Você está na página 1de 13

Faculdade de Ciência de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Tipos de Gramática: Gramática normativa, Gramática tradicional, Gramática


descritiva, Gramática histórica, Gramática comparativa, a gramática ge(ne)rativa
transformacional e Gramática estrutural.

Elias Tiago Sigaúque código nº: 96210231


Cuamba, Março de 2023
Faculdade de Ciência de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português-3° Ano

Tipos de Gramática: Gramática normativa, Gramática tradicional, Gramática


descritiva, Gramática histórica, Gramática comparativa, a gramática ge(ne)rativa
transformacional e Gramática estrutural.

Trabalho de campo da cadeira de


Sintaxe do PotuguesI, a ser submetido
na coordenação do curso de licenciatura
em ensino de Português – UnISCED
Dr. Lucerio Gundane

Elias Tiago Sigaúque código nº: 96210231


Cuamba, Março de 2023
Índice

Introdução ............................................................................................................... 3
2.Tipos de Gramática: Gramática normativa, Gramática tradicional, Gramática
descritiva, Gramática histórica, Gramática comparativa, a gramática ge(ne)rativa
transformacional e Gramática estrutural. ................................................................ 4
2.1 Gramática normativa .........................................................................................5
2.2 Gramática tradicional ........................................................................................ 5
2.3 Gramática descritiva ..........................................................................................6
2.4. Gramática histórica .......................................................................................... 7
2.5 Gramática comparativa ..................................................................................... 8
2.6 Gramática ge(ne)rativa transformacional ........................................................ 9
2.7 Gramática estrutural ........................................................................................ 10
3.Considerações finais ...........................................................................................11
4.Referências Bibliográficas ................................................................................. 12
1.Introdução

uma coisa é saber a língua, isto é, dominar as habilidades de uso da língua em


situações concretas de interação, entendendo e produzindo enunciados adequados aos
diversos contextos, percebendo as dificuldades entre uma forma de expressão e outra.
Outra coisa é saber analisar a língua, dominando conceitos e metalinguagens a partir
dos quais se fala sobre a língua, se apresentam suas características estruturais e de uso.

Com esta prática,pese embora algumas vezes feita de forma implícita, o falante já
está a fazer uso da gramática, pois, a principal função de uma gramática é regular a
linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala para os falantes de uma língua.
Isto quer dizer que, uma boa Gramática deve ser capaz de extrapolar a visão
reducionista que faz da língua um amontoado de regras prescritas pelos estudiosos
do sistema linguístico, devendo ser capaz não apenas de prescrever o idioma, mas
também de descrevê-lo, preservá-lo e, sobretudo, ter utilidade para os falantes. A
Gramática apresenta as regras, mas quem movimenta e faz da língua um sistema
vivo e mutável somos nós, agentes da comunicação.

Sendo a gramática é um sistema complexo e passível de diversas concepções, ela é


dividida em tipos distintos: gramática normativa, gramática tradicional, gramática
descritiva, gramática histórica, gramática comparativa, a gramática ge(ne)rativa
transformacional e gramática estrutural. Estas divisões, serão tratadas ao longo do
desenvolvimento deste estudo.

O estudo delineou como objectivos gerais: Analisar os diferentes tipos de gramática e


como objectivos específicos: explicar as contribuições dos demais gramáticos e
prováveis fracaços ou falhas cometidas ao londo do desenvolvimento dos seus estudos.
Para a concretização estes objectivos, recorremos ao metódo bibliográfico, constituído
de livros e artigos científicos devidamente publicados.

3
2.Tipos de Gramática: Gramática normativa, Gramática tradicional, Gramática
descritiva, Gramática histórica, Gramática comparativa, a gramática

ge(ne)rativa transformacional e Gramática estrutural.

Para uma melhor abordgem do tema em estudo, propomos que o ponto de partida
seja a conceitução do termo gramática, mas antes, é importante frisar que, a tradição
gramatical no ocidente remonta aos gregos da Grécia Antiga e em virtude da
“natureza filosófica” de seus estudos e da “força do Estudo do Certo e do Errado,

nasceu na Grécia a gramática no sentido que mantém até hoje” (SUASSUNA,


2001:22).

