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Linguística e Gramática Descritiva
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
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Linguística Descritiva................................................................................................................5
A Gramática Descritiva..............................................................................................................5
Conclusão...................................................................................................................................9
Referencias Bibliograficas.......................................................................................................10
Introdução
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A linguística é uma ciência que tem como objecto de estudo a linguagem e suas
manifestações. Os estudos da linguística estão divididos em fonética, fonologia, sintaxe,
semântica, pragmática e estilística. Há ainda três áreas relacionadas: lexicologia, terminologia
e filologia. Os linguistas são as pessoas formadas nessa área que investigam a linguagem
verbal, suas manifestações, evoluções e gramática. Além disso, eles estudam as línguas e sua
relação com outros idiomas. A língua é um organismo vivo e, por esse motivo, é natural
que exista um distanciamento entre o que é prescrito pelas normas e o que é efectivamente
utilizado por seus falantes. Entretanto, não devemos desconsiderar a importância das
regras que preservam este que é nosso maior património cultural: nossa língua portuguesa.
Façamos então um bom proveito da Gramática.
Linguística Descritiva
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Segundo Aburre (2010). Define como sendo o estudo do mecanismo pelo qual uma dada
língua funciona, como meio de comunicação entre seus falantes. Diferente da Gramática
Normativa que analisa as regras da língua, a Gramática Descritiva estuda a língua escrita e
falada, independente da formalidade. A Gramática Descritiva nada mais é do que a descrição
da estrutura e funcionamento da língua, desde sua forma e função até estabelecer suas regras
de uso, ou seja, o que é gramatical e o que não é gramatical.
Além disso, ela também propõe resolver alguns distúrbios relacionados com a linguagem.
Linguística Sincrónica
Também chamada de linguística descritiva, nesse viés metodológico diversas falas são
observadas ao mesmo tempo, ou seja, numa determinada fase. Ela está intimamente
relacionada com a linguística teórica que oferece modelos teóricos sobre a área.
Linguística Diacrónica
Também chamada de linguística histórica, nesse foco de análise, as manifestações
linguísticas são observadas ao longo do tempo. Assim, ela estuda as mudanças que ocorrem
através do tempo.
Linguística Textual
A linguística textual contempla a análise de textos com foco no processo comunicativo
estabelecido entre o escritor e o leitor do texto.
Um dos principais conceitos dessa vertente é a coesão textual. Ela é analisada por diversos
factores de textualidade dos quais merecem destaque: a intertextualidade, a situacionalidade e
a informatividade.
A Gramática Descritiva
Segundo Raposo (1992). Afirma que a Gramática tem como principal função regular a
linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala para os falantes de uma língua. Graças à
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Gramática, a língua pode ser analisada e preservada, apresentando unidades e estruturas
que permitem o bom uso da língua portuguesa.
Campos & Xavier (1991). Afirmam na Gramática Descritiva, a preocupação é descrever e/ou
explicar as línguas tais como elas são faladas, independentemente do que a Gramática
Normativa prescreve como sendo correcto ou não. Veja este exemplo:
Observe que este enunciado apresenta um erro de construção sintáctica com relação à
regência do verbo “ir”, já que, quem vai, vai a algum lugar e não no ou na lugar. Sendo
assim, a Gramática Normativa reconhece a forma correcta como sendo: “Mãe, vou ao
banheiro lavar este machucado. De acordo com Raposo (1992, p.89).
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Níveis de descrição gramatical
Segundo Mateus (2003). Afirma as gramáticas dedicam-se à análise dos diferentes níveis de
organização das línguas naturais. Cada parte da Gramática corresponde ao estudo dos níveis:
Fonológico, Morfológico, Sintáctico, Semântico e Pragmático. Vejamos cada um deles:
Gramática internalizada– Como bem nos aponta o próprio nome, trata-se daquela
habilidade de que dispõe o falante desde o momento em que ele começa a se mostrar
apto a exercer os primeiros contactos com a linguagem propriamente dita, ou seja,
desde o momento da aquisição da fala que, estando certo ou errado segundo os
padrões formais, ele possui condições de ordenar suas ideias e expressar seu
pensamento, conferindo assim um sentido lógico ao discurso que profere.
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Exemplo da linguística Descritiva
(a)
(b)
Quantas vezes, você deve ter ouvido algo parecido com as frases do item (a)? Elas são
exemplos do uso da língua por determinados grupos sociais e até mesmo por muitos de nós,
em algumas situações de comunicação, especialmente na fala quotidiana, quando, muitas
vezes, não se faz a concordância entre os determinantes (artigos, pronomes e mesmo
adjectivos) e o substantivo correspondente, ao contrário do que manda a gramática normativa.
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Conclusão
A linguagem é um fenómeno social por excelência, o seu uso é uma acção conjunta que
envolve a produção de sentido por parte de quem fala e a compreensão por parte de quem
ouve e, embora o cenário básico da interacção verbal seja o da conversação que se faz frente
à frente, o uso da linguagem envolve várias outras esferas. A interacção verbal é uma forma
de interacção social. O tipo de relação social estabelecido a partir de relações de semelhanças
ou dissemelhanças entre locutores, regula, à partida, o processo internacional. A Gramática
Descritiva orienta o trabalho dos sociolinguistas, já que as línguas são patrimónios sócio-
histórico-culturais vivos e, por isso, estão em constante processo de transformação. Assim,
sem a pretensão de apontar erros, a Gramática Descritiva enseja identificar todas as formas de
expressão existentes e verificar quando e por quem são produzidas.
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Referencias Bibliográficas
Aburre, M. L. M. (2010). Gramática: texto: análise e construção de sentido. Volume único.
2. ed. São Paulo: Moderna.
Faria, I. H. et. al. (1996). Introdução à Linguística Geral e Portuguesa. Lisboa, Editorial.
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