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Descrição
Conceitos de sintaxe e morfologia. Particularidades do período simples. Diferenças entre tempo verbal e aspecto.
Características do sintagma gramatical. Esquematização das formas e diferenças da análise do sintagma. Análise dos
conceitos de transitividade e concordância na língua inglesa.
Propósito
Compreender o funcionamento de elementos da sentença é um dos passos essenciais para aprender a língua inglesa –
compreensão que deve vir embasada pela análise sintática, pelo entendimento da transitividade verbal e pelo bom uso
da concordância.
Objetivos
Módulo 1
Sintaxe e morfologia
Módulo 2
O sintagma gramatical
Módulo 3
Transitividade e concordância
meeting_room
Introdução
Um período simples contém apenas uma oração, ou seja, um sujeito e um predicado. Sujeitos e predicados, por sua vez,
podem ser compostos por um ou mais sintagmas. Mas você sabe o que é um sintagma? E como os sintagmas se
organizam dentro de um período?
Nesse conteúdo você aprenderá como um período simples é formado na língua inglesa. Especial atenção será dada aos
verbos já que oferecem sentido geral às sentenças. Noções relacionadas a tense, aspect e time, além de transitividade e
concordância gramatical também serão centrais nesse estudo.
Com certeza, tendo essas noções primordiais sobre sintaxe e morfologia, você expandirá seu conhecimento sobre a
língua inglesa e se tornará, gradativamente, mais proficiente em inglês.
Bons estudos!
1 - Sintaxe e morfologia
Ao final deste módulo, você será capaz de descrever os conceitos gerais de sintaxe e morfologia na
língua inglesa.
Léxico e gramática
O léxico é caracterizado pelo inventário mental de palavras e seus processos derivacionais. Ele pode ser observado
através de uma perspectiva mais ampla ao considerar e abarcar não somente palavras, mas também grupos de palavras
e sintagmas. Em algumas teorias gramaticais, o léxico e a gramática são reconhecidos como dois componentes
distintos da língua.
A perspectiva pedagógica tradicional também percebe o léxico e a gramática como duas áreas distintas do estudo da
língua. É importante, porém, que a gramática e o léxico não sejam vistos como dois polos. Halliday (1994) propõe uma
perspectiva léxico-gramatical do estudo da língua.
As unidades gramaticais, assim como as unidades léxico-gramaticais, são caracterizadas por seu sentido, sua forma e
seu uso na língua inglesa.
intagmas
Unidade básica da sintaxe, composta por um grupo organizado e hierárquico de palavras ou por apenas uma palavra nuclear.
Antes de analisarmos as três dimensões gramaticais, é importante termos em mente que o estudo gramatical deve ser
compreendido através de uma perspectiva comunicativa, e não meramente como uma infinidade de regras.
O estudo gramatical deve, na verdade, abarcar três dimensões gramaticais conhecidas como:
(Morfo)sintaxe
Semântica
Estudo semântico na linguística investiga o significado das palavras, ou seja, a relação delas com os
objetos que designam.
Pragmática
Análise do uso concreto da linguagem pelos falantes da língua nos seus diversos contextos. Estuda a
relação existente entre o significado das palavras, os interlocutores e o contexto.
As estruturas gramaticais, além de apresentarem uma forma morfossintática, também denotam sentido (semântica) e
informam seu uso de acordo com o contexto (pragmática). Dessa forma, podemos nos referir a tais dimensões como
forma, sentido e uso (form, meaning and use).
Essas três dimensões se sobrepõem. Com isso, uma mudança em uma delas acarreta alterações em outra. Para melhor
compreensão, podemos fazer as seguintes perguntas:
help
Forma (accuracy)
How is it formed?
Como é formada?
help
Sentido (meaning)
What does it mean?
O que significa?
help
Uso (appropriateness)
When/Why is it used?
Quando/Por que é usada?
A partir dessas perguntas, fica evidente que, ao lidarmos com a forma, por exemplo, estamos interessados em saber
como dada estrutura gramatical é construída (sua morfologia e sintaxe). Por sua vez, ao lidarmos com a semântica,
queremos saber o que certa estrutura gramatical da língua inglesa significa e qual a contribuição de sentido que ela
exerce quando é utilizada.
A gramática é essencial para compreender os sentidos do que se comunica. Por exemplo, na sentença a seguir:
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My neighbor was buying a shirt when she bumped into a school friend.
orfologia
Estudo da forma estrutural, da formação e da classificação de palavras. Tem por objetivo estudar as palavras isoladas, e não
a partir da sua função na frase ou no período, como ocorre com a sintaxe.
intaxe
Estudo da forma estrutural, da formação e da classificação de palavras, a partir da sua função na frase ou no período.