Nesta senda, Travagli (2001) e Ponssenti (1996) conceituam a gramatica, como


sendo“um manual com regras de bom uso da língua”, isto é, trata-se de um
compêndio com normas para falar e escrever corretamente. Tais normas advêm do
uso que os escritores consagrados fazem da língua.
Em outras palavras, pdemos difini-la como o conjunto de regras individuais usadas
para um determinado uso de uma língua, não somente da norma culta, mas também de
variantes não padrão. É ramo da Linguística que tem por objetivo estudar a forma, a
composição e todas as questões adicionais de uma determinada Língua.

Nesta perspectiva, entende-se que cada língua tem sua própria gramática, entretanto,
nem toda língua tem sua própria linguística. A linguística é única para todas as
línguas existentes, já a gramática é única para cada língua. Normalmente o conceito
de gramática inclui a ortografia.

A principal função de uma gramática é regular a linguagem e estabelecer padrões


de escrita e fala para os falantes de uma língua. Isto quer dizer que, uma boa
Gramática deve ser capaz de extrapolar a visão reducionista que faz da língua um
amontoado de regras prescritas pelos estudiosos do sistema linguístico, devendo ser
capaz não apenas de prescrever o idioma, mas também de descrevê-lo, preservá-lo
e, sobretudo, ter utilidade para os falantes. A Gramática apresenta as regras, mas

4
quem movimenta e faz da língua um sistema vivo e mutável somos nós, agentes da
comunicação.

A gramática é um sistema complexo e passível de diversas concepções. Por isso,


ela é dividida em tipos distintos: gramática normativa, gramática tradicional,
gramática descritiva, gramática histórica, gramática comparativa, a gramática
ge(ne)rativa transformacional e gramática estrutural, dos quais vamos tratar com
maiores detalhes ao longo deste estudo.

2.1 Gramática normatia

Esta gramática é direionada, preferencialmente, à variedade escrita padrão. O seu


principal foco é ditar as regras de como se deve falar e escrever, como explica
Travaglia,

``Ao lado da descrição da norma ou variedade culta da língua (análise de estruturas,


uma classificação de formas morfológicas e léxicas), a gramática normativa
apresenta e dita normas de bem falar e escrever, normas para a correta utilização
oral e escrita do idioma, prescreve o que se deve e o que não se deve usar na língua.
Essa gramática considera apenas uma variedade da língua como válida, como sendo
a língua verdadeira`` (Travaglia, 2001: 30).

A gramática normatica, é tida como a mais conhecida dos docentes e dos estudantes
nos diferentes niveis do Ensino e a adotada pela maioria dos autores de gramática e
de livros didáticos em língua portuguesa.

2.2 Gramática tradicinal

A gramática tradicionl (II a. C.) foi criada com o objetivo de oferecer os padrões
lingüísticos das obras de escritores tidos como consagrados. Limitou-se assim à língua
escrita, mais precisamente à língua literária grega. Neste momento histórico, ela foi
organizada para transmitir o ‘patrimônio literário grego’. A gramática de Dionísio da
Trácia é uma obra representativa dos estudos gramaticais da Grécia Clássica e serviu
de modelo para a tradição gramatical ocidental. Desenvolveu-se com o apoio das
línguas grega e latina, sendo aplicada à descrição de diversas línguas.

5
``Os gramáticos tradiionais se preocuparam mais ou menos exclusivamente com a
linguagem literária, padrão; e tendiam a desconsiderar ou a condenar como
“incorreto” o emprego de formas não consagradas ou coloquiais, tanto no falar
como no escrever. Com freqüência, deixavam de compreender que a linguagem
padrão é, de um ponto de vista histórico, tão somente o dialeto regional ou social que
adquiriu projeção, tornando-se o instrumento da administração, da educação e da
literatura`` (LYONS, 1995: 21).
Os estudiosos alexandinos estabeleceram o que foi chamado de ‘erro clássico’ na tradição
gramatical, ou seja, privilegiaram a língua escrita dos grandes escritores, avaliando
negativamente os demais usos. Concentraram seus estudos na linguagem escrita e
ignoraram as diferenças existentes entre o falar e o escrever. A língua falada era vista por
eles como uma “cópia imperfeita da linguagem escrita” (Lyons, 1995: 20)

A gramática tradicional, na época de seu surgimento, tinha caráter especulativo e não


se pautava pela exigência de comprovação empírica. De cunho preconceituoso,
defendia a existência de línguas primitivas e de variedades lingüísticas melhores e
mais puras do que outras: a língua literária clássica era a única variedade considerada
realmente válida, sendo a modalidade escrita superior à modalidade oral.

