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P I G M E N TO S I N O R GÂ N I C O S

Os Pigmentos Inorgânicos podem classificar-se pela utilização dos seguintes critérios:


• Família Química a que pertencem;
• Pela sua cor;
• Efeitos especiais que conferem;
• Pigmentos de extensão

FAMÍLIA QUÍMICA
É uma forma muito utilizada de classificação dos Pigmentos Inorgânicos. Assim, temos:
• Óxidos metálicos e misturas destes

Exemplo: óxido de ferro (II), óxido de ferro (III), óxido de titânio, óxido de zinco, óxido de crómio
e óxido de antimónio; misturas de óxidos de ferro (II) e de ferro (III); mistura de óxidos de titânio,
níquel e antimónio; misturas de óxidos de vanádio e de bismuto (estes também considerados
vanadatos de bismuto).
• Pigmentos Inorgânicos Complexos

Existem diversos compostos baseados em misturas de óxidos que proporcionam pigmentos


de excelente qualidade, com uma excepcional estabilidade térmica e diversas cores, com belas
tonalidades.
Estes compostos apresentam-se com as seguintes principais estruturas:
Estrutura Rútilo, afinal a estrutura da variedade mais densa de dióxido de titânio, a qual
apresenta um relação entre o número de átomos Oxigénio/Metal igual a 2. Possuem a
composição do tipo (A,B,C) O2, em que A, B e C são átomos metálicos. Exemplos: (CrSbTi) O2,
(NiSbTi) O2, (SnZnTi) O2.
Estrutura Hematite ou de Corundum (a alumina), a qual apresenta uma relação entre o
número de átomos Oxigénio/Metal igual a 1,5. Possuem uma composição do tipo ABO3, em que
A e B são dois átomos metálicos trivalentes (Fe³+, Cr³+). Exemplos: (Fe,Cr)2O3.
Estrutura Espinela, a qual apresenta uma relação entre o número de átomos Oxigénio/
Metal igual a 1,33. Possuem uma composição do tipo AB2O4, em que A é um catião bivalente
(Mg²+, Fe²+, Mn²+, Zn²+), que ocupa uma posição tetraédrica na estrutura cristalina, e B é um
catião trivalente (Fe³+, Al3+, Cr³+), que ocupa uma posição octaédrica na estrutura cristalina. A

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Espinela, com a composição MgAl2O4, deu o seu nome a esta família de compostos. Exemplos:
Co2TiO4, CoAl2O4, Cu(Cr, Fe)2O4.

SAIS METÁLICOS E SUAS MISTURAS:


CARBONATOS

Exemplo: carbonato básico de chumbo, carbonato de bário e carbonato de cálcio).

CROMATOS

Exemplo: cromatos bário, cromato de chumbo, cromato de estrôncio e cromato de zinco.

VANADATOS

Exemplo: vanadato de bismuto

SILICATOS

Exemplo: silicato de cálcio e mistura de silicato de cálcio com silicato de cobre.

SULFOSILICATOS DE ALUMÍNIO E SÓDIO

Exemplo: pigmentos ultramarinos (naturais ou sintéticos).

SULFATOS

Exemplo: sulfato de bário.

SULFOSELENETOS

Exemplo: sulfo seleneto de cádmio.

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SULFURETOS

Exemplo: sulfureto de zinco e sulfureto de cádmio.

MISTURA DE SAIS

Exemplo: mistura de sais de chumbo: de cromato e sulfato; ou de cromato, sulfato e


molibdato.

MISTURA DE SULFURETOS COM ÓXIDOS

Exemplo: sulfureto de antimónio com óxido de antimónio.

MISTURA DE SULFATOS COM SULFURETOS

Exemplo: mistura de sulfato de bário com sulfureto de zinco (litopones).

PELA SUA COR


• Pigmentos brancos. Por exemplo, dióxidos de titânio, litopones, óxido de zinco, sulfato
de bário, óxido de antimónio, sulfureto de zinco e o carbonato básico de chumbo.
• Pigmentos pretos. Por exemplo, espinela de óxido de ferro (II) e óxido de ferro (III).
• Pigmentos coloridos. Por exemplo, os óxidos de ferro podem ter as cores amarela,
laranja, vermelha, castanha, cinzenta e preta); os óxidos de crómio são de cor verde; os
sulfosilicatos de alumínio e sódio (pigmentos ultramarinos) são de cor azul, rosa e violeta;
o sulfureto de cádmio de cor amarela; o seleneto de cádmio tem uma cor vermelha, muito
escura; o ferrocianeto férrico é um pigmento de cor azul; os sais de cromato de chumbo
são de cor amarela; os sais de molibdatos de chumbo são de cor laranja; cromatos
de zinco, bário e estrôncio, que são pigmentos de cor laranja; óxidos e sais de cobalto
(silicatos e titanatos) possuem várias cores, como o amarelo, azul e verde.