O tempo verbal past progressive, também conhecido como past continuous (was buying), sinaliza uma ação em
progresso no passado. O seu sentido também pode ser lexical (uma definição em um dicionário). Por exemplo, o sentido
do phrasal verb bump into significa encontrar ao acaso.
Além disso, o estudo pragmático procura informar o uso de diferentes versões da mesma estrutura, como a escolha
entre os seguintes exemplos:
hrasal verb
Verbo composto pelo verbo comum + preposição ou advérbio. O significado do verbo comum inicial é modificado pela soma
da segunda partícula.
play_arrow
play_arrow
A pragmática lida com as questões ligadas às escolhas que os usuários de determinada língua fazem quando usam
certas formas linguísticas durante um ato comunicativo. Assim, busca-se explicar quando uma estrutura gramatical é
utilizada e por que ela foi escolhida em detrimento de outras com sentidos iguais ou próximos.
Comentário
Conclui-se, dessa maneira, que, ao aprender inglês, estudantes brasileiros precisam saber não somente como uma
estrutura é formada e o que ela significa, mas também por que os falantes de inglês escolhem uma forma em detrimento
de outra, quando ambas possuem relativamente o mesmo sentido lexical ou gramatical.
Ao considerarmos a palavra woman, as informações necessárias para atestar que sabemos o que ela significa incluiriam:
edit
Ortografia
w-o-m-a-n
record_voice_over
Pronúncia
/ˈwʊmən/
Em relação à irregularidade morfológica, o falante de inglês deve perceber que women é o plural irregular de woman.
Além disso, através das possibilidades e restrições sintáticas, o falante poderia apontar que a classe gramatical da
palavra woman é a dos substantivos, e que woman é um substantivo contável.
Saberia que alguns dos derivados mais comuns de woman são womanly, businesswoman e congresswoman. Também
seria do seu conhecimento que as collocations mais usuais com woman são: grown woman, professional woman, a
woman of the world.
ollocation
Maneira como as palavras se combinam dentro de um idioma para produzir fala e escrita mais naturais. Por exemplo, em
inglês, diz-se strong wind (vento forte) e heavy rain (chuva pesada), mas não seria usual, talvez nem compreensível,
dizer heavy wind ou strong rain.
Ortografia;
Representação fonética (pronúncia, silabação e sílabas tônicas quando multissilábicas);
Irregularidade morfológica (quando possível);
Possibilidades e restrições sintáticas (incluindo classe gramatical);
Derivações e combinações comuns;
Possibilidades e restrições semânticas;
Possibilidades e restrições pragmáticas.
O verbo
Os verbos são de extrema importância em um período (sentence). Eles expressam aquilo que o sujeito faz ou descrevem
uma condição ou o estado do sujeito. São elementos dinâmicos que:
Agrupam-se a preposições e/ou advérbios para criar eventos idiomáticos conhecidos como phrasal
verbs.
Da mesma maneira que ocorre com substantivos, adjetivos e advérbios, é possível identificar os verbos através das
possibilidades e restrições morfológicas, semânticas e estruturais.
Indicações semânticas
Verbos expressam algo que o sujeito faz ou descrevem uma condição do sujeito. Tal definição semântica dos verbos é
mais ampla do que a tradicional: aquilo que descreve ações, como drive, go, play. No estudo de inglês como língua
adicional, explicar o que um verbo é ou o que faz pode parecer ineficaz, uma vez que as indicações semânticas oferecem
informações limitadas na identificação de palavras como os verbos.
Indicações morfológicas
Os morfemas, unidade linguística mínima com significado, podem ser classificados em:
Free morphemes
Fazem parte desse grupo palavras como rain, usual, study ou grace, uma vez que são unidades de sentido completo
e não dependem de outras unidades.
Elas não precisam ser anexadas a outros morfemas para possuírem sentido completo.
close
Bound morphemes
Fazem parte desse grupo os sufixos, como -ful, -ment ou -er, ou, até mesmo, os marcadores (inflexões) como -
s (para o plural), que demandam anexação a outras unidades para fazer sentido. Já que elas não podem ocorrer por
si próprias ou funcionar somente como partes estanques de palavras, são chamadas de morfemas presos.
Com certa frequência, free e bound morphemes podem ocorrer na mesma palavra:
Nesse exemplo, able, como sufixo, é um bound morpheme. Porém, note que a palavra able também pode ser um adjetivo,
significando capaz, caso em que o consideraríamos um free morpheme.
