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Erguendo Pilares para o Desenvolvimento

DIVISÃO DE ENGENHARIA

ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL

Matemática I

1° Ano – Turma B

Período Laboral

Temas:

• Álgebra
• Trigonometria

Docente: Anastazio Semo

Tete, Maio 2022


Discentes:

Neodimio Nito Armando

Raquelina Jossias Dava

Shanaia Eugénio Pelembe

Tema:

• Algebra
• Trigonometria

Este trabalho referente a disciplina de Matemática


I é de carácter avaliativo a ser apresentado ao Dr.
Anastazio Semo no Instituto Superior Politécnico
de Tete para a obtenção do grau de Licenciatura
no curso de Engenharia de Processamento
Mineral.

Tete, Maio de 2022


Índice
Introdução .................................................................................................................................. 4
Álgebra ....................................................................................................................................... 5
Expressões algébricas ............................................................................................................ 5
Cálculo de uma Expressão Algébrica ................................................................................ 5
Simplificação de Expressões Algébricas ........................................................................... 6
Monómios .............................................................................................................................. 6
Polinômios ............................................................................................................................. 7
Operações Algébricas ............................................................................................................ 7
Soma e subtração ............................................................................................................... 7
Multiplicação ..................................................................................................................... 7
Divisão de um polinômio por um monómio ...................................................................... 8
Binômio de Newton ............................................................................................................... 8
Fórmula do Binômio de Newton........................................................................................ 9
Termo Geral do Binômio de Newton............................................................................... 10
Binômio de Newton e Triângulo de Pascal...................................................................... 10
Análise Combinatória .......................................................................................................... 11
Princípio Fundamental da Contagem ............................................................................... 12
Tipos de Combinatória ......................................................................................................... 12
Arranjos................................................................................................................................ 13
Permutações ......................................................................................................................... 13
Combinações ........................................................................................................................ 14
Probabilidade e Análise Combinatória ................................................................................ 15
Trigonometria .......................................................................................................................... 16
Fórmula fundamental da trigonometria ............................................................................... 16
Equações e inequações trigonométricas............................................................................... 16
Equação trigonométrica ................................................................................................... 16
Inequações trigonométricas ............................................................................................. 19
Conclusão................................................................................................................................. 22
Referências bibliográficas ........................................................................................................ 23
Introdução
Álgebra é o ramo da matemática que estuda a manipulação formal de equações, operações
matemáticas, polinômios e estruturas algébricas. A álgebra é um dos principais ramos da
matemática pura, juntamente com a geometria, topologia, análise, e teoria dos números. Na
Geometria existe outras abordagens que utilizam a trigonometria, como nos estudos das
esferas. É recomendado o estudo da trigonometria, já que temos as esferas e Ângulos que ele
estuda e esses só os dados que podemos acompanhar no dia a dia, e porque o tema é
interessante para além de divertido.

No presente trabalho visa ilustrar de forma escrita o tema álgebra e trigonometria, que nela
está a sua definição, explicação, e os seus respectivos subtemas que estão apresentadas no
índice de uma forma clara e precisa para a facilidade da perceção e visualização.
Álgebra
Álgebra é o ramo da matemática que estuda a manipulação formal de equações, operações
matemáticas, polinômios e estruturas algébricas. A álgebra é um dos principais ramos da
matemática pura, juntamente com a geometria, topologia, análise, e teoria dos números.

Na álgebra estudam-se várias áreas. A álgebra elementar, que frequentemente faz parte do
currículo no ensino secundário, introduz o conceito de variável representativa de números.
Expressões usando estas variáveis são manipuladas usando as regras de operação aplicáveis a
números, como a adição. Estes conceitos podem ser usados, por exemplo, na Resolução de
equações. Por sua vez, a adição e a multiplicação podem ser generalizadas e as suas
definições exatas conduzem a estruturas tais como os grupos, anéis e corpos, que são
estudados na área da matemática intitulada álgebra abstrata.

Expressões algébricas
Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam números, letras e
operações. As expressões desse tipo são usadas com frequência em fórmulas e equações. As
letras que aparecem em uma expressão algébrica são chamadas de variáveis e representam
um valor desconhecido. Os números escritos na frente das letras são chamados de
coeficientes e deverão ser multiplicados pelos valores atribuídos pelas letras.

