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Verbos – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
GRAMÁTICA
Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
Sumário
Verbos – Parte I.................................................................................................................................................................3
Mapas Mentais. . ..............................................................................................................................................................47
Questões Comentadas em Aula.. ...........................................................................................................................49
Gabarito...............................................................................................................................................................................70
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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GRAMÁTICA
Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
VERBOS – PARTE I
Olá, pessoal,
Esta aula e a próxima serão muito importantes, pois envolvem aspectos relativos ao VER-
BO, o verdadeiro “coração” na unidade oracional.
Você já notou que quase tudo no estudo da gramática envolve verbo – concordância verbal,
regência verbal, conjugação verbal, colocação pronominal (a posição do pronome em relação
ao verbo), análise sintática etc.
Então, estudaremos os seguintes pontos, além de outros assuntos incidentais: conjugação
verbal (como os verbos se flexionam); o emprego do tempo, modo e das formas nominais;
correlação verbal (a relação entre os verbos que compõem o período); vozes verbais (basica-
mente, voz ativa e passiva, e a transposição de uma para outra).
Lembro que, na parte final do nosso estudo, estão todas as questões sem os comentários
e o gabarito simples. Se você preferir, imprima as últimas páginas, faça os exercícios e, somen-
te depois disso, veja os comentários.
Bons estudos.
A partir dessa questão, vamos entender o que são os verbos e seu papel na estrutura oracional.
Conceito: VERBO é uma palavra variável (pode flexionar-se em número, pessoa, modo, tempo
e voz) que indica uma ação, estado ou fenômeno.
O trecho em análise é:
Espero que as pessoas sejam generosas e amplas para compreender e amar seus parceiros em
suas dúvidas, fragilidades, divisões e pequenas paixões.
Já “de cara” temos um verbo: ESPERAR (1). Esse é um verbo que indica uma ação.
E o que se espera?
“que as pessoas SEJAM (2) generosas e amplas...” – agora, é o verbo SER, que indica um estado.
Na sequência:
“... amplas para COMPREENDER (3) e AMAR (4)...” – outros dois verbos indicativos de AÇÕES.
São, portanto, QUATRO verbos nesse período.
Letra c.
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Verbos – Parte I
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No início deste curso, vimos que os verbos são palavras VARIÁVEIS, que se flexionam em MODO,
TEMPO, NÚMERO (singular e plural), PESSOA (1ª, 2ª, 3ª) e VOZ (ativa, passiva, reflexiva, recíproca).
As pessoas do discurso são três:
• 1ª pessoa – quem fala (eu = singular / nós = plural);
• 2ª pessoa – com quem se fala (tu = singular / vós = plural);
• 3ª pessoa – de que se fala (ele/ela = singular / eles/elas = plural).
Essa questão explora as pessoas do discurso.
A forma ESPERO é a conjugação do verbo ESPERAR na 1ª pessoa do singular (eu). O examina-
dor pede que se indique, no pretérito perfeito do indicativo, a conjugação do mesmo verbo na
mesma pessoa / número. A resposta é ESPEREI.
Para conseguir resolver essa questão, além de compreender o que são as pessoas do discur-
so, o candidato precisa conhecer os tempos e modos verbais, e esse é nosso próximo assunto.
A classificação dos verbos nos modos verbais depende da relação que o falante tem com aqui-
lo que enuncia – se constata um fato (indicativo); se apresenta uma hipótese, uma suposição
(subjuntivo); se faz um pedido (imperativo).
Os tempos verbais, por sua vez, têm, em regra, a função de indicar o momento em que são
enunciados os fatos.
Vejamos, agora, as questões que tratam de MODOS E TEMPOS VERBAIS.
Letra a.
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Há também uma outra e mais radical impossibilidade de ler, que até poucos anos atrás era, antes
de tudo, comum. Refiro-me aos analfabetos, que, há apenas um século, eram a maioria. Um gran-
de poeta espanhol do século 20 dedicou um livro de poesia seu “ao analfabeto para/por quem eu
escrevo”. É importante compreender o sentido desse “para/por”.
Gostaria que vocês refletissem sobre o estatuto especial desse livro que, na sua essência, é des-
tinado aos olhos que não podem lê-lo e foi escrito com uma mão que, em um certo sentido, não
sabe escrever. O poeta ou escritor que escreve pelo/para o analfabeto tenta escrever o que não
pode ser lido, põe no papel o ilegível. Mas precisamente isso torna a sua escrita mais interessan-
te do que a que foi escrita somente por/para quem sabe ler.
Há, finalmente, um outro caso de não leitura do qual gostaria de lhes falar. Refiro-me aos livros que
foram escritos e publicados, mas estão − talvez para sempre − à espera de serem lidos. Eu conheço
− e cada um de vocês, eu acredito, poderia citar − livros que mereciam ser lidos e não foram lidos, ou
foram lidos por pouquíssimos leitores. Eu penso que, se esses livros eram verdadeiramente bons, não
se deveria falar de uma espera, mas de uma exigência. Esses livros não esperam, mas exigem ser
lidos, mesmo que não o tenham sido ou não o serão jamais.
Mas agora gostaria de dar um conselho aos editores e àqueles que se ocupam de livros: parem
de olhar para as infames, sim, infames classificações de livros mais vendidos e − presume-se −
mais lidos e tentem construir em vez disso na mente de vocês uma classificação dos livros que
exigem ser lidos. Só uma editora fundada nessa classificação mental poderia fazer o livro sair da
crise que − pelo que ouço ser dito e repetido − está atravessando.
(Adaptado de: AGAMBEN, Giorgio. Sobre a dificuldade de ler. Trad. de Cláudio Oliveira. Revista Cult, ano 16, n.
180. São Paulo: Bregantini, junho de 2013. p. 46 e 47)
Ao final do texto, para dar conselho aos editores e a quem se interessa por livros, o autor utiliza
no imperativo os verbos
a) exigir e poder.
b) gostar e ocupar.
c) sair e atravessar.
d) parar e tentar.
e) presumir e construir.
MODOS VERBAIS
São três modos verbais:
• INDICATIVO – como sugere o nome, indica um fato real, que pode pertencer ao presen-
te, passado ou futuro.
• SUBJUNTIVO – enuncia um fato hipotético, duvidoso, provável ou possível.
• IMPERATIVO – expressa ideias de ordem, pedido, desejo, convite.
Enquanto o modo INDICATIVO situa o fato no plano da realidade, da certeza, o SUBJUNTIVO
coloca o fato no plano do que é provável, hipotético, possível, sem a certeza apresentada pelo
modo indicativo.
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Verbos – Parte I
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IMPERATIVO
Como se conjugam os verbos no IMPERATIVO?
Conjugamos os verbos a partir das formas do presente do subjuntivo em todo o imperativo
negativo (para todas as pessoas) e para quase todo o imperativo afirmativo, com exceção das
formas de 2ª pessoa, do singular e do plural. Essas duas pessoas (tu/vós) buscam a conjuga-
ção do presente do indicativo, retirando a letra “s”:
Observe a seguir o quadro indicativo:
Como expressa um pedido / desejo / ordem, na posição de 3ª pessoa não está “a pessoa de
quem se fala” (ele/ela/eles/elas), mas a pessoa para quem se fala com pronome de tratamen-
to. Os pronomes de tratamento exigem a conjugação dos verbos e emprego dos pronomes de
3ª pessoa, e o mais usual pronome de tratamento é VOCÊ.
No texto, é usada a 3ª pessoa (você/vocês), por isso, na construção do modo imperativo, usa-
mos a forma do presente do subjuntivo: que vocês parem / que vocês tentem.
No último parágrafo, como forma de “conselho” aos editores e àqueles que se ocupam de li-
vros, o autor usa os verbos PARAR (“parem de olhar...”) e TENTAR (“tentem construir...”).
Observe que, para a conjugação do IMPERATIVO, temos de observar qual a pessoa usamos (se
a 2ª pessoa – tu/vós – ou 3ª – você/vocês) e se o modo é imperativo afirmativo ou negativo.
Letra d.