Os bound morphemes são divididos em dois grupos: Derivational morphemes e Inflectional morphemes. A seguir veremos
um pouco mais sobre cada um deles.
Derivational morphemes
Os morfemas derivacionais podem vir no começo (prefixos) ou no fim (sufixos) de palavras. Mais de um morfema
derivacional pode ser anexado a uma palavra.
Exemplo
Disagreement = dis + agree + ment dis-: prefixo que indica oposição.
-ment: sufixo que modifica a classe gramatical da palavra para substantivo que se refere a uma ação ou um meio.
A anexação de um sufixo derivacional, em geral, modifica a classe gramatical de uma palavra (trend - trendy). Em
algumas ocorrências, a anexação de um sufixo derivacional modifica somente o sentido de uma palavra, mas não altera
sua classe gramatical (economic - economical). Já os prefixos derivacionais modificam somente o sentido de uma
palavra, porém nunca alteram sua classe gramatical (essential - nonessential).
É grande a importância do ensino dos derivacionais morfológicos para que os alunos de inglês como língua adicional
possam reconhecer os afixos mais comuns e suas funções. O ensino de morfemas derivacionais evita que o aluno de
inglês precise memorizar longas listas de vocabulário.
Inflectional morphemes
Em contraste com os derivational morphemes, os inflectional morphemes fazem parte de um grupo de oito morfemas
gramaticais que adicionam pouco ou nenhum conteúdo, mas servem a funções gramaticais como marcação de plural ou
tempo. Inflectional morphemes alteram a forma de uma palavra sem alterar a classe gramatical à qual pertence ou seu
sentido:
Exemplo
phone → phones
work → worked
Em relação aos verbos, os inflexional morphemes que facilitam sua identificação são:
-s third person singular My mom works. He cooks.
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My mom works.
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He cooks.
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We played tennis.
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He has cooked.
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He is coming.
É importante destacar que o verb to be é o único verbo em inglês que possui mais de uma forma inflexional. No tempo
presente, o verbo to be possui três diferentes formas: am, is, are. No passado, duas: was, were.
Indicações estruturais
A posição dos verbos em uma sentença é, assim como a maioria dos elementos em inglês, geralmente fixa. Em
sentenças afirmativas, por exemplo, o verbo se posiciona sempre após o sujeito. Confira o exemplo a seguir:
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She (subject)
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plays (verb)
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Terminologia sentencial
Na gramática da língua inglesa, o período simples (simple sentence) contém, pelo menos, um sujeito e um verbo para ter
sentido próprio sem depender de outro elemento. O exemplo They are still married pode funcionar sozinho como uma
sentença completa, ao passo que a oração although they live apart seria um fragmento da sentença completa. Em inglês,
encontramos cinco tipos básicos de padrões de sentenças:
Subject + verb
He makes me happy.
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play_arrow
play_arrow
He makes me happy.
Em contraste, o período composto (compound sentence) consiste em duas ou mais orações de valor gramatical
equivalente.
Para essa indicação de recursos temporais, como duração, frequência e completude, o tense precisa de um
complemento, que é o aspect. Assim, cada chave da categoria tense (as chaves são past, present e future) pode se
desenvolver em outras subcategorias. O inglês usa, portanto, uma variedade de estruturas para expressar referências
temporais.
Progressive
(progressivo)
Perfect
(perfeito)
Esses dois aspectos podem se combinar, formando o perfect progressive, ou também estar ausentes, o que caracteriza
os tenses em sua forma simple: simple present e simple past.
Fazendo parte da construção desses aspectos, ou seja, dando suporte aos verbos principais, são usados,
respectivamente, os verbos auxiliares to be (no progressive tense) e to have (no perfect tense).
Usamos a denominação progressive, pois a frase verbal descreve a natureza contínua de um evento ou uma ação. Uma
locução verbal no aspecto progressivo (progressive verbal phrase) é constituída de um verbo auxiliar to be no presente ou
no passado + a forma de particípio presente (terminada em -ing) do verbo principal.
Present Progressive
Past Progressive
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<em>Present Perfect</em>
<em>Past Perfect</em>
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Suzan had written an e-mail.
Tense + aspect
O cruzamento de tense e aspect fica mais claro na tabela a seguir:
will hide will have hidden will be hiding will have been hiding
Future
will work will have worked will be working will have been working
Ao observarmos a tabela, percebemos que os tempos verbais são, na verdade, doze combinações entre tense e aspect.
Eles recebem seus nomes ao combinarmos um tempo verbal com um (ou mais de um) aspecto. Somente as estruturas
localizadas na coluna 1 recebem seus nomes ao especificarem o seu aspecto (simple) e, em seguida, o tempo verbal. Por
exemplo, simple past.