Exemplo: a) x + 5 b) b – 4ac

Cálculo de uma Expressão Algébrica


O valor de uma expressão algébrica depende do valor que será atribuído às letras. Para
calcular o valor de uma expressão algébrica devemos substituir os valores das letras e efetuar
as operações indicadas. Lembrando que entre o coeficiente e as letras, a operação é de
multiplicação.

Exemplo: O perímetro de um retângulo é calculado usando a fórmula: P = 2b + 2h.


Substituindo as letras com os valores indicados, encontre o perímetro dos seguintes
retângulos.
Simplificação de Expressões Algébricas
Podemos escrever as expressões algébricas de forma mais simples somando seus termos
semelhantes (mesma parte literal). Para simplificar iremos somar ou subtrair os coe cientes
dos termos semelhantes e repetir a parte literal.

Exemplos

a) 3xy + 7xy4 - 6x3y + 2xy - 10xy4 = (3xy + 2xy) + (7xy4 - 10xy4) - 6x3y = 5xy - 3xy4 - 6x3y

b) ab - 3cd + 2ab - ab + 3cd + 5ab = (ab + 2ab - ab + 5ab) + (- 3cd + 3cd) = 7ab

Monómios
Quando uma expressão algébrica apresenta apenas multiplicações entre o coe ciente e as
letras (parte literal), ela é chamada de monómio.

Exemplos

a) 3ab
b) 10xy2z3

c) bh (quando não aparece nenhum número no coe ciente, seu valor é igual a 1)

Os monómios semelhantes são os que apresentam a mesma parte literal (mesmas letras com
mesmos expoentes).
Os monómios 4xy e 30xy são semelhantes. Já os monómios 4xy e 30x2y3 não são
semelhantes, pois as letras correspondentes não possuem o mesmo expoente.

Polinômios
Quando uma expressão algébrica possui somas e subtrações de monómios não semelhantes é
chamada de polinômio.

Exemplos

a) 2xy + 3 x2y - xy3

b) a + b

c) 3abc + ab + ac + 5 bc

Operações Algébricas
Soma e subtração
A soma ou a subtração algébrica é feita somando-se ou subtraindo-se os coe cientes dos
termos semelhantes e repetindo a parte literal.

Exemplo

a) Somar (2x2 + 3xy + y2) com (7x2 - 5xy - y2)

(2x2 + 3xy + y2) + (7x2 - 5xy - y2) = (2 + 7) x2 + (3 - 5) xy + (1 - 1) y2 = 9x2 - 2xy

b) Subtrair (5ab - 3bc + a2) de (ab + 9bc - a3)

É importante observar que o sinal de menos na frente dos parênteses inverte todos os sinais
de dentro dos parênteses.

(5ab - 3bc + a2) - (ab + 9bc - a3) = 5ab - 3bc + a2 - ab - 9bc + a3 =

(5 - 1) ab + (- 3 - 9) bc + a2 + a3 = 4ab -12bc + a2 + a3

Multiplicação
A multiplicação algébrica é feita multiplicando-se termo a termo.
Para multiplicar a parte literal, usamos a propriedade da potenciação para multiplicação de
mesma base: "repete-se a base e soma-se os expoentes".

Exemplo

Multiplicar (3x2 + 4xy) com (2x + 3)

(3x2 + 4xy) . (2x + 3) = 3x2 . 2x + 3x2 . 3 + 4xy . 2x + 4xy . 3 = 6x3 + 9x2 + 8x2y + 12xy

Divisão de um polinômio por um monómio


A divisão de um polinômio por um monómio é feita dividindo os coe cientes do polinômio
pelo coe ciente do monómio. Na parte literal, usa-se a propriedade da divisão de potência
Exemplo:

Binômio de Newton

O Binômio de Newton refere-se a potência na forma (x + y)n , onde x e y são números reais e
n é um número natural.

O desenvolvimento do binômio de Newton em alguns casos é bastante simples. Podendo ser


feita multiplicando-se diretamente todos os termos.

Contudo, nem sempre é conveniente utilizar esse método, pois de acordo com o expoente, os
cálculos ficarão extremamente trabalhosos.

