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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

´´A Morfologia (classes gramaticais)´´

Nome do estudante: Castigo Samuel Mereque. Código: 708232719

Docente: ------------------------------------------------------

Curso: Licenciatura em Ensino da Língua Portuguesa

Disciplina: Língua Portuguesa II

Ano de frequência: 2º Ano

Tete, Março de 2024

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Índice
1. Introdução .............................................................................................................................. 3
1.1 Objectivos ............................................................................................................................ 3
1.2 Metodologia ......................................................................................................................... 3
2. Morfologia (Classes Gramaticais) ......................................................................................... 4
2.1 Classes De Palavras ............................................................................................................. 5
2.2 Análise Morfológica .......................................................................................................... 12
3. Conclusão ............................................................................................................................. 13
3.1 Bibliografia ........................................................................................................................ 14

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1. Introdução
Neste trabalho, o centro de nosso interesse são as dez classes de palavras apontadas pela
Nomenclatura Gramatical Portuguesa: substantivo, artigo, adjectivo, numeral, pronome,
verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
Só para lembrar que palavras e locuções denotativas formam um conjunto especial, não se
enquadram em nenhuma dessas classes e, uma mesma palavra pode pertencer a mais de uma
classe gramatical. Ex. Não faça barulho! (“não”, nesse enunciado, é um advérbio de
negação). Um não desilude. (neste caso, ´´não´´ é um substantivo).
O trabalho apresenta introdução, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.

1.1 Objectivos
Geral
✓ Conhecer a morfologia na sua íntegra.
Específicos
✓ Conceituar a morfologia;
✓ Classificar as classes de palavras;
✓ Estabelecer diferenças entre as classes de palavras.

1.2 Metodologia
Os instrumentos de pesquisa utilizados para este trabalho foram basicamente: os manuais, o
módulo da cadeira, alguns links e bibliografia pesquisados para a efectivação das
informações patentes neste trabalho.

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2. Morfologia (Classes gramaticais)
Dentro da linguística encontramos a Morfologia que tem por objecto de estudo a estrutura, a
formação e classificação das palavras.
Morfologia deriva da palavra morfema que está definido em Ferreira (2004) como “o
elemento que confere o aspecto gramatical ao semantema, relacionando-o na oração e
delimitando sua função e seu significado”, (p.13).
Semantema, por sua vez, é o elemento que encerra o significado de uma palavra. Exemplo:
agrad-, no caso de agradar, agradável, agradecido, agrado, agradavelmente.
É definido também como o “radical” da palavra, a raiz, a parte imutável da palavra
(Vilarinho, 2009).
Logo, o termo que encerra uma palavra ou sucede o seu radical é o responsável por nos
informar a respeito de género, número, tempo, modo, pessoa e classe gramatical (Vilarinho,
2009), ou seja, os morfemas são responsáveis por nos informar o género, o número, o tempo
e modo de um verbo e a classe gramatical de uma palavra.
Partindo dessas informações, podemos inferir que Morfologia é a parte da gramática da
língua que estuda os morfemas.
Como se observa, o interessante da morfologia é que ela estuda cada palavra isoladamente e
não dentro de uma frase, por exemplo.
A morfologia está agrupada em dez classes, as quais são chamadas classes de palavras ou
classes gramaticais. Elas são: substantivo, artigo, adjectivo, numeral, pronome, verbo,
advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
Temos a morfologia derivacional e flexional, sendo a primeira um conjunto de princípios que
regem a formação de novas palavras numa língua e a segunda, o conjunto das mudanças na
forma das palavras, na dependência de suas funções gramaticais.
Enfim, a morfologia derivacional estuda os princípios e a morfologia flexional estuda as
variações (Ferreira, 2004).

Em relação a morfologia flexional, alguns autores como Anderson (1992 apud Deus, 2009)
acenam que:

“flexão é precisamente o campo em que os sistemas de regras sintácticas e morfológicas


interagem”, constatando, dessa maneira, que a flexão não é um fenómeno estritamente
morfológico, mas sim algo ligado à concordância, portanto, à Sintaxe, ou seja, um
mecanismo morfossintáctico e não mais apenas uma característica interna da palavra,
como querem as gramáticas tradicionais, evidenciando-se, dessa maneira, a interface
existente entre a Morfologia e a Sintaxe.