Uma vez que as marcações do aspect contribuem independentemente do tempo verbal, é importante compreender a
estrutura e o sentido dos três tempos verbais (em sua forma simples) e os dois aspectos (perfect e progressive) para
reconhecer e identificar o sistema tense-aspect da língua inglesa.
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Verbs: time, tense and aspect
Neste vídeo, o professor Fellipe Cavallero abordará conceitos centrais para estudarmos o verbo em língua inglesa. Stay
tuned for more on time, tense and aspect!
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
D A presença do sujeito e do verbo (oração) com sentido próprio, sem depender de outra oração.
O período simples (simple sentence) tem, pelo menos, sujeito e verbo, formando uma oração de valor independente,
em contraposição ao período composto, que tem duas ou mais orações de valor equivalente. Objetos direto e
indireto podem, ou não, estar presentes no período simples, mas não são essenciais. O morfema diz respeito à
formação das palavras, e não de períodos.
Questão 2
Os free morphemes são unidades completas de sentido, não dependem de outros elementos para serem
compreendidos. Já os bound morphemes precisam se apoiar em outros elementos para denotar sentido completo.
2 - O sintagma gramatical
Ao final deste módulo, você será capaz de identificar o sintagma gramatical, apontando suas formas e
diferenças.
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Carla (subject)
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rides (verb)
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A estrutura fixa da ordenação de palavras em inglês pode trabalhar em conjunto com as preposições, que, por sua vez,
ajudam com a indicação de funções semânticas de certos objetos.
Atenção!
Em línguas como inglês, em que verbos precedem os objetos, os verbos auxiliares geralmente vêm antes dos verbos, as
preposições precedem seus objetos, e as orações relativas aparecem depois dos substantivos que elas modificam.
Parâmetros tais como linearidade, hierarquia e categorialidade regem a língua inglesa. Mas o que exatamente são esses
parâmetros? Vamos discutir os conceitos abaixo:
Linearity expand_more
Abarca o fato de que palavras e morfemas de qualquer sentença na língua inglesa têm a necessidade de serem
produzidos em algum tipo de sequência, pois seria impossível a produção de todos de uma só vez. A estrutura
básica S-V-O é um exemplo de linearidade.
Hierarchy expand_more
Categoriality expand_more
Aponta que algumas palavras e alguns grupos de palavras funcionam de maneira gramaticalmente similar, ao
passo que outras palavras e outros grupos de palavras se comportam de maneira gramaticalmente diferente. As
palavras podem ser similares em sua posição ou em suas inflexões. Por exemplo, um substantivo contável,
como woman ou car, pode sofrer flexão de plural, ou seja, segundo a categoriality, ele pode constar como singular
ou plural. Além disso, pela mesma propriedade, pode funcionar como sujeito ou como objeto. Verbos transitivos
como drink, eat ou buy ocorrem em conjunto com o sujeito e o objeto, e podem sofrer flexões para indicar tempo
passado (drank, ate, bought). Tais verbos e substantivos são categorias lexicais (tradicionalmente chamados
de parts of speech).
Além das propriedades básicas da sintaxe, há as categorias dos sintagmas, que se dividem em:
Nominal
O sintagma nominal (noun phrase) tem como núcleo um substantivo (noun). Geralmente, é representado
pelo sujeito e pelos complementos verbais da oração.
Verbal
O sintagma verbal (verb phrase) constitui o predicado da oração, e seu núcleo é o próprio verbo.
Adjetival
Adverbial
O sintagma adverbial (adverbial phrase) é formado pelo advérbio e por seus modificadores.
Preposicional
Agora que os tipos de sintagma estão mais claros, vejamos uma curiosidade sobre os adjetivos predicativos:
Saiba mais
Adjetivos predicativos também podem vir depois de substantivos, em frases em que o verbo de ligação está
subentendido. Por exemplo:
People consider this song a masterpiece. (As pessoas consideram essa música uma obra-prima). A frase equivale
a People consider this song to be a masterpiece (As pessoas consideram ser essa música uma obra-prima).
Esquema 1
n
(sm) S′
S → { }
SU BJ P RED
(sm)n S’ expand_more
Por enquanto, iremos limitar o termo sentence modifier a palavras como maybe, yes, no, certainly. Tais palavras
são conhecidas como sentential adverbs, uma vez que modificam uma sentença por inteiro. O símbolo (sm)
possui um n sobrescrito, uma vez que permite a geração de um número infinito de sentence modifiers.