Exemplo
Represente a forma expandida do binômio (4 + y)3:

Como o expoente do binômio é 3, para multiplicar os termos da seguinte forma:


(4 + y) . (4 + y) . (4 + y) = (16 + 8y + y2) . (4 + y) = 64 + 48y + 12y2 + y3
Fórmula do Binômio de Newton
O binômio de Newton é um método simples que permite determinar a enésima potência de
um binômio.

Esse método foi desenvolvido pelo inglês Isaac Newton (1643-1727) e é aplicado em
cálculos de probabilidades e estatísticas.

A fórmula do binômio de Newton podendo ser escrita como:

(x + y)n = Cn0 y0 xn + Cn1 y1 xn - 1+ Cn2 y2 xn - 2 +... + Cnn yn x0

ou

Sendo,

Cnp : número de combinações de n elementos tomados p a p.

n! : fatorial de n. É calculado como n = n (n - 1)(n - 2) . ... . 3 . 2 . 1

p! : fatorial de p

(n - p)! : fatorial de (n - p)

Exemplo
Efetuar o desenvolvimento de (x + y)5:

Primeiro escrevemos a fórmula do binômio de Newton


Deve-se calcular os números binomiais para encontrar o coeficiente de todos os termos.

Considera-se que 0! = 1

o desenvolvimento do binômio é dado por:

(x + y)5 = x5 + 5x4y + 10 x3y2 + 10x2y3 + 5xy4 + y5

Termo Geral do Binômio de Newton


O termo geral do binômio de Newton é dado por:

Exemplo
Qual é o 5º termo do desenvolvimento de (x + 2)5, de acordo com as potências decrescentes
de x?

Como queremos T5 (5º termo), então 5 = k +1 ⇒ k = 4.

Substituindo os valores no temos geral, temos:

Binômio de Newton e Triângulo de Pascal


O triângulo de Pascal é um triângulo numérico infinito, formado por números binomiais.
O triângulo é construído colocando-se 1 nos lados. Os demais números são encontrados
somando os dois números imediatamente acima deles.

Os coeficientes do desenvolvimento de um binômio de Newton podem ser definidos


utilizando o triângulo de Pascal. Isso para evitar os cálculos repetitivos dos números
binomiais.

Exemplo
Determine o desenvolvimento do binômio (x + 2)6.

Primeiro é necessário identificar qual linha iremos usar para o binômio dado.

A primeira linha corresponde ao binômio do tipo (x + y)0, desta forma, usaremos a 7ª linha do
triângulo de Pascal para o binômio de expoente 6.

(x + 2)6 = 1x6 + 6x5.21 + 15x4.22 + 20x3.23 + 15x2.24 + 6x1.25 + 1x0.26

Assim, o desenvolvimento do binômio ficará:

(x + 2)6= x6 + 12x5 + 60x4 + 160x3 + 240x2 + 192x + 64

Análise Combinatória
A análise combinatória ou combinatória é a parte da Matemática que estuda métodos e
técnicas que permitem resolver problemas relacionados com contagem. Muito utilizada nos
estudos sobre probabilidade, ela faz análise das possibilidades e das combinações possíveis
entre um conjunto de elementos.
Princípio Fundamental da Contagem
O princípio fundamental da contagem, também chamado de princípio multiplicativo, postula
que: “quando um evento é composto por n etapas sucessivas e independentes, de tal modo
que as possibilidades da primeira etapa é x e as possibilidades da segunda etapa é y, resulta
no número total de possibilidades de o evento ocorrer, dado pelo produto (x) . (y)’’

Isto é, no princípio fundamental da contagem, multiplica-se o número de opções entre as


escolhas que lhe são apresentadas.

Tipos de Combinatória
O princípio fundamental da contagem pode ser usado em grande parte dos problemas
relacionados com contagem. Entretanto, em algumas situações seu uso torna a resolução
muito trabalhosa. Desta maneira, usamos algumas técnicas para resolver problemas com
determinadas características.