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Já sabemos que se trata do modo IMPERATIVO. As formas acesse, consulte, conheça, por
buscarem a conjugação do PRESENTE DO SUBJUNTIVO, são formas da 3ª pessoa do singular
(você) do modo afirmativo.
Assim, está correta a afirmação de que se caracterizam “por uma uniformidade na flexão de
modo e de pessoa”.
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No IMPERATIVO AFIRMATIVO para 3ª pessoa (você / vocês), segue-se a regra geral: PRESEN-
TE DO SUBJUNTIVO
* Ponha (você)
No enunciado, foi empregada a forma de tratamento para a 2ª pessoa do plural (vós): NÃO
SEJAIS / PONDE.
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Se usarmos a conjugação de 3ª pessoa (você), teremos: NÃO SEJA / PONHA → não há essa opção.
Se usarmos a 2ª pessoa do singular (tu), teremos: NÃO SEJAS / PÕE = essa é a indicação
da opção D.
Letra d.
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Pelas formas verbais “não discutas / não amontoes”, notamos que o verbo está conjugado na
2ª pessoa do singular. O examinador exige que se passe a forma verbal do imperativo negativo
para o imperativo afirmativo.
Aqui está a pegadinha! A regra de conjugação do IMPERATIVO NEGATIVO é diferente daquela
do IMPERATIVO AFIRMATIVO.
No negativo, todas as pessoas são conjugadas a partir da forma do PRESENTE DO SUBJUN-
TIVO:
DISCUTIR = discuta / discutas / discuta / discutamos / discutais / discutam
Assim, o imperativo negativo, para a 2ª pessoa do singular, é não discutas.
Só que, no imperativo afirmativo, essa pessoa busca a conjugação do presente do indicativo
(e não mais do subjuntivo), e ainda precisamos retirar a letra S dessa conjugação. Assim, no
presente do indicativo, assume a forma discutes, que, no imperativo, forma “discute (tu)”.
A forma do verbo AMONTOAR segue o mesmo padrão:
Imperativo negativo: não amontoe
Presente do indicativo: tu amontoas
Imperativo afirmativo (presente do indicativo sem o “s”): amontoa
Assim, a opção que atende ao enunciado é DISCUTE / AMONTOA.
Letra b.
008. (FCC/SABESP/ADVOGADO/2014)
É importante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na cultura empresarial, por meio
das ações e projetos de Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos.
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado na frase acima está em:
a)... e incorporou [...] também aspectos de desenvolvimento humano.
b)... e reforce a identidade das comunidades.
c)... a Empresa desenvolve todas as suas ações, políticas...
d)... as definições de Educação Ambiental são abrangentes...
e)... também se associa o Desenvolvimento Sustentável...
SUBJUNTIVO
Vimos que o modo SUBJUNTIVO situa a ação no campo da hipótese, possibilidade, probabili-
dade. Foi isso o que aconteceu na passagem “esteja alinhada a esses conceitos”. Por ser uma
construção apresentada de forma incerta (não se tem certeza se ocorrerá, mas é importante
que ocorra), o modo verbal é o SUBJUNTIVO.
A única opção que apresenta um verbo conjugado neste modo é a B (REFORCE). Os demais
verbos estão conjugados no modo indicativo:
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SIMPLES COMPOSTA
PRETÉRITO
PERFEITO (que) eu tenha sabido
COMPOSTO
SUBJUNTIVO
PRETÉRITO
(se) eu soubesse
IMPERFEITO
PRETÉRITO MAIS-
QUE-PERFEITO (se) eu tivesse sabido
COMPOSTO
Obs.: Eu gosto muito de usar os conectivos que estão entre parênteses nos exemplos para
facilitar a conjugação verbal, mas não é necessário que eles estejam na construção,
ok? (É só um “macete”!)
Mais adiante iremos estudar os tempos verbais e suas aplicações, tanto no modo indicativo,
quanto no subjuntivo. Aguarde!
Letra b.
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No fragmento “como se ele existir fosse tão inconveniente”, a forma verbal sublinhada está
conjugada no:
a) Pretérito perfeito do modo indicativo.
b) Pretérito imperfeito do modo indicativo.
c) Pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo.
d) Futuro do pretérito do modo indicativo.
e) Pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
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A forma verbal “que se apresentassem” está conjugada no modo subjuntivo (pretérito imperfei-
to). Isso se justifica, pois não era evento certo que todos os culpados de heresia se apresen-
tassem (fato incerto).
Já a forma “que se estendia” indica uma ação que apresentava certa continuidade no tempo
passado: “A publicação do tempo de graça”. Por isso, o verbo se conjugou no modo indicativo
(fato certo), no tempo verbal PRETÉRITO IMPERFEITO.
O examinador, portanto, apresentou corretamente os empregos dos tempos e modos verbais.
Certo.
Ainda a respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 1A1-I, julgue o item
que se segue.
No segundo parágrafo do texto, as formas verbais “caía”, “doía”, “curava” e “pedia” designam
ações frequentes ou contínuas no passado.
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Verbos – Parte I
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A partir de agora, vamos estudar um dos pontos mais recorrentes em provas de concursos
públicos: tempos verbais do modo indicativo (a forma composta dos verbos pode ser formada
pelos verbos TER / HAVER)
INDICATIVO
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Verbos – Parte I
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ação habitual ou repetida no passado (Ele gastava todo seu dinheiro com jogo.).
Você notou que, em alguns tempos, há uma forma simples (só o verbo) e uma forma composta
(verbo auxiliar TER/HAVER + verbo principal).
No modo indicativo, apenas o PRESENTE e o PRETÉRITO IMPERFEITO NÃO POSSUEM
forma composta.
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De volta à questão, as formas verbais curava, pedia, doía, caía são conjugadas no PRETÉRITO
IMPERFEITO DO INDICATIVO que, como vimos acima, indicam ações passadas habituais, fre-
quentes ou contínuas, como sugeriu o examinador.
Certo.
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Verbos – Parte I
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precisamos praticar exercícios três vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos.
Portanto, pense em você. Qual a sua relação com o esporte? Se não é exatamente um amor
constante, vale a pena lembrar as vantagens físicas e neuronais, buscar um exercício bom para
você, com um grupo de amigos se você tem dificuldade para se motivar sozinho e calçar os
tênis. Seu hipocampo agradecerá.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/27/ciencia/1540643073_895649.html (Adaptado para esta
prova)
O tempo verbal que indica TEMPO ATUAL é o PRESENTE DO INDICATIVO. Da coluna 2, a cons-
trução que apresenta um verbo nesse tempo é “pesquisas mais recentes mostram...”. Assim,
o número 1 ficará na última posição – só existe UMA opção com essa indicação, chegando à
resposta correta em alguns segundos!!!!!
Tempo é elemento decisivo em prova e, naquele momento, bastaria isso para você marcar a
resposta e partir para a próxima questão.
Como estamos aqui para estudar, vamos analisar as demais indicações.
Fato passado concluído é indicado pelo PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO, cujo exem-
plo está na construção “as últimas descobertas da neurociência derrubaram...”. O item 2
ficará na primeira posição.
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Um fato passado anterior a outro também passado é indicado pelo PRETÉRITO MAIS-QUE-
-PERFEITO, que pode se apresentar na forma simples ou composta (auxiliar TER / HAVER +
particípio). Isso está na construção “novos neurônios haviam sido gerados em seu hipocam-
po...”.
Por fim, a construção “voltavam a aparecer” tem o verbo VOLTAR no PRETÉRITO IMPERFEITO
DO INDICATIVO, tempo que indica uma ação habitual do passado. A dificuldade dessa opção
está na indicação da coluna 1 de que esse tempo indicaria “fato futuro situado no passado”.
Isso só é possível compreender se voltarmos ao texto:
A ação de “voltar a aparecer” está relacionada a uma condição (“se retomasse a atividade”), por
isso o examinador afirmou ser uma indicação de fato futuro (em relação à condição) situado
no passado, porque a forma mais indicada de conjugação do verbo VOLTAR seria o FUTURO
DO PRETÉRITO, que se correlaciona com o PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (... se
retomasse a atividade, voltariam a aparecer)– essa é uma situação que será estudada em COR-
RELAÇÃO VERBAL, ainda nessa aula. Muito comum essas alterações de tempos verbais, como
veremos no decorrer dos nossos estudos.
