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Área de concentração:
Tratamento de Minérios
Ouro Preto/MG
Abril de 2017
2
CDU: 622.01
Catalogação: www.sisbin.ufop.br
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO
Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto
Departamento de Engenharia de Minas
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral – PPGEM
‘
II
Agradecimentos
RESUMO
ABSTRACT
Gravity separation implies low operating costs, with minimized environmental impacts. This
work has directed to study gravity concentration route suitable for typical itabirite ores. Thus,
it was sought to improve the itabirite jigging efficiency, from a campaign of concentration
tests on a bench-scale jig under controlled granulation conditions. In this way, the dissertation
presents a detailed study of the performance of jigues in the processing of typical itabirite
rocks. Synthetic binary samples (with hematite plus quartz) were prepared, simulating several
ores. Feed hematite contents of 40 %, 50 % and 60 % were studied. Experiments using
Wilfley shaking table and helical concentrator (“spiral”) were also made, being their results
compared to those from jigging. At least in the experimental conditions studied, the jig has
performed better under all the hematite contents studied. As jigging tests are concerned for the
twelve isolated size classes, the best results were obtained in ranges from 0.42 mm to 0.59
mm, and between 0.279 mm and 0.42 mm. For the jig tests in the narrow size ranges –
namely: coarse, medium and fine – the best results were observed in the medium size range,
with a mean particle diameter of 0.36 mm. For isolated size class between 0.42 mm and
0.59 mm, with 60 % hematite under the frequency of 8.2 Hz, it was possible to obtain
concentrate of 99.9 % hematite, with Gaudin’s selectivity index of 14.46, revealing the better
condition tested for this system. The jig has performed well also employing size graded
samples, with feed hematite contents below 50 % at least under frequencies and stroke tested.
Tests with medium size samples, with feed hematite contents of 40 %, has produced
concentrates with 97.62 % hematite and selectivity index of 12.37. In turn, it was possible to
obtain a concentrate content of 94.57 % and selectivity index of 7.01 for samples with
hematite content of 50 %, at the medium size range (between 0.279 mm and 0.59 mm),
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 28
3 OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 30
LISTA DE FIGURAS
Figura 4.1 - Relação entre o coeficiente de arraste e o número de Reynolds de
partículas esféricas individuais (modificado de Luz, 2014) ..................................................... 32
Figura 4.2 - Correção morfológica multiplicativa da velocidade terminal a partir das
equações de Petttyjohn & Cristiansen. Curva sólida: regime laminar; curva tracejada: regime
turbulento (fonte Luz, 2014) ..................................................................................................... 37
Figura 4.3 - Coluna de classificação (hidroclassificador): se a velocidade terminal da
partícula (vt) for maior que a do fluido ascendente (vf) a partícula se direcionará para a saída
do underflow. ........................................................................................................................... 38
Figura 4.4 - Aplicação de diferentes métodos de concentração gravítica em função da
granulometria (Fonte: Sampaio e Tavares, 2005) .................................................................... 42
Figura 4.5 - Mesa oscilatória tipo Wilfley pertencente ao laboratório de tratamento de
minério, vendo-se o tablado riflado (0,44 m2). ......................................................................... 45
Figura 4.6 - Curva típica frequência versus amplitude para mesa oscilatória fonte Luz
(2014) ....................................................................................................................................... 48
Figura 4.7 - Concentradores helicoidais (“espirais”) em operação (permissão para foto:
INB). ......................................................................................................................................... 50
Figura 4.8 Curva típica de parametrização de jigue industrial a partir de dados da
literatura levantados por Kizevalter (Fonte: Luz, 2014)........................................................... 53
Figura 4.9 - Movimento de partículas no meio fluido nos jigues. Adaptado de Viana Jr.
et al. (1980) ............................................................................................................................... 56
Figura 4.10 - Jigue Kelsey. Fonte: savonaequipment.com ........................................... 62
Figura 4.11 - Construção de um jigue básico. Fonte: Luz (2016) ................................ 63
Figura 4.12 - Diagrama esquemático do jigue Harz (Luz, 2016) ................................. 68
Figura 5.13 - Fluxograma dos ensaios das amostras .................................................... 70
Figura 5.14 - Jigue do laboratório do DEMIN da UFOP ............................................. 73
Figura 5.15 - Moinho de bolas. (Fonte: laboratório de tratamento de minério, 2016) . 79
Figura 6.16 - Curva granulométrica de minério de ferro britado em 2,38 mm. ........... 83
Figura 6.17 - Teor do concentrado e índice de seletividade em função dos tamanhos
das partículas (frequências ótimas de cada classe). ................................................................. 85
Figura 6.18 - Concentrado dos ensaios no jigue na classe entre 0,59 mm e 0,42 mm . 85
Figura 6.19 - Concentrado dos ensaios no jigue na classe entre 0,074 mm e 0,053 mm
.................................................................................................................................................. 86
X
Figura 6.40 - Teor do concentrado e índice de seletividade por tamanho médio das
classes com 60 % de teor de hematita. ................................................................................... 101
Figura 6.41 - Concentrado nos grossos está compreendido entre 2,380 mm e 0,595 mm
................................................................................................................................................ 101
Figura 6.42 - Concentrado nos finos está compreendido entre 0,42 mm e 0,297 mm
................................................................................................................................................ 102
Figura 6.43 - Concentrado nos finos está compreendido entre 0,21 mm e 0,053 mm 102
Figura 6.44 - Concentrado da linhagem dos grossos entre 2,38 mm a 0,59 mm ........ 103
Figura 6.45 - Concentrado da linhagem dos finos entre 0,42 mm a 0,053 mm ......... 104
Figura 6.46 - Teor de hematita no concentrado e índice de seletividade por frequência
em hertz com 40 % de hematita.............................................................................................. 105
Figura 6.47 - Teor de hematita no concentrado e índice de seletividade por frequência
(em hertz) com 50 % de hematita na alimentação. ................................................................ 106
Figura 6.48 - Teor de hematita no concentrado e índice de seletividade por frequência
em hertz com 60 % de hematita.............................................................................................. 107
Figura 6.49 - Gráfico de teor do concentrado e índice de seletividade por tamanho
médio das classes com 50 % de teor de hematita na alimentação da mesa oscilatória. ......... 109
Figura 6.50 - Concentrado do grosso na mesa oscilatória entre 2,38 mm a 0,59 mm
................................................................................................................................................ 109
Figura 6.51 - Concentrado de médio na mesa oscilatória entre 0,42 mm e 0,297 ...... 109
Figura 6.52 - Concentrado de fino na mesa oscilatória entre 0,21 mm e 0,053 mm . 110
Figura 6.53 - Concentrado do global da mesa oscilatória entre 2,38 mm a 0,053 mm
................................................................................................................................................ 110
Figura 6.54 - Concentrado da espiral a 30 % de sólidos. .......................................... 112
Figura 6.55 - Concentrado da espiral a 20 % de sólidos............................................. 112
Figura A 1.56 – Índice de seletividade em função de tamanho das partículas ........... 123
Figura A 1.57 – Teores de hematita no concentrado e eficiência de separação por
tamanho das partículas............................................................................................................ 124
Figura A 1.58 – Teor de hematita no concentrado e índice de seletividade por tamanho
das partículas .......................................................................................................................... 124
Figura A 2.59 – Índice de seletividade em função de tamanho das partículas ........... 128
Figura A 2.60 – Teores no concentrado e eficiência de separação por tamanho das
partículas................................................................................................................................. 129
XII
LISTA DE QUADROS
Quadro 4.1 - Significado do critério de concentração densitária (CC). Fonte: Luz
(2014) ....................................................................................................................................... 40
Quadro 4.2 - Características de máquinas de concentração densitária (modificado de
Mullar et al, 2002) ................................................................................................................... 43
XV
LISTA DE TABELAS
Tabela 6.20 Ensaio na mesa oscilatória amostra de 50% de hematita ........................ 108
Tabela 6.21 Teores de hematita e índice de seletividade ............................................ 108
Tabela 6.22 Ensaio na mesa oscilatória amostra global com 50% de teor ................. 110
Tabela 6.23 Teores de hematita e índice de seletividade ............................................ 110
Tabela 6.24 Ensaio na espiral na amostra global de 50% de teor alimentação com 30 %
de sólidos ................................................................................................................................ 111
Tabela 6.25 Teores de hematita e índice de seletividade ............................................ 111
Tabela 6.26 Ensaio na espiral na amostra global de 50% de teor alimentação com 20 %
de sólidos ................................................................................................................................ 112
Tabela 6.27 Teor de hematita e índice de seletividade ............................................... 112
Tabela A 1.1 Amostra foi na proporção de 50% de teor de hematita com a frequência
de 3,5 Hz ................................................................................................................................. 120
Tabela A 1.2 Resultados das densidades dos ensaios ................................................. 120
Tabela A 1.3 Variáveis que se usaram nos ensaios com o jigue ................................ 121
Tabela A 1.4 Balanços de massas e teores de hematita .............................................. 122
Tabela A 1.5 Recuperação metalúrgica e índice de seletividade ................................ 122
Tabela A 1.6 Amplitude e eficiência de separação ..................................................... 123
