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DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CÁLCULO II:
Teoria e Prática
CÁLCULO II:
Teoria e Prática
CATALÃO/GO, 2017
© 2017 JOSÉ S. BORGES & FACULDADE UNA DE CATALÃO
Esta publicação está vetada quando a reprodução ou venda. Todo o seu
conteúdo é baseado nas REFERÊNCIAS citadas ao final deste. Todo este
material corresponde às notas de aula do professor, servindo unicamente
para auxiliar os alunos ao longo da disciplina de Cálculo II.
“A gravidade explica os
movimentos dos planetas,
mas não explica quem colocou
os planetas em movimento.
Deus governa todas as coisas e
sabe tudo que é ou que pode
ser feito.”
(Isaac Newton)
Sumário
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1 INTEGRAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1 Primitiva de uma função . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.3 Soma de Riemann . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.4 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.5 Integral definida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.6 Propriedades da integral definida . . . . . . . . . . 13
1.7 Teorema Fundamental do Cálculo . . . . . . . . . . 15
1.8 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.9 Integrais indefinidas . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.10 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2 Técnicas de Integração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1 Regra da substituição . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.1.1 Regra da substituição para integrais definidas 24
2.2 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.3 Integração por partes . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.3.1 LIATE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.3.2 Integral definida pela regra de integração por
partes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.4 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.5 Integração trigonométrica . . ∫. . . . . . . . . . . . 30
2.5.1 Estratégias para cacular ∫ senm (x)cosn (x)dx . 30
2.5.2 Estratégias para cacular tgm (x)secn (x)dx . . 34
2.5.3 Integração por transformações trigonométricas 37
2.6 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.7 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.8 Substituição trigonométrica . . . . . . . . . . . . . 40
2.9 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.10 Integração por frações parciais . . . . . . . . . . . . 45
2.11 Exercı́cios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3 Aplicação de integrais definidas . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4 Integrais impróprias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
A Demonstração: Teorema Fundamental do Cálculo (parte 1) . . 59
B Demonstração: Teorema Fundamental do Cálculo (parte 2) . . 63
C Demonstração: Regra da Substituição . . . . . . . . . . . . . 65
Apresentação
Espero que este material possa auxiliá-los a crescer cada vez mais,
podendo alcançar os sonhos que tanto almejam.
Lembrem-se sempre, um sonho, só deixa de ser sonho, com muita
dedicação e esforço! Você pode escolher ficar à sombra de uma árvore
4 Apresentação
José S. Borges
Professor da Faculdade UNA de Catalão
CAPÍTULO 1
INTEGRAL
3
Note porém que, a função F(x) = x3 + 2 também é uma primitiva
da f(x). Tal observação tornou-se bastante importante no estudo do
cálculo integral, sendo assim demonstrada e enunciada, como mos-
trado no Teorema 1.1.
1.2 Exercı́cios
Encontre a primitiva genérica para cada função abaixo:
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
1.3. Soma de Riemann 9
Fonte: o Autor
Figura 4 – Retângulo Sk
Fonte: o Autor
Fonte: o Autor
1.4 Exercı́cios
Encontre a área abaixo de cada uma das curvas, utilizando da soma
de Riemann com n = 4 subintervalos.
Desde que o limite exista e dê o mesmo valor para todas as possı́veis
escolhas dos pontos amostrais. Se o limite existe, dizemos que f é
integrável em [a,b].
Fica uma pergunta agora: Como vou saber quando uma função é
integrável? O Teorema 1.2 responde tal pergunta.
2. Se a = b:
∫b
a
f (x)dx = 0
∫b
a
cdx = c(b – 1)
4. Propriedade da soma/subtração:
∫b ∫b ∫b
a
[f (x) ± g(x)]dx = a f (x)dx ± a g(x)dx
∫b ∫b
a
cf (x)dx = c a f (x)dx
∫b
a
f (x)dx ≥ 0
∫b ∫b
a
f (x)dx ≥ a g(x)dx
∫b
m(b – a) ≤ a f (x)dx ≤ M(b – a)
Fonte: o Autor
Sendo F qualquer primitiva de f , isto é, uma função tal que F 0(x) =
f (x).
sativo.