Graças a Deus, as demais opções de preenchimento só nos mostram a indicação de ser cor-
reta a resposta da opção A.
Letra a.
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Praça Clóvis, Samba erudito, Chorava no meio da rua. Vanzolini não era um compositor de muitos
parceiros. Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira. Só mesmo a pena
elegante do crítico da cultura Antonio Candido para sintetizar a obra de Vanzolini: “Como autor
de letra e música ele é de certo modo o oposto da loquacidade, porque não espalha, concentra;
não esbanja, economiza − trabalhando sempre com o mínimo para atingir o máximo”.
(Adaptado de DINIZ, André. Almanaque do samba. Rio de Janeiro, Zahar, 2012, formato ebook).
... ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador e zoólogo famoso.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se encontra em:
a) ... porque não espalha...
b) Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira.
c) As músicas eram todas de Vanzolini.
d) Por mais incrível que possa parecer...
e)... os fortes laços que unem campo e cidade.
O tempo verbal de conciliava é PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO, pois indica uma ação
habitual.
Vejamos as opções:
a) Errada. Espalha – PRESENTE DO INDICATIVO.
b) Errada. Tem – PRESENTE DO INDICATIVO.
c) Certa. Eram – PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO.
d) Errada. Possa – PRESENTE DO SUBJUNTIVO.
e) Errada. Unem – PRESENTE DO INDICATIVO.
Letra c.
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Nesse caso, o escândalo provém de uma ausência de lógica: a greve é escandalosa porque
incomoda precisamente aqueles a quem ela não diz respeito. É a razão que sofre e se revolta:
a causalidade direta, mecânica, essa causalidade é perturbada; o efeito se dispersa incompre-
ensivelmente longe da causa, escapa-lhe, o que é intolerável e chocante. Ao contrário do que
se poderia pensar sobre os sonhos da burguesia, essa classe tem uma concepção tirânica,
infinitamente suscetível, da causalidade: o fundamento da moral que professa não é de modo
algum mágico, mas, sim, racional. Simplesmente, trata-se de uma racionalidade linear, estreita,
fundada, por assim dizer, numa correspondência numérica entre as causas e os efeitos. O que
falta a essa racionalidade é, evidentemente, a ideia das funções complexas, a imaginação de
um desdobramento longínquo dos determinismos, de uma solidariedade entre os aconteci-
mentos, que a tradição materialista sistematizou sob o nome de totalidade.
Roland Barthes. O usuário da greve. In: R. Barthes. Mitologias. Tradução de Rita Buongermino, Pedro de Souza e
Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007, p. 135-6 (com adaptações).
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Como sabemos, os melômanos são impacientes com as obras de epígonos, tão céleres em
reproduzir, em clave rebaixada, as novas técnicas inventadas pelos grandes artistas.
Liszt, no entanto, registraria que um erro tipográfico invertera, no programa do concerto, os
nomes de Pixis e Beethoven...
A música de Pixis, ouvida como sendo de Beethoven, foi recebida com entusiasmo e paixão, e
a de Beethoven, ouvida como sendo de Pixis, foi enxovalhada.
Esse episódio, cômico se não fosse doloroso, deveria nos tornar mais atentos e menos arro-
gantes a respeito do que julgamos ser arte.
Desconsiderar, no fenômeno estético, os mecanismos de recepção é correr o risco de aplaudir
Pixis como se fosse Beethoven.
Charles Kiefer. O paradoxo de Pixis. In: Para ser escritor. São Paulo: Leya, 2010 (com adaptações).
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dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo
já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cin-
tilando no salão fechado a sete chaves.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
O narrador relata uma série de eventos ocorridos no passado. Um evento anterior a esse tempo
passado está indicado pela forma verbal sublinhada em
a) A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suici-
dara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. (3º parágrafo)
b) A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. (1º parágrafo)
c) Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil
estilhaços. (1º parágrafo)
d) A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes,
por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. (2º parágrafo)
e) Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sem-
pre. (4º parágrafo)
Agora, ficou mais fácil. Para identificar “o evento anterior a esse tempo passado”, basta procu-
rar o verbo que estiver no PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO, aquele com a desinência especial
(-ara / -era / -ira).
Está na opção A: suicidara.
O suicídio do mordomo antecede as ações indicadas no passado, assim é um evento anterior
a outro também no passado.
Letra a.
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A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
A coerência e a correção gramatical do texto seriam preservadas se a forma verbal “mudaram”
(R.2) fosse substituída por mudam.
A questão aborda mudanças dos tempos verbais, e isso acontece, por exemplo, com o PRE-
SENTE HISTÓRICO, quando usamos o presente no lugar do pretérito com a intenção de tornar
o fato mais dinâmico, mais próximo do interlocutor, ou seja, para dar a impressão de ser uma
“notícia quente, fresca”, por isso é usado o verbo no PRESENTE.
Furacão mata milhares de pessoas em cidades americanas.
O furacão já matou (notícia no passado), mas o jornalista opta pelo verbo no presente para
causar impacto, atualidade da mensagem. Esse é o presente histórico.
Também usado em textos históricos, daí o nome. No caso de textos históricos, sugere-se que se
inicie a redação com os verbos no pretérito e, somente depois, seja usado o presente histórico.
No texto, a passagem em análise é:
Raras vezes na história humana, o trabalho, a riqueza, o poder e o saber mudaram simultanea-
mente.
Ao substituir a forma verbal MUDARAM por MUDAM, o autor indicaria que essa mudança si-
multânea continua sendo rara nos dias de hoje.
Perceba que o examinador mencionou COERÊNCIA e CORREÇÃO GRAMATICAL, e não mudan-
ça semântica. Essa ocorre, sem dúvida, mas o texto continua sendo coerente e gramaticalmen-
te correto a partir dessa substituição.
Certo.
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
Veja que há um concomitante emprego de formas verbais no passado (“Heródoto foi um dos
primeiros”) e no presente (“… ele comenta”).
Contudo, isso não ocorre no segundo exemplo apresentado pelo examinador. A seguir, a pas-
sagem em análise:
“Por aí se vê que na servidão eles se recusavam a manifestar seu valor, pois labutavam para um
senhor; ao passo que, uma vez livres, cada um no seu próprio interesse colaborava, por todas as
maneiras, para o triunfo do empreendimento coletivo.”
Em “por aí se vê”, o autor tenta tornar o leitor mais próximo de sua argumentação, usando uma
expressão com o verbo no presente. Esse verbo, portanto, não se encontra conjugado em um
“presente histórico”, mas no presente do indicativo, mesmo! Por isso, a afirmação do examina-
dor está errada.
Errado.
Agora, o tempo estudado é FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO. Ele indica uma ação futura
e certa, por isso a assertiva é exatamente o conceito do tempo em questão.
Certo.
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o
item a seguir.
A substituição de “teremos conquistado” por conquistaremos manteria os sentidos origi-
nais do texto.
A forma simples do FUTURO DO PRESENTE indica ação futura e certa. Já o mesmo tempo na
forma composta apresenta outros sentidos: no caso, uma ação ocorrida no futuro anterior-
mente a outra também no futuro.
O trecho em análise é:
Devemos preparar uma nova geração na qual a corrupção seja um fenômeno do passado.
→ ação no futuro
Nesse futuro não tão remoto, teremos conquistado a utopia de uma verdadeira justiça so-
cial. → ação ocorrida no futuro anteriormente à outra
Quando da preparação de uma nova geração em que a corrupção seja um fenômeno do pas-
sado, já teremos conquistado a utopia de uma verdadeira justiça social. Poderíamos ilustrar a
seguinte linha do tempo:
conquista de uma verdadeira justiça social ⇒ fim da corrupção ⇒ surgimento de uma gera-
ção em que a corrupção não exista mais
Assim, a troca de uma locução verbal no futuro do presente composto pelo futuro do presente
simples não é válida, pois altera o sentido da passagem.
Errado.
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Verbos – Parte I
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a cada dois anos, em média, o desempenho dos chips de computador dobra, sem que aumen-
tem os custos de fabricação. A máxima, irretocável, à exceção de pequenos detalhes, funcio-
nou tal qual intuíra Moore. É uma regra que pode, contudo, estar com os dias contados.