Basicamente há três tipos de agrupamentos: arranjos, combinações e permutações. Antes de


conhecermos melhor esses procedimentos de cálculo, precisamos definir uma ferramenta
muito utilizada em problemas de contagem, que é o fatorial. O fatorial de um número natural
é definido como o produto deste número por todos os seus antecessores. Utilizamos o
símbolo ! para indicar o fatorial de um número. Define-se ainda que o fatorial de zero é igual
a 1.

Exemplo

O! = 1

1! = 1

3! = 3.2.1 = 6

7! = 7.6.5.4.3.2.1 = 5 040

10! = 10.9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 3 628 800

O valor do fatorial cresce rapidamente, conforme cresce o número. Então, frequentemente


usamos simplificações para efetuar os cálculos de análise combinatória.
Arranjos
Nos arranjos, os agrupamentos dos elementos dependem da ordem e da natureza dos mesmos.
Para obter o arranjo simples de n elementos tomados, p a p (p ≤ n), utiliza-se a seguinte
expressão:

Exemplo

Como exemplo de arranjo, podemos pensar na votação para escolher um representante e um


vice-representante de uma turma, com 20 alunos. Sendo que o mais votado será o
representante e o segundo mais votado o vicerepresentante.

Dessa forma, de quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita? Observe que nesse
caso, a ordem é importante, visto que altera o resultado final.

Logo, o arranjo pode ser feito de 380 maneiras diferentes.

Permutações
As permutações são agrupamentos ordenados, onde o número de elementos (n) do
agrupamento é igual ao número de elementos disponíveis.

Note que a permutação é um caso especial de arranjo, quando o número de elementos é igual
ao número de agrupamentos. Desta maneira, o denominador na fórmula do arranjo é igual a 1
na permutação.

Assim a permutação é expressa pela fórmula:

Exemplo

Para exemplificar, vamos pensar de quantas maneiras diferentes 6 pessoas podem se sentar
em um banco com 6 lugares.
Como a ordem em que irão se sentar é importante e o número de lugares é igual ao número
de pessoas, iremos usar a permutação:

Logo, existem 720 maneiras diferentes para as 6 pessoas sentarem neste banco.

Combinações
As combinações são subconjuntos em que a ordem dos elementos não é importante,
entretanto, são caracterizadas pela natureza dos mesmos.

Assim, para calcular uma combinação simples de n elementos tomados p a p (p ≤ n), utiliza-
se a seguinte expressão:

Exemplo

A fim de exemplificar, podemos pensar na escolha de 3 membros para formar uma comissão
organizadora de um evento, dentre as 10 pessoas que se candidataram.

De quantas maneiras distintas essa comissão poderá ser formada?

Note que, ao contrário dos arranjos, nas combinações a ordem dos elementos não é
relevante. Isso quer dizer que escolher Maria, João e José é equivalente à escolher João,
José e Maria.

Observe que para simplificar os cálculos, transformamos o fatorial de 10 em produto, mas


conservamos o fatorial de 7, pois, desta forma, foi possível simplificar com o fatorial de 7 do
denominador.

Assim, existem 120 maneiras distintas formar a comissão.


Probabilidade e Análise Combinatória
A Probabilidade permite analisar ou calcular as chances de obter determinado resultado
diante de um experimento aleatório. São exemplos as chances de um número sair em um
lançamento de dados ou a possibilidade de ganhar na loteria.

A partir disso, a probabilidade é determinada pela razão entre o número de eventos


possíveis e número de eventos favoráveis, sendo apresentada pela seguinte expressão:

Sendo:

P (A): probabilidade de ocorrer um evento A n (A):


número de resultados favoráveis n (Ω): número
total de resultados possíveis

Para encontrar o número de casos possíveis e favoráveis, muitas vezes necessitamos recorrer
as fórmulas estudadas em análise combinatória.

Exemplo

Qual a probabilidade de um apostador ganhar o prêmio máximo da mega-sena, fazendo uma


aposta mínima, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados?

R: Temos apenas um caso favorável, ou seja, apostar exatamente nos seis números sorteados.

Já o número de casos possíveis é calculado levando em consideração que serão sorteados, ao


acaso, 6 números, não importando a ordem, de um total de 60 números.