1.8 Exercı́cios
Encontre a área abaixo de cada uma das curvas, utilizando do Teo-
rema Fundamental do Cálculo.
1.10 Exercı́cios
Resolva as integrais indefinidas abaixo, utilizando da tabela de inte-
grais.
∫ 1
04. √ dx dx
x dx 14.
∫
4–x2
∫ √
05. x–1 dx 15. 1 + x2 dx
∫
∫ 1 √
06. dx 16. x2 1 – x2 dx
∫
x2
Bons estudos!
2.1. Regra da substituição 23
2.2 Exercı́cios
Resolva as integrais abaixo, utilizando a regra da substituição:
x
01. sec2 (x)dx
∫
11. dx
∫
√
1 – x2
√
02.
∫
cotg(x)dx ∫ 2x – 2
12. dx
6
x ∫ √
03. dx
∫
1 + x2 13. x2 x3 – 4dx
∫ x
04. dx 14.
2
xe–x dx
∫
1 + x4
2
05. xex dx
∫
15. tg(x)dx
∫
ex ∫ ln(x)
06. dx
∫
1 + e2x 16. dx
x
07. 75x dx
∫
17. cos(–3x)dx
∫
1
08. dx xarctg(x2 )dx
∫
18.
∫
x ln(x)
∫ √
09. x 3x2 + 1dx 19. sen(x)cos(x)dx
∫
d
[f (x)g(x)] = f 0(x)g(x) + f (x)g 0(x)
dx
Assim:
Rearranjando a função:
u = ex du = ex dx
2
dv = xdx v = x2
Utilizando a regra de integração por parte, chegamos em:
2 ∫ x2
xex dx = ex x2 – x
2 e dx
∫
2.3.1 LIATE
Como vimos anteriormente, a escolha de u e dv na técnica de integração
por partes é muito importante, uma vez que podemos melhorar ou
piorar o cálculo.
A regra de LIATE é uma regra que funciona na maioria dos casos,
podendo nos auxiliar em vários problemas que envolvem integrações
por partes (lembre-se que a regra não se aplica em todos os casos,
sendo necessário em alguns testar funções para chamar de u e dv, afim
de resolver tais problemas).
A escolha de u deve ser feita obdecendo a seguinte ordem de prio-
ridade:
Regra de LIATE
L = funções Logaritmicas
I = funções trigonométricas Inversas
28 Capı́tulo 2. Técnicas de Integração
A integral do Ex. 2.2 era xex dx, a qual deverı́amos integrar por
∫
partes.
Usando da regra de LIATE, temos que u = x e o que sobra fica dv =
ex dx.
Assim, chegamos em:
u=x du = 1dx
dv = ex dx v = ex
Utilizando a regra de integração por parte, chegamos em:
xex dx = xex – ex dx
∫ ∫
xex dx = xex – ex + c
∫
regra:
∫ b b ∫ b
udv = uv – vdu (2.4)
a a a
Note que, diferente da regra da substituição, na regra de integração
por partes os limites laterais não mudam, sendo necessário que a
função esteja em sua verdadeira variável, para poder proceder o pro-
cesso de integração definida.
Agora é hora de praticar. Até mais!
2.4 Exercı́cios
Resolva as integrais indefinidas abaixo, utilizando a técnica de integração
por partes.