2. Vive-se, hoje, uma revolução tecnológica afeita a deixar no passado o raciocínio da duplica-
ção de capacidade de cálculos à base de silício: é a computação quântica. Ela poderá nos levar
a distâncias inimagináveis: tarefas que o computador mais poderoso do planeta demoraria
10.000 anos para completar seriam feitas em minutos.
3. A computação quântica, até o início desta década, não passava de teoria. Nos últimos anos,
começou a ser testada, com sucesso parcial, até conseguir tração que parece se encaminhar
para uma nova história. Um documento da NASA, vazado recentemente, mostra que uma em-
presa, ao criar o primeiro computador quântico funcional da história, pode estar próxima de
romper com o paradigma imposto pela Lei de Moore.
4. A revelação foi resultado de uma distração. Algum funcionário da NASA, também envolvido
com o projeto, acidentalmente publicou no site da agência espacial um estudo que mostra
o feito, realizado por meio de uma máquina, ainda sob sigilo. O arquivo, já programado para
ser divulgado oficialmente, permaneceu poucos segundos no ar, mas foi flagrado pelo jornal
Financial Times.
5. O avanço ainda se restringe a âmbitos estritamente técnicos, sem utilidade cotidiana, mas
já é apelidado de “o Santo Graal da computação”. Isso porque o feito, se comprovado, atin-
giu o que se conhece como “supremacia quântica”. A nomenclatura indica um momento da
civilização em que os computadores talvez sejam tão (ou mais) competentes quanto os se-
res humanos.
6. O cientista da computação Scott Aaronson disse, em entrevista: “Isso não causará mudança
imediata na vida das pessoas. Mas só por enquanto, pois se trata do início de um caminho
que levará a transformações radicais em diversas áreas”. Vale lembrar que o computador que
usamos hoje também começou com um passo singelo, em 1843, quando a matemática ingle-
sa Ada Lovelace (1815-1852) publicou um diagrama numérico que veio a ser considerado o
primeiro algoritmo computacional.
(Adaptado de: Revista Veja, edição de 09/10/2019, p. 79)
O tempo verbal empregado indica o caráter hipotético do que se afirma no seguinte trecho:
a) tarefas que o computador mais poderoso do planeta demoraria 10.000 anos
b) A computação quântica, até o início desta década, não passava de teoria
c) com atributos que hoje se restringem à imaginação
d) o computador que usamos hoje
e) um caminho que levará a transformações radicais em diversas áreas
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O trecho em análise é:
“Mas a partir de agora podemos conceber os objetos que desejamos utilizar e então produzimos
a matéria-prima indispensável à sua fabricação. Sem isso não teria sido possível fazer os saté-
lites que fotografam o planeta a intervalos regulares…”
O caráter hipotético é resultado do emprego do verbo auxiliar no futuro do pretérito do indi-
cativo do tempo verbal composto (teria sido), contudo esse tempo verbal faz menção a uma
situação do passado.
Aliás, como veremos em seguida, em Correlação Verbal, o FUTURO DO PRETÉRITO DO INDI-
CATIVO tem estreita relação com o PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO. Normalmente,
essa “dobradinha” relaciona “condição” + “hipótese”.
Certo.
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Verbos – Parte I
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“O funcionamento do sistema solar torna-se mais perceptível, enquanto a Terra é vista em deta-
lhe; pelo fato de que os satélites repetem suas órbitas, podemos captar momentos sucessivos,
isto é, não mais apenas retratos momentâneos e fotografias isoladas do planeta. Isso não quer
dizer que tenhamos, assim, os processos históricos que movem o mundo, mas ficamos mais
perto de identificar momentos dessa evolução.”
O emprego do PRESENTE DO SUBJUNTIVO, em tenhamos, indica que a ação verbal está si-
tuada no campo da “suposição” (“Isso não quer dizer que TENHAMOS, assim, os processos
históricos que movem o mundo”). Já o PRESENTE DO INDICATIVO, em ficamos, apresenta uma
situação real: “ficamos mais perto de identificar momentos dessa evolução”.
Não há nenhum problema na correlação desses tempos e modos verbais, uma vez que ex-
põem situações independentes.
Errado.
CORRELAÇÃO VERBAL
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Esse texto já serviu de base para todas as últimas questões, e agora em análise estará o aspec-
to de correlação entre verbos de um período.
Cuidado com a banca! O objetivo dela é enganar o candidato, por isso faz afirmações bastante
verossímeis, mas que carecem de correção.
Vamos rever a passagem do texto.
Até a nossa geração, utilizávamos os materiais que estavam à nossa disposição. Mas a
partir de agora podemos conceber os objetos que desejamos utilizar e então produzimos a ma-
téria-prima indispensável à sua fabricação.
Note que foi empregado o presente do indicativo nas duas ocorrências: podemos (conceber) e
produzimos.
O presente foi usado por se apresentar um evento real e atual, situando as duas ações em or-
dem sucessiva (podemos conceber os objetos → produzimos matéria-prima), ou seja, a partir
da concepção do que será utilizado, há a produção da matéria-prima necessária. Tudo real e
certo, portanto no presente do indicativo.
O emprego de apenas o segundo verbo no modo subjuntivo retiraria esse valor real e atual que
o autor pretendeu empregar à passagem, prejudicando o sentido original.
Errado.
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Verbos – Parte I
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e fazendo jus ao salário superior a 25 mil reais, estão trocando e colando figurinha da Copa do
Mundo em meio à votação. Se eu falasse, ninguém acreditaria”, diz o post.
Outro post com mais de 40 mil compartilhamentos traz um vídeo mostrando que a troca ocor-
reu enquanto uma deputada discursava sobre uma proposta.
A direção da casa legislativa confirmou que as imagens foram feitas durante a sessão da quarta
feira e esclareceu que elas mostram dois “assessores de deputados” trocando figurinhas durante a
sessão. “O comportamento não é justificável. Os gabinetes dos deputados aos quais os assessores
pertencem, já foram informados, e cabe aos parlamentares decidir como proceder”. (adaptado)
“Se eu falasse, ninguém acreditaria”.
O emprego de tempos verbais nesse segmento do texto está correto, segundo a norma culta;
a frase abaixo em que se mantém a correção gramatical é:
a) Se eu falasse, ninguém acreditava;
b) Se eu falo, ninguém acreditaria;
c) Caso eu falasse, ninguém acreditava;
d) Caso eu fale, ninguém acredita;
e) Se eu falava, ninguém acreditaria.
Nesse período, temos uma oração que apresenta uma situação hipotética e a suposta conse-
quência dela. O cuidado que se deve tomar é que a conjunção CASO admite apenas o modo
subjuntivo, ao passo que a conjunção SE aceita outras possibilidades (indicativo ou subjunti-
vo), desde que associadas a verbos em correlação possível.
Assim, as possibilidades são:
• Se eu falo, ninguém acredita → presente indicativo + presente indicativo
• Se eu falasse, ninguém acreditaria → pretérito imperfeito subjuntivo + futuro do pretéri-
to indicativo
• Se eu falar, ninguém acreditará → futuro subjuntivo + futuro do presente do indicativo
• Caso eu fale, ninguém acredita → presente subjuntivo + presente indicativo
• Caso eu falasse, ninguém acreditaria → pretérito imperfeito subjuntivo + futuro do pre-
térito indicativo = DUPLA CAMPEÃ DE ALGUMAS BANCAS!
O emprego do PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO (opções A e C: ninguém acreditava)
não é abonado pela norma culta, apesar de muito usado na linguagem coloquial.
Logo, das opções, aquela que atende ao enunciado é “Caso eu fale, ninguém acredita”.
Letra d.
028. (FCC/TRT 16ª – ANALISTA TI/2014) Está inteiramente adequada a correlação entre os
tempos e os modos verbais da frase:
a) Os prefácios correriam o risco de serem inúteis caso tenham sido escritos segundo as ins-
truções convencionais.
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Mesmo não explícita a conjunção, podemos perceber relação de causa e efeito entre as ora-
ções: “Houvesse enorme interesse pela leitura de prefácio [causa / condição] e as editoras [erro
de grafia do original] certamente cuidariam que fossem mais criativos [efeito/consequência]”.