As letras S maiúsculas (seja o S à esquerda da seta ou o S’ à direita) indicam que, quando S é expandido por sm,
S deve funcionar como constituinte principal.
Na segunda possibilidade de análise, S pode ser dividido em sujeito (SUBJ) e predicado (PRED). Na orientação a
seguir, um cruzamento das duas análises anteriores, podemos evidenciar o fato de que S’ também pode ser
expandido como sujeito ou predicado.
Esquema 2:
S’ → SUBJ PRED
Uma representação mais gráfica destas regras é feita através de um gráfico em forma de árvore. Utilizando a
sentença Certainly the teacher works on Saturdays, podemos observá-lo:
Os triângulos abaixo de SUBJ e PRED indicam que ainda não completamos a análise destes constituintes e podemos
aplicar outras regras para completar o gráfico.
Esquema 3
SU BJ → N P
Esquema 4
3
( det ) (AP )N (−pl)(Prep P )
NP → { }
pro
Já a primeira linha é mais complexa, uma vez que permite que NP seja expandido infinitamente. (Ainda assim, vemos
que, minimamente, o noun phrase pode ser apenas um substantivo/noun, como book, beans ou Carla.) Porém, se
analisarmos tal desdobramento com um passo a passo, ele não fica tão assustador.
N (-pl)
Car(s); child/children; woman/women etc.
Um substantivo com inflexão de plural.
(det)3 N
All her other relatives.
Um substantivo com até três determinantes o antecedendo.
(AP) N
A lovely tender kiss.
Um substantivo precedido de adjective phrase.
(PrepP)
A woman of dignity.
Um substantivo seguido de um prepositional phrase.
NP também pode se apresentar como um substantivo com combinações das opções anteriores. Veja alguns exemplos.
Exemplo 1:
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Confira a tabela:
Exemplo 2:
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Exemplo 3:
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Confira a tabela:
(AP) N(-pl)
O constituinte determinante (det), especificamente, permite anexar até três palavras. Normalmente, é esse o limite na
língua inglesa. Veja exemplos:
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play_arrow
my first four
Predeterminantes
Como this, that e os possessivos (my, his etc.).
Determinantes-base
Como os artigos (a, the) e os demonstrativos (this, that etc.).
Pós-determinantes
Quantificadores, como six, e os termos de referência comparativa, como other.
Uma vez que os determinantes modificam substantivos, eles são frequentemente restritos em relação ao número e/ou
contabilidade dos substantivos principais com os quais podem ocorrer. Em outras palavras, existem determinantes que
acontecem somente com um tipo específico de substantivo, como:
Substantivos contáveis
Substantivos incontáveis
Mas...
Atenção!
Alguns determinantes, como os seguintes, podem, obviamente, ocorrer com qualquer tipo de substantivo comum e, por
essa razão, não são restritos ao número do substantivo principal: the, my, her.
Ainda sobre a locução prepositiva no esquema 4, ela representa locuções prepositivas que não possuem relação de
predicado com o substantivo principal. Por exemplo, the city of Rio das Ostras, a woman of bravery, three ounces of liquid.
Em outras palavras, não é possível parafrasear combinações de NP + PrepP com o verbo to be inserido: *a woman is of
bravery; *the city is of Rio das Ostras.
Atenção!
A notação com o asterisco (*), dessa e de outras frases ou expressões, indica que se trata de construção agramatical.
Esse fenômeno contrasta com locuções prepositivas que são semanticamente predicativas, tais como:
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A regra 5 nos permite desenvolver qualquer sintagma adjetivo (AP, adjective phrase) que possamos ter escolhido como
parte da análise do noun phrase na regra 4:
Esquema 5
n n
AP → ( intens ) ADJ ( PrepP )
O termo (intens)n indica os possíveis múltiplos intensificadores que podem preceder um adjetivo para especificar o grau
ou extensão. Por vezes, repete-se o mesmo intensificador, o que chamamos de reduplicação, e, outras vezes, diferentes
intensificadores podem ser selecionados. Veja agora alguns exemplos.
Exemplo 4:
Escute a seguir a pronúncia:
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Exemplo 5:
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A regra 5 também indica que múltiplos adjetivos descritivos podem ocorrer antes de substantivos principais, como
podemos ver no exemplo a seguir:
A locução prepositiva opcional (PrepP) na regra 5 ocorre com mais frequência com sintagmas adjetivos na posição de
predicado. Contudo, tal tipo de expansão ocasionalmente ocorre antes do substantivo principal em locuções
substantivas, muitas vezes representada ortograficamente como um adjetivo complexo hifenado.