Tabela A 2.1 Ensaios em frequências ideais nas faixas granulométricas .................. 125
Tabela A 2.2 Resultados das densidades .................................................................... 125
Tabela A 2.3 Densidades e teor no rejeito .................................................................. 126
Tabela A 2.4 Variáveis usadas no jigue ...................................................................... 126
Tabela A 2.5 Balanços de massas ............................................................................... 127
Tabela A 2.6 Recuperação metalúrgica ...................................................................... 127
Tabela A 2.7 Índice de seletividade e eficiência de separação ................................... 128
Tabela A 3.1 Amostra foi 60 % de teor de hematita com a frequência no êmbolo de
5,89 Hz ................................................................................................................................... 130
Tabela A 3.2 Teor dos mistos ..................................................................................... 130
Tabela A 3.3 Teor do rejeito ....................................................................................... 131
Tabela A 3.4 Variáveis do jigue ................................................................................. 131
Tabela A 3.5 Balanços de massa e teores de hematita ............................................... 132
Tabela A 3.6 Recuperação metalúrgica e índice de seletividade ................................ 132
Tabela A 3.7 Potência consumida e eficiência de separação ...................................... 133
Tabela A 4.1 Amostra foi 60 % de teor de hematita com a frequência de 8,2 Hz...... 135
Tabela A 4.2 Teor e densidade no misto .................................................................... 135
XVII
Tabela A 8.7 Duplicata ensaio com grossos médios e finos amostra de 50 % de teor de
hematita .................................................................................................................................. 150
Tabela A 8.8 Duplicata do teor no misto .................................................................... 151
Tabela A 8.9 Duplicata do teor no rejeito ................................................................... 151
Tabela A 8.10 Duplicata de balanços de massas ........................................................ 151
Tabela A 8.11 Duplicata de teores para hematita e recuperação metalúrgica ............ 151
Tabela A 8.12 Duplicata de do índice de seletividade eficiência de separação e vazão
especifica dos sólidos. ............................................................................................................ 151
Tabela A 9.1 Resultados dos ensaios na amostra de 60 % de teor ............................. 153
Tabela A 9.2 Teor no misto ........................................................................................ 153
Tabela A 9.3 Teor no rejeito ....................................................................................... 154
Tabela A 9.4 Variáveis do jigue e balanço de massas ................................................ 154
Tabela A 9.5 Teores para hematita e recuperação metalúrgica .................................. 154
Tabela A 9.6 Índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos ........................... 154
Tabela A 9.7 Duplicata do ensaio na amostra de 60 % de teor .................................. 154
Tabela A 9.8 Duplicata do teor no misto .................................................................... 155
Tabela A 9.9 Duplicata do teor no rejeito ................................................................... 155
Tabela A 9.10 Duplicata das variáveis no jigue e balanço de massas ........................ 155
Tabela A 9.11 Duplicata de teores de hematita e recuperação metalúrgica ............... 155
Tabela A 9.12 Duplicata de vazão específica dos sólidos .......................................... 155
Tabela A 10.1 Coeficiente de variação grossos .......................................................... 157
Tabela A 10.2 Coeficiente de variação médio ............................................................ 157
Tabela A 10.3 coeficiente de variação fina ................................................................ 158
Tabela A 11.1 Ensaio na amostra global de 50 % de teor de hematita na frequência
ideal 7,42 Hz ........................................................................................................................... 158
Tabela A 11.2 Teor no misto e rejeito ........................................................................ 158
Tabela A 11.3 Variáveis do jigue ............................................................................... 158
Tabela A 11.4 Balanço de massas e teores de hematita.............................................. 158
Tabela A 11.5 Recuperação metalúrgica e índice de seletividade .............................. 158
Tabela A 11.6 Potência consumida e eficiência de separação .................................... 158
Tabela A 11.7 Duplicata da frequência ideal 7,42 Hz ................................................ 159
Tabela A 11.8 Duplicata do teor no misto .................................................................. 159
Tabela A 11.9 Duplicata das variáveis do jigue ......................................................... 159
Tabela A 11.10 Duplicata dos balanços de massas e teores para hematita ................ 159
XIX
Tabela A 33.4 Índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos ......................... 196
Tabela A 34.1 Ensaio na espiral com 30 % de sólidos ............................................... 197
Tabela A 34.2 Teor no rejeito ..................................................................................... 197
Tabela A 34.3 Teores para hematita e recuperação mássica ...................................... 197
Tabela A 34.4 Índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos ......................... 197
Tabela A 35.1 Coeficiente de variação para espiral ................................................... 197
XXVII
Lista de abreviaturas
Acum. – acumulado
A1 – densidade do picnômetro vazio
A2 - densidade do picnômetro com minério
A3 - densidade do picnômetro com minério e água
A4 - densidade do picnômetro com água
c – teor no concentrado
A – alimentação
1. INTRODUÇÃO
2 RELEVÂNCIA DO TRABALHO
3 OBJETIVOS
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Onde:
Carr – coeficiente de arrasto ou arraste [ -]
Re – número de Reynolds [-];
rp – raio de partícula [m];
– viscosidade dinâmica do fluido [Pa.s];
ρf – massa específica do fluido [kg/m3];
ρs – massa específica do sólido [kg/m3];
32
A abordagem pelo número de Reynolds foi idealizada por Osborne Reynolds e desde
então se tornou uma indispensável conveniência de análise fluidodinâmica.
Atenção deve ser chamada para o fato de que o coeficiente de resistência (arraste) e o
número de Reynolds são determinados para um dado par de substâncias (meio e partícula) a
uma temperatura predeterminada e para uma determinada forma de partícula (ver figura 4.1).
100
Coeficiente de arrasto [-]
10
0
0,1 1,0 10,0 100,0 1.000,0 10.000,0 100.000,0 1.000.000,0
Número de Reynolds [-]
O fluido exerce uma força de arraste sobre a partícula a qual se iguala ao somatório
das forças de arraste superficial (friccional) e de turbulência (dissipação por vórtices fluidos),
que é influenciada pelos seguintes fatores, como pontuado por Massarini, (1997) apud
Sampaio e Tavares (2005):
Tamanho, forma e rugosidade da partícula;
Gradiente de velocidade do fluido não perturbado pela presença da partícula;
Proximidade da superfície rígida e de outras partículas;
Aceleração da partícula (no caso do movimento não uniforme).
A forma de partícula afeta muito a velocidade de sedimentação de partículas grandes,
e menos as das partículas finas. Para caracterizar a forma de uma partícula foi necessário criar
um parâmetro.
Existem vários parâmetros de forma propostos, sendo a esfericidade o mais comum
deles. A esfericidade de uma partícula foi definida por Wadell, (1934) apud Gaudin, (1939),
de acordo com a relação abaixo:
𝑠
𝛹=𝑆 (4.3)
Onde:
Ψ – esfericidade [-];
s – área superficial da esfera que possui volume igual ao da partícula [m²];
S – área superficial da partícula [m²].
Segundo Gaudin (1939), normalmente no tratamento de minério são verificadas
partículas com esfericidade variando de 0,50 a 0,86. Minerais com clivagem elevada podem
apresentar esfericidade maior que 0,7, como é o caso de galena (clivagem cúbica, a qual
resulta esfericidade igual 0,805), ou menor do que 0,5, como por exemplo, partículas de micas
tipicamente com esfericidade próxima a 0,16.
34
Como comenta Wills (1992), quando partícula de um sólido cai livremente em vácuo,
ela se sujeita a aceleração constante, o que aumenta a velocidade indefinidamente, a qual é
independente do tamanho e velocidade. Em um meio com viscosidade, tal como ar ou água,
entretanto, há uma resistência ao movimento, sendo que o valor dessa resistência aumenta
com o aumento de velocidade (ao menos dentro das faixas de operação usuais).
A natureza da resistência depende da velocidade de queda. Sob baixa velocidade, o
movimento é suave porque a camada de fluido em contato com o corpo se move com ela, ao
passo que o fluido a uma curta distância permanece imóvel. Portanto, entre essas posições há
uma zona de cisalhamento em toda a volta da partícula descendente no fluido estagnante (por
hipótese).
Weiss, (1985) afirma que, em altas velocidades muitas resistências são devidas ao
deslocamento do fluido pelo corpo, gerando micro vórtices, sendo a resistência viscosa
relativamente pequena. Isto é conhecido como resistência turbulenta.
Se uma resistência é predominantemente viscosa, a aceleração da partícula num fluido
decresce rapidamente e a velocidade terminal é alcançada rapidamente.
35
1⁄
𝑣 = 𝑘[𝑑𝑝 . (𝜌𝑠 − 𝜌𝑓 )] 2 (4.4)
Onde:
v- velocidade terminal [m/s];
k- constante [m²/(s.kg1/2)];
dp –diâmetro da partícula [m];
ρf – massa específica do fluido [kg/m3];
ρs – massa específica do sólido [kg/m3].
(𝜌𝑠−𝜌𝑓 )
𝑣𝑡 = × 𝑔. 𝑑𝑝 2 (4.5)
18.𝜂
Onde:
vt – velocidade terminal [m/s];
ρf – massa específica do fluido [kg/m3];
ρs – massa específica do sólido [kg/m3];
η – Viscosidade do fluido [kg/ms];
g – aceleração da gravidade [m/s2];
dp – diâmetro da partícula [m].
36
4 (𝜌𝑠−𝜌𝑓 ) 𝑔.𝑑𝑝
𝑣𝑡 = √ . . (4.6)
3 𝜌𝑓 0,44
Onde:
vt – velocidade terminal [m/s];
g – aceleração da gravidade [m/s2];
ρs – densidade absoluta da partícula [t/m³];
ρf – densidade absoluta do fluido [t/m3];
dp – diâmetro da partícula [m].
De acordo com Wills (1992), a lei de Stokes é válida tipicamente para partículas
abaixo de 50 μm de diâmetro em água. Acima do limite do tamanho superior é determinado
por quantidade adimensional de número de Reynolds. Em água à temperatura ambiente, a lei
de Newton é válida para partículas tipicamente maiores do que 0,5 cm em diâmetro.
A velocidade terminal de sedimentação para um caso genérico (regimes laminar,
transicional e turbulento) pode ser dada por:
4 (𝜌𝑠−𝜌𝑓 ) 𝑔.𝑑𝑝
𝑣𝑡 = √ . . (4.7)
3 𝜌𝑓 𝐶𝑎𝑟𝑟
Quanto à forma, as partículas minerais são, via de regra, não esféricas, apresentando
formas irregulares, reentrâncias que influenciam seu movimento em fluidos. A forma da
partícula afeta muito a velocidade de sedimentação de partículas grandes e menos a de
partículas finas (ao menos para esfericidade não muito pequena). Tal comportamento mostra o
regime Newtoniano (turbulento) a partir das correções propostas por Pettyjohn e Cristiasen
(1948), como se veem na figura 4.2.