∫ √
05. arctan(x)dx 12. s x + 1dx
∫
Obtendo assim:
k
senm (x) 1 – sen2 (x) cos(x)dx
∫
cos(x)cos2 (x)sen(x)dx
∫
(1 – u2 )udu = (u – u3 )du
∫ ∫
u2 u4
(u – u3 )du = – +c
∫
2 4
Sendo u = sen(x), chegamos em:
Veremos agora
∫ outra regra, para nos auxiliar no cálculo de inte-
grais na forma senm (x)cosn (x)dx.
k
sen2k+1 (x)cosn (x)dx = sen2 (x) sen(x)cosn (x)dx
∫ ∫
Obtendo assim:
k
sen(x) 1 – cos2 (x) cosn (x)dx
∫
Só podemos substituir sen2 (x) = 1 – cos2 (x). Mas não temos fator
sen2 (x). Precisamos organizar um pouco mais a integral. Sendo as-
sim, obtemos:
3
u u5 u7
– (u2 – 2u4 + u6 )du =– –2 + +c
∫
3 5 7
Sendo u = cos(x), chegamos em:
1 2
4 1 – 2cos(2x) + cos (2x) dx=
∫
1 1 – 2cos(2x) + 21 [1 + cos(4x)] dx
∫
4
1
∫ 3
2 dx – 2 cos(2x)dx + frac12 cos(4x)dx
∫ ∫
4
sen(4x)
h i
sen4 (x)dx = 41 3x – sen(2x) + +c
∫
2 8
k–1 2
tgm (x)sec2k (x)dx = tgm (x) sec2 (x) sec (x)dx
∫ ∫
2.5. Integração trigonométrica 35
Obtendo assim:
k–1 2
tgm (x) 1 + tg2 (x) sec (x)dx
∫
u6 (1 + u2 )du = u6 + u8 du
∫ ∫
u7 u9
u6 + u8 du = + +c
∫
7 9
Sendo u = tg(x), chegamos em:
consideração a tangente.
k
tg2k+1 (x)secn (x)dx = tg2 (x) secn–1 (x)sec(x)tg(x)dx
∫ ∫
Obtendo assim:
k
sec2 (x) – 1 secn–1 (x)sec(x)tg(x)dx
∫
u2 – 1 u2 – 1 u6 du = u10 – 2u8 + u6 du
∫ ∫
u11 u9 u7
u10 – 2u8 + u6 du = –2 + +c
∫
11 9 7
Sendo u = sec(x), chegamos em:
∫ 1
sen(4x)cos(5x)dxdx = 2 [sen(4x – 5x) + sen(4x + 5x)] dx
∫
∫ 1 1
2 [sen(4x – 5x) + sen(4x + 5x)] dx = 2 sen(–x)dx + sen(9x)dx
∫ ∫
Sendo a função cosseno uma função par (funções pares são aquelas
onde f (–x) = f (x)) temos ainda como resposta:
1 sen(–x)dx + sen(9x)dx = 21 cos(x) – 91 cos(9x) + c
∫ ∫
2
2.6 Exercı́cios
2.7 Exercı́cios
Resolva as integrais abaixo, utilizando as regras de integração trigo-
nométrica:
Fonte: http://obaricentrodamente.blogspot.com
Assim, podemos trocar toda a raiz quadrada por a2 cos2 (θ), desde
que troquemos todo o x por asen(θ).
∫ √9–x2
Exemplo 2.9: Determine a integral indefinida 2x2
dx.
Note que o numerador da √ função racional
√ corresponde a situação
do Caso I. Sendo assim: 9 – x2 = 32 – x2
Assim, x = 3sen(θ) e, consequentemente, dx = 3cos(θ)dθ.
