luiz Ruffato,
julgue o item que se segue.
Na expressão “de paratifo a tuberculose” (l.28), o uso do sinal indicativo de crase no termo “a”
não prejudicaria a correção gramatical do texto, pois, nesse caso, tal uso tem caráter faculta-
tivo.
Acerca das estruturas linguísticas do texto A gestão pública adaptada ao novo paradigma da
eficiência, julgue o item subsecutivo.
Na linha 28, a correção gramatical do trecho seria mantida, caso se inserisse acento indicativo
de crase no vocábulo “a” que compõe a locução “a cabo”.
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Crase
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Com base nas ideias e estruturas linguísticas do texto I, julgue o item subsecutivo.
O emprego do acento indicativo de crase em “Candidatou-se à Academia Brasileira de Letras”
(l.25) é obrigatório, devido à fusão da preposição que segue a forma verbal com o artigo defi-
nido feminino singular que precede o termo “Academia”.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
A respeito das ideias e estruturas linguísticas do texto II, julgue o próximo item.
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se inserisse acento indicativo de crase
no “a”, em “a homenagear o especialista” (l. 16 e 17).
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
A respeito das ideias e das estruturas linguísticas do texto II, julgue o item subsecutivo.
Na linha 1, é facultativo o emprego de sinal indicativo de crase no “a” que antecede “informa-
ção”, devido à regência nominal do vocábulo “alento”.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Com relação às ideias e às estruturas linguísticas do texto I, julgue o item que se segue.
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse a expressão “a acusa-
ção” (l.10) por à acusação, pois, nesse caso, o emprego do sinal indicativo de crase é opcional.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Julgue o item que se segue, relativo à estrutura linguística e ao sentido do texto II.
No trecho “Chama-lhe à minha vida uma casa” (l.7), é facultativo o emprego do sinal indicativo
de crase.
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Crase
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Crase
Diogo Alves da Silva
GABARITO
1. E 29. C
2. C 30. E
3. C 31. E
4. C 32. C
5. E 33. E
6. a 34. C
7. c 35. E
8. E 36. E
9. E 37. C
10. E 38. E
11. E 39. C
12. E 40. E
13. E 41. C
14. C 42. C
15. E 43. E
16. E 44. E
17. C 45. Anulado
18. C 46. E
19. C 47. C
20. a 48. E
21. E 49. C
22. C 50. E
23. E 51. C
24. E 52. C
25. E 53. E
26. d 54. C
27. E 55. C
28. C
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Crase
Diogo Alves da Silva
GABARITO COMENTADO
Questão 1 (CESPE/CEBRASPE/MPE-CE/TÉCNICO MINISTERIAL/2020) A supressão do
acento indicativo de crase em “à própria noção de ‘viagem’” (l.18) manteria os sentidos e a
correção gramatical do texto.
Errado.
No trecho “pôs fim à própria noção de viagem”, o termo “fim”, exigindo preposição “a”, faz com
que haja o emprego do acento grave indicador de crase, já que a palavra “própria” aceita artigo
definido feminino singular “a”. A retirada do acento grave causa prejuízo à correção gramatical
e ao sentido original, uma vez que não é possível usar o termo “próprio” sem artigo.
Certo.
No trecho “em relação à expectativa de um importante comunicado”, a palavra “relação” exige
obrigatoriamente a preposição “a”, e a palavra “expectativa”, por estar determinada, exige em-
prego obrigatório do artigo definido “a”. Logo, se retirado o acento grave, há prejuízo à correção
gramatical do trecho, conforme afirma o item.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Certo.
O verbo “responder”, no contexto em análise, está no sentido de “comunicar em resposta”.
Portanto, o verbo exige a preposição “a” (responde a). Além disso, a palavra “questão”, por es-
tar acompanhada de um determinante (o adjetivo “racial”), deve ter o emprego obrigatório do
artigo definido “a”, ocasionando crase obrigatória.
Certo.
O uso do acento grave indicativo de crase antes de palavras no plural constitui erro gramatical.
A correção exigiria a seguinte construção, se se quisesse empregar a crase: “sujeita às inter-
pretações diversas”.
Errado.
No trecho “cada vez mais acessível às pessoas, até mesmo a quem não pode arcar com o
custo financeiro de um processo...”, a crase não pode ser empregada junto ao pronome “quem”
(interrogativo ou relativo), já que ele não vem acompanhado de artigo definido. Logo, há, sim,
um comprometimento da correção gramatical no trecho.
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Crase
Diogo Alves da Silva
Letra a.
O verbo “atender” pode ser usado como transitivo direto ou transitivo indireto. Sendo assim,
é possível empregar o acento grave indicador de crase apenas no caso da letra a: “atender a
demanda” ou “atender à demanda”.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Letra c.