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A expansão da nossa sentença inicial para Certainly the rather rich teacher works on Saturdays (Certamente, o professor
muito rico trabalha aos sábados), que inclui a regra 5, tem a seguinte representação:
O esquema 6 simplesmente expande locuções preposicionais como preposições seguidas por um noun phrase:
Esquema 6
Uma vez que NP já havia sido analisada/expandida no diagrama 4, podemos voltar um passo e aplicar novamente a regra
de desenvolvimento de NP sempre que houver uma locução preposicional.
Esquema 7
n
P RED → (AU X)V P (AdvI )
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O sintagma gramatical
Vamos compreender a estrutura do sintagma gramatical em inglês!
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
Analise a frase A short, sharp shock is usually sufficient. Que conceito é representado pela porção sublinhada?
A Prepositional phrase.
B Predicate.
C Verb phrase.
D Noun phrase.
E Adjective phrase
No trecho sublinhado, não há verbo. Logo, não pode ser predicado nem verb phrase (e sua própria configuração
estaria mais próxima do ser sujeito da frase, por oposição ao predicado). Tampouco apresenta preposição para ser
um prepositional phrase. Ao mesmo tempo, a locução apresenta a forma det (AP) N, configurando, assim, um noun
phrase.
Questão 2
Após analisarmos a sentença Certainly the teacher works on Saturdays usando as regras de 1 a 5, indique o correto
diagrama completo:
B
C
A alternativa B não está certa, principalmente porque works on Saturday é predicado, e não sujeito. A alternativa C
está errada, pois the é determinante, e teacher é noun (substantivo). Sem dizer que o sujeito não poderia ser um
sentence modifier (sm). A alternativa D está errada, pois nem teacher nem the teacher podem ser classificados como
sentence modifiers (sm).
3 - Transitividade e concordância
Ao final deste módulo, você será capaz de apontar implicações sintáticas da transitividade e da
concordância.
Verbos transitivos
Verbos transitivos são aqueles seguidos de um objeto. Lembremos que o termo gramatical objeto designa um
substantivo, pronome ou uma locução substantiva que recebe a ação do verbo. Compare as frases a seguir:
A
* I sent.
* Mary copied.
B
I sent a postcard.
We had breakfast.
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I sent a postcard.
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play_arrow
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We had breakfast.
As frases do grupo A são todas agramaticais, pois estão incompletas. Mesmo ao adicionarmos um advérbio (I sent
quickly/We had suddenly), elas continuam incompletas. Isso acontece porque os verbos acima são transitivos e devem
ser seguidos de um objeto, como no grupo B.
O objeto de um verbo transitivo frequentemente pode ser determinado ao fazermos perguntas com what ou who. O
objeto das sentenças a seguir pode ser determinado ao criarmos uma pergunta com what. Veja alguns exemplos:
Verbos intransitivos
Os verbos intransitivos não carecem de ser seguidos por um objeto. Verbos intransitivos podem formar uma sentença
somente com o sujeito:
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Não precisamos dizer que a menina chorou um choro, o que seria até um pleonasmo. Poeticamente, seria possível
escrever que ela chorou um choro doído, mas, nesse caso, o objeto foi inventado pelo poeta com um intuito imagético,
literário. A frase “A menina chorou” não parece incompleta como Eles enviaram /They have sent ou Carlos
comprou/ Carlos has bought.
Os verbos intransitivos podem também ser seguidos por outro elemento que não seja um objeto, como é o caso de
advérbios, confira:
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leonasmo
Figura de linguagem que expressa redundância ou repetição de informação.
Verbos bitransitivos
Verbos que possuem mais de um objeto são chamados de bitransitivos. Quando há dois objetos, um deles é chamado
de direct object e o outro de indirect object.
O objeto direto é a pessoa ou coisa que recebe a ação do verbo. Em Paula kicked the ball, o objeto direto é the ball, pois é
o elemento que recebe a ação do verbo kick. Já em Paula kicked the ball to her sister, temos dois objetos. Há
simultaneamente um objeto direto (the ball) e um objeto indireto (to her sister). Podemos descrever o objeto indireto
como a pessoa ou coisa que é secundariamente afetada pela ação do verbo.
Quando o objeto indireto acompanha um objeto direto, ele é geralmente precedido da partícula to, mas também pode ser
precedido pela partícula for. Confira a seguir os exemplos:
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Também é possível inverter a ordem dos objetos. Nesses casos, as partículas to e for são dispensadas:
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Nas sentenças a e b, podemos observar duas opções na ordenação dos objetos direto e indireto quando eles são
locuções substantivas. A sentença c aponta que, ao transformar as locuções substantivas em pronomes, a opção
preferida é geralmente a de objeto direto pronominal seguido pelo objeto indireto pronominal.