EFEITOS ESPECIAIS QUE CONFEREM

São obtidos sinteticamente vários tipos de pigmentos que conferem efeitos especiais. Podem
conferir, por exemplo, um aspecto nacarado, um aspecto metalizado, podem ser fosforescentes
ou fluorescentes.

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PIGMENTOS DE EXTENSÃO
São considerados pigmentos de extensão materiais como, por exemplo, barita, carbonato
de cálcio, caulino e talco, afinal os ingredientes de mistura que nós designamos, mais
propriamente, por Cargas, e que temos devidamente descritos nas páginas dedicadas a este
tipo de ingredientes

Estes tipos de pigmentos podem ser classificados pela sua origem:


Vamos agora descrever os principais tipos de Pigmentos Inorgânicos. A descrição vai ser
desenvolvida em duas vertentes:
• Pigmentos Inorgânicos Brancos;
• Pigmentos Inorgânicos Coloridos.

PIGMENTOS INORGÂNICOS BRANCOS


Neste grupo de pigmentos vamos considerar os dióxidos de titânio, o sulfureto de zinco,
os litopones, os óxidos de antimónio e de zinco, o carbonato básico de chumbo, a barita
e o carbonato de cálcio. O carbonato de cálcio (neste caso, do tipo precipitado) é mais
propriamente uma carga do que um pigmento branco, embora confira a cor branca e boa
opacidade. É referido, pois muitas vezes a comparação do poder de brancura é efectuada
tomando por base de referência o carbonato de cálcio. O pigmento branco por excelência é
o dióxido de titânio da variedade cristalina rútilo, seguindo-se-lhe a variedade cristalina anatase
e a maior distância o sulfureto de zinco. É o que se pode observar no Quadro 1.

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QUADRO 1- PIGMENTOS INORGÂNICOS BRANCOS - CARACTERÍSTICAS
Dimensão Superfície
Absorção de Índice de Poder de Forma das
Pigmento de partículas Densidade específica
óleo (g/100g) Refracção brancura partículas
microns m²/g
Barita (1) 0,20-3,0 4,20-4,50 10-25 1,9-4,4 1,63-1,65 400 Esférica
Carbonato básico 1,9620-
0,48 6,70-6,90 7-13 16-22 540 Esféricas
chumbo 2,0900
Rômbica, Pris-
Carbonato de cálcio
0,02-5,00 2,60-2,85 11-80 1,6-70 1,53-1,69 100 mática, Acicular
(2)
ou Irregular
Dióxido Titânio 2,4880-
0,01-0,40 3,70-3,90 18-30 8-110 7300 Irregular
Anátase (3) 2,6100
Dióxido Titânio Rútilo 2,6090-
0,02-0,55 3,80-4,30 13-45 10-150 10.000 Irregular
(3) 2,9000
Litopone (4) c/ 30% 1,8400-
0,4-3,0 4,30 7-20 3,0-4,3 1600 Esférica
ZnS 1,8600
Litopone (4) c/ 40% 1,9300-
0,4-3,0 4,25 9-9,5 4-5 2000 Esférica
ZnS 2,0000
Litopone (4) c/ 60% 2,0000-
0,3-2,5 4,20 9,5-11 5-6 2800 Esférica
ZnS 2,0100
1,8400-
Óxido de Antimónio 0,10-4,0 5,20-5,67 10-15 3-11 2160 Cúbica
2,3500
1,9500- Esférica, Nodu-
Óxido de zinco (5) 0,10-0,50 5,40-5,61 14-27 3-10 1080
2,0400 lar ou Acicuar
2,1700-
Sulfureto de zinco 0,29 4,00-4,08 11-13 8 4850 Esférica
2,3680

NOTAS

1. Barita - sulfato de bário, também conhecido por Branco Fixo. Pode ser natural, tratada e
micronizada ou obtida sinteticamente.
2. Incluem-se os tipos de carbonato de cálcio naturais e os sintéticos precipitados.
3. A forma das partículas e sua dimensão dependem da variante cristalina e do processo de
fabrico.
4. Os litopones são misturas de sulfureto de zinco e sulfato de bário. São caracterizados pela
sua percentagem em sulfureto de zinco.
5. A forma das partículas depende do processo de obtenção.