√ –π π
A 9 – x2 = 3cos(θ), com ≤ θ ≤ . Com isso, a integral passa a
2 2
ser:
∫ √9–x2 ∫ 3cos(θ)
2x2
dx = 21 9sen 2 (θ) 3cos(θ)dθ
1
∫ 3cos(θ) ∫ 9cos2 (θ)
2 9sen2 (θ)
3cos(θ)dθ = 21 9sen 2 (θ) dθ
Obtemos assim:
1
∫ 9cos2 (θ)
dθ = 21 cotg2 (θ)dθ
∫
2 9sen2 (θ)
h √ 2 x i
1 –cotg(θ) – θ + c = 21 – 9–x
x – arcsen 3 +c
2
√
Caso II: a2 + x2
∫ √9–x2 ∫ 3cos(θ)
2x2
dx = 21 9sen 2 (θ) 3cos(θ)dθ
2 ∫ 4tg2 (θ)
√ x dx = 31 2sec(θ) 2sec2 (θ)dθ
∫
4+x2
Obtemos assim:
1
∫ 4tg2 (θ) 4
2 tg2 (θ)sec(θ)dθ
2sec(θ) 2sec (θ)dθ = 3
∫
3
4
1 1
2 sec(θ)tg(θ) + 2 ln|sec(θ) + tg(θ)| – ln|sec(θ) + tg(θ)| + c
3
4
1 1
2 sec(θ)tg(θ) – 2 ln|sec(θ) + tg(θ)| +c
3
√ √
2
2 2
√ x dx = 23 x2 +4 xa – 23 ln x2 +4 + xa + c
∫
4+x2
√
Caso III: x2 – a2
= atg(θ)
Que em questão de resolução se iguala aos demais.
2.9 Exercı́cios
Resolva as integrais abaixo, utilizando as regras de substituição tri-
gonométrica:
3 ∫ √
01. √x dx 06. 5 + 4x – x2 dx
∫
16–x2
∫ √
02. √1 dx 07. x 1 – x4 dx
∫
x3 x2 –1
2
√ dx dx 08. √x dx
∫
03.
∫
x2 +16 4x–x2
∫ √ ∫ 3√
1 – 4x2 dx 09. 2
04. 2 x – 4dx
∫ √x2 –9
05. dx 10. √ dx dx
∫
x3 x2 –6x+13
2.10. Integração por frações parciais 45
2 3 = 2(x–3) + 3(x+1)
+ x–3
x+1 (x+1)(x–3) (x–3)(x+1)
2(x–3) 3(x+1)
(x+1)(x–3) + (x–3)(x+1) = 2x–6+3x+3
x2 –2x–3
2 3 = 5x–3
+ x–3
x+1 x2 –2x–3
Descrição do Método
f (x)
O sucesso em se escrever uma função racional g(x) como uma soma
de frações parciais depende de dois fatores:
1. O grau da f (x) deve ser menor que o grau da g(x), ou seja, deve-se
ter uma fração própria. Caso isso não ocorra, basta dividir f (x) pela
g(x) e trabalhar com o resto da divisão;
2. Deve-se conhecer os fatores da g(x). Lembre-se que qualquer po-
linômio com coeficientes reais pode ser escrito como um produto
de fatores reais lineares e fatores reais quadráticos.
Neste caso, dois casos são possı́veis, quando temos uma função
racional própria e quando temos uma função racional imprópria.
Passo 1: Seja (x-r) um fator linear da g(x). Suponha que (x – r)m seja
a maior potência de (x-r) que divide g(x). Então, atribua a este fator
a soma de m frações parciais:
A1 A2 Am
(x–r) + (x–r) 2 + ... + (x–r)m
B1 x+C1
(x2 +px+q)
+ (xB2 +px+q)
2 x+C2 Bn x+Cn
2 + ... + (x2 +px+q)n
2.10. Integração por frações parciais 47
Faça isso para cada fator quadrático distinto da g(x) que não pode
ser decomposto como produto de fatores lineares com coeficientes
reais.
Passo 3: Iguale a fração original f (x)/g(x) à soma de todas essas
frações parciais. Elimine as frações da equação resultante e organize
os termos em potências decrescentes de x.
Passo 4: Iguale os coeficientes das potências correspondentes de x e
resolva o sistema de equações obtido desse modo para encontrar os
coeficientes indeterminados.
5x–3 A + B
= x+1
x2 –2x–3 x–3
5x–3 A + B = A(x–3)+B(x+1)
= x+1
x2 –2x–3 x–3 (x–3)(x+1)
Chegando em:
5x – 3 = A(x – 3) + B(x + 1) ⇒ 5x – 3 = Ax – 3A + Bx + B
5x – 3 = (A + B)x – 3A + B
A+B=5
–3A + B = –3
5x–3 dx
∫ 2 ∫ 3
= x+1 dx + x–3 dx
∫
x2 –2x–3
2ln|x + 1| + 3ln|x – 3| + c.