Temos aí uma “dobradinha” futuro do pretérito do indicativo (cuidariam) e pretérito imperfeito
do subjuntivo (houvesse / fossem). Perfeita a correlação entre os tempos verbais das orações.
a) Errada. Nesta opção, deveríamos ter aquela mesma “dobradinha” futuro do pretérito x pre-
térito imperfeito do subjuntivo: “correriam” x “tivessem sido escritos”, contudo foi registrada a
forma “tenham sido escritos”, no PRESENTE DO SUBJUNTIVO. Errou.
c) Errada. Além de um erro de pontuação (faltou uma vírgula após “autor”), que será objeto de estudo
em aula específica, não houve correspondência entre o verbo “fizesse” (pretérito imperfeito do sub-
juntivo) e “deve” (presente do indicativo). Melhor seria colocar o primeiro verbo também no presente
do indicativo ou no futuro do subjuntivo: “Quando se faz (situação real) / se fizer (situação hipotética)
uma glosa de frase de um grande autor, deve-se citar a fonte original...”.
d) Errada. Começa-se a construção com uma situação hipotética: “Caso o autor viesse a infir-
mar...”, para, em seguida, situar o fato no futuro do presente do indicativo (acusarão)? Não dá,
não é? Melhor manter tudo no plano da hipótese: “... muitos o acusariam de indiscreto.”.
Em tempo: “infirmar” significa “enfraquecer, retirar a autoridade”.
e) Errada. A exemplo do que vimos na opção A, o examinador insiste em empregar o pre-
sente do subjuntivo (seja) com o futuro do pretérito do indicativo: melhor usar, no lugar do
presente, o futuro do pretérito: “Menos que fosse objeto de preconceito, um bom prefácio
sempre resistiria aos critérios...”.
Ao usar o presente do subjuntivo na primeira oração, devemos empregar o presente do indicativo
na segunda: “Menos que seja objeto de preconceito, um bom prefácio sempre resiste aos critérios...”.
Olhe aí novamente a “dobradinha” PRESENTE DO SUBJUNTIVO + PRESENTE DO INDICATIVO!
Letra b.
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não são excludentes, as origens do império marítimo que os batavos começaram a edificar em
fins do século XVI e que em boa parte chegou até a Segunda Guerra Mundial e a independência
da Indonésia. A primeira maneira, estritamente monocausal, interpreta o surto ultramarino em
função do imperativo de aceder às fontes de comércio e de riqueza que os embargos opostos
pela Espanha à navegação da Holanda lhes negava; a segunda maneira, como uma das face-
tas do processo pelo qual a Holanda tornou-se, no umbral do seu Século de Ouro, “a primeira
economia moderna” e a principal potência marítima.
Portugal e os Países Baixos tinham uma longa história de relações comerciais quando, em
1580, o Reino uniu-se à monarquia plural dos Habsburgo madrilenos, na esteira da crise dinás-
tica desencadeada pela morte de d.Sebastião no norte da África. Tais relações não poderiam
escapar às consequências do conflito hispano-neerlandês, a começar pelos sucessivos em-
bargos sofridos por navios batavos em portos da Península, medidas que afetavam o supri-
mento de certos produtos indispensáveis à economia das Províncias Unidas, em especial o sal
português de que dependia a indústria da pesca, então uma das vigas mestras da prosperida-
de holandesa, além do produto crucial ao moeder negotie, isto é, às atividades mercantis da
República do Báltico. Malgrado a guerra contra a Espanha, as relações comerciais de Portugal
com as Províncias Unidas contavam com a cumplicidade de autoridades e de homens de ne-
gócio lusitanos e com o contrabando capitaneado por testas de ferro estabelecidos em Lisboa,
no Porto e em Viana, com o que se atenuaram os efeitos das medidas restritivas decretadas
pela corte de Madri.
(“Introdução” a O Brasil Holandês (1630-1654). Seleção, Introdução e notas de Evaldo Cabral de Mello. São
Paulo: Penguin Classics, 2010, p. 11 e 12)
Retomemos a frase inicial do segundo parágrafo, destacando alguns dos verbos das orações:
“Portugal e os Países Baixos tinham uma longa história de relações comerciais quando,
em 1580, o Reino uniu-se à monarquia plural dos Habsburgo madrilenos, na esteira da crise di-
nástica desencadeada pela morte de d.Sebastião no norte da África.”
O verbo TER, no pretérito imperfeito do indicativo, permite a indicação da ocorrência de ação
continuada e prolongada (tinham uma longa história de relações comerciais), ao passo que o
verbo no pretérito perfeito do indicativo situa um fato em certo momento pontual passado (o
Reino uniu-se à monarquia plural dos Habsburgo).
Está, portanto, perfeita a afirmação do examinador a respeito da correlação dos verbos do pe-
ríodo. Basta ter calma, retomar o texto e analisá-lo com cuidado.
Certo.
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030. (FCC/SEFAZ RJ/AUDITOR/2014) Avalie se está clara e correta a redação deste livre co-
mentário sobre o texto:
Sendo função das leis regular a distribuição de justiça, Voltaire não admitia que seu espírito
venha a sofrer prejuízo em sua concepção, mormente quando mal aplicada.
Houve um deslize na correlação entre os verbos da passagem. “Voltaire não admitia que seu
espírito VENHA A SOFRER...”
O primeiro verbo se conjuga no PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO. Contudo, a cons-
trução “venha a sofrer” dá uma ideia de algo hipotético que ainda está por acontecer (futuro).
Melhor seria situar essa locução verbal em um contexto hipotético, mas no passado, com o
emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo:
“Voltaire não admitia que seu espírito VIESSE A SOFRER...”
Errado.
Em primeiro lugar, o candidato deveria identificar o tempo e modo do verbo sublinhado (falam).
Esse verbo está no PRESENTE DO INDICATIVO.
Em seguida, ao empregar a forma DESEJAR neste mesmo modo e tempo, precisaria fazer a
correlação entre este e o verbo da sequência (FALAR).
Com a primeira providência, já poderia eliminar três das cinco opções, restando 50% de chan-
ces de acertar a questão (que ótimo‼!).
Então, o verbo DESEJAR no PRESENTE DO INDICATIVO será “desejamos” (opções B e D). Note
que não poderia ser “desejam” (opções A e C), pois, desta forma, haveria a troca da pessoa (de
“nós” para “eles”), e o examinador não fez essa proposta.
Agora, ficou mais fácil! A opção B apresenta o verbo FALAR no PRETÉRITO IMPERFEITO DO
SUBJUNTIVO, prejudicando a cadência das ações verbais (“Desejamos que falassem…”).
Melhor será a relação entre PRESENTE DO INDICATIVO + PRESENTE DO SUBJUNTIVO, em “De-
sejamos que falem”, como indica a opção D.
Letra d.
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Verbos – Parte I
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Com essa questão, passamos a tratar das VOZES VERBAIS, assunto que voltará a ser estudado
em CONCORDÂNCIA.
VOZES VERBAIS
Quais são as VOZES VERBAIS?
As vozes verbais indicam a relação entre o sujeito e a ação indicada pelo verbo. São ATIVA,
PASSIVA (sintética e analítica), REFLEXIVA e, segundo Bechara, RECÍPROCA.
Na voz ativa, o sujeito é o agente da ação verbal.
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Verbos – Parte I
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Na voz passiva, o sujeito sofre ou recebe a ação, praticada por outro elemento. A passiva se
divide em analítica, ou seja, a formada por uma locução verbal (verbo auxiliar + verbo principal
no particípio) e pode indicar o agente da ação (função sintática “agente da passiva”), e sintéti-
ca, a forma passiva mais “enxuta”, basicamente formada por verbo principal acompanhado de
pronome “se” (chamado “partícula apassivadora” ou “pronome apassivador”) e, regra geral, não
apresenta o agente da passiva.
Na voz reflexiva, o sujeito ao mesmo tempo pratica e sofre a ação (daí a ideia de “reflexo”). Ele é
o agente-paciente, já que pratica e sofre a ação por ele praticada. É muito importante identificar
esse elemento reflexivo, já que em algumas construções isso pode não ficar bem claro.
