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Morfossintaxe Aplicada
da Língua Portuguesa
Desenvolver:
a habilidade de observação e de análise das estruturas e dos processos
morfossintáticos da língua;
Tal palavra é a união de outras duas conhecidíssimas por nós: morfologia + sintaxe.
Existência das várias gramáticas, dentre elas aquela que é ensinada no Ensino
Básico: gramática normativa.
Os primeiros estudos gramaticais ocorrem em meados do século II a.C. Os gregos
estudavam, em Alexandria, os fragmentos textuais de seus autores consagrados.
A atividade era criteriosa, pois os manuscritos do mesmo texto variavam entre si
ou estavam danificados e rasurados; havia lacunas, trechos obscuros, acréscimos
ou cortes indevidos.
Gramática tradicional e gramatização
Faraco (2008) diz que o estudo dos textos levou os eruditos alexandrinos a
descreverem e comentarem a língua do seguinte modo:
métrica, ortografia e pronúncia;
a distribuição das palavras por classes (nomes, adjetivos, pronomes, verbos,
advérbios, conjunções etc.);
a estrutura sintática da oração simples (sujeito, predicado, complementos,
adjuntos) e dos períodos (coordenação e subordinação);
o uso das figuras de linguagem e assim por diante.
Gramática tradicional e gramatização
Aqui nasce a gramática, voltada para o estudo da língua e com o objetivo principal
de fixar modelos de correção com base nos estudos empíricos dos usos normais
dos poetas e prosadores.
Gramática tradicional e gramatização
O criador da primeira gramática latina foi Varrão, que seguiu Crates de Malos e
definiu seu trabalho como “a arte de escrever e falar corretamente; e de
compreender os poetas” (FARACO, 2008, p. 137).
Gramática tradicional e gramatização
Formalismo:
Tende a conceber a língua como um fenômeno mental.
Afirma que os universais linguísticos são considerados herança linguística genética
que é comum a toda espécie humana.
Considera a aquisição da linguagem pelas crianças uma capacidade humana inata.
Vê a língua como objeto autônomo.
Analisa a estrutura da língua, sem considerar situações reais de comunicação.
Paradigmas da linguística
Funcionalismo:
Tende a considerar a língua como um fenômeno social.
Afirma que os universais linguísticos derivam da universalidade dos usos a que a
língua serve na sociedade.
Considera a aquisição da linguagem um desenvolvimento das necessidades e
habilidades comunicativas da criança na sociedade.
Vê a língua como relacionada aos seus usuários. Além disso, relaciona, em sua
análise, a estrutura da língua às diversas situações de comunicação.
Linguística formal estruturalista
Na visão de Saussure, a linguagem tem dois lados: língua (langue) e fala (parole),
sendo língua o lado social e fala, o lado individual.
Na língua, conhecimento comum a todos, encontra-se a essência da atividade
comunicativa; na fala, por sua vez, desenvolve-se o que é específico de cada
um dos falantes.
Ressalta-se que a língua não pode ser criada nem modificada por apenas um
indivíduo.
Linguística formal estruturalista
Fonte: Livro-texto.
Linguística formal gerativista
a) Linguística Estruturalista.
b) Linguística Gerativista.
c) Linguística Formal.
d) Linguística Lógica.
e) Linguística Funcionalista.
Resposta
a) Linguística Estruturalista.
b) Linguística Gerativista.
c) Linguística Formal.
d) Linguística Lógica.
e) Linguística Funcionalista.
Morfologia: conceitos e uso
Rosa (2009): morfologia significa o estudo das formas. Apenas no séc. XIX, o
termo começou a ser usado.
A palavra pode ser considerada por diversos pontos de vista. Bechara (2001)
indica que podemos estudar o aspecto material fônico; significação gramatical e
lexical.
Na língua oral, predomina o ritmo acentual, resultando em silabas átonas
agrupadas em torno da silaba tônica. Na língua oral há um só grupo fônico e,
portanto, um só vocábulo.
Morfologia: conceitos e uso
Fonte: Livro-texto.
Morfologia: conceitos e uso
Fonte: Livro-texto.
Morfologia: conceitos e uso
No caso dos nomes, os morfemas são de gênero e número; quanto aos verbos,
os morfemas são de modo e tempo, número e pessoa.
Os morfemas derivacionais, por sua vez, criam novas palavras na língua. A partir
do morfema lexical livr-o foram criados os termos livr-eiro e livr-aria, entre outros.
Em nossa língua, os morfemas -cao, -mento, -inho etc. não têm a mesma função
que elementos como -s, -a, -va, que são indicadores de número e gênero nos
verbos.
Morfologia: conceitos e uso
a) Estruturas sintáticas.
b) Estruturas semânticas.
c) Estruturas fonológicas.
d) Estruturas pragmáticas.
e) Formas, estruturas e classificação de palavras.
Resposta
a) Estruturas sintáticas.
b) Estruturas semânticas.
c) Estruturas fonológicas.
d) Estruturas pragmáticas.
e) Formas, estruturas e classificação de palavras.
Organização e constituição da frase
Assim, o sintagma nominal pode ser composto por um núcleo e mais unidades em
torno deste núcleo:
Fonte: Livro-texto.
Organização e constituição da frase
Fonte: Livro-texto.
Organização e constituição da frase
O SN sujeito existe como posição estrutural, mas muitas vezes esse elemento não é
preenchido lexicalmente, tal como:
Fonte: Livro-texto.
Organização e constituição da frase
móvel: pode ser deslocado de sua posição normal, que e após o SN e o SV,
e ser anteposto a esses sintagmas ou, ainda, intercalado;
Exemplificando, temos:
Fonte: Livro-texto.
Organização e constituição da frase
Fonte: Livro-texto.
Organização e constituição da frase
Fonte: Livro-texto.
Organização e constituição da frase
Fonte: Livro-texto.
Organização e constituição da frase
Fonte: Livro-texto.
O SP pode apresentar-se como constituinte
independente, como uma terceira divisão da oração.
Aqui, ele pode veicular informações circunstanciais de
tempo, lugar, modo e causa, entre outros, em
conformidade com os advérbios e locuções adverbiais.
Interatividade