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Para Cunha (2008), ´´o estudo da morfologia derivacional nas gramáticas brasileiras
apresenta inúmeros problemas, dentre eles: o peso da tradição dando ênfase à contribuição
greco-latina ao idioma´´, (p.1).
São apresentadas listas de prefixos, radicais e sufixos, com seus significados, sem a
preocupação de se saber se o falante nativo reconhece aqueles elementos como formadores de
palavras no português actual, ou mesmo se reconhece seus significados nas palavras em que
aparecem.

Outro problema derivado do primeiro seria a mistura de sincronia e diacronia. Elementos


mórficos altamente produtivos na língua actual, assim como outros improdutivos, mas
que são reconhecidos pelos falantes, convivem com outros que somente um estudo
diacrónico poderia detectar (Cunha, 2008, p. 2).

Nesse sentido, cabe ao professor de Língua Portuguesa conhecer e distinguir regras para
mediar o conhecimento do aluno e permitir-lhe criar, não somente reproduzir as regras, ou
seja, é fazer o aluno entender que muitas palavras, embora possíveis na língua, a partir de
uma regra de formação de palavras, não se formam por um conjunto de restrições e
bloqueios.
Enfim, dentre as aplicabilidades da morfologia, podemos apontar que uma melhor preparação
do professor e um maior interesse de sua parte pelo estudo ajudam sobremaneira na melhoria
do ensino. Ensino esse que leve o aluno a não ter medo de expor suas ideias e conclusões ao
invés de levá-lo a memorizações desnecessárias.

2.1 Classes de palavras


Na língua portuguesa, há dez classes de palavras, classificação que acontece de acordo com
as funções exercidas nas orações.
As seis primeiras são variáveis, ou seja, flexionam-se em género, número, etc. e as quatro
últimas são invariáveis (Cegalla, 2008).

Substantivo
É a palavra variável que denomina qualidades, sentimentos, sensações, acções, estados e
seres em geral, (Cegalla, 2008).
Quanto a sua formação, o substantivo pode ser:
Primitivo (jornal) ou derivado (jornalista), simples (alface) ou composto (guarda-chuva).

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Já quanto a sua classificação, ele pode ser:
Comum (cidade) ou próprio (Curitiba), concreto (mesa) ou abstracto (felicidade).

Os substantivos concretos designam seres de existência real ou que a imaginação apresenta


como tal.
Exemplos: alma, fada, santo.

Já os substantivos abstractos designam qualidade, sentimento, acção e estado dos seres.


Exemplos: beleza, cegueira, dor, fuga.

Os substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais
maiúsculas. Certos substantivos próprios podem tornar-se comuns, pelo processo de
derivação imprópria. Os substantivos abstractos têm existência independente e podem ser
reais ou não, materiais ou não. Quando esses substantivos abstractos são de qualidade
tornam-se concretos no plural. Ex. (riqueza X riquezas).
Muitos substantivos podem ser variavelmente abstractos ou concretos, conforme o sentido em
que se empregam (a redacção das leis requer clareza / na redacção do aluno, assinalei vários
erros).
Já no tocante ao género (masculino X feminino) os substantivos podem ser:
biformes: quando apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Exemplos: (rato, rata ou conde X condessa).

Uniformes: quando apresentam uma única forma para ambos os géneros. Nesse caso, eles
estão divididos em:
-epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea)
Exemplos: albatroz, badejo, besouro, codorniz;
-comum de dois géneros: aqueles que designam pessoas, fazendo a distinção dos sexos por
palavras determinantes
Exemplos: aborígene, camarada, herege, manequim, mártir, médium, silvícola;
-sobrecomuns - apresentam um só género gramatical para designar pessoas de ambos os
sexos - algoz, apóstolo, cônjuge, guia, testemunha, verdugo.