Alguns verbos podem ser transitivos ou intransitivos, dependendo de como eles são usados na sentença. Por exemplo,
ao responder à pergunta What is she doing now?, podemos dizer She is eating. Nesse caso, eat está sendo usado
intransitivamente. Mesmo ao adicionarmos uma locução após o verbo (in the pantry), a sentença permanece sendo
intransitiva. A locução in the pantry é um complemento, e não um objeto.
Concordância
A concordância pode ser definida como a relação entre dois elementos gramaticais, de modo que, se um dos elementos
contém uma particularidade (e.g. plurality), o outro elemento também deve conter a mesma particularidade.
O tipo mais importante de concordância na língua inglesa é a de número entre sujeito e verbo.
As flexões verbais da língua inglesa (exceto o verbo to be) somente realizam distinção de número na terceira pessoa do
singular. Por isso, as sentenças (1) e (2) são gramaticais, ao passo que (3) e (4) são agramaticais.
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Uma sentença que ocupa a posição de sujeito é classificada como singular para os propósitos de concordância. Veja os
exemplos:
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Frases nominais relativas, por sua vez, podem concordar com singular ou plural:
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What was once a great feat of humanity is now nothing but dust.
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What were once great men are now bones and ashes.
Princípios de concordância
A regra que versa sobre a necessidade de um verbo se relacionar diretamente em número com o sujeito pode ser
chamada de concordância gramatical (grammatical concord). No estudo da língua inglesa, as dificuldades aparecem
quando há um conflito entre este e dois outros princípios de concordância:
<em>Notional concord</em>
Este tipo de concordância se refere à relação entre o verbo e o sujeito de acordo com a ideia de número, em vez da
presença factual de um marcador gramatical que propõe tal ideia. Portanto, na sentença The government have closed
their offices, a partícula The government é tratada como uma ideia de plural, que é demonstrada pelo verbo no plural have,
mas também pelo pronome their.
Proximity concord
O princípio de proximidade denota uma concordância entre o verbo e qualquer substantivo ou pronome que o preceda:
Tais princípios e suas interações serão ilustrados a seguir em áreas em que a concordância pode causar problemas de
interpretação.
No inglês britânico, os substantivos coletivos, que são “nocionalmente” plurais, porém gramaticalmente singulares,
obedecem à concordância nocional em exemplos como os que seguem:
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Apesar de existir relativa possibilidade de intercâmbio entre plural e singular nos exemplos vistos, a escolha é feita
através da decisão quanto ao grupo ser considerado como um elemento singular indiviso ou como um grupo de
indivíduos. (QUIRK; GREEENBAUM; LEECH; SVARTVIK, 1972)
Com isso, nesses casos, o plural é mais aceitável que o singular, pois consideramos as reações individuais dos membros
do grupo.
The public was eager to find out who the murderer is.
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Em geral, o plural é mais popular na fala. Por outro lado, no modo mais restrito da escrita, o singular é mais usado. Com
isso, para alunos de língua inglesa, sem dúvida, é mais seguro seguir a regra de concordância gramatical.
Saiba mais
Em inglês americano (AmE), em contraste, substantivos coletivos quase sempre concordam com verbo no singular.
Mass
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Mass
So far no money has been spent on repairs. (has – sing.)
Countable
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Countable
No person of that name lives here. (lives – sing.)
Em ambas as sentenças, o verbo está no singular. Porém, na segunda sentença, pode ser transformado em plural, caso o
verbo no plural seja necessário.
Countable
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No people of that name live here. (live – pl.)
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Any more odds and ends you can find is/are welcome. (sing. ou pl.)
Mass
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Mass
I’ve ordered the beer, but none (of it) has yet arrived.
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I’ve ordered the beers, but none (of them) have/has yet arrived.
Na última frase, a concordância gramatical nos faz perceber que none tem sentido singular; porém a
concordância notional solicita um verbo no plural. Has, portanto, é mais convencionalmente correto, mas have é mais
idiomático na fala.
I’ve invited Paula and Marcia but neither (of them) has replied; in fact, I doubt if either (of them) is coming.
I’ve invited Paula and Marcia but neither (of them) have replied; in fact, I doubt if either (of them) are coming.
Caso uma locução preposicional com um complemento plural siga uma construção finita, o verbo no plural é mais aceito
(não devido à notional concord, mas por conta da regra de proximidade):
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Every member of the big community of 20.000 teachers were satisfied to listen to him.