No tratamento de minérios, torna-se necessário realizar uma correção do número de
Reynolds através do fator de área superficial (também chamado de esfericidade da partícula),
que foi proposto por Wadell (1934) apud Gaudin (1939).
37
partículas introduzidas para a classificação na coluna afundam se sua velocidade terminal for
maior que a velocidade ascendente do fluido ou sobem, caso contrário.
A classificação da coluna separa alimentações entre dois produtos, um overflow
consiste em partículas de velocidades terminais mais baixas do que a velocidade do fluido e
um underflow com partículas com velocidade terminal maior do que a velocidade de corte
(figura 4.3) .
cc
p f
l f (4.8)
Onde:
ρp – massa específica do material mais denso (“pesado”) [kg/m3];
ρl – massa específica do material menos denso (“leve”) [kg/m3];
ρf – massa específica do fluido de trabalho [kg/m3].
O quadro a seguir mostra a relação entre o critério de concentração e a facilidade de se
fazer a separação gravítica em escala industrial.
f p
cc
p f
f
l l f
(4.9)
Onde:
f(Ψp) – correção da velocidade terminal em função da esfericidade do material
mais denso (“pesado”) [-];
41
A capacidade (em tonelada por hora) de uma mesa oscilatória (tipo Wilfley),
trabalhando em etapa de desbaste, pode ser estimada pela equação Razumov e Perov (Luz,
2008), a qual é:
0, 6
d 1 (4.10)
Qs 0,1 d min A d p
d 1
Onde:
dmin – densidade média do minério [-];
d+ – densidade do mineral mais denso [-];
d- – densidade do mineral menos denso [-];
A – área efetiva da mesa [m2];
dp – diâmetro médio do minério [mm].
Onde:
Qvp – vazão volumétrica de polpa na alimentação [m3/s];
vtmin – velocidade de sedimentação da menor partícula (de diâmetro dmin) que se
reporta ao produto mais denso [m/s];
A – área da mesa [m2].
Aplicando, na equação anterior, a equação de Stokes com a correção devida à
concentração volumétrica das partículas esferoidais no leito (LUZ, 2014), tem-se:
1 2 0,919 4,681
Qvp 0,01 s f g d min (1 c ) A
v
18
(4.12)
Valores típicos de capacidade de tratamento reportados na literatura (Silva, 1973)
são:
Operação de desbaste grosso (d98 = 4,0 mm): 0,98 t/(h.m²);
Operação de desbaste grosso (d98 = 2,5 mm): 0,33 a 0,65 t/(h.m²);
Operação de limpeza de concentrado grosso (d98 = 2,5 mm): 0,13 a 0,25 t/(h.m²);
Operação com alimentação bitolada e deslamada (d98 = 0,5 mm): 0,033 t/(h.m²);
Operação com alimentação bitolada e deslamada (d98 = 2,0 mm): 0,13 a 016 t/(h.m²).
Silva (1973) sugere a potência unitária na faixa de 0,55 Kw a 0,75 Kw por mesa, em
escala industrial.
Kirchberg e Berger (1960), apud Sampaio e Tavares (2005) estudaram a aceleração
mínima de fluidização do leito de partículas sobre um tablado riflado e oscilante, sendo que,
no experimento, o movimento era harmônico (simplificação experimental) e não com o
padrão real de volta rápida. Esse valor crítico de fluidização pode ser inferido pela seguinte
equação:
s f
a flu 2 g tg
(4.13)
s Onde:
s – massa específica do material sólido (partículas) [kg/m3];
47
m
1000
k s
s
A
f b
n
(4.14)
Onde:
A – amplitude de oscilação da mesa [m];
f – frequência de oscilação da mesa [Hz];
k – parâmetro dependendo do coeficiente de atrito [m/s];
n – parâmetro exponencial do modelo [-];
b – parâmetro de translação do modelo [Hz];
C – constante linear [m].
Figura 4.6 - Curva típica frequência versus amplitude para mesa oscilatória fonte Luz
(2014)
Deve-se registrar que, para separação efetiva em mesa oscilatória, Menne (2002)
recomendava concentração volumétrica abaixo de 10 %.
Por seu turno, Manser et al (1991), tendo estudado o efeito de variáveis no
desempenho de mesa oscilatória, realçam pontos consensuais, a saber:
1. A concentração mássica de sólidos na alimentação deve ficar abaixo de 35 %;
2. Vazão mínima de água de lavagem deve ser mantida para maior seletividade da
separação;
3. Há inclinação ótima do tablado para dado material;
4. A largura da faixa de particular componente no ponto de sua descarga aumenta com
sua proporção na alimentação.
é iniciado e controlado pela interação entre as várias forças que atuam na suspensão e os
parâmetros geométricos da espiral, como o diâmetro, o passo e o perfil.
A polpa usualmente deve ter entre 15 % e 45 % sólidos em massa, ao passo que no
que concerne ao tamanho ou granulação das partículas é muito importante no mecanismo de
separação da espiral concentradora. São aceitáveis partículas entre 2 mm a 75 μm
(0,075 mm), tipicamente abaixo de 1,0 mm. O processo se inicia no topo da espiral e, como
flui helicoidalmente para baixo, as partículas se estratificam devido ao efeito combinado de
força centrífuga, da sedimentação estorvada, das forças de içamento de Bagnold, e ao efeito
de consolidação intersticial no leito fluente de partículas. Esses mecanismos são complexos,
sendo influenciados muito pela densidade da lama e o tamanho das partículas, com menor
requisito de leiaute que a mesa e com menor consumo unitário de água que o jigue.
Seis variáveis principais podem ser listadas com relação ao projeto das espirais:
diâmetro da hélice, passo, número de voltas, água de lavagem, posição dos desviadores na
calha e sistema de distribuição de alimentação. O diâmetro da hélice tem influência direta na
capacidade de alimentação e na faixa granulométrica. Diâmetros maiores permitem uma
melhor separação de materiais com faixas de distribuição granulométrica mais ampla. De
maneira geral, o beneficiamento de minério de ferro é feito em espirais com tamanhos de
diâmetro intermediários.
50
vez, é controlada pela vazão de água de arca prevalecendo à regra: quanto maior a vazão de
água, maior a impulsão e menor a sucção.
As condições do ciclo de jigagem devem ser ajustadas para cada caso, sempre
seguindo a diretriz de se adotar pulsos de amplitude pequena e com maior frequência para
materiais de granulação fina, (sendo o contrário válido para grossos).
Em geral, quanto mais densa e mais espessa for a camada de fundo, menor será a
recuperação do produto denso e maior será a perda de partículas densas grossas no produto
leve. Por outro lado, quanto mais grossas forem as partículas de camada de fundo, maior será
a recuperação do produto denso.
É necessário dimensionar o alimentador e também dimensionar a máxima velocidade
da água (Mukherjee; et al, 2006).
s f
v 0, 02632 d p
f
(4.15)
Onde:
v – velocidade média no hemiciclo do pistão [m/s];
dp – diâmetro médio das partículas na alimentação [m];
ρs – massa específica do minério na alimentação [kg/m3];
ρf – massa específica do fluido na [kg/m3].
s f 2 e 4 e
v 0, 02632 d p
f T T
2 (4.16)
Onde:
53
A partir de dados industriais disponíveis na literatura (Steiner, 1996: apud Luz, 2008),
Luz estimou uma amplitude de jigagem esperada em função do período (T).
0,100
0,010
0,001
0,1 1,0
Tempo de ciclo de pulsação [s]
Figura 4.8 Curva típica de parametrização de jigue industrial a partir de dados da literatura
levantados por Kizevalter (Fonte: Luz, 2014).
Como ressalta Luz, (2014), de posse dessa equação e da equação de velocidade média
ótima do pistão, pode-se montar um sistema, de tal sorte que a única incógnita seja o período
(inverso da frequência) de jigagem. Assim, pode se estabelecer o par ordenado de valores de
frequência e amplitude mais promissores para uma aplicação específica de jigagem
convencional.
54
Segundo Gaudin e colaboradores (Gaudin 1939: apud Viana Jr. et al. 1980) a
estratificação poderia ser descrita como o resultado da combinação de três mecanismos
principais: classificação por queda retardada diferencial, aceleração diferencial no início da
queda e consolidação intersticial no fim da queda.
𝑑𝑣
F= m.a = m 𝑑𝑡 = 𝑚𝑔 − 𝑚`𝑔 − 𝑅𝑓 (4.18)
Onde:
F – força resultante que atua na partícula [N];
m – massa da partícula [kg];
m’ – massa do líquido deslocado [kg];
g – aceleração da gravidade [m/s2];
Onde:
ρf – massa específica do fluido [kg/m3];
ρs – massa específica do sólido [kg/m3];
g – aceleração da gravidade [m/s2].
Na jigagem a pulsação de corrente de água é, em geral, causada por um pistão, ou
diafragma, que provoca movimento harmônico. Pode-se gerar assimetria no ciclo de jigagem
com a injeção de água na arca do jigue.
Figura 4.9 - Movimento de partículas no meio fluido nos jigues. Adaptado de Viana Jr.
et al. (1980)
f) Granulação da alimentação;
g) Granulação e forma das partículas do leito filtrante;
h) Abertura do crivo.
As três variáveis f, g e h são interdependentes.
Silva, et al.( 2016), afirmam que o tamanho de partículas é um fator mais importante
do que a frequência de pulsação para o jigue Denver modelo SJ-1015, dentro das faixas de
valores estudados por esses investigadores.
