Você está na página 1de 3

BANCO DE AULAS

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR


Disciplina: Língua Portuguesa
Série: 1ª. série / EM
Segmento: Ensino Médio
Bloco: 03/2008
Elaborador(a): Flávia Rita Coutinho Sarmento

1. INTRODUÇÃO

De que maneira um idioma pode ser estudado? Há vários níveis para o estudo de uma língua, o
sintagma é, de um modo geral, um nível intermediário entre a classe e a oração. Fiz, aqui, um
esquema que pode ser usado como suporte na apresentação da aula.

CATEGORIAS SINTÁTICAS
Definem os constituintes segundo seu papel na frase. (O termo sintagma - combinação de
elementos – é seguido de um qualificativo que define a categoria gramatical) Ex.: O menino do
vizinho tinha atirado a bola contra a vidraça da cozinha. Sintagma nominal sujeito = formado por
um sintagma nominal (o menino) seguido por um sintagma preposicional (do vizinho), e o
sintagma verbal é formado por um verbo e
seu auxiliar (tinha atirado) seguido de um sintagma nominal (a bola) e de um sintagma
preposicional (da cozinha) e assim por diante (DUBOIS, et al. Verbete Sintagma).

Sintagma verbal
Sintagma nominal
Sintagma adjetival
Etc.
(categorias sintáticas de primeira ordem ou categorias principais)

Categorias léxicas ou primárias

Os membros dessas classes são morfemas lexicais.

adjetivo
substantivo
verbo

CATEGORIAS GRAMATICAIS ou secundárias

Definem as modificações que podem sofrer os membros dessas categorias de


Os membros dessas classes são morfemas gramaticais (desinências verbais,
segunda ordem em função do gênero, número, pessoa etc.
flexão nominal)
Tempo
Pessoa
Gênero
Número
2. Tema/Assunto:

Classes gramaticais / Relação determinante-determinado / Sintagmas.

3. Objetivos:

1. Identificar os diferentes tipos de frases oracionais (período simples e composto) e não-


oracionais.
2. Identificar os constituintes imediatos da oração.
3. Identificar os sintagmas nominais, adjetivos e adverbiais e seus respectivos núcleos.
4. Reconhecer os processos sintáticos de organização e hierarquização das palavras em frases.
5. Reconhecer sintagmas que funcionem como constituintes de outros sintagmas.
6. Reconhecer a oração não-subordinada como unidade fundamental do período.
7. Reconhecer o efeito de sentido de sintagmas adverbiais de valor modalizador.
8. Explicar os critérios de distinção entre sintagmas nominais, adjetivos e adverbiais.
9. Explicar as relações sintáticas e semânticas existentes entre os determinantes e os
determinados em sintagmas nominais, adjetivos e adverbiais.
10. Explicar as diferenças entre sintagmas classificados como adjuntos adnominais e como
predicativos.
11. Explicar as diferenças entre sintagmas classificados como complementos nominais e como
adjuntos adnominais.
12. Explicar diferenças de sentido provocadas por modificações de sinais de pontuação, ordem de
colocação, concordância, transformação de estruturas, substituição ou eliminação de
conetivos e operadores argumentativos.

4. Orientações de como desenvolver a aula:

O conteúdo explorado na aula é bastante extenso. Assim, sugere-se ao professor que divida a
apresentação em duas aulas ou até mesmo em três. Pode-se, antes da apresentação, sugerir aos
alunos que pesquisem sobre o tema, para só então apresentar alguns tópicos explorados. O
professor pode ainda solicitar aos alunos que, em grupos, pesquisem sobre as classes
gramaticais, bem como a constituição de sintagmas. Desse modo, os alunos terão como participar
ativamente da aula.

Gabaritos: 01- C, 02 - E, 03 - D, 04 -C.

5. Sugestões bibliográficas:

CÂMARA Jr., J. Mattoso. Dicionário de lingüística e gramática. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

CÂMARA Jr., J. Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1986.

CÂMARA Jr., J. Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 1977.

CARVALHO, Castelar de. Para entender Saussure: fundamentos e visão crítica. 4. ed. ver. amp.
Rio de Janeiro: Rio (Série Semiologia/Lingüística)

FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore V. Lingüística textual: introdução. São Paulo: Cortez,
1983.
FERREIRA, Carlota; CARDOSO, Suzana. A dialectologia no Brasil. São Paulo: Contexto, 1994.
(Coleção Repensando a Língua Portuguesa).

GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. 13. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1986.

LYONS, John. Língua(gem) e lingüística; uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

MORI, Angel Carbera. Fonologia. In: MUSSALIN, Fernanda e BENTES, Anna Christina (orgs.).
Introdução à lingüística: domínios e fronteiras. S. Paulo: Cortez, 2001, v. 1, p. 147-179.

PETTER, Margarida. Linguagem, língua, lingüística. In: FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à
lingüística: 1. objetos teóricos. S. Paulo: Contexto 2002. p. 11 a 24.

PIETROFORTE, Antonio Vicente. A língua como objeto da Lingüística. In: FIORIN, José Luiz
(org.). Introdução à lingüística: 1. objetos teóricos. S. Paulo: Contexto, 2002, p.75-94.

SILVA, M. Cecília P. de Souza; KOCH, Ingedore Vellaça. Lingüística aplicada ao português:


sintaxe. 2. ed. Cortez, 1986.

SILVA, Thaís Cristófaro. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de


exercícios. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2001.

ZANOTTO, Normélio. Estrutura mórfica da língua portuguesa. Caxias do Sul: educs, 1986.

Você também pode gostar