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No Quadro 2 são mostradas as identificações CI, CAS e EINECS para estes pigmentos.

QUADRO 2- PIGMENTOS INORGÂNICOS BRANCOS - IDENTIFICAÇÃO


Pigmento Designação CI CI CAS EINECS
Sulfato de Bário (Barita) PW 21 77120 7727-43-7 231-784-4
Carbonato básico
PW 1 77597 1319-46-6 215-290-6
chumbo
Carbonato de cálcio PW 18 77220 471-34-1 207-439-9
Dióxido titânio anátase PW 6 77891 13463-67-7 236-675-5
Dióxido titânio rútilo PW 6 77891 13463-67-7 236-675-5
Litopone c/ 30% ZnS PW 5 77115 1345-05-7 215-715-5
Óxido de Antimónio PW 11 77052 1309-64-4 215-175-0
Óxido de zinco PW 4 77947 1314-13-2 1314-13-2
Sulfureto de zinco PW 7 77995 1314-98-3 215-251-3

Nestes pigmentos o seu poder de brancura é talvez a sua característica mais importante. O
poder de brancura é obtido por comparação com um pigmento branco normalizado ou por
comparação com um outro material, desde que acordado pelas partes.

PIGMENTOS INORGÂNICOS COLORIDOS


Os Pigmentos Inorgânicos Coloridos podem ser óxidos, complexos de óxidos metálicos, sais
de metais ou metaloides, como carbonatos, cromatos, vanadatos, silicatos, sulfosilicatos de
alumínio e sódio, sulfatos, sulfuretos, selenetos, sulfoselenetos, misturas de sulfuretos com
óxidos, misturas de sulfuretos com sulfatos, etc.

ÓXIDOS METÁLICOS

ÓX I D O S D E F E R R O
Constituem um importante grupo de pigmentos, apresentando-se em várias tonalidades
das cores amarela, laranja, vermelha, castanha, cinzenta e preta. Estes óxidos podem ser
naturais (vulgo ocres) ou podem ser obtidos sinteticamente. Os óxidos naturais são sempre
adequadamente tratados (são purificados e micronizados). Contudo, os óxidos obtidos
sinteticamente apresentam um melhor nível de qualidade, traduzido em menor quantidade de
impurezas, maior uniformidade granulométrica, maior regularidade de cor de lote para lote (para
um mesmo fornecedor e local de origem), embora sejam, como seria de esperar, mais caros.
No Quadro 3 são indicadas as principais propriedades e características dos pigmentos de

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óxido de ferro. Os mais utilizados são o óxido de ferro amarelo, laranja, vermelho e castanho.

PIGMENTOS INORGÂNICOS COMPLEXOS

Existem diversos compostos baseados em misturas de óxidos que proporcionam pigmentos


de excelente qualidade, com uma excepcional estabilidade térmica e diversas cores, com belas
tonalidades.
Estes compostos apresentam-se com as seguintes principais estruturas:
• Estrutura Rútilo, afinal a estrutura da variedade mais densa de dióxido de titânio, a qual
apresenta um relação entre o número de átomos Oxigénio/Metal igual a 2. Possuem
a composição do tipo (A,B,C) O2, em que A, B e C são átomos metálicos. Exemplos:
(CrSbTi) O2, (NiSbTi) O2, (SnZnTi) O2.
• Estrutura Hematite ou de Corundum (a alumina), a qual apresenta uma relação entre
o número de átomos Oxigénio/Metal igual a 1,5. Possuem uma composição do tipo ABO3,
em que A e B são dois átomos metálicos trivalentes (Fe³+, Cr³+). Exemplos: (Fe,Cr)2O3.
• Estrutura Espinela, a qual apresenta uma relação entre o número de átomos Oxigénio/

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Metal igual a 1,33. Possuem uma composição do tipo AB2O4, em que A é um catião
bivalente (Mg²+, Fe²+, Mn²+, Zn²+), que ocupa uma posição tetraédrica na estrutura
cristalina, e B é um catião trivalente (Fe³+, Al3+, Cr³+), que ocupa uma posição octaédrica
na estrutura cristalina. A Espinela, com a composição MgAl2O4, deu o seu nome a
esta família de compostos. Exemplos: Co2TiO4, CoAl2O4, Cu(Cr, Fe)2O4.