Assim, existem 50 063 860 modos distintos de sair o resultado. A probabilidade de


acertarmos então será calculada como:
Trigonometria
Trigonometria é a área da matemática que estuda as relações envolvendo os lados de um
triângulo retângulo, que um polígono que possui três ângulos. A origem do nome vem do
grego que se refere a medidas de três ângulos.

A partir dos lados do triângulo é que encontramos as razões seno, cosseno e tangente. Na
Geometria também existe outras abordagens que utilizam a trigonometria, como nos estudos
das esferas.

Fórmula fundamental da trigonometria


A fórmula fundamental da trigonometria e a relação entre o seno e o cosseno, das quais todas
as outras são derivadas.

Seja x um angulo agudo, a fórmula se apresenta desta forma:

sin² (x) + cos²(x)=1

Equações e inequações trigonométricas

Equação trigonométrica
As equações trigonométricas são igualdades que apresentam, pelo menos, uma razão
trigonométrica cuja incógnita seja um ângulo desconhecido, dado em radianos.

Uma equação trigonométrica é aquela que envolve, pelo menos, uma razão trigonométrica.
A incógnita é um arco (ângulo) a ser determinado.

As equações trigonométricas vão desde as mais simples até as mais complexas, mas todas
elas podem ser reduzidas a equações trigonométricas que chamamos de equações
fundamentais:

sin(x)=sin(a)

cos(x)=cos(a)

tan(x)=tan(a)
Para sair de uma equação trigonométrica mais complexa e chegar às equações fundamentais,
devemos fazer o uso de fórmulas trigonométricas, tais como a relação fundamental da
trigonometria:

sin2(a)+cos2(a)=1

Há relações secundárias, além da soma e diferença de dois arcos, e também as fórmulas que
envolvem arco duplo.

Mas, em geral, a fim de se obter uma equação fundamental, o ideal é sempre tentar reescrever
a equação a ser solucionada usando apenas o seno ou o cosseno da incógnita que queremos
determinar.

As relações trigonométricas seno e cosseno podem auxiliar na resolução de equações


trigonométricas
Equações trigonométricas são igualdades que possuem, pelo menos, uma razão
trigonométrica na qual a incógnita é um ângulo desconhecido. Geralmente,
nas equações trigonométricas, esse ângulo é convertido para um arco correspondente, e sua
medida é dada em radianos.
Assim, são exemplos de equações trigonométricas:

senx = ½

cosx = √3/2

1 – sen2x = 1 + sen2x

As equações trigonométricas podem ser reduzidas a uma das três equações a seguir:

senx = senα

cosx = cosα

tgx = tgα

Para que as equações trigonométricas sejam assim reduzidas, é necessário usar as relações
fundamentais da Trigonometria. Essas três equações são chamadas equações fundamentais da
Trigonometria ou apenas equações trigonométricas.
Fórmulas de solução das equações fundamentais
As equações fundamentais podem ser solucionadas por meio de fórmulas, que são obtidas
fazendo uso do ciclo trigonométrico. Essas fórmulas são:

1) senx = senα:

senx = senα

x = α +2kπ ou x = π – α + 2kπ

2) cosx = cosα:

cosx = cosα

x = α +2kπ ou x = – α + 2kπ

x = ± α + 2kπ

A segunda parte dessa solução percorre o ciclo trigonométrico em seu sentido anti-horário.
A solução em que ambas as partes percorrem o sentido horário e que também pode ser dada
como solução da equação cosx = cosα é:

cosx = cosα

x = α +2kπ ou x = 2π – α + 2kπ

3) tgx = tgα

tgx = tgα

x = α +2kπ ou x = π + α + 2kπ

x = α + kπ

Exemplo

Determine o valor de x na equação senx = √3/2.

Observe que √3/2 = sen60°. Substituindo isso na fórmula de solução da equação senx, temos:

senx = sen60°

x = 60° +2kπ ou x = π – 60° + 2kπ

Entretanto, 60° não pode ser usado como solução de uma equação trigonométrica, pois não
está expresso em radiano. Sabendo que π radianos é equivalente à meia volta – conhecimento
adquirido a partir do ciclo trigonométrico – e que meia volta é equivalente a 180°, basta
fazer a regra de três para descobrir a medida de 60° em radianos.