É importante mostrar determinadas características práticas das variáveis operacionais
do jigue que não foram devidamente apresentadas no texto. São elas:
i – Amplitude: quanto maior a granulação da alimentação, maior deverá ser a
amplitude do movimento de pulsação;
ii – concentração mássica de sólidos na polpa: para a mesma vazão de sólidos polpas
muito diluídas aumentam a velocidade sobre o leito, carreando as partículas do minério
(arraste fluidodinâmico);
iii – Granulação: faixas estreitas de tamanho são mais eficientes. Como regra geral,
diz-se que nos jigues se pode trabalhar com granulações que variam desde 12 mm até acima
de 0,15 mm.
Como enfatizam Sampaio, et al (2007), para uma boa investigação o operador deve
ser habilidoso e experiente, bem como dispor da infraestrutura básica para realização dos
ensaios. Antes de iniciar com os ensaios e/ou operações de jigagem, durante os procedimentos
experimentais o operador deve verificar se todos os equipamentos e materiais estão
disponíveis para uso durante os ensaios e se estão em perfeito condições de uso (tabela 4.1).
58
Itens Discriminação
Naturalmente o leito estacionário não pode ser penetrado por partícula sólida que seja
maior do que os seus interstícios do leito, a menos que o peso ou o impulso aplicado ao sólido
seja tão grande que possa movimentar as partículas do leito abaixo dela. Consequentemente a
densidade efetiva de um leito a partícula é relativamente limitada, uma vez que a densidade
59
composta não pode exceder à das partículas do leito. Assim, o leito estacionário é
caracterizado por uma resistência plástica transiente contra as partículas grandes e pequenas.
Durante a fase de sucção em que o leito esteja compactado partículas subintersticiais
podem continuar sua queda através da rede de interstícios, penetrando, eventualmente, até a
arca do jigue. Já as partículas superintersticiais não podem entrar no leito de jigue
compactado.
Os leitos utilizados na jigagem podem ser de vários materiais e de formas diferentes.
Além de bolas de aço também podem ser utilizadas bolas de ferro, minério bitolado, minério
ou material com densidade intermediária, sabendo que há alguns cuidados a serem tomados
tais como (Viana Jr. et al. 1980).:
a) As partículas do leito filtrante não devem ter dimensão inferior ao valor das
aberturas do crivo (nem mesmo na sua proximidade). Para evitar o entupimento o leito deve
ter um tamanho mínimo ou igual a duas vezes a abertura do crivo.
b) Um leito de dimensão de partículas grande poderá não se deslocar quando
sofrer um impulso ascendente anulando o efeito da jigagem.
c) A utilização de diferentes tamanhos para a forração do leito diminui a
porosidade deste, resultando um concentrado de arca mais fino.
d) A altura do leito, quando muito pequena, pode acarretar o efeito de turbulência,
que perturba o efeito alternado de impulsão e sucção. De modo geral quanto mais fina é a
alimentação mais espessa é a camada do leito, variando de 2 camadas até 7.
Para a abertura mínima do crivo deve ser igual ou duas vezes o tamanho da partícula
do minério a ser concentrado, para evitar entupimento das aberturas. Recomenda-se uma
abertura igual a três vezes o tamanho de maior partícula, entendida esta como tamanho de
partícula cujo percentual retido acumulado é 5 %.
essas tentem sua entrada pelas bordas), enquanto que partículas sensivelmente mais
finas (mesmo as de maior densidade) tendem a ser arrastadas pelo fluxo ascendente do
líquido no ciclo impulsão, o qual tende a expelí-las do interior do leito;
A camada central exclui todos os grãos de menor densidade que a sua própria.
Portanto, tenderá a impedir a sua penetração por grãos de menor densidade
(usualmente ganga), mesmo os de maior tamanho;
O tamanho das partículas finas que podem ser mantidas no leito é determinado pela
abertura do crivo e pela velocidade intersticial de água do leito.
Se o leito expandir-se a sua resistência à penetração por grãos fica facilitada e o teor
do produto de arca baixa.
Ya-Li et al. (2008), dizem que em um processo de jigagem as partículas mais densas e
maiores concentram-se no fundo do leito e as partículas mais leves e menores concentram-se
em ordem até o topo do leito.
4.13.6 Alimentação
A água para o controle pode ser alimentada por cima da tela de um jigue (top water)
ou por baixo da tela (back water, ou hutch water). A soma de toda a água fluindo através de
um dado compartimento é a água cruzada. A água por de baixo afeta a diferença entre a
61
subida e a queda de velocidades da água. Muitos desses efeitos são obtidos por controle da
água durante a operação sendo puxado para a caixa (Taggart, 1954).
A introdução da água resulta em aumento de velocidade de fluxo, o qual carrega
partículas finas para a descarga sem ser exposta ação do jigue.
A importância da velocidade da água para partículas em segregação em jigue é
reorganizada quando a jigagem é vista como um processo repetitivo de fluidização (impulsão)
e desfluidização (sucção). A velocidade da água é controlada no estado de fluidização
(Mukherjee; et. al., 2006).
A água adicionada ao processo varia, principalmente, com o tipo de minério e dos
minerais de ganga. A quantificação dessa variável inicia-se com a realização de experimentos
unitários. As informações abaixo servem como guia ao operador (Sampaio; et. al., 2007).
Se há excesso de concentrado removido da célula, e o mesmo contém demasiada
quantidade de minerais de ganga, é provável que a vazão de água seja insuficiente. Assim,
deve-se proceder ao aumento gradativo dessa vazão.
Se existir pouca quantidade de concentrado removido da célula, provavelmente há
excesso de água, que força parcialmente as partículas pesadas a saírem com os leves no
rejeito; portanto, aconselha-se reduzir a vazão de água. A quantidade de concentrado
removido, ou de pesados, depende do conteúdo ou teor do mesmo na alimentação.
Se há redução repentina da vazão mássica do concentrado e, ao se diminuir a vazão de
água, não se reverte a situação, é possível que a tela ou o leito do jigue estejam obstruídos.
Naturalmente, a alimentação do jigue deve ser distribuída uniformemente ao longo de
toda a área.
Por seu turno, se há, no minério, partículas que obstruem facilmente a tela em uso,
torna-se oportuna a substituição da mesma. No caso de minério de ouro grosso, ou outro
mineral pesado (scheelita, cassiterita, etc.), o leito do jigue deve ser bem lavado para não
acumular mineral que se deseja concentrar no leito.
Como ressalta Lins (2004) os equipamentos que utilizam a força centrífuga são mais
promissores na separação de finos, com a vantagem de apresentarem capacidades muito
superiores àqueles que se baseiam nas forças de cisalhamento.
Sampaio e Tavares (2005) dizem que, atualmente estão disponíveis duas versões dos
jigues centrífugos: o jigue kelsey ver figura 4.10 e o jigue Campbell (também chamado do
jigue Altair)
Sampaio e Tavares (2005) dizem que avanços têm sido realizados nos sistemas de
extração e controle de densidade do leito, tendo se tornado mais precisos e eficientes. Foi feita
recentemente a incorporação da força centrífuga na jigagem (jigues Kelsey e Altair)
permitindo a aplicação da jigagem a granulometrias mais finas.
Tucker, et al. (1991) afirmam que as variáveis de operação que afetam o desempenho
do jigue centrífugo Kelsey estão agrupadas em duas categorias:
Parâmetros relacionados à alimentação do equipamento: tipo de minério,
densidade da polpa, vazão, diferença de densidade entre os minerais a serem
separados.
Parâmetros relacionados ao jigue (equipamento): velocidade de rotação rotor,
frequência, amplitude, espessura do leito, tipo, densidade e distribuição
granulométrica, abertura da tela, vazão da água do rejeito.
Essencialmente o jigue hidráulico é um tanque aberto alimentado por água, com uma
tela horizontal na parte superior, e provido de uma torneira na parte inferior para descarga do
concentrado e uma arca ou tanque (ver figura 4.11).
O leito de jigue consiste em camadas grossas, partículas pesadas ou material
fragmentado, colocado na tela do jigue na qual a mistura do material e o líquido é a
alimentação.
Há inúmeros tipos de jigue que diferem pela geometria, acionamento, e outros detalhes
construtivos. Apesar desta enorme variedade de jigues, pode-se afirmar que eles se compõem
dos seguintes elementos básicos (Viana Jr. et al. 1980).
a) Uma caixa fixa, a arca, onde no seu interior o meio fluido sofre os movimentos de
impulsão e sucção;
b) Um mecanismo de acionamento geralmente composto de motor, pistão, sistema de
lubrificação,etc;
c) Um dispositivo de adição de água na arca do jigue;
64
O mais simples jigue do tipo êmbolo ou pistão é o Jigue Harz. Em linhas gerais, ele
consiste de um recipiente prismático com fundo inclinado, tendo superiormente dois
compartimentos: um deles que corresponde à câmara de trabalho do aparelho, possui no fundo
um crivo fixo, de malha capaz de reter todas as partículas do minério. No compartimento
adjacente atua um êmbolo que, com seu movimento alternativo vertical, transmite água ao
65
movimento necessário para a jigagem das partículas de minério situado na câmara de trabalho
(ver figura 4.2).
A fim de reduzir o movimento descendente da água na câmara de trabalho quando o
êmbolo sobe, este possui vários orifícios que deixam passar água extra para preencher o
espaço vazio (Viana Jr., et al, 1980).
Nestas condições o movimento de sobe desce do pistão se transforma em pulsações da
água através do crivo, sobre o qual se forma o leito de partículas assim submetido às
pulsações.
Embora os jigue de crivo móvel tenham entrado em desuso, tem havido aplicações
recentes desse tipo de jigue.
66
eliminada. Para isso, essa válvula corta a admissão de água no momento em que o diafragma
começa a pressionar a água do aparelho e permite essa admissão de seguida descompressão
do diafragma. (Viana Jr. et al., 1980)
Nessa classe do jigue a alimentação é constituída de partículas de tamanhos inferiores
à abertura do crivo, de modo que toda a concentração é recolhida em uma câmara inferior.