Nota-se, na alternativa c (que é a única correta), o uso da preposição “a” (exigida pelo termo
“ligada”) regendo dois termos: melhorias e buscas. Isso é possível de acordo com a gramática
normativa. Veja outro exemplo: “Ela se refere a procedimentos e organizações”. Também é pos-
sível usar a preposição com os artigos: “Ele se refere aos procedimentos e às organizações”
(o emprego do artigo em um complemento obriga o emprego do artigo no outro complemento,
uma vez que são termos de mesma função sintática ligados por conectivo coordenativo “e”,
ou seja, cumpre com a regra do paralelismo). Em relação ao uso apenas de preposição, o pa-
ralelismo não é obrigatório.
Errado.
O uso da crase no contexto é obrigatório (já que é possível encaixar “ao” trocando “mistura”
por palavra masculina). Além disso, o caso em análise não se encaixa em um dos três casos
facultativos (pronomes possessivos femininos no singular, após preposição até ou antes de
nomes de mulheres).
Errado.
No trecho “alcançam um metro de altura”, a troca da forma verbal “alcançam” por “chegam à”
resultaria em erro gramatical: “chegam à um metro de altura” (note o termo “um”, masculino,
que é caso proibido).
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Errado.
A expressão “às gargalhadas”, no contexto, é adverbial de modo, ou seja, é um caso especial
de crase. Sendo assim, a retirada do acento grave ocasionaria erro gramatical e incoerência
textual.
Errado.
O uso da crase no contexto é obrigatório (já que é possível encaixar “ao” trocando “máquina”
por palavra masculina). Além disso, o caso em análise não se encaixa em um dos três casos
facultativos (pronomes possessivos femininos no singular, após preposição até ou antes de
nomes de mulheres).
Errado.
Se trocarmos a expressão “meia-noite” por “meio-dia”, perceberemos a construção “ao meio-
-dia”. Logo, a crase neste contexto representa um caso obrigatório, e não facultativo. Lembran-
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Crase
Diogo Alves da Silva
do que são apenas três casos facultativos: pronomes possessivos femininos no singular, após
preposição até ou antes de nomes de mulheres.
Errado.
No trecho “voltamos à ideia de patrimônio”, é possível trocar a palavra “ideia” por “ideal” (termo
masculino), obtendo a seguinte construção “voltamos ao ideal de patrimônio”. Logo, percebe-
-se que é um caso obrigatório, já que não se encaixa em um dos casos facultativos: pronomes
possessivos femininos no singular, após preposição até ou antes de nomes de mulheres.
Certo.
A supressão do acento grave no trecho “às suas peregrinações” ocasionaria erro gramatical,
deixando evidente apenas o artigo “as”: “as suas peregrinações”. Logo, faltaria a preposição “a”
exigida pelo termo regente “dando” que, neste caso, é verbo transitivo direto e indireto – dando
viço (objeto direto) às suas peregrinações (objeto indireto).
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Crase
Diogo Alves da Silva
É facultativo o emprego do acento indicativo de crase em “à outra” (ℓ.26), de modo que sua
supressão não comprometeria a correção gramatical e os sentidos originais do texto.
Errado.
É um caso obrigatório, pois, se trocarmos “outra” por “outro”, teremos “ao outro”. Ademais, o
trecho não se encaixa em um dos três casos que indicam que o acento grave é facultativo:
pronomes possessivos femininos no singular, após preposição até ou antes de nomes de mu-
lheres.
Errado.
O termo indefinido “uma” impede o uso do acento grave indicativo de crase (caso proibido).
Certo.
A crase ante de pronome possessivo feminino singular é facultativa. Portanto, é possível supri-
mir o acento grave neste contexto.
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Crase
Diogo Alves da Silva
Certo.
No trecho “Com a multiplicação das demandas sociais...”, é possível trocar “Com a” por “Devi-
do à”, pois ambos indicam causa e a expressão “Devido a”, por conter preposição “a” faz com
que haja fusão com o artigo definido “a” em “multiplicação das demandas sociais”, ocasionado
uso obrigatório do acento grave.
Certo.
No trecho “à análise de cenários alternativos e à inclusão da sociedade na formulação das
políticas”, o uso do acento grave é obrigatório em virtude de todos os termos estarem com
preposição “a” (resultante da exigência do verbo “dar”), e também por causa da presença de
artigo definido feminino nos complementos verbais indiretos.
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Crase
Diogo Alves da Silva
e) devido sua rigidez administrativa, a inadequação das normas e a grande quantidade de re-
gulamentos.
Letra a.
Esta é mais uma questão que envolve o paralelismo entre elementos de mesma função. Nota-
-se que no trecho há um caso facultativo de crase, mas que, em virtude da sequência de termos
idênticos, faz-se obrigatório no contexto em questão. Logo, o emprego da crase em todos os
itens é obrigatório.