Uma das falhas apontadas para a gramática tradicional é a sistematização dos fatos
lingüísticos dissociados do uso concreto da língua. Ao ignorá-lo, outros aspectos
também passam a ser desconsiderados: 1) as diferenças entre as modalidades oral e
escrita; 2) a influência do contexto em condicionar o uso das variedades dialetais; 3) a
interferência do ‘tempo’ no processo evolutivo da língua.

2.3 Gramática descritva

Esta gramática diz repeito a “um conjunto de regras que o cientista encontra nos
dados que analisa, à luz de determinada teoria e método” (NEDER APUD
TRAVAGLIA, 2001: 27).

``um conjunto de regras que são seguidas, cuja preocupação é descrever ou explicar

as línguas como elas são faladas`` (POSSENTI, 1996,p. 35).

6
Assim, a preocupação entral desta gramatica é a de descrever a estrutura e o
funcionamento da língua. Não há noção de certo e de errado, porque é considerado
gramatical tudo o que está em consonância com as regras de funcionamento da língua
em qualquer uma de suas variantes – a noção de certo e de errado é substituída pela
noção da diferença. Diferentemente da gramatica tradicional, esta, adopta uma postura
incluente e não excludente, como reafirma CRYSTAL,
``Uma gramática descrtiva é, em primeiro lugar, a DESCRIÇÃO de uma LÍNGUA da
forma como ela é encontrada em amostras da fala e da escrita (em CORPUS do
material e/ou extraídas dos FALANTES NATIVOS). /.../ Na tradição mais antiga, a
abordagem “descritiva” se opunha à abordagem PRESCRITIVA de alguns
gramáticos, que tentavam estabelecer REGRAS para o uso social ou
ESTILISTICAMENTE correto da língua`` (CRYSTAL, 2000:129).

2.4. Gramática histórca

Pela denominação, entnde-se que é uma área da linguística que a sua preocupação está
centralizada no estudo da origem e evolução das línguas. Entretanto, para uma melhor
compreensão do que esta gramática trata, vamos começar por considerar definições
que nos são dadas por alguns autores que também desenvolveram estudos nesta área:
"Gramática historica studa e ensina as leis a que está sujeita a língua na evolução,
acompanhando-a através das modificações por que tem passado, desde a origem até
ao estado em que actualmente se encontra", (VASCONCELOS, 1900).

“Gramatica historica é a ciência que estuda os factos de uma lingua no seu


desenvolvimento sucessivo, desde a origem até a epoca actual”. (COUTINHO, 1938)

Analisando as definições dadas por estes dois autores entende-se que, tanto na
primeira, como na segunda a ideia é única, o estudo das línguas no tempo e no espaço,
através da comparação. E, na nossa concepção definimo-la como sendo, aquela que
estuda a origem e evolução de uma língua no tempo e no espaço. Tendo como metódo,
o comparativo histórico, visando a comparação das formas gramaticais, não só com
as transformações paralelas das línguas afins, mas ainda com as transformacoes
sucessivas da mesma lingua.
A gramática históricaé sempre comprativa. Esta comparação é feita na base das
diferentes formas pertecentes a fases diferentes de uma língua ou ainda família de

7
línguas e com o príncipal foco de anlisar a fase mais antiga e mais recente. É
importante frisar que, segundo alguns gramáticos, as evoluções a serem estudadas
devem abranger o período mais extenso possível, desde as origens até a fase actual.

2.5 Gramática comparaiva

A Gramática Comparadaou simplesmente comparativa é considerada como o primeiro


método de pesquisa dos estudos sobre linguagem. Ficou conhecida como tendo
origem no século XIX na obra de Franz Bopp, mas, como processo, existia desde
muito antes.
Gramática Comparada tve seu formato definitivo produzido pelos estudos de Jacob
Grimm, pelos estudos de fonética comparada, que resultaria na lei da regularidade da
evolução fonética, a chamada Lei de Grimm, o próprio Saussure, na página nove do
Curso, o chama de “o fundador dos estudos germânicos”.

