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1. INTRODUÇÃO
De que maneira um idioma pode ser estudado? Há vários níveis para o estudo de uma língua, o
sintagma é, de um modo geral, um nível intermediário entre a classe e a oração. Fiz, aqui, um
esquema que pode ser usado como suporte na apresentação da aula.
CATEGORIAS SINTÁTICAS
Definem os constituintes segundo seu papel na frase. (O termo sintagma - combinação de
elementos – é seguido de um qualificativo que define a categoria gramatical) Ex.: O menino do
vizinho tinha atirado a bola contra a vidraça da cozinha. Sintagma nominal sujeito = formado por
um sintagma nominal (o menino) seguido por um sintagma preposicional (do vizinho), e o
sintagma verbal é formado por um verbo e
seu auxiliar (tinha atirado) seguido de um sintagma nominal (a bola) e de um sintagma
preposicional (da cozinha) e assim por diante (DUBOIS, et al. Verbete Sintagma).
Sintagma verbal
Sintagma nominal
Sintagma adjetival
Etc.
(categorias sintáticas de primeira ordem ou categorias principais)
adjetivo
substantivo
verbo
3. Objetivos:
O conteúdo explorado na aula é bastante extenso. Assim, sugere-se ao professor que divida a
apresentação em duas aulas ou até mesmo em três. Pode-se, antes da apresentação, sugerir aos
alunos que pesquisem sobre o tema, para só então apresentar alguns tópicos explorados. O
professor pode ainda solicitar aos alunos que, em grupos, pesquisem sobre as classes
gramaticais, bem como a constituição de sintagmas. Desse modo, os alunos terão como participar
ativamente da aula.
5. Sugestões bibliográficas:
CÂMARA Jr., J. Mattoso. Dicionário de lingüística e gramática. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.
CÂMARA Jr., J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1977.
CARVALHO, Castelar de. Para entender Saussure: fundamentos e visão crítica. 4. ed. ver. amp.
Rio de Janeiro: Rio (Série Semiologia/Lingüística)
FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore V. Lingüística textual: introdução. São Paulo: Cortez,
1983.
FERREIRA, Carlota; CARDOSO, Suzana. A dialectologia no Brasil. São Paulo: Contexto, 1994.
(Coleção Repensando a Língua Portuguesa).
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1986.
LYONS, John. Língua(gem) e lingüística; uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
MORI, Angel Carbera. Fonologia. In: MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.).
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PETTER, Margarida. Linguagem, língua, lingüística. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à
lingüística: 1. objetos teóricos. S. Paulo: Contexto 2002. p. 11 a 24.
PIETROFORTE, Antonio Vicente. A língua como objeto da Lingüística. In: FIORIN, José Luiz
(org.). Introdução à lingüística: 1. objetos teóricos. S. Paulo: Contexto, 2002, p.75-94.
ZANOTTO, Normélio. Estrutura mórfica da língua portuguesa. Caxias do Sul: educs, 1986.