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Segundo ROCHA (2006) A Gramática Normativa toma como base as regras gramaticais

tradicionais e o  uso da língua por dialectos de prestígio como por exemplo obras literárias
consagradas, textos científicos, discursos formais, etc. As variedades linguísticas faladas são
tratadas como desvio da norma até que sejam dicionarizadas e oficialmente acrescentadas às
regras gramaticais daquela língua.

Estuda a Fonologia através da ortoépia  (estudo da pronúncia correcta dos vocábulos),


da prosódia  (determinação da sílaba tónica) e da ortografia (representação correcta da língua
escrita)

A gramática é um sistema complexo e passível de diversas concepções. Por isso, ela é


dividida em tipos distintos: gramática normativa, descritiva, histórica e comparativa.

A gramática é formada de três partes ou componentes:

 Um componente sintático, sistema das regras que definem as frases permitidas em uma
língua;
 Um componente semântico, sistema das regras que definem a interpretação das frases
geradas pelo componente sintático;
 Um componente fonológico e fonético, sistema de regras que realizam em uma sequência
de sons as frases geradas pelo componente sintático.

A Gramática tem como principal função regular a linguagem e estabelecer padrões de escrita


e fala para os falantes de uma língua. Graças à Gramática, a língua pode ser analisada e
preservada, apresentando unidades e estruturas que permitem o bom uso da língua
portuguesa.

Uma boa Gramática deve ser capaz de extrapolar a visão reducionista que faz da língua um
amontoado de regras prescritas pelos estudiosos do sistema linguístico, devendo ser capaz
não apenas de prescrever o idioma, mas também de descrevê-lo, preservá-lo e, sobretudo, ter
utilidade para os falantes.

Gramática Normativa: Bastante utilizada em sala de aula e para diversos fins didáticos, a
Gramática Normativa busca a padronização da língua, indicando através de suas regras como
devemos falar e escrever corretamente. Aqui a abordagem privilegia a prescrição de regras
que devem ser seguidas, desconsiderando os fatores sociais, culturais e históricos aos quais
estão sujeitos os falantes da língua.

 Gramática Descritiva: A Gramática Descritiva analisa um conjunto de regras que são


seguidas, considerando as variações linguísticas da língua ao investigar seus fatos,
extrapolando os conceitos que definem o que é certo e errado em nosso sistema
linguístico.

 Gramática Histórica: Investiga a origem e a evolução de uma língua, representando os


estudos diacrônicos.

 Gramática Comparativa: Estabelece comparação da língua com outras línguas de uma


mesma família. No caso de nossa língua portuguesa, as análises comparativas são
feitas com as línguas românicas.

A língua é um organismo vivo e, por esse motivo, é natural que exista um distanciamento
entre o que é prescrito pelas normas e o que é efetivamente utilizado por seus falantes.
Entretanto, não devemos desconsiderar a importância das regras que preservam este que é
nosso maior património cultural: nossa língua portuguesa. Façamos então um bom proveito
da Gramática!

Gramática estrutural é um meio de analisar a linguagem escrita e falada. Ela está


preocupada com a forma como os elementos de uma frase como morfemas, fonemas,
frases, orações e partes do discurso estão juntos.

Gramática
Uma gramática transformacional e uma gramática que descreve transformações dentro de uma
mesma linguagem, ou entre linguagens diferentes, tendo sido inicialmente utilizada na área da
linguística para descrever equivalências de uma mesma língua [SAL73].

Bibliografia
ROCHA Lima, Carlos Henrique da. 1915-1991. Gramática Normativa da língua portuguesa. -
45ª edição - Rio de Janeiro: 2006.

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