6x+7 A + B
= x+2
(x+2)2 (x+2)2
6x + 7 = A(x + 2) + B
2.10. Integração por frações parciais 49
6x + 7 = Ax + (2A + B)
A=6
2A + B = 7
∫ 6x+7 ∫ 6 ∫ –5
(x+2)2
dx = x+2 dx + (x+2) 2 dx
5 + c.
6ln|x + 2| + x+2
2xdx 5x–3 dx
∫ ∫
x2 –2x–3
x2 + 2ln|x + 1| + 3ln|x – 3| + c
2.11. Exerc´ıcios 51
2.11 Exercı́cios
Resolva as integrais abaixo, utilizando a regra de integração por frações
parciais.
x+1 06.
∫ 1 dx
01. dx
∫
2 (x–2)(x2 +x+4)
x – 4x + 3
∫ 3x2 –21x+31
02. x2 +3x+4 07. dx
(x–1)(x+2)(x+3) dx
∫
(x–2)(x–3)2
∫ 3x–1 ∫ 4x2 –3x+2
03. dx 08. dx
4x2 –4x+3
x3 –8
∫ x+1 ∫ x5 +x+1
04. x3 –9x
dx 09. x3 –8
dx
∫ 9x2 –28x+12 x+2 dx
05. dx 10.
∫
x3 –5x2 +6x x2 +3x–2
CAPÍTULO 3
Aplicação de integrais
definidas
CAPÍTULO 4
Integrais impróprias
Referências
ANTON, H.; BIVENS, I. C.; DAVIS, S. L. Cálculo. v. 1. [S.l.]: Porto
Alegre: Bookman, 2007. Citado na página 3.
ANTON, H.; BIVENS, I. C.; DAVIS, S. L. Cálculo-Volume II. [S.l.]:
Bookman, 2007. v. 2. Citado na página 3.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Calculo A: funções, limite,
derivação, noções de integração. [S.l.]: Pearson Education, São Paulo,
Brasil, 2006. Citado na página 3.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias
variáveis integrais múltiplas, integrais curvilı́neas e de superfı́cie. [S.l.]:
Pearson Prentice Hall, São Paulo, Brasil, 2007. Citado na página 3.
STEWART, J. Cálculo, vol. 1. [S.l.: s.n.], 2001. Citado na página 3.
STEWART, J. Cálculo. v. 2, 4ª edição. [S.l.: s.n.], 2004. Citado na página
3.
APÊNDICE A
Demonstração:
Teorema
Fundamental do
Cálculo (parte 1)
60 Apêndice A. Demonstração: Teorema Fundamental do Cálculo (parte 1)
Assim, temos:
∫ x+h ∫x ∫x
F(x + h) – F(x) = x f (t)dt + a f (t)dt – a f (t)dt
F(x+h)–F(x)
∫ x+h
h
= h1 x f (t)dt
Sendo (b – a) = h:
∫ x+h
mh ≤ x f (x)dx ≤ Mh
∫h
m ≤ h1 x f (x)dx ≤ M
F(x + h) – F(x)
f (u) ≤ ≤ f (v)
h
Fazer h tender a zero faz com que u e v tendam a x, uma vez que u
e v estão definidos no intervalo [x, x + h]. Em outras palavras:
F(x + h) – F(x)
lim f (u) ≤ lim ≤ lim f (v)
h→0 h→0 h h→0
∫x
Seja F(x) = a f (t)dt a ≤ x ≤ b.
Se fizermos:
∫a
x = a: F(a) = a f (t)dt = 0.
Agora, se fizermos:
f g(x) g 0(x)dx
∫
d
F g(x) = F 0 g(x) g 0(x)
dx
Se fizermos a mudança de variável com u = g(x):