Apesar de sentenças como estas serem perfeitamente aceitas na fala, ou escritas inadvertidamente, muitas pessoas
podem considerá-las como agramaticais, pois elas ferem a regra de concordância gramatical. Em tais casos, em que o
princípio de proximidade suprime a concordância gramatical, o termo attraction é utilizado com frequência.
Outros casos de attraction podem surgir com substantivos singulares de qualquer quantidade:
Dica
O princípio de concordância gramatical (grammatical concord) é a maneira mais segura de seguir o uso formal da língua
inglesa, uma vez que possui a sanção de autoridade no ensino. O princípio de concordância nocional (notional concord) é
o mais natural em inglês coloquial.
O princípio de proximidade (proximity), apesar de possuir um papel menos decisivo em casos em que os outros dois
princípios (grammatical e notional) providenciam maior orientação, é, geralmente, percebido como menos válido por si
próprio e apresenta um papel mais auxiliar no apoio da notional concord na fala coloquial do inglês.
As concordâncias gramaticais e nocionais geralmente funcionam em harmonia. Somente em alguns poucos casos de
dificuldades, as regras acima costumam ser aplicadas.
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Analisar casos de concordância
Neste vídeo, o professor Fellipe Cavallero analisará casos de concordância na língua inglesa. A must-see video!
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Questão 1
Questão 2
A I’ve invited Paula and Marcia but neither has replied./ No money have been spent.
B Some of the money is missing./ Each of the cars in the street are new.
C Two in five take pills to sleep./ I’ve invited the older and the younger sister but neither have replied.
D Everyone have done the homework as expected./ Somebody has forgotten to turn off the TV.
E Everyone has done the homework as expected/ Someone have forgotten to lock the door.
As respostas a e b apresentam erro na segunda frase, que deveria conter o verbo no singular: No money has; Each of
the cars is. A resposta D apresenta erro na primeira frase, uma vez que Everyone pede a flexão do verbo no
singular, has. Na alternativa E, Someone deveria concordar com um verbo no singular, o que não acontece.
Considerações finais
Aprendemos a identificar e descrever conceitos gerais de sintaxe e morfologia da língua inglesa. Para isso, é importante
relembrar as três dimensões gramaticais: forma, uso e sentido. No caso dos verbos, por exemplo, vimos que é possível
identificá-los quanto a suas orientações semânticas, morfológicas e estruturais (posição). Vimos também as diferenças
entre modo, tempo verbal/temporalidade e aspecto.
No módulo 2, estudamos as questões relacionadas à forma na sintaxe. Percebemos que a estruturação dos elementos
na língua inglesa é geralmente fixa, que há necessidade de palavras e morfemas serem produzidos em determinada
ordem sequencial. Porém, não se trata apenas de apontar suas ordens lineares. É preciso pensar em alguns grupos de
palavras que funcionam em conjunto, e tais grupos, por sua vez, contribuem para outros grupos e, por fim, para a
estrutura geral da sentença. Assim, percebemos que algumas palavras e alguns grupos funcionam de maneira
gramaticalmente similar, enquanto outras palavras e outros grupos de palavras se comportam de maneira
gramaticalmente diferente. Para isso, esquematizamos sete regras com suas representações de como partículas podem
ser desdobradas na análise sintática.
No módulo 3, estudamos a transitividade dos verbos em inglês e alguns tipos de concordância: nocional (relação entre
verbo e sujeito de acordo com a ideia de número), concordância com substantivos coletivos e concordância com
expressões indefinidas de quantidade.
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Podcast
Para encerrar, ouça este podcast sobre os pontos centrais do conteúdo!
Referências
CELCE-MURCIA M.; LARSEN-FREEMAN D. The grammar book: an ESL/EFL teacher's course. Rowley: Newbury House,
1983.
DECAPUA A. Grammar for teachers: a guide to American English for native and non-native speakers. Nova York: Springer
Science+ Business Media, 2008.
JACOBS R. A. English Syntax: a grammar for English language professionals. Nova York: Oxford University Press, 1995.
QUIRK R.; GREENBAUM, S.; LEECH, G.; SVARTVIK, J. A grammar of contemporary English. Essex: Longman Group, 1972.
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Para compreender a gramática da língua inglesa de maneira mais prática, sugiro a leitura de Practical English Usage, de
Michael Swan
Para saber mais sobre as diferenças entre tempo verbal, aspecto e modalidade, você poderá encontrar dicas preciosas
na página do ELT Concourse.
O artigo científico On case concord: the syntax of switch-reference clauses, de José Camacho, pode ajudar a
compreender melhor as questões de concordância.
English Grammar;
Chomp Chomp.