Errado.
O pronome demonstrativo “este” não aceita crase por ser termo masculino. O pronome
“aquele” também é masculino, mas aceita a fusão com a preposição em virtude do “a”
inicial: “Fui àquele evento” = “Fui a este evento”. Toda vez que for possível trocar por “a
este”, haverá crase em “àquele” (e flexões), pois se trata de preposição “a” + pronome de-
monstrativo “aquele”.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Certo.
No trecho “de infração política sujeita a cassação de mandato e suspensão de direitos po-
líticos”, note que a preposição “a” é exigida pelo termo regente “sujeita” e serve aos termos
regidos “cassação” e “suspensão”. Logo, se houver o emprego de crase apenas em “cassação”,
haverá quebra de paralelismo, o que deixa o item correto.
Errado.
No trecho “Um zoológico serve para muitas coisas...”, a troca de “serve para” por “convém à”
ocasionaria erro à construção, visto que não é possível empregar crase diante de termo plural:
“convém à muitas”.
Errado.
No trecho “Florence estava destinada a receber uma boa educação”, caso se inserisse o acen-
to grave em “destinada a receber” haveria prejuízo à correção gramatical, uma vez que não é
possível empregar acento grave indicativo de crase antes de verbo.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Errado.
Não se pode usar crase com palavras repetidas – cara a cara, dia a dia, boca a boca, frente
a frente.
Letra d.
Resposta do professor Diogo Alves: ANULADA.
No trecho “em uma época anterior à dos dinossauros”, não existe artigo definido; o que existe
em “à” é uma preposição “a” exigida pelo termo “anterior” e um pronome demonstrativo “a” que
substitui “época”, a fim de evitar repetição. Na minha opinião de docente de língua portuguesa,
esta questão deveria ser anulada.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Errado.
Não se pode usar crase antes de palavras no plural.
Certo.
No trecho “A preocupação do filósofo era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à
sabedoria e à prática do bem”, o verbo levar é transitivo direto e indireto e, neste caso, exige
preposição “a” para se ligar aos complementos indiretos; os termos “sabedoria” e “prática do
bem” são objetos indiretos com núcleo feminino, o que exige o emprego obrigatório do acento
grave indicador de crase.
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Crase
Diogo Alves da Silva
Certo.
A supressão do acento grave em “às crianças” resultaria em apenas “as crianças”, o que deixa-
ria o trecho errado do ponto de vista gramatical, visto que a preposição “a”, exigida pelo termo
“nocivos”, é obrigatória.
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. No contexto em análise, não se encaixa
em nenhum desses; logo, a crase é obrigatória, pois a forma verbal “limitar-se” exige comple-
mento regido pela preposição “a” e a palavra “tutela”, por ser feminina (e estar especificada)
exige emprego obrigatório do artigo.
Errado.
A crase é proibida antes de termos no plural.
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Crase
Diogo Alves da Silva
A supressão do acento grave, indicativo de crase, no trecho “que Claparède compara à que
Copérnico realizou na astronomia” (l. 5 e 6), prejudicaria a correção gramatical do texto, dada
a impossibilidade de omissão do artigo definido no contexto.
Certo.
Resposta do professor: Errado.
No trecho em análise “que Claparède compara à que Copérnico realizou na astronomia”, o em-
prego da crase se dá em virtude da fusão da preposição “a” com o pronome demonstrativo “a”,
que substitui a palavra “revolução” no contexto.
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. No contexto em análise, a crase é de uso
obrigatório.
Certo.
De fato, a correção gramatical seria prejudicada, pois o emprego do acento grave neste contex-
to é proibido, já que o termo “determinações” está no plural.
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Crase
Diogo Alves da Silva
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. Além disso, o verbo “transformar”, neste
contexto, é transitivo direto, não exigindo preposição “a”; dessa forma, não será possível em-
pregar o acento grave.
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. Neste caso, a crase é de uso obrigatório,
pois é possível trocar “às mulheres” por “aos homens” (crase obrigatório quando couber “ao”
em lugar de “à”).
Certo.
“À noite” = locução adverbial de tempo; “a noite” = substantivo. A retirada do acento grave alte-
raria o sentido do trecho.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Errado.
Não se pode empregar o acento grave indicador de crase antes dos seguintes termos indefini-
dos (artigos e pronomes): toda, uma, certa, alguma, cada, qualquer. Fique atento a este tipo de
questão, pois é muito comum.
Certo.
A justificativa da banca é correta, visto que, no trecho “respostas às demandas”, a palavra “res-
postas” é o termo regente que exige a preposição “a” e “demandas”, por ser termo feminino,
aceita artigo “as” anteposto, ocasionando o emprego obrigatório da crase.
