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Introdução ............................................................................................................... 3
2.Tipos de Gramática: Gramática normativa, Gramática tradicional, Gramática
descritiva, Gramática histórica, Gramática comparativa, a gramática ge(ne)rativa
transformacional e Gramática estrutural. ................................................................ 4
2.1 Gramática normativa .........................................................................................5
2.2 Gramática tradicional ........................................................................................ 5
2.3 Gramática descritiva ..........................................................................................6
2.4. Gramática histórica .......................................................................................... 7
2.5 Gramática comparativa ..................................................................................... 8
2.6 Gramática ge(ne)rativa transformacional ........................................................ 9
2.7 Gramática estrutural ........................................................................................ 10
3.Considerações finais ...........................................................................................11
4.Referências Bibliográficas ................................................................................. 12
1.Introdução
Com esta prática,pese embora algumas vezes feita de forma implícita, o falante já
está a fazer uso da gramática, pois, a principal função de uma gramática é regular a
linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala para os falantes de uma língua.
Isto quer dizer que, uma boa Gramática deve ser capaz de extrapolar a visão
reducionista que faz da língua um amontoado de regras prescritas pelos estudiosos
do sistema linguístico, devendo ser capaz não apenas de prescrever o idioma, mas
também de descrevê-lo, preservá-lo e, sobretudo, ter utilidade para os falantes. A
Gramática apresenta as regras, mas quem movimenta e faz da língua um sistema
vivo e mutável somos nós, agentes da comunicação.
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2.Tipos de Gramática: Gramática normativa, Gramática tradicional, Gramática
descritiva, Gramática histórica, Gramática comparativa, a gramática
Para uma melhor abordgem do tema em estudo, propomos que o ponto de partida
seja a conceitução do termo gramática, mas antes, é importante frisar que, a tradição
gramatical no ocidente remonta aos gregos da Grécia Antiga e em virtude da
“natureza filosófica” de seus estudos e da “força do Estudo do Certo e do Errado,
Nesta perspectiva, entende-se que cada língua tem sua própria gramática, entretanto,
nem toda língua tem sua própria linguística. A linguística é única para todas as
línguas existentes, já a gramática é única para cada língua. Normalmente o conceito
de gramática inclui a ortografia.
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quem movimenta e faz da língua um sistema vivo e mutável somos nós, agentes da
comunicação.
A gramática normatica, é tida como a mais conhecida dos docentes e dos estudantes
nos diferentes niveis do Ensino e a adotada pela maioria dos autores de gramática e
de livros didáticos em língua portuguesa.
A gramática tradicionl (II a. C.) foi criada com o objetivo de oferecer os padrões
lingüísticos das obras de escritores tidos como consagrados. Limitou-se assim à língua
escrita, mais precisamente à língua literária grega. Neste momento histórico, ela foi
organizada para transmitir o ‘patrimônio literário grego’. A gramática de Dionísio da
Trácia é uma obra representativa dos estudos gramaticais da Grécia Clássica e serviu
de modelo para a tradição gramatical ocidental. Desenvolveu-se com o apoio das
línguas grega e latina, sendo aplicada à descrição de diversas línguas.
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``Os gramáticos tradiionais se preocuparam mais ou menos exclusivamente com a
linguagem literária, padrão; e tendiam a desconsiderar ou a condenar como
“incorreto” o emprego de formas não consagradas ou coloquiais, tanto no falar
como no escrever. Com freqüência, deixavam de compreender que a linguagem
padrão é, de um ponto de vista histórico, tão somente o dialeto regional ou social que
adquiriu projeção, tornando-se o instrumento da administração, da educação e da
literatura`` (LYONS, 1995: 21).
Os estudiosos alexandinos estabeleceram o que foi chamado de ‘erro clássico’ na tradição
gramatical, ou seja, privilegiaram a língua escrita dos grandes escritores, avaliando
negativamente os demais usos. Concentraram seus estudos na linguagem escrita e
ignoraram as diferenças existentes entre o falar e o escrever. A língua falada era vista por
eles como uma “cópia imperfeita da linguagem escrita” (Lyons, 1995: 20)
Uma das falhas apontadas para a gramática tradicional é a sistematização dos fatos
lingüísticos dissociados do uso concreto da língua. Ao ignorá-lo, outros aspectos
também passam a ser desconsiderados: 1) as diferenças entre as modalidades oral e
escrita; 2) a influência do contexto em condicionar o uso das variedades dialetais; 3) a
interferência do ‘tempo’ no processo evolutivo da língua.
Esta gramática diz repeito a “um conjunto de regras que o cientista encontra nos
dados que analisa, à luz de determinada teoria e método” (NEDER APUD
TRAVAGLIA, 2001: 27).
``um conjunto de regras que são seguidas, cuja preocupação é descrever ou explicar
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Assim, a preocupação entral desta gramatica é a de descrever a estrutura e o
funcionamento da língua. Não há noção de certo e de errado, porque é considerado
gramatical tudo o que está em consonância com as regras de funcionamento da língua
em qualquer uma de suas variantes – a noção de certo e de errado é substituída pela
noção da diferença. Diferentemente da gramatica tradicional, esta, adopta uma postura
incluente e não excludente, como reafirma CRYSTAL,
``Uma gramática descrtiva é, em primeiro lugar, a DESCRIÇÃO de uma LÍNGUA da
forma como ela é encontrada em amostras da fala e da escrita (em CORPUS do
material e/ou extraídas dos FALANTES NATIVOS). /.../ Na tradição mais antiga, a
abordagem “descritiva” se opunha à abordagem PRESCRITIVA de alguns
gramáticos, que tentavam estabelecer REGRAS para o uso social ou
ESTILISTICAMENTE correto da língua`` (CRYSTAL, 2000:129).