Artigo

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É a palavra variável que restringe a significação do substantivo, indicando qualidades e
características deste. Mantém com o substantivo que determina relação de concordância de
género e número.
Temos adjectivos pátrios quando indicam a nacionalidade ou a origem geográfica,
normalmente são formados pelo acréscimo de um sufixo ao substantivo de que se originam
(Alagoas por alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se a duas ou mais
nacionalidades ou regiões; nestes últimos casos assumem sua forma reduzida e erudita, com
excepção do último elemento (franco-ítalo-brasileiro).
Temos também as locuções adjectivas: expressões formadas por preposição e substantivo e
com significado equivalente a adjectivos (anel de prata = anel argênteo / andar de cima =
andar superior / estar com fome = estar faminto).

Numeral
Quanto à variação dos adjectivos, eles apresentam as seguintes características:
-O género é uniforme ou biforme (inteligente X honesto[a]). Quanto ao género, não se diz
que um adjectivo é masculino ou feminino, e sim que tem terminação masculina ou feminina.
-No tocante a número, os adjectivos simples formam o plural segundo os mesmos princípios
dos substantivos simples, em função de sua terminação (agradável X agradáveis). Já os
substantivos utilizados como adjectivos ficam invariáveis (blusas cinza).
Quanto ao grau, os adjectivos apresentam duas formas: comparativo e superlativo.
-O grau comparativo refere-se a uma mesma qualidade entre dois ou mais seres, duas ou mais
qualidades de um mesmo ser. Pode ser de igualdade: tão alto quanto (como / quão); de
superioridade: mais alto (do) que (analítico) / maior (do) que (sintético) e de inferioridade:
menos alto (do) que.
-O grau superlativo exprime qualidade em grau muito elevado ou intenso. O superlativo pode
ser classificado como absoluto, quando a qualidade não se refere à de outros elementos. Pode
ser analítico (acréscimo de advérbio de intensidade) ou sintético (-íssimo, -érrimo, -ílimo).
(muito alto X altíssimo)
O superlativo pode ser também relativo, qualidade relacionada, favorável ou
desfavoravelmente, à de outros elementos. Pode ser de superioridade analítico (o mais alto
de/dentre), de superioridade sintético (o maior de/dentre) ou de inferioridade (o menos alto
de/dentre).

Pronome

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É palavra variável em género, número e pessoa que substitui ou acompanha um substantivo,
indicando-o como pessoa do discurso.
Eles representam os nomes dos seres ou os determinam, indicando a pessoa do discurso
(Cegalla, 2008).
A diferença entre pronome substantivo e pronome adjectivo pode ser atribuída a qualquer
tipo de pronome, podendo variar em função do contexto frasal. Assim, o pronome substantivo
é aquele que substitui um substantivo, representando-o.
Exemplo: (Ele prestou socorro).
Já o pronome adjectivo é aquele que acompanha um substantivo, determinando-o.
Exemplo: (Aquele rapaz é belo).
Os pronomes pessoais são sempre substantivos.
Quanto às pessoas do discurso, a língua portuguesa apresenta três pessoas:
1ª pessoa - aquele que fala, emissor;

2ª pessoa - aquele com quem se fala, receptor;

3ª pessoa - aquele de que ou de quem se fala, referente.


Há seis espécies de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e
interrogativos.

Verbos
É a palavra variável que exprime um acontecimento representado no tempo, seja acção,
estado ou fenómeno da natureza.
Os verbos apresentam três conjugações. Em função da vogal temática, podem-se criar três
paradigmas verbais. De acordo com a relação dos verbos com esses paradigmas, obtém-se a
seguinte classificação:
regulares: seguem o paradigma verbal de sua conjugação;

irregulares: não seguem o paradigma verbal da conjugação a que pertencem. As


irregularidades podem aparecer no radical ou nas desinências (ouvir - ouço/ouve, estar -
estou/estão);

Entre os verbos irregulares, destacam-se os anómalos que apresentam profundas


irregularidades. São classificados como anómalos em todas as gramáticas os verbos ser e ir.