Nos Quadros 4 e 5 são mostrados alguns destes tipos de pigmentos e as suas principais
características.

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ÓXIDOS DE CRÓMIO
Existem dois tipos de pigmentos de óxido de crómio: o óxido de crómio de fórmula Cr2O3 e o
óxido de crómio hidratado, de fórmula Cr2O3.xH2O. O óxido de crómio hidratado apresenta,
naturalmente, uma menor estabilidade à temperatura; a temperatura superior a 80ºC perde
a água de hidratação, o que altera a sua cor de pigmentação. Em borracha é recomendada a
utilização do óxido anidro, pois que apresenta uma excelente estabilidade térmica. No Quadro
6 são indicadas a propriedades e características principais destes óxidos.

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PIGMENTOS DE CÁDMIO – SULFURETOS E SELENETOS
Nesta família de pigmentos, temos a considerar o sulfureto de cádmio e o seleneto de
cádmio. Os pigmentos de sulfureto de cádmio (ZnS) possuem cor amarela. Com a substituição
de enxofre por quantidades crescentes de selénio, obtém-se vários pigmentos em tons de
laranja, passando pelo vermelho, cores acastanhadas escuras até uma cor de castanho
avermelhado muito escura, que é a cor do seleneto de cádmio (CdSe). São comercializados
vários tons de pigmentos de amarelo de cádmio que resultam de misturas, em quantidades
variáveis, com sulfureto de zinco e/ou com barita (pigmentos brancos).
O sulfureto de cádmio, de fórmula CdS, tem um peso molecular de 144,48, uma densidade
de 4,82 e um índice de refracção de 2,51. A sua absorção de óleo varia entre 15 e 25.
Corresponde ao Pigmento Amarelo 37, CI 77199, CAS 1306-23-6 e EINECS 215-147-8.
O seleneto de cádmio, de fórmula CdSe, tem um peso molecular de 191,37, uma densidade
de 5,82 e um índice de refracção de 2,50. A absorção de óleo, para misturas com sulfureto de
cádmio (CdS) e, por vezes, com sulfureto de mercúrio (HgS) é da mesma ordem de grandeza:
15-25. Ao seleneto de cádmio correspondem os seguintes números de identificação da
substância: CAS 1306-24-7 e EINECS 215-148-3. No Quadro 7 são apresentadas algumas
propriedades e características dos pigmentos de cádmio amarelo (CdS puro), laranja e vermelho
(misturas de CdS, CdSe, BaSO4 e, eventualmente HgS).

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Os chamados pigmentos verdes de cádmio (Quadro 8) resultam da adição, ao amarelo de
cádmio, de pigmentos azuis (azul ultramarino, azul de cobalto ou ftalocianina de cobre), de
óxido de crómio hidratado (viridian) e eventualmente de barita, para obtenção de tons mais
claros.

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CROMATOS E MOLIBDATOS

Vamos fazer uma referência breve referência a este tipo de pigmentos os quais, pela sua
composição química, estão incluídos no grupo de pigmentos considerados tóxicos. Os
cromatos, devido à presença de crómio hexavalente (caso de todos os tipos de cromatos);
no caso do cromato de chumbo existe o chumbo, para além do crómio hexavalente. Deve
dizer-se que são pigmentos com belas cores em amarelo e laranja O molibdato de chumbo é
um pigmento vermelho, também considerado tóxico pela presença de chumbo. No Quadro
9 mostram-se alguns destes tipos de pigmentos, os quais apresentam belas tonalidades na
cores amarela, laranja e vermelha.

ULTRAMARINOS
Os Pigmentos Ultramarinos, naturais são sulfosilicatos de sódio e alumínio, com a
composição química: (Na8-10Al6Si6O24Sn), com n= 2 a 4) e são um dos componentes das rochas
metamórficas de cor azul, conhecidas por Lápis Lazúli. Os pigmentos ultramarinos são também
obtidos sinteticamente e possuem fórmula molecular idêntica; as cores produzidas são um
azul mais intenso que o azul ultramarino natural, um pigmento de cor violeta e um pigmento

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de cor rosa. Para além do seu interesse para pigmentar compostos de borracha, o pigmento
azul é utilizado na obtenção de compostos de borracha branca, em pequenas dosagens (0,1
a 0,3 PHR), para obter o chamado branco óptico. No Quadro 10 são apresentadas algumas
propriedades e características dos pigmentos de cor azul, violeta e rosa.

