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Tipos de Gramática
Tipos de Gramática
2.Tipos de Gramática.............................................................................................................................. 6
1.1 Introdução
1.2 Objectivos
1.3 Metodologia
O presente trabalho adoptou como estratégia metodológica, a pesquisa bibliográfica onde foram
encontrados materiais que versam sobre o tema proposto neste caso dos Tipos de Gramática,
formam retiradas informações de vários livros e outros documentos para efectivação deste
trabalho.
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2.Tipos de Gramática
A linguística é uma disciplina que se debruça sobre o estudo da língua em todas as suas
dimensões. A gramática, por sua vez, é um dos pilares dessa área de conhecimento.
Ortografia: Regras para a escrita correta das palavras, incluindo o uso de letras maiúsculas e
minúsculas, acentuação gráfica e o emprego do hífen.
Acentuação: Normas que determinam a colocação dos acentos tônicos nas palavras, de acordo
com as regras de acentuação gráfica.
Pontuação: Regras para o uso correto dos sinais de pontuação, como vírgula, ponto final, ponto e
vírgula, dois pontos, entre outros.
Sintaxe: Normas que regem a organização das palavras em uma frase, a concordância entre os
elementos da oração e a regência verbal e nominal.
Morfologia: Estudo das classes gramaticais, suas flexões e variações, incluindo substantivos,
adjectivos, verbos, advérbios, entre outros.
Semântica: Estudo do significado das palavras e das relações de sentido entre elas.
Além disso, a Gramática Normativa não apenas estabelece as regras formais da língua, mas
também reflete a evolução histórica e cultural do idioma, incorporando mudanças e adaptações
que ocorrem ao longo do tempo. Dessa forma, ela acompanha as transformações linguísticas e
sociais, mantendo-se relevante e atualizada diante das demandas contemporâneas de
comunicação.
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O estudo de Sayers (2006) revelou que a gramática tradicional tende a ser prescritiva, ou seja, ela
estabelece regras e padrões de uso da língua que são considerados correctos e ideais, muitas vezes
tomando como modelo o latim clássico. Seu objectivo principal é estabelecer um conjunto de
normas que devem ser seguidas pelos falantes para garantir a correcção e a clareza na
comunicação.
A Gramática Descritiva se interessa pela língua como uma entidade viva e em constante evolução,
em contraste com uma visão estática e normativa da língua.
De acordo com Almeida et al. (2016) no cerne da Gramática Gerativa está a ideia de que os seres
humanos têm uma predisposição inata para adquirir uma linguagem. A Gramática Universal é o
conjunto de princípios subjacentes que são compartilhados por todas as línguas naturais. Esses
princípios são considerados parte do equipamento cognitivo humano e são responsáveis por
estruturar as línguas que os indivíduos aprendem.
A Gramática Estrutural é uma abordagem linguística que surgiu no início do século XX,
influenciada pelos trabalhos de linguistas como Ferdinand de Saussure e Leonard Bloomfield.
Esta abordagem enfatiza a análise da estrutura interna das línguas, com foco nas relações entre os
elementos constituintes das sentenças. A Gramática Estrutural concentra-se na estrutura formal
das línguas, ou seja, nas relações sintácticas, morfológicas e fonológicas entre os elementos das
sentenças.
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Ela divide a língua em unidades menores, como morfemas, fonemas e unidades sintáticas, e
analisa as relações entre essas unidades.
A Gramática Estrutural utiliza métodos descritivos para analisar as propriedades formais das
línguas, como a segmentação de sentenças em constituintes e a identificação de padrões de
concordância e ordem de palavras. Embora possa levar em consideração mudanças linguísticas ao
longo do tempo, a Gramática Estrutural tende a focar na descrição da língua em um momento
específico, em vez de estudar sua evolução histórica.
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3.1 Conclusão
Em conclusão, os tipos de gramática desempenham um papel crucial no estudo e na compreensão
da linguagem. A gramática prescritiva oferece directrizes para o uso "correto" da língua, embora
suas prescrições possam ser contestadas em contextos linguísticos diversos. Por outro lado, a
gramática descritiva concentra-se na análise objectiva das estruturas linguísticas, reflectindo a
forma como a linguagem é realmente usada pelos falantes. Por fim, a gramática generativa propõe
modelos formais para representar a estrutura profunda da linguagem, investigando os princípios
universais subjacentes à diversidade das línguas naturais.
Cada tipo de gramática oferece insights valiosos sobre a linguagem e suas complexidades,
destacando diferentes aspectos que enriquecem nosso entendimento da comunicação humana. Ao
reconhecer a diversidade de abordagens dentro do estudo da gramática, podemos adoptar uma
perspectiva mais holística e dinâmica no aprendizado e ensino da linguagem, promovendo uma
apreciação mais profunda da riqueza linguística e cultural que nos cerca.
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Almeida, A., Lopes, E. S. S., Camilo, J. T. S., & Cho, V. M. P. (2016). Projeto de ciência
integrada: A Terra em que vivemos (Vol. 1, 5.ed. rev. e ampl.). São Paulo: Papirus.
Fundação Oswaldo Cruz. (2019). Política Fiocruz para a acessibilidade e inclusão das pessoas
com deficiência: Proposta do Comitê Fiocruz pela Acessibilidade e Inclusão das Pessoas com
Deficiência. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Irwin, A., & Wynne, B. (Eds.). (1996). Misunderstanding Science?: The public reconstruction of
science and technology (pp. 152-171). Cambridge: Cambridge University.