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singu-
lar, após preposição até ou antes de nomes de mulheres. No caso da questão em análise, o
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Crase
Diogo Alves da Silva
vocábulo adverbial “Anteriormente” exige preposição “a” e o vocábulo “Constituição”, por ser
feminino, aceita artigo “a” anteposto, ocasionando crase obrigatória.
Certo.
A justificativa da banca está em consonância com a norma culta no que se refere às re-
gras de regência, visto que o vocábulo “proteção” exige preposição “a” e o termo “redes”,
por ser feminino, aceita o artigo “as”, o que leva ao emprego obrigatório do acento grave
neste contexto.
Certo.
Não se usa crase antes de palavra no plural. A correção exigiria um ajuste: “dá suporte às exi-
gências recíprocas”.
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Crase
Diogo Alves da Silva
Errado.
O uso do sinal indicativo de crase apenas diante de tuberculose prejudicaria o paralelismo
sintático do trecho. Isso porque a presença do artigo determinando o nome tuberculose obriga
o outro nome a também ser determinado pelo artigo. Teríamos, então, a seguinte forma gra-
maticalmente correta: “do paratifo à tuberculose”. Observe que o nome paratifo também está
precedido de artigo (determinado masculino singular).
Errado.
Não se usa crase diante de termo masculino.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Anulado.
Resposta do professor Diogo Alves: Errado.
No trecho “Quando o caso que der origem à denúncia envolver dinheiro federal...”, o emprego
do acento grave se dá em virtude da regência do verbo “dar” (transitivo direto e indireto), sendo
o vocábulo “origem” o objeto direto e “denúncia” o objeto indireto. Nesse caso, pelo fato de “de-
núncia” ser objeto indireto e aceitar o artigo definido “a”, a crase é obrigatória. Há outro posicio-
namento de alguns gramáticos que sustentam a ideia de um “verbo-suporte”, ou seja, no trecho
“dar origem a”, a preposição seria exigida pelo conjunto “dar origem” (origem a), e não apenas
pela bitransitividade do verbo. Talvez por isso a banca tenha optado pela anulação do item.
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. No trecho em análise, a crase é de uso
obrigatório, pois o termo “somadas” exige preposição “a” e a palavra “compilação”, por ser
substantivo determinado, terá uso de artigo definido.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Certo.
No trecho “Candidatou-se à Academia Brasileira de Letras”, o verbo “candidatar-se” exige pre-
posição “a” e a palavra “Academia”, por ser feminina, aceita artigo definido “a”, ocasionando
crase obrigatória.
Errado.
Não se usa crase diante de palavra no plural.
Certo.
De fato, a correção gramatical seria prejudicada, pois não se pode empregar crase antes de verbos.
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. No caso da questão, o trecho “a infor-
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
mação” é sujeito do verbo “alento”. Logo, é impossível usar crase em termos que exercem essa
função sintática, uma vez que não se pode preposicionar sujeito.
Certo.
No trecho “na geração anterior à nossa”, o pronome “nossa” é substantivo, pois substitui a
palavra “geração”. Além disso, há um paralelismo sintático: do mesmo jeito que há a junção de
uma preposição + artigo em: NA GERAÇÃO (em + a), haverá uma junção de preposição + artigo
no termo que se segue: À NOSSA (a + a). Portanto, o paralelismo sintático faz com que seja
necessária a crase e, pelo fato de o pronome ser substantivo, não torna a hipótese facultativa.
Em suma, diante de pronomes possessivos femininos, a crase é facultativa, mas, se o pronome
possessivo substituir outro termo que estiver elíptico, a crase será obrigatória: “Na geração
anterior a nossa (geração)”.
Certo.
O trecho “voltados à recuperação e à reinserção social” obedece ao paralelismo sintático, pois
o emprego de crase se dá em ambos os elementos. A retirada não só de um acento grave, mas
dos dois resultaria em correção gramatical.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Errado.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. No caso em análise, a crase é proibida,
pois o verbo “promover” é transitivo direto, não exigindo preposição “a” para formar crase.
Certo.
A crase só será facultativa diante de três casos: pronomes possessivos femininos no singular,
após preposição até ou antes de nomes de mulheres. No caso da questão, tem-se “Chama-lhe
à minha vida uma casa”, ou seja, como a crase antecede pronome possessivo feminino singu-
lar, seu uso é facultativo.
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GRAMÁTICA
Crase
Diogo Alves da Silva
Certo.
No trecho “a busca pela competitividade impõe à organização a necessidade de contar com
profissionais altamente qualificados”, o verbo “impor” é transitivo direto e indireto, exigindo
preposição “a” para se ligar ao termo “à organização” (objeto indireto) e não exigindo preposi-
ção para se ligar ao termo “a necessidade” (objeto direto).
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