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PIGMENTOS ESPECIAIS
Por vezes é necessário conferir efeitos especiais, tais como dar um aspecto metalizado ou
nacarado, obter um efeito de fosforescência ou um efeito de fluorescência. Existem pigmentos
adequados para esses efeitos.
Os Pigmentos Nacarados (muitas vezes baseados em mica), conferem um aspecto superficial
e um brilho similar a pérola.
Os pigmentos que conferem um aspecto metalizado possuem pequenas partículas metálicas
(em geral pó de alumínio), em mistura com pigmentos coloridos.
Os Pigmentos fosforescentes são pigmentos caracterizados pela sua aptidão para
armazenarem luz natural ou artificial, luz que é emitida em forma de luz visível, quando o artefato
se encontra num local escuro. Estes ciclos de absorção-emissão podem repetir-se durante
longos períodos de tempo.
Os Pigmentos Fluorescentes são pigmentos com capacidade para emitir luz quando
expostos a radiações do tipo ultravioleta (UV), raios catódicos ou raios X. As radiações
absorvidas e que são invisíveis pelo olho humano, transformam-se em luz visível, pelo facto de
possuírem um comprimento de onda maior do que o da radiação incidente.

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P I G M E N TO S O R GÂ N I C O S
• Pigmentos Orgânicos Naturais;
• Pigmentos Orgânicos Sintéticos.

PIGMENTOS ORGÂNICOS NATURAIS


• Origem vegetal – Exemplo: Rosa Madder, extraído da planta Rubia Tinctorum.
• Origem animal – Exemplos: Negro de carbono de ossos ou carvão de ossos é obtido
por combustão de ossos numa atmosfera com quantidade limitada de ar. Contém cerca
de 12% de carbono elementar; as outras substâncias presentes são fosfatos e carbonatos
de cálcio;
• Origem mineral, obtidos de hidrocarbonetos – Exemplo: negros de carbono.

PIGMENTOS ORGÂNICOS SINTÉTICOS


Existe um grande número de Pigmentos Orgânicos Sintéticos, que são classificados pelos
nomes das Famílias Químicas a que pertencem. Vamos apenas mencionar aquelas que nos
parecem ser as Famílias Químicas principais:
• Antraquinona
• Azo (Monoazo, diazo e suas variantes)
• Dioxazina
• Ftalocianina
• Isoindolina/Isoindolinona
• Perileno
• Pirrol
• Quinacridona

As moléculas dos Pigmentos Orgânicos (e também dos Corantes Orgânicos) são


constituídas, de um modo geral, por quatro partes:

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1. Estruturas moleculares benzénicas, naftalénicas ou antracénicas, nas suas formas mais
simples ou com grupos substituintes

2. Grupos insaturados, chamados Cromóforos, que são, afinal, os responsáveis pelas


diferentes cores apresentadas pelas diferentes variantes moleculares:

3. Grupos insaturados, chamados Auxocromos, que possuam pares de electrões para se


ligarem a anéis aromáticos e que são responsáveis por um reforço da intensidade das cores.

4. Em muitas aplicações os corantes devem ser solúveis em água. Nestes casos, a introdução
de grupos sulfónicos, carboxílicos, ou seus sais de sódio, por exemplo, conferem-lhes essa
solubilidade.

Vejamos quais as cores que são proporcionadas pelas diferentes Famílias de Pigmentos
Orgânicos (Quadro 11).

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Nos pigmentos orgânicos de cor amarela, a família de pigmentos diazo impõem-se pela força
da sua pigmentação e opacidade, pela variedade de tonalidades e pelas suas excelentes
propriedades.
Nos pigmentos orgânicos de cor laranja e de cor vermelha, a família de pigmentos pirrol
impõem-se pela força da sua pigmentação, pela sua opacidade, pela variedade de tonalidades
e pela excelência de propriedades, na sua globalidade.
Nos pigmentos orgânicos de cor violeta, as famílias de pigmentos Dioxazinas e Quinacridonas
impõem-se pela força da sua pigmentação, pela variedade de tonalidades e pelas suas
excelentes propriedades. Contudo, as propriedades de resistência ao tempo são bem melhores
com os pigmentos da família das Quinacridonas.
Nos pigmentos orgânicos de cor azul e de cor verde, a família de pigmentos de ftalocianinas
impõem-se pela força da sua pigmentação, pela sua transparência, pela variedade de
tonalidades e pela excelência de propriedades, na sua globalidade.
Nos pigmentos orgânicos de cor castanha, a família de pigmentos diazo impõem-se pela força
da sua pigmentação e opacidade, pela variedade de tonalidades e pelas suas excelentes
propriedades.