Na voz recíproca, há pelo menos dois agentes verbais, já que um pratica a ação contra o outro
(essa é a diferença entre voz reflexiva e voz recíproca).
As questões de concursos exploram basicamente a transposição de vozes verbais (passar de
voz ativa para passiva, de passiva analítica para passiva sintética etc.).
Para que um verbo admita a voz passiva, ele deve possuir um objeto direto (deve ser, portanto,
um verbo transitivo direto – TD ou transitivo direto e indireto – TDI, também chamado de “bi-
transitivo”), porque, na voz passiva, é este termo (o “antigo” objeto direto) que irá exercer a tão
importante função de “sujeito paciente”. Veja só como ocorre essa transposição.
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Verbos – Parte I
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Uma variante da voz reflexiva é a que denota reciprocidade, ação mútua ou correspondida.
Os verbos dessa voz, por alguns chamados recíprocos, usam-se, geralmente, no plural e podem ser
reforçados pelas expressões um ao outro, reciprocamente, mutuamente.
II – Não se deve atribuir sentido reflexivo a verbos que designam sentimentos, como queixar-se,
alegrar-se, arrepender-se, zangar-se, indignar-se e outros meramente pronominais. O pronome
átono como que se dilui nesses verbos, dos quais é parte integrante.
Certa. Veja o que consta da gramática de Cegalla a esse respeito:
Não se deve atribuir sentido reflexivo a verbos que designam sentimentos, como queixar-se, alegrar-
-se, arrepender-se, zangar-se, indignar-se e outros meramente pronominais. O pronome átono como
que se dilui nesses verbos, dos quais é parte integrante. A prova de que não são reflexivos é que não
se pode dizer, por exemplo, zango-me a mim mesmo.
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Verbos – Parte I
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III – Aos verbos que não são ativos nem passivos ou reflexivos, alguns gramáticos chamam
‘neutros’.
Certa. Para terminar, leia o seguinte trecho, também de Cegalla:
Aos verbos que não são ativos nem passivos ou reflexivos, alguns gramáticos chamam neutros: O
vinho é bom. Aqui chove muito.
Letra e.
Para realizar a transposição de voz ativa para a passiva, o primeiro passo é identificar o OBJE-
TO DIRETO, pois será este termo o SUJEITO da voz passiva.
Na oração “o sertanejo indicava as músicas”, o objeto direto é “as músicas”. O núcleo é, por-
tanto, um termo plural e feminino (músicas).
Em seguida, vamos identificar o tempo e modo da forma “indicava”: o verbo está conjugado no
pretérito imperfeito do indicativo. Assim, o verbo auxiliar SER deve manter essa conjugação
(eram).
Assim, a forma verbal adequada será: eram indicadas.
A opção que indica essa resposta é D.
Sugiro que você, antes de olhar as opções, faça esse “passo a passo” acima, e, somente então,
busque a resposta dentre as opções. Essa é a melhor maneira de resolver esse tipo de questão,
pois você não se “contamina” com as indicações da banca e vai diretamente à resposta certa.
Letra d.
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Verbos – Parte I
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036. (FCC/TRF 3 – ANALISTA/2014) A frase que admite transposição para a voz passi-
va está em:
a) ... para a gente bem entender a voz das águas e dos caracóis.
b) Isso é traquinagem da sua imaginação.
c) ... nem há pedras de sacristias por aqui.
d) Já vem você com suas visões!
e) ... para sair daquele lugar imensamente e sem lado.
Lembrando que, para ocorrer a transposição para a voz passiva, é necessário existir o OBJETO
DIRETO, ou seja, o verbo deve apresentar a transitividade DIRETA ou DIRETA E INDIRETA.
Então, vamos analisar a transitividade dos verbos de cada opção, e a transitividade só pode ser
analisada NA CONSTRUÇÃO.
a) Certa. “... para a gente bem ENTENDER a voz...” – TRANSITIVO DIRETO. Foi fácil desta vez,
hem? O objeto direto é “a voz”. Essa é a resposta.
b) Errada. “Isso é traquinagem...” – Verbo de ligação.
c) Errada. “... nem há pedras...” – TRANSITIVO DIRETO. Ué, professora? E agora? Veja só que
curioso! Apesar de o verbo HAVER ser transitivo direto também, é um verbo especial, pois ele
não admite a transposição para a voz passiva – não é possível falar “pedras são havidas”!!!
Nem todos os verbos que possuem objeto direto podem formar voz passiva.
d) Errada. “Já vem você com suas visões” – INTRANSITIVO. Você deve estar estranhando essa clas-
sificação, e não é para menos. A banca faz das suas também para enganar o candidato. Costuma
apresentar construções fora da ordem direta, ou seja, em vez de vir tudo “organizadinho” (SUJEITO
+ VERBO + COMPLEMENTO), o verbo se apresenta DEPOIS do sujeito, causando uma confusão na
sua cabeça. A ordem correta é “você vem”, confirmando a intransitividade do verbo.
e) Errada. “para sair daquele lugar...” – INTRANSITIVO, e “daquele lugar” tem valor adverbial.
Letra a.
037. (FCC/TCM GO/AUDITOR/2015) Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardea-
vam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal
a) era alardeado.
b) tinha sido alardeado.
c) têm alardeado.
d) eram alardeados.
e) fora alardeado.
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Verbos – Parte I
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GRAMÁTICA
Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
E agora, professora? Como posso colocar na voz passiva se o verbo CHEGAR é transitivo
indireto (chegou a...)?
Ora, ele é transitivo indireto, sim, mas não é o verbo PRINCIPAL da locução. Pegadinha, hem?
Seu papel na construção é servir de AUXILIAR MODAL (aquele que denota certa circunstância
ao verbo principal).
E qual é, afinal, o verbo principal? Resposta: constituir (chegou a constituir). Esse, sim, é que precisa
ser transitivo direto, e é! Seu objeto direto é “um deslocamento da ação intelectual de Said...”.
Como originalmente o verbo auxiliar estava no pretérito perfeito do indicativo, só nos resta
incluir mais um verbo auxiliar (SER) à construção, empregar o verbo principal no particípio e
manter a concordância (esse o maior cuidado!): “Um deslocamento [não perca o foco: esse é
o núcleo do sujeito] da atenção intelectual não chegou a ser constituído...”.
Siga meu conselho: só depois de trilhar esse caminho e montar a resposta é que você deve
dirigir-se às opções, para não cair em nenhuma armadilha da banca.
Letra e.
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
Calma! Você deve ter percebido que temos um “que”, pronome relativo, e que este elemento
retoma um antecedente: o pronome demonstrativo “aquelas”.
Pronto! São esses os elementos que nos interessam. O pronome relativo exerce a função de
objeto direto na oração subordinada adjetiva, mas ele não possui nenhuma flexão ou significa-
do – ele remete a concordância para o termo antecedente: aquelas.
Na voz ativa, tínhamos uma locução verbal com um verbo auxiliar modal (poder) e um verbo
principal, que carrega o sentido da ação (vislumbrar). Na construção passiva, iremos incluir
mais um verbo auxiliar, que irá indicar a passividade da locução: SER. Como o verbo auxiliar
modal se encontrava no presente do indicativo, devemos manter esse tempo e modo na nova
oração. Por fim, lembre-se de realizar a concordância com “aquelas”.
Assim será a nova construção passiva:
“... aquelas que PODEM SER VISLUMBRADAS por um observador...”
Letra c.