Sobre o crivo, para se dificultar a passagem de partículas através do mesmo, colocam-
se duas a três camadas de esfera de aço de diâmetro maior que a abertura do leito.
O leito pode ser de qualquer mineral com densidade superior à do mineral menos
denso do minério.
O importante é que esse leito possa ter uma permeabilidade tal que o número de
partículas de mineral mais denso que ele deixa passar seja aproximadamente aquele que entra
com a alimentação num dado tempo.
Um dos mais antigos jigues em que o pistão faz os movimentos verticais de baixo para
cima, e o alto grau de concentrado é produzido. Diagrama esquemático desse tipo de jigue é
mostrado na Figura 4.12.
A alimentação é feita na peneira na abertura superior do jigue. O mais longo percurso
do êmbolo e consequentemente a alta velocidade da água são mantidos nesse comportamento.
Partículas maiores que os interstícios e abertura da tela se depositam na mesma, e os menores
que a abertura da tela passa direito para a parte inferior do compartimento que é a caixa do
concentrado.
68
5. MATERIAIS E MÉTODOS
apresentam em espessura de 70 malhas (0,21 mm) e 140 malhas (0,105 mm), com uma
velocidade baixa as partículas vão se reduzindo por cisalhamento. Devido ao fato de as bolas
de esferas metálicas rolarem uma sobre as outras e sobre a partícula, o cisalhamento é
favorecido e ocorre num intervalo de tempo de 12 a 15 minutos.
O objectivo é reduzir o tamanho para 270 malhas (0,053 mm), pois nesta faixa o retido
foi de quantidades baixas por peneiramento efetuado, não atingindo 1 kg.
Já o quartzo foi reduzido com ajuda de marreta até um tamanho adequado e apropriado
a abertura do britador de mandíbulas, isto é, o tamanho da amostra maior com no máximo 80
% da abertura do britador. Após a britagem, as amostras de cada espécie foram
homogeneizadas e classificadas em peneiras quadradas de 0,025 m² na classe entre 2,380 mm
e 0,053 mm.
As amostras foram preparadas em três faixas nomeadamente de grossos, médios e
finos. O critério para estabelecer os limites de tamanho foi a velocidade terminal de
sedimentação da hematita adotando-se os seguintes critérios; massa espécifica de 4860 kg/m3:
esfericidade média de partículas igual a 0,75 sobre concentração mássica de sólidos de 35 %
(equivalendo a 9,55 % em volume).
Para os ensaios com as classes granulométricas isoladas, a vazão de água de arca foi
adotada como invariante, sendo 35,55 % da velocidade terminal de partículas de hematita de
cada classe, o que resultou valores de 107,4 x 10-6 m3/s a 1,44 x 10-6 m3/s.
72
Após o preparo das amostras, foram feitos ensaios de concentração das seguintes
modalidades:
Empregou-se um jigue Denver– H – 46 – simplex, de laboratório com motor elétrico
velocidade angular de 28,92 Hz (1735 rpm) (ver figura 5.14), com inversor de
frequência modelo CFW 500 para permitir a variação da frequência de pulsação no
êmbolo e com variação de espessura no leito filtrante (ragging). A área de jigagem é
73
igual a 0,00175 m². Os ensaios na jigagem foram realizados com amostras de 1,000
kg. O critério de concentração de Taggart do sistema sob estudo resulta igual a 2,34,
indicando relativa facilidade de separação, para partículas de mesma esfericidade.
Ensaios com concentrador helicoidal Humphrey, nas condições ideais de vazão e de
concentração mássica de sólidos;
Ensaios com mesa oscilatória Wilfley com área de 0,25 m2, nas condições ideais de
vazão e de concentração mássica de sólidos;
O tempo médio de operação foi fixado em 166 segundos para o processo de jigagem.
Todos os ensaios de jigagem foram realizados com amplitude de pulsação do embolo fixa,
igual a 7,0 mm.
Na realização dos testes em escala piloto numa operação unitária uma amostra de
50 kg de minério foi suficiente para a jigagem.
O minério sofreu um processo de cominuição que culminou na britagem usando
britadores (de mandíbula e rolo) e na moagem usando moinhos de bolas com objetivo de
reduzir as partículas até a dimensão desejada de 2,380 mm a 0,053 mm, para os ensaios. A
amostra depois foi homogeneizada, formando pilhas cônicas; a seguir retomou-se o mesmo
material formando outra pilha, assim sucessivamente por média de 15 vezes para que a
homogeneização fosse confiável e garantida. A seguir, a amostra foi quarteada usando um
divisor Jones, até se obterem alíquotas desejadas para os ensaios.
O equipamento que se utilizou foi um jigue Denver de laboratório com de amplitude
da pulsação de 0,0041 m e frequência nominal de fábrica de 8 Hz (480 rpm). Como a
pulsação deve variar com a velocidade e tamanho das partículas do minério, foi utilizado um
inversor de frequência da marca Weg, modelo CFW 500, para ajustá-la às necessidades
específicas.
𝑅1 𝑥 𝑇1
IS = √ (5.20)
(100−𝑅1)(100−𝑇2)
Onde:
R1 – recuperação do útil no concentrado
T1 – rejeição da ganga no rejeito
Onde:
A – massa de alimentação
C – massa do pesado (concentrado)
L – massa do leito
c – teor do pesado (concentrado)
a – teor da alimentação
l – teor do retido no leito
Os ensaios de jigagem por faixa bitolada (grossos, médios e finos) foram conduzidos
empregando-se frequências "ótimas" para as respectivas faixas bitoladas. Adota-se como
frequência "ótima" (na câmara de jigagem, isto é, no êmbolo), para uma dada faixa bitolada, a
77
média ponderada pela proporção mássica das frequências ótimas para cada uma das classes
granulométricas constituintes da referida faixa bitolada, a menos de pequenos ajustes
operacionais. A tabela 5.1 consigna os resultados deste procedimento.
78
Tabela 5.1 Proporção nas classes granulométrica para as faixas bitoladas: finos, médios e
grossos
granulométrica
Proporção mássica nas faixas bitoladas Frequência
Diâmetro da
ótima da
Classe
malha de cada
classe
classe
granulométrica
[mm] Finos Médios Grossos [Hz]
Frequências
utilizadas nas 8,9 7,17 5,54
faixas bitoladas
[Hz]
Os ensaios foram realizados com uma amostra representativa de 40 kg. Essa amostra
foi britada em britador de mandíbula e de rolos e moída em moinhos de bolas como está
consignado na figura 5.15, com objetivo de reduzir o material para uma fracção
granulométrica recomendada no intervalo de 1 mm a 74 μm, para o concentrador helicoidal
(espiral). Depois foi preparada uma pilha do material moído, com a granulometria desejada,
sendo que foi homogeneizado e submetido a posterior quarteamento em subamostras de
5,0 kg.
Obteve-se uma quantidade de amostra moída e seca para a preparação da polpa com a
concentração mássica de sólidos, pré-estabelecido no laboratório que são 20 % e 30 %.
Os ensaios na mesa teve como parâmetro a frequência com 5,79 Hz, com um
comprimento médio do ciclo da mesa de 9,1 mm, um período de 0,17 segundos.
As variáveis a se considerar foram:
Amplitude de 9 mm e a velocidade de pulsação ou frequência de 5,79 Hz são variáveis
interdependentes;
Inclinação do deque de 5o;
A razão sólido/líquido da polpa deve permanecer constante;
A alimentação.
Retido Passante
Classe Abertura Massa Retido Simples acumulado acumulado
granumétrica [mm] [g] [%] [%] [%]
1 2,38 318,92 7,6 7,575 92,42
2 1,68 194,36 4,6 12,19 87,81
3 1,19 202,07 4,8 16,99 83,01
4 0,84 155,06 3,7 20,68 79,32
5 0,59 141,07 3,4 24,03 75,97
6 0,42 174,1 4,1 28,16 71,84
7 0,297 141,4 3,4 31,52 68,48
8 0,21 457,53 10,9 42,39 57,61
9 0,149 386,59 9,2 51,57 48,43
10 0,105 1200 28,5 80,08 19,92
11 0,074 801 19,0 99,10 0,90
12 0,053 37,82 0,9 100,00 0,00
Total - 4209,92 100,0
83
Pode-se notar, a partir da tabela 66.1, que a classe que concentrou mais produtos foi de
0,105 mm, seguido de 0,074 mm e por fim na classe de 0,21 mm.
A vazão unitária média de todos os ensaios foi mantida constante e igual a 3,44 kg de
sólidos por segundo por metro quadrado de crivo (equivalente a 12,4 t/(h.m²)).
Os ensaios na jigagem foram realizados com amostras de 1 kg por classe, usando um
jigue pertencente ao laboratório de tratamento de minério da UFOP. Os resultados desses
estudos estão apresentados nas tabelas 6.2, 6.3, 6.4, 6.5 e 6.6.
Tabela 6.2 Jigagem do material bitolado nas 12 classes granulométricas com teor de hematita
igual a 40 % (frequência variada e ótimas em cada classe)
Índice de
Recuperação seletividade
Teores para hematita [%] metalúrgica [%] [-]
Frequência
Abertura no êmbolo Rec. R.
[mm] (câmara) a c m r Massa Met.corr I.S.