Pela denominação, entnde-se que é uma área da linguística que a sua preocupação está
centralizada no estudo da origem e evolução das línguas. Entretanto, para uma melhor
compreensão do que esta gramática trata, vamos começar por considerar definições
que nos são dadas por alguns autores que também desenvolveram estudos nesta área:
"Gramática historica studa e ensina as leis a que está sujeita a língua na evolução,
acompanhando-a através das modificações por que tem passado, desde a origem até
ao estado em que actualmente se encontra", (VASCONCELOS, 1900).
Analisando as definições dadas por estes dois autores entende-se que, tanto na
primeira, como na segunda a ideia é única, o estudo das línguas no tempo e no espaço,
através da comparação. E, na nossa concepção definimo-la como sendo, aquela que
estuda a origem e evolução de uma língua no tempo e no espaço. Tendo como metódo,
o comparativo histórico, visando a comparação das formas gramaticais, não só com
as transformações paralelas das línguas afins, mas ainda com as transformacoes
sucessivas da mesma lingua.
A gramática históricaé sempre comprativa. Esta comparação é feita na base das
diferentes formas pertecentes a fases diferentes de uma língua ou ainda família de
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línguas e com o príncipal foco de anlisar a fase mais antiga e mais recente. É
importante frisar que, segundo alguns gramáticos, as evoluções a serem estudadas
devem abranger o período mais extenso possível, desde as origens até a fase actual.
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Partindo dessas premissas, podemos definir que esta perspectiva foi propulsora de
novas ideias que posteriormente foram reanalisadas pela neogramática. “É a época
dos estudos históricos, em que se procura mostrar que a mudança das línguas não
depende da vontade dos homens, mas segue uma regularidade, isto é, não se faz de
qualquer jeito” (ORLANDI, 1986, p.13).
Inferindo nesta temátca, Weedwood (2002) ressalta que, no método comparativo,
buscou estabelecer relações fonéticas e gramaticais correlatas entre línguas, buscando
uma raiz comum entre as línguas, que foi chamada de indo-europeia. Este autor vai
mais longe ao afirmar que,
“Concorda-se em geralque a mais extraordinária façanha dos estudos linguísticos do
século XIX foi o desenvolvimento do método comparativo, que resultou num conjunto
de princípios pelos quais as línguas poderiam ser sistematicamente comparadas no
tocante a seus sistemas fonéticos, estrutura gramatical e vocabulário, de modo a
demonstrar que eram “genealogicamente” aparentadas. (WEEDWOOD, 2002,
p.103).
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define uma teoria capaz de dar conta da criatividade do falante, de sua capacidade de
emitir e de compreender frases inéditas.
Neste sentido, a gramática é vista como um mecanismo finito que permite gerar
(engendrar) o conjunto infinito das frases gramaticais (bem formadas, corretas) de
uma língua, e somente elas. Formada de regras que definem as sequências de palavras
ou de sons repetidos, essa gramática constitui o saber linguístico dos indivíduos que
falam uma língua, isto é, a sua competência linguística. A utilização particular que
cada autor faz da língua em uma situação particular de comunicação depende da
performance.
Essa gramática surgiuna primeira metade do século XX, sob a influência das ideias de
um dos maiores nomes da linguística: Ferdinand de Saussure.
Como o nome sugere, ese tipo de gramática tenta estabelecer e descrever uma
estrutura gramatical das línguas, com um conjunto de leis internas e conjuntos de
elementos que se unem, formando unidades maiores.
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3. Considerações Finais
A gramática descritiva é um conjunto de regras que são seguidas. Tem como sua
preocupação, descrever ou explicar as línguas como elas são faladas. Nesta, a noção
de certo e de errado nao existe, porque é considerado gramatical tudo o que está em
consonância com as regras de funcionamento da língua em qualquer uma de suas
variantes – a noção de certo e de errado é substituída pela noção da diferença.
Gramática histórica é aquela que estuda a origem e evolução de uma língua no
tempo e no espaço. Tendo como metódo, o comparativo histórico, visando a
comparação das formas gramaticais, não só com as transformações paralelas das
línguas afins, mas ainda com as transformações sucessivas da mesma língua e ela é
sempre comparativa.
Gramatica Comparativa tem como concepção a valorização das transformações
históricas que a língua sofre. O pressuposto de base é que entre elementos de línguas
aparentadas existem correspondências sistemáticas. Isso quer dizer que, entre as
línguas, nao só existe algum grau de parantesco, mas tambem há uma certa inferência
das carateristicas da língua ascendente comum de um certo conjunto de línguas.
E finalmente tratamos da gramática gerativa e gramática estrutural, sendo que a
primeira constitui o saber linguístico dos indivíduos que falam uma língua, isto é, a
sua competência linguística e a segunda estabelece e descreve uma estrutura
gramatical das línguas, sem ter em conta o aspecto interativo das mesmas.
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4.Referências Bibliográficas
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