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
MAPAS MENTAIS
Modos e Tempos Verbais
TEMPOS VERBAIS
PRESENTE SIMPLES
SIMPLES
PRETÉRITO PERFEITO
COMPOSTO
MODOS VERBAIS
PRETÉRITO IMPERFEITO SIMPLES
SIMPLES
INDICATIVO
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
COMPOSTO
SIMPLES
FUTURO DO PRESENTE
COMPOSTO
SIMPLES
FUTURO DO PRETÉRITO
COMPOSTO
PRESENTE
VERBOS PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO
PRETÉRITO IMPERFEITO
SUBJUNTIVO
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO
COMPOSTO
SIMPLES
FUTURO
COMPOSTO
AFIRMATIVO
IMPERATIVO
NEGATIVO
Locuções Verbais
TER
TEMPOS COMPOSTOS + PARTICÍPIO (sem flexão)
HAVER
SER
LOCUÇÕES VERBAIS VOZ PASSIVA + PARTICÍPIO (com flexão)
ESTAR
AUXILIARES MODAIS
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
Vozes Verbais
ATIVA
ANALÍTICA
PASSIVA
SINTÉTICA
VOZES VERBAIS
REFLEXIVA
RECÍPROCA
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
Há, finalmente, um outro caso de não leitura do qual gostaria de lhes falar. Refiro-me aos livros que
foram escritos e publicados, mas estão − talvez para sempre − à espera de serem lidos. Eu conheço
− e cada um de vocês, eu acredito, poderia citar − livros que mereciam ser lidos e não foram lidos, ou
foram lidos por pouquíssimos leitores. Eu penso que, se esses livros eram verdadeiramente bons, não
se deveria falar de uma espera, mas de uma exigência. Esses livros não esperam, mas exigem ser
lidos, mesmo que não o tenham sido ou não o serão jamais.
Mas agora gostaria de dar um conselho aos editores e àqueles que se ocupam de livros: parem
de olhar para as infames, sim, infames classificações de livros mais vendidos e − presume-se −
mais lidos e tentem construir em vez disso na mente de vocês uma classificação dos livros que
exigem ser lidos. Só uma editora fundada nessa classificação mental poderia fazer o livro sair da
crise que − pelo que ouço ser dito e repetido − está atravessando.
(Adaptado de: AGAMBEN, Giorgio. Sobre a dificuldade de ler. Trad. de Cláudio Oliveira. Revista Cult, ano 16, n.
180. São Paulo: Bregantini, junho de 2013. p. 46 e 47)
Ao final do texto, para dar conselho aos editores e a quem se interessa por livros, o autor utiliza
no imperativo os verbos
a) exigir e poder.
b) gostar e ocupar.
c) sair e atravessar.
d) parar e tentar.
e) presumir e construir.
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aos infratores (com adaptações).
à responsabilização civil e criminal.
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Verbos – Parte I
Claudia Kozlowski
008. (FCC/SABESP/ADVOGADO/2014)
É importante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na cultura empresarial, por meio
das ações e projetos de Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos.
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Verbos – Parte I
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O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado na frase acima está em:
a) ... e incorporou [...] também aspectos de desenvolvimento humano.
b) ... e reforce a identidade das comunidades.
c) ... a Empresa desenvolve todas as suas ações, políticas...
d) ... as definições de Educação Ambiental são abrangentes...
e) ... também se associa o Desenvolvimento Sustentável...
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Verbos – Parte I
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ver a mulher ou o homem que segue pelas ruas arrastando uma carroça só na hora em que a
sua existência atrapalha o tráfego. É notar aquela pessoa gorda sentada na lanchonete e pen-
sar que ela não deveria estar ali comendo aquele sanduíche gigante e imediatamente julgá-la
com a autoridade de um juiz: “tá vendo! Por isso que é gorda!”.
A invisibilidade é rompida por meio de uma visibilidade que marginaliza, e quando isso acon-
tece fica escancarada a nossa falta de jeito para lidar com tudo o que não nos é familiar,
confortável, ou parecido conosco. O diferente ainda nos assusta tanto porque ainda estamos
enraizados em crenças de uma sociedade pasteurizada, de modo que é obrigação de todos
submeter-se a determinados padrões para poder caber bem direitinho nas caixinhas que lhe
são destinadas. É urgente tomarmos ciência de que essa nossa cegueira voluntária e seletiva
constitui o elemento base para que se instale no nosso mundo uma cultura tácita de exclusão,
abandono e violência. Enquanto continuarmos a cruzar os braços diante da falta de equidade
em todos os níveis da esfera humana, não só seremos coniventes com a manutenção dos in-
visíveis, como corremos o sério risco de, num futuro breve, sequer sermos capazes de sermos
visíveis a nós mesmos.
(Disponível em https://www.contioutra.com/a-dor-de-se-sentir-invisivel/ – Texto adaptado especialmente
para esta prova.)
No fragmento “como se ele existir fosse tão inconveniente”, a forma verbal sublinhada está
conjugada no:
a) Pretérito perfeito do modo indicativo.
b) Pretérito imperfeito do modo indicativo.
c) Pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo.
d) Futuro do pretérito do modo indicativo.
e) Pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
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Verbos – Parte I
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publicação do tempo de graça, que se estendia geralmente até um mês, adquire uma tal rotina
que é frequentemente incluída no protocolo final do édito − nesse caso, o édito passa a ser de-
signado por “édito da graça”.
(BETHENCOURT, Francisco. História das Inquisições: Portugal, Espanha e Itália − séculos XV-XIX. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000, p. 155 e 156)
Ainda a respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 1A1-I, julgue o item
que se segue.
No segundo parágrafo do texto, as formas verbais “caía”, “doía”, “curava” e “pedia” designam
ações frequentes ou contínuas no passado.
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Verbos – Parte I
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que ia diminuindo com o passar do tempo e que não éramos capazes de aumentar. No entanto,
as últimas descobertas da neurociência derrubaram essa crença. Nosso cérebro é plástico: po-
demos criar conexões diferentes e inclusive, em algumas áreas, como o hipocampo, podemos
fazer com que novos neurônios nasçam, como explica o professor Terry Sejnowski, do The
Salk Institute for Biological Studies. Assim, temos margem de manobra, independentemente
da idade. Uma boa notícia!
O hipocampo tem a forma de cavalo-marinho e é um dos responsáveis por nossa memória e
nossa capacidade espacial. As pesquisas sobre o hipocampo começaram com roedores: vá-
rias imagens foram mostradas aos ratos, que tinham que diferenciá-las. Quando os roedores
aprenderam a distingui-las depois da prática, observou- se que novos neurônios haviam sido
gerados em seu hipocampo. Curiosamente, se o animal parasse de fazer esse exercício, os
neurônios jovens desapareciam. E se retomasse a atividade, voltavam a aparecer. Assim, já
temos uma pista importante: a prática repetida ajuda a gerar novos neurônios em nosso hi-
pocampo. Mas se tivéssemos de decidir qual atividade nos permite realmente manter nosso
cérebro jovem, Sejnowski não hesita: o esporte é o melhor presente que podemos nos dar, é o
melhor medicamento antienvelhecimento para nossa massa cinzenta.
Sabíamos que praticar esportes é uma maneira de cuidar do nosso corpo e reduzir o estresse,
graças às danças hormonais desencadeadas pela dopamina, serotonina e noradrenalina. Mas
pesquisas mais recentes mostram que o exercício também melhora a secreção do fator neu-
rotrófico cerebral (o que influencia positivamente na memória e em um estado de ânimo mais
positivo ) e permite que novos neurônios nasçam em nosso hipocampo. No entanto, apesar
de suas vantagens, não parece haver muita sensibilidade na relação entre aprendizagem e
esporte. De fato, o exercício físico nas escolas é frequentemente visto como uma disciplina
fácil de aprovar e sem muito valor. Mas estávamos errados. Educar crianças e adultos nos
esportes não apenas ajuda nosso corpo a estar melhor e mais saudável como também ajuda
nosso cérebro a permanecer mais jovem e com capacidade de gerar novos neurônios. E, como
Sejnowski resume, “a academia e a recreação são as partes mais importantes do currículo”.
Então, se nosso cérebro é capaz de gerar novos neurônios com o esporte, o que precisamos fa-
zer para que isso aconteça? Bem, mais uma vez, frequência. Como os especialistas sugerem,
precisamos praticar exercícios três vezes por semana, com duração mínima de 30 minutos.
Portanto, pense em você. Qual a sua relação com o esporte? Se não é exatamente um amor
constante, vale a pena lembrar as vantagens físicas e neuronais, buscar um exercício bom para
você, com um grupo de amigos se você tem dificuldade para se motivar sozinho e calçar os
tênis. Seu hipocampo agradecerá.
Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/27/ciencia/1540643073_895649.html (Adaptado para esta
prova)
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Verbos – Parte I
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... ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador e zoólogo famoso.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se encontra em:
a) ... porque não espalha...
b) Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira.
c) As músicas eram todas de Vanzolini.
d) Por mais incrível que possa parecer...
e)... os fortes laços que unem campo e cidade.
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Verbos – Parte I
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A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por
sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou
uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia con-
finada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto
de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza.
E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um
dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo
já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cin-
tilando no salão fechado a sete chaves.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
O narrador relata uma série de eventos ocorridos no passado. Um evento anterior a esse tempo
passado está indicado pela forma verbal sublinhada em
a) A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suici-
dara com uma foto de Gertrudes sobre o peito. (3º parágrafo)
b) A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. (1º parágrafo)
c) Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil
estilhaços. (1º parágrafo)
d) A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes,
por sua vez, perdiam toda a capacidade de ação. (2º parágrafo)
e) Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sem-
pre. (4º parágrafo)
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Se observarmos bem, essas ondas longas da história, como as chamava Braudel, torna-
ram-se cada vez mais curtas. Acabamos de nos recuperar da ultrapassagem da agricul-
tura pela indústria, ocorrida no século XX, e, em menos de um século, um novo salto de
época nos tomou de surpresa, lançando-nos na confusão. Dessa vez o salto coincidiu
com a rápida passagem de uma sociedade de tipo industrial dominada pelos proprietários
das fábricas manufatureiras para uma sociedade de tipo pós-industrial dominada pelos
proprietários dos meios de informação.
O fórceps com o qual a recém-nascida sociedade pós-industrial foi extraída do ventre da socie-
dade industrial anterior é representado pelo progresso científico e tecnológico, pela globaliza-
ção, pelas guerras mundiais, pelas revoluções proletárias, pelo ensino universal e pelos meios
de comunicação de massa. Agindo simultaneamente, esses fenômenos produziram uma ava-
lanche ciclópica — talvez a mais irresistível de toda a história humana — na qual nós, contem-
porâneos, temos o privilégio e a desventura de estar envolvidos em primeira pessoa.
Ninguém poderia ficar impassível diante de uma mudança dessa envergadura. Por isso a sen-
sação mais difundida é a desorientação.
A nossa desorientação afeta as esferas econômica, familiar, política, sexual, cultural... É um
sintoma de crescimento, mas é também um indício de um perigo, porque quem está deso-
rientado sente-se em crise, e quem se sente em crise deixa de projetar o próprio futuro. Se
deixarmos de projetar nosso futuro, alguém o projetará para nós, não em função de nossos
interesses, mas do seu próprio proveito.
Domenico de Masi. Alfabeto da sociedade desorientada: para entender o nosso tempo. Trad. Silvana Cobucci e
Federico Carotti. São Paulo: Objetiva, 2017, p. 93-4 (com adaptações).
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.
A coerência e a correção gramatical do texto seriam preservadas se a forma verbal “mudaram”
(R.2) fosse substituída por mudam.
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A maioria da humanidade vê como muito perigoso, além de bastante difícil, o passo a ser dado
rumo à maioridade, uma vez que tutores já tomaram para si de bom grado a sua supervisão.
Após terem previamente embrutecido e cuidadosamente protegido seu gado, para que essas
pacatas criaturas não ousem dar qualquer passo fora dos trilhos nos quais devem andar, os tu-
tores lhes mostram o perigo que as ameaça caso queiram andar por conta própria. Tal perigo,
porém, não é assim tão grande, pois, após algumas quedas, aprenderiam finalmente a andar;
basta, entretanto, o exemplo de um tombo para intimidá-las e aterrorizá-las por completo para
que não façam novas tentativas.
Kant. Resposta à pergunta: Que é esclarecimento? Tradução de Pedro Caldas. In: Danilo Marcondes. Textos bási-
cos de ética: de Platão a Foucault. Zahar, 4.ª edição, 2008 (com adaptações).
Com relação aos sentidos e aos aspectos gramaticais do texto apresentado, julgue o
item a seguir.
A substituição de “teremos conquistado” por conquistaremos manteria os sentidos origi-
nais do texto.
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3. A computação quântica, até o início desta década, não passava de teoria. Nos últimos anos,
começou a ser testada, com sucesso parcial, até conseguir tração que parece se encaminhar
para uma nova história. Um documento da NASA, vazado recentemente, mostra que uma em-
presa, ao criar o primeiro computador quântico funcional da história, pode estar próxima de
romper com o paradigma imposto pela Lei de Moore.
4. A revelação foi resultado de uma distração. Algum funcionário da NASA, também envolvido
com o projeto, acidentalmente publicou no site da agência espacial um estudo que mostra
o feito, realizado por meio de uma máquina, ainda sob sigilo. O arquivo, já programado para
ser divulgado oficialmente, permaneceu poucos segundos no ar, mas foi flagrado pelo jornal
Financial Times.
5. O avanço ainda se restringe a âmbitos estritamente técnicos, sem utilidade cotidiana, mas
já é apelidado de “o Santo Graal da computação”. Isso porque o feito, se comprovado, atin-
giu o que se conhece como “supremacia quântica”. A nomenclatura indica um momento da
civilização em que os computadores talvez sejam tão (ou mais) competentes quanto os se-
res humanos.
6. O cientista da computação Scott Aaronson disse, em entrevista: “Isso não causará mudança
imediata na vida das pessoas. Mas só por enquanto, pois se trata do início de um caminho
que levará a transformações radicais em diversas áreas”. Vale lembrar que o computador que
usamos hoje também começou com um passo singelo, em 1843, quando a matemática ingle-
sa Ada Lovelace (1815-1852) publicou um diagrama numérico que veio a ser considerado o
primeiro algoritmo computacional.
(Adaptado de: Revista Veja, edição de 09/10/2019, p. 79)
O tempo verbal empregado indica o caráter hipotético do que se afirma no seguinte trecho:
a) tarefas que o computador mais poderoso do planeta demoraria 10.000 anos
b) A computação quântica, até o início desta década, não passava de teoria
c) com atributos que hoje se restringem à imaginação
d) o computador que usamos hoje
e) um caminho que levará a transformações radicais em diversas áreas
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028. (FCC/TRT 16ª – ANALISTA TI/2014) Está inteiramente adequada a correlação entre os
tempos e os modos verbais da frase:
a) Os prefácios correriam o risco de serem inúteis caso tenham sido escritos segundo as ins-
truções convencionais.
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030. (FCC/SEFAZ RJ/AUDITOR/2014) Avalie se está clara e correta a redação deste livre co-
mentário sobre o texto:
Sendo função das leis regular a distribuição de justiça, Voltaire não admitia que seu espírito
venha a sofrer prejuízo em sua concepção, mormente quando mal aplicada.
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Verbos – Parte I
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036. (FCC/TRF 3 – ANALISTA/2014) A frase que admite transposição para a voz passi-
va está em:
a) ... para a gente bem entender a voz das águas e dos caracóis.
b) Isso é traquinagem da sua imaginação.
c) ... nem há pedras de sacristias por aqui.
d) Já vem você com suas visões!
e) ... para sair daquele lugar imensamente e sem lado.
037. (FCC/TCM GO/AUDITOR/2015) Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardea-
vam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal
a) era alardeado.
b) tinha sido alardeado.
c) têm alardeado.
d) eram alardeados.
e) fora alardeado.
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Verbos – Parte I
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GABARITO
1. c 37. a
2. a 38. a
3. d 39. e
4. C 40. c
5. d
6. e
7. b
8. b
9. e
10. C
11. C
12. a
13. c
14. e
15. d
16. a
17. E
18. C
19. E
20. C
21. E
22. a
23. E
24. C
25. E
26. E
27. d
28. b
29. C
30. E
31. d
32. b
33. e
34. e
35. d
36. a
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Claudia Kozlowski
Aprovada nos concursos de Analista Judiciário do TRF-2ª, em 1997; Técnico da Receita Federal (atual
Analista Tributário), em 1998; e Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, em 2001, cargo que ocupa até
hoje. Professora de Língua Portuguesa para concursos públicos desde 2002.
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