2,38 5,22 41,04 59,59 25,00 22,55 57,04 77,82 2,60
1,68 5,35 39,35 94,14 85,60 23,81 13,92 39,00 5,41
1,19 5,36 41,10 91,83 35,73 22,72 27,28 60,26 6,29
0,84 5,41 37,62 93,38 32,28 19,76 24,95 61,10 7,71
0,59 7,15 40,15 93,24 77,51 25,41 18,39 45,26 5,73
0,42 7,16 35,04 95,94 79,62 7,56 28,85 83,73 16,11
0,297 7,18 41,52 92,03 24,53 23,26 28,65 61,37 6,50
0,21 8,58 43,21 54,41 48,83 35,54 38,52 48,96 1,41
0,149 8,77 37,76 54,33 29,55 22,61 52,86 72,93 2,24
0,105 8,88 38,39 49,52 29,98 37,36 32,32 38,76 2,91
0,074 8,99 40,69 64,05 44,17 26,82 34,52 55,74 2,08
0,053 9,23 37,09 86,03 32,21 12,35 35,53 79,34 6,90
85
100 18
16
Índice de seletividade
80 14
Figura 6.18 - Concentrado dos ensaios no jigue na classe entre 0,59 mm e 0,42 mm
86
Figura 6.19 - Concentrado dos ensaios no jigue na classe entre 0,074 mm e 0,053 mm
A tabela 6.3 e a figura 6.20 mostram que foram feitos ensaios na frequência de 3,5 Hz
(212,06 pulsos por segundo) com o teor de hematita 50 %, tendo sido obtido na classe de 0,59
mm, o teor no concentrado de 98,31%, com um índice de seletividade de 11,99 e uma
recuperação metalúrgica corrigida de 57,18 % (ver figura 6.21). Na classe de 0,42 mm um
teor de concentrado de 95,09 % (ver figura 6.22), com índice de seletividade de 6,80 e uma
recuperação metalúrgica de 59,30 %. E se obteve uma recuperação metalúrgica de 68,52 %
na classe 2,297 mm, 69,56 % na classe 0,21 mm e 67,26 % na classe 0,074 mm.
Os balanços de massas detalhados e vazão da água estão apresentados no adendo 1
(tabela A1. 3, tabela A1. 4, tabela A1. 5, tabela A1. 6) considerável nessa frequência
87
Tabela 6.3 Jigagem com uma amostra na proporção de 50 % de teor de hematita com a
frequência no êmbolo de 3,5 Hz (212,06 rpm)
Recup.metal índice
Balanços de massas (gramas) Teores para hematita (%) (%) de sel
Abertura
[mm] A C M R a c m r Massa corr I.S.
2,38 994,31 0 148,5 845,81 46,70 0,00 78,75 41,07 0,00 0,00 0,00
1,68 970,95 0 270 700,95 51,18 0,00 89,59 36,38 0,00 0,00 0,00
1,19 1018,1 0 126,2 891,82 50,59 0,00 90,71 44,91 0,00 0,00 0,00
0,84 1022 83,12 94,35 844,51 52,11 94,60 84,56 44,30 8,96 17,37 3,43
0,59 1019,8 250,76 81,98 687,05 47,39 98,31 63,62 26,87 26,74 57,18 11,99
0,42 1107,4 272,12 154,9 680,38 48,32 95,09 63,73 26,10 28,57 59,30 6,80
0,297 1009,5 286,03 199,7 523,79 50,54 80,66 86,87 20,24 35,32 68,52 2,99
0,21 992,11 453,43 169,5 369,18 49,67 60,42 58,33 32,48 55,12 69,56 1,56
0,149 1098,5 342,12 295,9 460,47 48,09 60,94 58,01 32,18 42,63 58,45 1,40
0,105 1020,1 225,02 323,9 471,2 48,15 67,98 66,42 26,11 32,32 55,42 1,61
0,074 996,38 320,8 318,5 357,1 47,03 68,67 44,29 30,03 47,32 67,26 2,42
0,053 1009,7 235,93 264 509,78 52,99 70,74 48,43 47,15 31,64 40,98 1,95
Figura 6.21 - Concentrado dos ensaios no jigue na classe entre 0,84 mm e 0,59 mm
Figura 6.22 - Concentrado dos ensaios no jigue na classe entre 0,59 mm e 0,42 mm
A tabela 6.4 e figura 6.23 mostram que os ensaios na frequência de 5,89 Hz (353,75
pulsos por minuto), foram bem seletivos na classe de 0,053 mm, com um índice de
seletividade de 4,01 e com um teor no concentrado de 81,93 %.
A recuperação metalúrgica foi de 39,92. A figura 6.24 ilustra o concentrado desse
ensaio. No adendo 3 (tabela A 3. 4, tabela A3.5 tabela A3.6 e tabela A3.7) vêm ilustrados a
vazão da água, os balanços de massas detalhados e as eficiências de separação .
89
Tabela 6.5 Jigagem das amostra com 60 % hematita, com frequência no êmbolo de 8,2 Hz
(492 ciclos por minuto)
Teores para
Balanços de massas (gramas) hematita [%] Rec. Met. [%]
Abertura Rec. Rec. I.selet
[mm] A C M R a c m r Massa Met.corr [-].
2,38 1072,67 0,00 173,78 898,89 62,09 0,00 83,19 58,01 0,00 0,00 0,00
1,68 1033,33 0,00 227,93 805,40 63,95 0,00 98,07 54,29 0,00 0,00 0,00
1,19 1110,00 0,00 121,86 988,14 59,63 0,00 89,58 55,94 0,00 0,00 0,00
0,84 1025,05 34,07 102,39 888,59 60,59 98,15 77,38 57,22 3,69 6,17 4,11
0,59 1023,64 244,05 177,45 602,14 62,85 83,58 52,04 57,64 28,84 37,02 2,46
0,42 1146,36 342,76 128,31 675,29 56,17 99,09 74,34 30,93 33,67 61,92 14,46
0,297 1094,13 349,62 119,69 624,82 56,48 85,56 49,48 41,54 35,88 53,54 3,01
0,21 1017,65 308,76 146,54 562,35 63,04 71,99 55,99 59,97 35,44 39,73 1,66
0,149 1111,11 174,72 294,26 642,13 62,58 67,58 68,66 58,44 21,39 23,93 0,70
0,105 1003,67 264,37 148,84 590,46 56,65 78,05 72,26 43,14 30,93 44,76 1,82
0,074 1079,98 279,86 203,38 596,74 60,75 80,60 38,58 58,99 31,93 39,05 3,91
0,053 1028,82 268,10 224,81 535,91 55,46 70,88 41,20 53,73 33,35 39,76 3,06
Figura 6.26 - Concentrado dos ensaios no jigue na classe entre 0,059 mm e 0,42 mm
na frequência de 8,2 Hz
.
94
Os ensaios do jigagem nas faixas bitoladas (grossos médio e finos) foram feitos com 1
kg de amostra para cada faixa. Numa frequência no êmbolo de 5,54 Hz (332,75 ciclos por
minuto) para grossos, 7,17 Hz (430,37 ciclos por minuto) para médios e 8,89 Hz (533,53
ciclos por minuto) para finos. Com uma vazão do fluido de 89,4 x10-6 m3/s para faixa dos
grossos, 29,3 x 10-6 m³/s para faixa dos médios e 6,51 x10-6 m3/s para faixa dos finos.
O ensaio teve um desvio padrão de 0,037 e um coeficiente de variação de 3,655 %
para faixa dos grossos, para médio teve um desvio padrão de 0,011 e um coeficiente de
variação de 1,101 % e para faixa dos finos o desvio padrão foi de 0,005 e o coeficiente de
variação foi de 0,512 % como vem no adendo 9 , tabela A9. 1, tabela A9.2 e tabela A9.3.
A tabela 6.7, tabela 6.8 e figura 6.32 mostram os resultados dos ensaios com 40 % de
teor de hematita, no qual permitiram obter um teor no concentrado do grosso de 87,08 %,
índice de seletividade de 1,54 e uma recuperação metalúrgica de 9,11 %. O aspecto visual
desse concentrado pode ser apreciado na figura 6.33, obtido com uma vazão do fluido de 29,3
x 10-6 m³/s.
Para faixa bitolada nos médios o teor no concentrado obtido foi de 97,62 % e o índice
de seletividade de 12,3, com recuperação metalúrgica de 53,09 %. O aspecto visual desse
concentrado pode ser apreciado na figura 6.34.
96
Para a faixa bitolada nos finos o teor no concentrado obtido foi de 61,64 % e o índice
de seletividade de 2,62, com uma recuperação metalúrgica de 76,11 % (na figura 6.35 pode
ser apreciado o aspecto visual desse concentrado).
O adendo 7 (tabela A7.4, tabela A7. 5 e tabela A7. 6) apresenta a avaliação da
eficiência de separação, os balanços de massas e vazão especifica dos sólidos
Figura 6.32 - Teor do concentrado e índice de seletividade por tamanho médio das
classes com 40 % de teor de hematita.
97
Figura 6.34 - Concentrados dos médios esta compreendida entre 0,42 mm e 0,297 mm
Figura 6.35 - Concentrado dos finos esta compreendida entre 0,21 mm e 0,053 mm
Figura 6.36 - Teor do concentrado e índice de seletividade por tamanho médio das
classes com 50 % de teor de hematita.
Figura 6.38- Concentrado dos médios está compreendida entre 0,42 mm e 0,297 mm
100
Figura 6.39 - Concentrado dos finos está compreendido entre 0,21 mm e 0,053 mm
A tabela 6.11, tabela 6.12 e figura 6.40 mostram os resultados dos ensaios com 60 %
de teor de hematita, onde foi obtido teor no concentrado do grosso de 97,40 %, índice de
seletividade de 2,17 e recuperação metalúrgica de 4,37 %. O aspecto visual desse
concentrado pode ser apreciado na figura 6.41), com a vazão do fluido de 29,3 x 10-6 m³/s.
Para a faixa bitolada nos médios o teor no concentrado foi de 94,89 % e o índice de
seletividade de 5,06 e uma recuperação metalúrgica de 55,37 %, O aspecto visual desse
concentrado pode ser apreciado na figura 6.42.
Para a faixa bitolada nos finos o teor no concentrado obtido foi de 83,94 %, o índice
de seletividade de 2,45 e uma recuperação metalúrgica de 40,47 % (ver figura 6.43). O
Adendo 9 (tabela A9.3 tabela A9. 4, tabela A9.5, tabela A9.6) ilustra os balanços de massas e
metalúrgico detalhados, a eficiência de separação e a vazão especifica dos sólidos.