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defectivos: não são conjugados em determinadas pessoas, tempo ou modo (falir - no
presente do indicativo só apresenta a 1ª e a 2ª pessoa do plural). Os defectivos distribuem-se
em três grupos: impessoais, unipessoais (vozes ou ruídos de animais, só conjugados nas 3ª
pessoas) por eufonia ou possibilidade de confusão com outros verbos;

abundantes - apresentam mais de uma forma para uma mesma flexão. Mais frequente no
particípio, devendo-se usar o particípio regular com ter e haver; já o irregular com ser e estar.
Exemplo: (aceito/aceitado, acendido/aceso - tenho/hei aceitado ≠ é/está aceito);

auxiliares: juntam-se ao verbo principal ampliando sua significação. Presentes nos tempos
compostos e locuções verbais;

certos verbos possuem pronomes pessoais átonos que se tornam partes integrantes deles.
Nesses casos, o pronome não tem função sintáctica (suicidar-se, apiedar-se, queixar-se etc.);
Temos também as formas rizotónicas (tonicidade no radical - eu canto) e formas
arrizotónicas (tonicidade fora do radical - nós cantaríamos).

Artigo
Precede o substantivo para determiná-lo, mantendo com ele relação de concordância. Assim,
qualquer expressão ou frase fica substantivada se for determinada por artigo.
Exemplo: (O 'conhece-te a ti mesmo' é conselho sábio).
Em certos casos, serve para assinalar género e número.
Exemplo: (o/a colega, o/os ônibus).
Os artigos podem ser classificado em:
definido - o, a, os, as - um ser claramente determinado entre outros da mesma espécie;

indefinido - um, uma, uns, umas - um ser qualquer entre outros de mesma espécie;

Podem aparecer combinados com preposições (numa, do, à, entre outros).

Numeral
Numeral é a palavra que indica quantidade, número de ordem, múltiplo ou fracção.
Classifica-se como cardinal (1, 2, 3), ordinal (primeiro, segundo, terceiro), multiplicativo

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(dobro, duplo, triplo), fraccionário (meio, metade, terço). Além desses, ainda há os numerais
colectivos (dúzia, par).
Quanto ao valor, os numerais podem apresentar valor adjectivo ou substantivo. Se estiverem
acompanhando e modificando um substantivo, terão valor adjectivo. Já se estiverem
substituindo um substantivo e designando seres, terão valor substantivo.
Exemplos:
[Ele foi o primeiro jogador a chegar. (valor adjectivo) / Ele será o primeiro desta vez. (valor
substantivo)].

Advérbios
É a palavra que modifica o sentido do verbo (maioria), do adjectivo e do próprio advérbio
(intensidade para essas duas classes). Denota em si mesma uma circunstância que determina
sua classificação:
lugar: longe, junto, acima, ali, lá, atrás, alhures;
tempo: breve, cedo, já, agora, outrora, imediatamente, ainda;
modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, a maioria dos adv. com sufixo -mente;
negação: não, qual nada, tampouco, absolutamente;
dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, porventura, possivelmente;
intensidade: muito, pouco, bastante, mais, meio, quão, demais, tão;
afirmação: sim, certamente, deveras, com efeito, realmente, efectivamente.
As palavras onde (de lugar), como (de modo), porque (de causa), quanto (classificação
variável) e quando (de tempo), usadas em frases interrogativas directas ou indirectas, são
classificadas como advérbios interrogativos.
Exemplo: (queria saber onde todos dormirão / quando se realizou o concurso).

Preposição
É a palavra invariável que liga dois termos entre si, estabelecendo relação de subordinação
entre o termo regente e o regido. São antepostos aos dependentes (objecto indirecto,
complemento nominal, adjuntos e orações subordinadas). Divide-se em:
essenciais (maioria das vezes são preposições): a, ante, após, até, com, contra, de, desde,
em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás;
acidentais (palavras de outras classes que podem exercer função de preposição): afora,
conforme (= de acordo com), consoante, durante, excepto, salvo, segundo, senão, mediante,
visto (= devido a, por causa de) etc.

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Exemplos: (Vestimo-nos conforme a moda e o tempo / Os heróis tiveram como prémio
aquela taça / Mediante meios escusos, ele conseguiu a vaga / Vovó dormiu durante a
viagem).

As preposições essenciais regem pronomes oblíquos tónicos; enquanto preposições acidentais


regem as formas rentas dos pronomes pessoais.
Exemplo: (Falei sobre ti/Todos, excepto eu, vieram).