Por volta do século XIX, a história da constituição da linguística teve um importante


marco, o estudo das gramáticas comparadas. Esta perspectiva, que surge da ruptura do
modelo gramatical do século XVII, conhecida como Gramática Geral (conhecida por
Gramática de Port Royal), descentraliza o pensamento de um ideal universal. Dessa
forma, Orlandi (1986, p.15) destaca que “A grande contribuição das gramáticas
comparadas foi evidenciar que as mudanças são regulares, têm uma direção. Não são
caóticas como se pensava”.
Dentre os principais ontos que esta perspectiva trazia em seu bojo, como ressalta
Orlandi (1986) é a concepção de valorização das transformações históricas que a
língua sofre. Exemplo disto foram os estudos realizados pelo alemão Franz Bopp
(1816 apud ORLANDI, 1986, p.13), onde o autor faz os estudos conjugativos da
língua sânscrito em comparação ao grego, latim, persa e germânico.

“O pressuposto de base é que entre elementos de línguas aparentadas existem


correspondências sistemáticas (e não apenas aleatórias ou casuais) em termos de
estrutura gramatical, correspondências estas passíveis de serem estabelecidas por
meio duma cuidadosa comparação. Com isso, podemos não só explicitar o
parentesco entre línguas (isto é, dizer se uma língua pertence ou não a uma
determinada família), como também determinar, por inferência, características da
língua ascendente comum de um certo conjunto de línguas”. (FARACO, 2005, p. 135)

8
Partindo dessas premissas, podemos definir que esta perspectiva foi propulsora de
novas ideias que posteriormente foram reanalisadas pela neogramática. “É a época
dos estudos históricos, em que se procura mostrar que a mudança das línguas não
depende da vontade dos homens, mas segue uma regularidade, isto é, não se faz de
qualquer jeito” (ORLANDI, 1986, p.13).
Inferindo nesta temátca, Weedwood (2002) ressalta que, no método comparativo,
buscou estabelecer relações fonéticas e gramaticais correlatas entre línguas, buscando
uma raiz comum entre as línguas, que foi chamada de indo-europeia. Este autor vai
mais longe ao afirmar que,
“Concorda-se em geralque a mais extraordinária façanha dos estudos linguísticos do
século XIX foi o desenvolvimento do método comparativo, que resultou num conjunto
de princípios pelos quais as línguas poderiam ser sistematicamente comparadas no
tocante a seus sistemas fonéticos, estrutura gramatical e vocabulário, de modo a
demonstrar que eram “genealogicamente” aparentadas. (WEEDWOOD, 2002,
p.103).

2.6 Gramática ge(ne)rativa transformacional


A gramática transformcional é uma teoria gramatical que teve como percurssor Noam
Chomsky nos anos de 1957. Trata do aspecto criativo da faculdade da linguagem e
aborda os processos de transformação pelos quais passa o sintagma. A gramática
transformacional é um tipo particular de gramática generativa, noção introduzida
na linguística na década de 1950 por Noam Chomsky, que renovou completamente a
investigação nesta área do conhecimento.
É possível conceber tipos diferentes de gramática ge(ne)rativa, e o próprio Chomsky
definiu e discutiu vários tipos diferentes em seus primeiros trabalhos. Mas, desde o
início, ele próprio defendeu um tipo particular, ao qual deu o nome de gramática
transformacional ou GT; a gramática transformacional foi chamada às vezes
gramática gerativa transformacional, ou GGT.

Os gramáticos gerativstas fizeram duras criticas ao modelo distribucional e o modelo


dos constituintes imediatos da linguística estrutural, que, segundo eles, descrevem
somente as frases realizadas e não podem explicar um grande número de dados
linguísticos (como a ambiguidade, os constituintes descontínuos, etc.), N. Chomsky

9
define uma teoria capaz de dar conta da criatividade do falante, de sua capacidade de
emitir e de compreender frases inéditas.

Neste sentido, a gramática é vista como um mecanismo finito que permite gerar
(engendrar) o conjunto infinito das frases gramaticais (bem formadas, corretas) de
uma língua, e somente elas. Formada de regras que definem as sequências de palavras
ou de sons repetidos, essa gramática constitui o saber linguístico dos indivíduos que
falam uma língua, isto é, a sua competência linguística. A utilização particular que
cada autor faz da língua em uma situação particular de comunicação depende da
performance.