Figura 6.40 - Teor do concentrado e índice de seletividade por tamanho médio das
classes com 60 % de teor de hematita.
Figura 6.41 - Concentrado nos grossos está compreendido entre 2,380 mm e 0,595 mm
102
Figura 6.42 - Concentrado nos finos está compreendido entre 0,42 mm e 0,297 mm
Figura 6.43 - Concentrado nos finos está compreendido entre 0,21 mm e 0,053 mm
Para os ensaios em duas linhagens obteve-se para linhagem dos grossos teor de
concentrado de 95,82%, o índice de seletividade de 2,20 uma recuperação metalúrgica de 7,16
%. Ver tabela 6.13, tabela 6.14 e figura 6.44 onde o aspecto visual desse concentrado pode ser
apreciado.
Para linhagem dos finos obteve-se índice de seletividade de 2,16 e o teor no
concentrado de 70,31%, com a recuperação metalúrgica de 49,81 %. A tabela 6.15, a tabela
6.16 e a figura 6.45 apresentam o aspecto visual desse concentrado.
Foi normalizado o índice de seletividade dos ensaios das tabelas 6.13, tabela 6.14,
tabela 6.15, tabela 6.16 e as suas duplicatas, que estão consignadas no adendo 25 e adendo 26
nas tabelas A 26.7, A 26.7 e A 26.8, A 26.8, determinou-se o coeficiente de variação, onde
obteve-se um desvio padrão de 0,029 para linhagem dos grossos e com um coeficiente de
103
variação de 2,857 % e para a linhagem dos finos teve um desvio padrão de 0,020, e com um
coeficiente de variação de 2,016 % na qual pode ser observada no adendo 27
Tabela 6.15 Ensaios para linhagem dos finos (mistura de médios e finos das classes)
Tabela 6.17 Resumo dos ensaios das amostras globais para teores de 40 %
Teor de Frequência Teor de Recuperação I. S.
alimentação [ %] [Hz] concentrado [%] Metalúrgica [%] [-]
40,00 3,53 78,84 16,27 5,77
40,00 5,89 65,08 27,11 2,15
40,00 8,24 83,77 25,76 2,45
40,00 10,60 84,90 27,40 2,81
Para os ensaios com o teor de alimentação de 50 %, nas frequências de 3,5 Hz, 5,9 Hz,
7,4 Hz (7,4 Hz é frequência da média ponderada das frequências encontradas como ideais),
8,2 Hz e 10,6 Hz, a tabela 6.18 e figura 6.47, verifica-se o melhor índice de seletividade nas
frequências de 8,2 Hz igual a 6,45 e um teor de concentrado de 94,88 %, ver adendo 17 tabela
A17.11.
Nesse teor de alimentação dos ensaios na amostra global foram normalizados os
índices de seletividade e as respectivas duplicatas onde acusaram um desvio padrão de 0,019 e
coeficiente de variação de 1,950 % (ver adendo 19 tabela A19. 1)
Tabela 6.18 Resumo dos ensaios das amostras globais para teores de 50 %
Teor de Teor de Recuperação
alimentação Frequência concentrado Metalúrgica I. S.
[ %] [Hz] [%] [%] [-]
50,00 3,53 92,40 16,00 2,57
50,00 7,42 91,82 37,47 3,64
50,00 5,89 89,22 21,76 2,42
50,00 8,24 94,88 20,01 6,45
50,00 10,60 92,08 10,79 2,28
Tabela 6.19 Resumo dos ensaios das amostras globais para teores de 60 % de hematita
Teor de Teor de Recuperação
alimentação Frequência concentrado Metalúrgica I. S.
[ %] [Hz] [%] [%] [-]
60,00 3,53 86,22 20,47 2,85
60,00 5,89 89,85 35,16 2,65
60,00 8,24 81,94 30,19 1,79
60,00 10,60 67,40 27,29 2,09
Os resultados dos ensaios na mesa oscilatória dos grossos, dos médios e dos finos
estão apresentados nas tabelas 6.20, tabela 6.21 e na figura 6.49, nas quais observa-se que
houve boa seletividade na faixa dos médios e dos finos. As figuras 6.51 e figura 6.52 ilustram
o aspecto visual do concentrado nos médios e nos finos, respectivamente.
As tabelas 6.22, 6.23 e a figura 6.53 apresentam resultados do ensaio com amostra
global onde se obteve um índice de seletividade de 2,44 e o teor de concentrado de 84,67 %.
Ver no adendo 30 e 31 as tabelas 2, 3 e 4 e as respectivas duplicatas os balanços de massa,
recuperação metalúrgica e eficiência de separação. O índice de seletividade dos ensaios
(incluindo duplicatas) foram normalizadas dividindo-o pelo valor médio.
Obteve um desvio padrão de 0,007 e um coeficiente de variação de 0,728 % para
grossos, para médios o desvio padrão foi de 0,033 e coeficiente de variação foi de 3,298 % e
para finos teve um desvio padrão de 0,023 e o coeficiente de variação de 2,335%.
Para o ensaio na amostra global teve como o desvio padrão de 0,062 e o coeficiente de
variação de 6,162 %. Como vêm no adendo 29 tabela A 29. 1
Tabela 6.22 Ensaio na mesa oscilatória amostra global com 50% de teor
Tamanho Balanços de massas [gramas]
MALHA A C R
2,380 - 0,037 1019,31 111,78 907,53
Tabela 6.24 Ensaio na espiral na amostra global de 50% de teor alimentação com 30 % de
sólidos
Tamanho Balanços de massas (gramas)
Malha # A C R
2,380 - 0,037 5197,22 1362,22 3835,00
Tabela 6.26 Ensaio na espiral na amostra global de 50% de teor alimentação com 20 % de
sólidos
Tamanho Balanço de massas em gramas
MALHA # A C R
2,380 - 0,037 2541,09 566,2 1974,89
7 CONCLUSÃO
Foi possível obter teor no concentrado de 94,89 % para faixa dos médios com índice
de seletividade de 5,06 com teor de 60 % de hematita na alimentação.
Para os ensaios em duas linhas hipotéticas de processo (uma linha de grossos e a outra
da mescla entres as faixas de finos e médios, agora designadas de “linha de finos”) os
resultados finais foram os que se seguem. A linha dos grossos resultou teor de concentrado de
95,82 %, com índice de seletividade de 2,20; enquanto que, para a linha de finos, o índice de
seletividade foi de 2,16 e o teor no concentrado foi de 70,31 %.
Para os ensaios na mesa oscilatória se obteve teor no concentrado de 74,50 % para
grossos, com índice de seletividade de 2,31 e vazão de água de repolpagem igual a 3,82 x 10-5
m3/s.
Já para a faixa bitolada dos médios na mesa oscilatória, obteve-se teor no concentrado
de 83,90 %, com índice de seletividade de 3,24 e vazão de água de repolpagem igual a
2,69 x 10-5 m3/s.
Para a faixa bitolada dos finos obteve-se um teor no concentrado de 79,25 % com
índice de seletividade de 3,05 e com vazão de água de repolpagem igual a 1,28 x 10-5m3/s.
Nessa faixa, a mesa concentrou melhor que o jigue.
Para os ensaios em concentrador helicoidal (o qual foi utilizado somente com amostra
global) o melhor índice de seletividade foi obtido trabalhando com 30 % de sólidos,
resultando concentrado de 94,51 % e índice de seletividade de 6,01.
Para 20 % de sólidos em concentrador helicoidal se obteve teor no concentrado de
92,48 %, com índice de seletividade de 4,39.
Para amostra global com 50 % de teor de alimentação o jigue foi bem seletivo (na
frequência de 8,2 Hz) com índice de seletividade de 6,45, resultando teor no concentrado de
94,88 %. Já para amostra global com alimentação de 40 %, o índice de seletividade foi de
5,77 na frequência de 3,53 Hz, tendo como teor no concentrado 78,84 %.
O melhor índice de seletividade foi de 2,85 no ensaio de jigagem da amostra global
com teor de 60 %, na frequência de 3,53 Hz, tendo o concentrado 86,22 %, com recuperação
metalúrgica de 20,47 %.
Os ensaios na mesa oscilatória a amostra global resultou índice de seletividade de
2,44, com teor de concentrado de 84,67 %. Já na espiral, com 30 % de sólidos, o
processamento da amostra global resultou índice de seletividade de 6,01, com um teor no
concentrado de 94,51 %.
115
8 REFERÊNCIAS
LINS, F. A. F.. Concentração gravítica. In: LUZ, A. B.; SAMPAIO, J.A.; ALMEIDA, S.L.M.
Tratamento de Minérios, 4 ª edição revisada e ampliada, Rio de Janeiro : CETEM/MCT.