As locuções prepositivas, em geral, são formadas de advérbio (ou locução adverbial) +


preposição - abaixo de, acerca de, a fim de, além de, defronte a, ao lado de, apesar de, através
de, de acordo com, em vez de, junto de, perto de, até a, a par de, devido a.
Observa-se que a última palavra da locução prepositiva é sempre uma preposição, enquanto a
última palavra de uma locução adverbial nunca é preposição.

Interjeição
São palavras que expressam estados emocionais do falante, variando de acordo com o
contexto emocional. Podem expressar:
alegria - ah!, oh!, oba!
advertência - cuidado!, atenção
afugentamento - fora!, rua!, passa!, xô!
alívio - ufa!, arre!
animação - coragem!, avante!, eia!
aplauso - bravo!, bis!, mais um!
chamamento - alô!, olá!, psit!
desejo - oxalá!, tomara! / dor - ai!, ui!
espanto - puxa!, oh!, chi!, ué!
impaciência - hum!, hem!
silêncio - silêncio!, psiu!, quieto!

São locuções interjectivas: puxa vida!, não diga!, que horror!, graças a Deus!, ora bolas!, cruz
credo! (PCI, 2010).

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2.2 Análise morfológica
A análise morfológica consiste em dar a classe das palavras, sua classificação, fazer o
levantamento dos diversos acidentes gramaticais (género, número, grau, pessoa, etc.) e
identificar-lhes o processo de formação e os elementos mórficos que as constituem.
Em palavras mais simples, é o estudo de cada uma das palavras de uma frase, visando a sua
classe, ou seja, independentemente da análise da frase.

Exemplos:
1. A manhã está ensolarada
Agora faremos a análise morfológica de todos os seus termos:
A – artigo definido
Manhã – substantivo
Está – verbo (estar)
Ensolarada – adjectivo

2. Marcos e Paulo gostam de estudar todos os dias.

Morfologicamente temos:
Marcos – substantivo próprio
Paulo – substantivo próprio
Gostam – verbo (gostar)
De – preposição
Estudar – verbo no infinitivo (forma original)
Todos – pronome indefinido
Os – artigo definido
Dias – substantivo simples

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3. Conclusão

Na introdução do presente trabalho, anunciamos que o centro de nosso interesse são as dez
classes de palavras apontadas pela Nomenclatura Gramatical Portuguesa: substantivo, artigo,
adjectivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição.
Com estas classes de palavras aprendidas ao longo do trabalho, conseguimos fazer a
classificação das mesmas e efectuamos a análise morfológica tendo em conta o conceito da
morfologia que abordamos ainda dentro do trabalho.
É do conhecimento que as categorias morfológicas, semânticas e sintácticas, enriquecem a
língua portuguesa visto que fornecem a base para o funcionamento da própria língua.

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3.1 Bibliografia

Cegalla, D. P. (2008). Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48ªed. Companhia


Editora Nacional.

Cunha, A. S. Cavalcante da. (2008). A Importância da Contribuição da Gramática Gerativa


no Ensino de Morfologia Derivacional. I Simpósio de Estudos Filológicos e
Linguísticos, promovido pelo CiFEFiL e realizado na FFP(UERJ), de 3 a 7 de março
de Disponível em:
<http://www.filologia.org.br/revista/40suple/a%20_importancia_da_contribuicao.pdf
> Acesso em: 18 março. 2024.

Deus, D. Silva de. (2010). O Género dos Nomes e a Interface entre a Morfologia e a Sintaxe.
Disponível em: <http://www.filologia.org.br/viiicnlf/anais/caderno14-12.html>
Acesso em: 18 março 2024.

Ferreira, A. B. de Holanda. (2004). Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa – século XXI.


3 ed. 1 reimp. Editora Positivo, CDRom.

PCI. (2010). Classes de Palavras. Disponível em:


<http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/> Acesso em: 18 março 2024.

Vilarinho, S. (2009). Morfologia Disponível em:


<http://www.brasilescola.com/portugues/morfologia-1.htm> Acesso em: 18 março.
2024.

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