Inequações trigonométricas

Uma inequação, ao contrário de uma equação, envolve uma desigualdade entre duas
sentenças, onde devemos encontrar para quais valores da incógnita em questão a
desigualdade é satisfeita.

Tal desigualdade pode ser: > (maior), < (menor), ≥ (maior ou igual) ou ≤ (menor ou igual).

Uma inequação trigonométrica é aquela envolvendo, ao menos, uma função trigonométrica


da incógnita. Assim como nas equações trigonométricas, existem seis inequações
trigonométricas fundamentais, que são:

sin(x)≥m

sin(x)≤m

cos(x)≥m • cos(x)≤m • tan(x)≥m

tan(x)≤m

Evidentemente, podemos trocar acima ≥ por > e ≤ por <.

sin(x)≥m: a partir do eixo y (que corresponde aos valores dos senos dos ângulos), concluímos
a partir da análise que se m=sin(a), onde a é um arco do primeiro quadrante, então

a≤x≤π−a

E em um caso mais geral:

a+2kπ≤x≤π−a+2kπ

• sin(x)≤m: usando a mesma análise anterior, se m=sin(a), então


0≤x≤aouπ−a≤x≤2π

Generalizando:

0+2kπ≤x<a+2kπouπ−a+2kπ<x≤2π+2kπ

• cos(x)≥m: tomando o eixo x (o qual corresponde aos valores dos cossenos dos
ângulos), podemos concluir que sendo m=cos(a), com a um arco do primeiro quadrante,
então

0≤x≤aou2π−a≤x≤2π

Para um caso mais geral:

0+2kπ≤x≤a+2kπou2π−a+2kπ≤x≤2π+2kπ

• cos(x)≤m: da mesma análise feita acima, temos que

a≤x≤2π−a

e estendendo para números reais:

a+2kπ≤x≤2π−a+2kπ

• tan(x)≥m: considerando a reta t tangente ao círculo trigonométrico no ponto (1,0) e


sendo tan(m)=a, então

a≤x<π2oua+π≤x<3π2
E no conjunto dos números reais, a solução seria:

a+2kπ≤x<π2+2kπoua+π+2kπ≤x<3π2+2kπ

• tan(x)≤m: e, do mesmo modo, a partir da reta t que corresponde aos valores das
tangentes dos ângulos, obtemos:

0≤x≤aouπ2<x≤a+πou3π2<x≤2π

Generalizando:

0+2kπ≤x≤a+2kπouπ2+2kπ<x≤a+π+2kπou3π2+2kπ<x≤2π+2kπ

Fórmulas
Conclusão
Após o trabalho foi concluído que: Trigonometria é a área da matemática que estuda as
relações envolvendo os lados de um triângulo retângulo, que um polígono que possui três
ângulos. Temos 3 razões trigonométricas, seno, cosseno e tangente, que são as relações no
triângulo retângulo das razões entre os lados do triângulo em função do ângulo. Podemos
encontrar essas funções através dos catetos, oposto e adjacente e da hipotenusa.
Na álgebra estudam-se várias áreas. A álgebra elementar, que frequentemente faz parte do
currículo no ensino secundário, introduz o conceito de variável representativa de números.
Expressões usando estas variáveis são manipuladas usando as regras de operação aplicáveis a
números, como a adição. Estes conceitos podem ser usados, por exemplo, na Resolução de
equações. Por sua vez, a adição e a multiplicação podem ser generalizadas e as suas
definições exatas conduzem a estruturas tais como os grupos, anéis e corpos, que são
estudados na área da matemática intitulada álgebra abstrata
Referências bibliográficas
Bento de Jesus, Graça. Lições de Algebra e Análise Matemática, 1960.

CETEB, Matematica 2º Grau, Brasília, 1995.

UEM, Faculdade de Matematica. Manuual da 10ª classe, Maputo, 1980.

Neves, Maria Augusta. Vieira, Teresa Coutinho. Alves, Alfredo Gomes. Matemática 11º ano,
Porto Editora,1960.

https://www-todamateria-com
br.cdn.ampproject.org/v/s/www.todamateria.com.br/circunferencia/amp/?usqp=mq331AQQK
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https://matika.com.br/arcos-e-angulos-na-circunferencia/arco-de-circunferencia

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