2004, CAP. 6 P. 241-268 (2004)
117
Tabela A 1.1 Amostra foi na proporção de 50% de teor de hematita com a frequência de 3,5
Hz
Picnômetro concentrado
Abertura (mm) Malhas (#) A1 A2 A3 A4 Densidade Teor [%]
2,380 8 0 0 0 0 - 0,00
1,680 12 0 0 0 0 - 0,00
1,190 16 0 0 0 0 - 0,00
0,840 20 27,41 48,71 72,22 55,50 4,65 94,60
0,590 30 26,53 46,42 68,82 53,08 4,79 99,83
0,420 40 26,40 46,01 68,42 53,01 4,67 96,56
0,297 50 43,07 78,77 122,57 95,40 4,19 81,91
0,210 70 41,01 77,55 122,18 95,64 3,65 60,42
0,149 100 41,26 86,35 128,77 95,98 3,67 60,94
0,105 140 41,03 85,18 128,38 95,74 3,84 64,49
0,074 200 41,04 83,62 127,32 95,79 3,85 65,14
0,053 270 40,95 72,40 119,50 96,10 3,91 67,11
Variáves
Abertura [mm] Ø esf.[mm] altura do leito [mm] Q [m3/s] Freq. [Hz] Freq. êmbolo Tempo [s]
2,38 6,00 24,00 0,00 22,00 3,53 166,01
1,68 6,00 24,00 0,00 22,00 3,53 166,01
1,19 6,00 24,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,84 6,00 24,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,59 6,00 24,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,42 4,00 16,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,30 4,00 16,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,21 4,00 16,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,15 4,00 16,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,11 4,00 16,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,07 4,00 16,00 0,00 22,00 3,53 166,01
0,05 4,00 16,00 0,00 22,00 3,53 166,01
122
Tabela A 3.1 Amostra foi 60 % de teor de hematita com a frequência no êmbolo de 5,89 Hz
Picnômetro concentrado
Abertura
(mm) malhas# A1 A2 A3 A4 Densidade Th (%)
2,38 8 0 0 0 0 - 0,00
1,68 12 0 0 0 0 - 0,00
1,19 16 0 0 0 0 - 0,00
0,84 20 26,86 50,48 73,5 54,87 4,73 91,82
0,59 30 40,88 83,49 127,37 95,19 4,09 73,29
0,42 40 41,20 81,90 125,99 95,68 3,92 67,48
0,297 50 43,12 83,41 126,85 95,43 4,54 86,90
0,21 70 41,03 76,35 122,86 96,06 4,15 80,56
0,149 100 41,06 79,62 125,62 95,70 4,46 84,74
0,105 140 44,21 83,72 125,95 96,19 4,05 72,19
0,074 200 40,94 87,62 129,50 94,66 3,94 68,39
0,053 270 42,83 89,32 130,98 95,13 4,37 82,08
Tabela A 7.6 Índice de seletividade, vazão especifica dos sólidos e eficiência de separação
Potência Período Efici.
T2 I.S. Qs [kg/(s*m²)] Qs [t/(h*m²)] Amplitude dm(i) consumida [w] T(s) de sep.
95,94 1,54 3,37731 12,158 0,000197 3,35 234,53 0,03 6,98
99,27 12,37 3,82181 13,759 0,00013 3,35 234,53 0,02 51,04
68,32 2,62 3,39659 12,228 9,16E-05 3,35 234,53 0,02 26,65
147
Tabela A 7.7 Duplicata do picnômetro do concentrado
Picnômetro concentrado
Classes Abertura A1 A2 A3 A4 Densidade Teor [%]
Grossos 0,595-2,380 30,3 60,57 76,71 53,34 4,39 87,07
Médios 0,297-0,595 39,73 81,46 130,12 97,10 4,79 98,27
Finos 0,037-0,297 39,13 78,43 126,56 97,93 3,68 61,69
Figura A 7.73 – Teor no concentrado e índice de seletividade por tamanho médio com
40 % de hematita.
149
Tabela A 8.1 Ensaio com grossos médios e finos amostra de 50 % de teor de hematita
Picnômetro concentrado
Classes Abertura A1 A2 A3 A4 Densidade Teor (%)
Grossos 0,595-2,380 28,42 48,53 69,75 54,01 4,60 93,27
Médios 0,297-0,595 40,22 80,16 126,33 94,98 4,65 94,57
Finos 0,037-0,297 44,23 79,57 122,19 96,30 3,74 64,08
Tabela A 8.7 Duplicata ensaio com grossos médios e finos amostra de 50 % de teor de
hematita
Picnômetro concentrado
Classes Abertura A1 A2 A3 A4 Densidade Teor [%]
Grossos 0,595-2,380 28,23 51,02 72,43 54,59 4,60 93,33
Médios 0,297-0,595 39,09 84,20 131,76 96,36 4,65 94,47
Finos 0,037-0,297 40,04 83,91 127,27 95,11 3,75 64,35
151
Tabela A 8.8 Duplicata do teor no misto
Picnômetro misto
A1 A2 A3 A4 Densidade Teor [%]
39,01 82,98 126,58 93,1 4,19 80,88
28 48,2 69,78 54,79 3,88 69,60
27,35 46,97 70,74 57,16 3,25 40,51
Figura 8.75 – Teor no concentrado e eficiência de separação por tamanho médio com
50 % de teor de hematita
Figura 8.77 – Concentrado e recuperação metalúrgica por tamanho médio com 50% de
hematita.
Tabela A 11.1 Ensaio na amostra global de 50 % de teor de hematita na frequência ideal 7,42
Hz
Picnômetro concentrado
Abertura (mm) A1 A2 A3 A4 Densidade Teor [%]
2,38 -0,037 39,37 87,69 131,79 94,09 4,55 91,82
Tabela A 12.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos
Teores de quartzo [%] Recuperação Met. (%) Índice de seletividade Vazão específica de sólidos
A c r Rec. Mas. Rec. Met. corr T2 I.S. Qs [kg/(s*m²)] Qs [t/(h*m²)]
57,44 21,16 58,02 9,38 16,27 99,42 5,77 3,48 12,51
Tabela A 14.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos
Recuperação
Teores de metalúrgica Índice de Vazão específica de
quartzo% (%) seletividade sólidos
Rec.
A C r Rec. Massa Met.corr T2 I.S. Qs [kg/s*m²] Qs [t/h*m²]
57,00 16,23 66,67 12,13 25,76 94,54 2,45 4,49283 16,174
Tabela A 15.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos
Recuperação
Teores de metalúrgica Índice de Vazão específica de
quartzo % (%) seletividade sólidos
REC. Rec. Qs Qs
A C r MASSA Met.corr T2 I.S. [kg/s*m²] [t/h*m²]
56,56 15,10 65,10 13,43 27,40 95,44 2,81 3,64024 13,105
Figura A 15.81 - Teor de concentrado e índice de seletividade por frequência em Hz com 40%
de hematita
Tabela A 17.1 Ensaio na amostra global de 50% de teor de hematita na frequência de 3,53 Hz
Teor de
Picnômetro concentrado Densidade hem Picnômetro misto
Abertura
(mm) A1 A2 A3 A4 Th (%) A1 A2
2,38 -0,037 27,38 52,38 75,14 55,61 4,57 93,83 43,16 81,76
Tabela A 18.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos
Teores de Recuperação Índice de
quartzo% metalúrgica (%) seletividade Vazão específica de sólidos
Rec.
A c r REC. MASSA Met.corr T2 I.S. Qs [kg/s*m²] Qs [t/h*m²]
50,67 10,78 61,53 10,71 21,76 95,45 2,42 3,52032 12,673
Tabela A 19.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos
Teores de Recuperação Índice de Vazão específica de
quartzo% metalúrgica (%) seletividade sólidos
Rec. Qs Qs
A c r REC. MASSA Met.corr T2 I.S. [kg/s*m²] [t/h*m²]
50,61 5,12 53,47 10,93 20,01 99,40 6,45 3,11374 11,209
Tabela A 20.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade vazão especifica dos sólidos
Teores de quartzo Recuperação metalúrgica Índice de Vazão específica de
% (%) seletividade sólidos
Qs Qs
A c r REC. MASSA Rec. Met.corr T2 I.S. [kg/s*m²] [t/h*m²]
46,48 7,92 52,40 5,88 10,79 97,73 2,28 3,75675 13,524
Tabela A 22.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos.
Teores de quartzo % Recuperação Índice de Vazão específica de
metalúrgica (%) seletividade sólidos
REC. Rec. Qs Qs
A c r MASSA Met.corr T2 I.S. [kg/s*m²] [t/h*m²]
41,37 13,78 44,17 14,28 20,47 96,93 2,85 3,79239 13,653
180
Tabela A 23.5 Recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão específica dos sólidos
Recuperação Índice de Vazão específica de
Teores de quartzo % metalúrgica (%) seletividade sólidos
REC. Rec. Qs Qs
A c r MASSA Met.corr T2 I.S. [%] [kg/s*m²] [t/h*m²]
38,89 10,15 49,73 23,28 35,16 92,85 2,65 3,79851 13,675
Tabela A 28.1 Ensaio no jigue em duas linhagens amostra 50 % de teor de hematita finos e
médios
Picnômetro concentrado Densidade
Abertura (mm) Malhas# A1 A2 A3 A4 Th [%] Abertura [mm]
2,38 -0,037 8 - 270 41,08 83,97 127,64 95,76 3,90 70,31 0,105
Tabela A 28.7 Duplicata ensaio no jigue em duas linhagens amostra 50 x 50 finos e médios
Teor
Picnômetro concentrado Densidade de hem
Abertura Abertura
(mm) malhas# A1 A2 A3 A4 Th [%] [mm]
2,38 -0,037 8 - 270 41,19 86,2 130,01 95,53 4,27 83,57 0,105
Tabela A 30.4 recuperação metalúrgica, índice de seletividade e vazão especifica dos sólidos
Recuperação Índice de Vazão específica de
metalúrgica (%) seletividade sólidos
Rec. Rec. Qs Qs Ângulo Efici.
c R Mássica Met. T2 I.S. [kg/(s*m²)] [t/(h*m²)] [⁰] de sep.
25,50 64,56 47,64 65,66 73,56 2,31 3,28722 11,834 5,00 29,22
16,10 66,87 39,37 62,18 86,48 3,24 3,57321 12,864 5,00 40,83
20,75 70,92 38,68 63,23 84,42 3,05 1,20322 4,332 5,00 37,76
193
Tabela A 30.5 Duplicata ensaio na amostra de 50 % de teor de hematita grossos médios e
finos
Picnômetro
Abertura (mm) A1 A2 A3 A4 Densidade Teor [%]
Grossos 0,595-2,380 40,26 86,27 129,86 95,00 4,13 78,7
Médios 0,297-0,595 26,40 47,14 68,97 53,11 4,25 82,8
Finos 0,037-0,297 28,47 58,52 77,77 54,44 4,47 89,6
Figura A 30.90- Teor no concentrado e índice de seletividade por tamanho médio das
classes