2.7 Gramática estrutual

Essa gramática surgiuna primeira metade do século XX, sob a influência das ideias de
um dos maiores nomes da linguística: Ferdinand de Saussure.

Como o nome sugere, ese tipo de gramática tenta estabelecer e descrever uma
estrutura gramatical das línguas, com um conjunto de leis internas e conjuntos de
elementos que se unem, formando unidades maiores.

Saussure estabeleceu onceitos como o de langue (o sistema linguístico de


conhecimento coletivo, interiorizada pelos falantes) e a parole (o uso individual que
cada falante faz desse sistema).

Um dos problemas do etruturalismo é o foco que se dá à langue, ou seja, ao sistema


linguístico, deixando de lado a parole, isto é, negligenciando os aspectos interativos
da língua.

10
3. Considerações Finais

A gramática é um sistma complexo e passível de diversas concepções. Por isso, ela


é dividida em tipos distintos: gramática normativa, gramática tradicional, gramática
descritiva, gramática histórica, gramática comparativa, a gramática ge(ne)rativa
transformacional e gramática estrutural. Das quais detalhamos de forma resumida:

Gramática normativa édirecionada, preferencialmente, à variedade escrita padrão. O


seu principal foco é ditar as regras de como se deve falar e escrever.

Em relação a gramátic tradicional é importante dizer que, teve como preocupação


central, o estudo da linguagem literária, padrão e nao queriam saber do emprego de
formas nao consagradas ou coloquiais tano na fala assim como na escrita.

A gramática descritiva é um conjunto de regras que são seguidas. Tem como sua
preocupação, descrever ou explicar as línguas como elas são faladas. Nesta, a noção
de certo e de errado nao existe, porque é considerado gramatical tudo o que está em
consonância com as regras de funcionamento da língua em qualquer uma de suas
variantes – a noção de certo e de errado é substituída pela noção da diferença.
Gramática histórica é aquela que estuda a origem e evolução de uma língua no
tempo e no espaço. Tendo como metódo, o comparativo histórico, visando a
comparação das formas gramaticais, não só com as transformações paralelas das
línguas afins, mas ainda com as transformações sucessivas da mesma língua e ela é
sempre comparativa.
Gramatica Comparativa tem como concepção a valorização das transformações
históricas que a língua sofre. O pressuposto de base é que entre elementos de línguas
aparentadas existem correspondências sistemáticas. Isso quer dizer que, entre as
línguas, nao só existe algum grau de parantesco, mas tambem há uma certa inferência
das carateristicas da língua ascendente comum de um certo conjunto de línguas.
E finalmente tratamos da gramática gerativa e gramática estrutural, sendo que a
primeira constitui o saber linguístico dos indivíduos que falam uma língua, isto é, a
sua competência linguística e a segunda estabelece e descreve uma estrutura
gramatical das línguas, sem ter em conta o aspecto interativo das mesmas.

11
4.Referências Bibliográficas

COUTINHO, I. De L. Pontos de Gramática Histórica. Companhia Editora Nacional.


Rio de Janeiro, 1938.
CHOMSKY, N. Lectures n Government and Binding: The Pisa Lectures. Foris
Publications, 1981.
FARACO, C. A. Linguísica histórica: uma introdução ao estudo da história das
línguas. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
GERALDI, JV ., (org.) O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2002
POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado de
Letras, 1996.
SUASSURE, F. de. Curso de lingüística geral. São Paulo, Cultrix, 1995 [1971], 18ª
ed. Trad. de Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein.
ORLANDI, E. P. O que linguística. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
TRAVAGLIA, L. C. Gramtica e interação: uma proposta para o ensino de
gramática no 1º e 2º graus. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
TRASK, R. L. Dicionário de linguagem e linguística. São Paulo: Contexto, 2004.
VASCONCELOS, A.G . Gramática Histórica da língua Portuguesa. Rio de Janeiro,
1900.
WEEDWOOD, B. História Concisa da Linguística. São Paulo: Parábola, 2002.

12

Você também pode gostar