Vamos ver os principais tipos de pigmentos e as suas cores (Quadro 12). Como se pode
verificar, cada família química apresenta cores e tonalidades que lhes são características.

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Assim, e por exemplo, os pigmentos da família Azo possuem, tipicamente, as cores amarela,
laranja e vermelha, com variadas tonalidades dentro de cada cor. Os pigmentos da família
das Ftalocianinas possuem cor azul e verde, também com várias tonalidades dentro de cada
cor. Os pigmentos da família das Quinacridonas possuem, tipicamente, as cores vermelho,
magenta e violeta, também com variadas tonalidades dentro de cada cor.

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PROPRIEDADES DOS PIGMENTOS ORGÂNICOS

Os Pigmentos Orgânicos são avaliados e caracterizados por vários tipos de propriedades físicas
e químicas, tais como:
• Cor;
• Tonalidade;
• Brilho;
• Densidade;
• Índice de refracção;
• Solidez à luz;
• Resistência à intempérie;
• Resistência aos ácidos;
• Resistência aos alcalis;
• Resistência à água;
• Resistência a óleos;
• Resistência ao calor;
• Resistência à migração

A sua estabilidade à acção da luz é avaliada, por regra, numa escala de 1 a 8, sendo o valor 1
correspondente a uma classificação de Pobre e o valor 8 correspondente a uma classificação
de Excelente. As demais propriedades de resistência a diversos meios são avaliadas
numa escala de 1 a 5, correspondendo ao valor 1 uma classificação de Pobre e o valor 5
correspondente a uma classificação de Excelente.
Já referimos que este tipo de pigmentos possui uma maior área específica (10 a 130 m2/g),
possuem índices de refracção mais baixos, o que lhes confere, nalguns casos, transparência;
as suas densidades são também bem inferiores à densidade dos pigmentos inorgânicos. As
características de alguns pigmentos orgânicos são mostradas no Quadro 13.

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DIFERENÇAS ENTRE
ORGÂNICO E INORGÂNICO

No Quadro 14 é feita a comparação de algumas das características principais dos Pigmentos


Inorgânicos e dos Pigmentos Orgânicos.

QUADRO 14 − COMPARAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE PIGMENTOS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS

CARACTERÍSTICA INORGÂNICOS ORGÂNICOS

Solubilidade na Borracha Insolúveis Solúveis (geralmente!)

Translúcidos, Transparentes, raramente


Opacidade/Transparência Opacos
opacos

Solidez à acção da luz Boa a excelente Muito Limitada a Boa

Resistência à acção da intempérie Boa a excelente Muito Limitada a Boa

Resistência química Fraca a excelente Boa a excelente

Poder corante Menor Maior

Poder de cobertura Maior Menor

Migrações Não originam migrações Podem originar migrações

Tamanho das partículas Maior Menor

Difusão da luz Forte Fraca

Absorção da luz Fraca Forte

Superfície específica Menor Maior

Tipo de superfície Hidrofílica Hidrofóbica

Brilho das cores Menor Maior

Alguns tipos apresentam descoloração Geralmente boa, excepto em meios


Resistência a ácidos e bases
ou são mesmo decompostos salinos.

Resistência ao alcalis Maior Menor

Resistência a solventes Excelente Média a boa

Resistência ao calor Maior Menor

Muitos pigmentos são tóxicos (pigmen- Em geral não tóxicos ou de muito baixa
Toxidade
tos com chumbo, crómio (VI) e cádmio) toxidade

Custo Menor Maior

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P R O P R I E DA D E S D O S P I G M E N TO S
DENSIDADE

Como em todas as substâncias, o valor da sua densidade (peso específico) é uma importante
característica. Os Pigmentos Orgânicos e os Corantes Solvente possuem uma densidade
bastante inferior aos Pigmentos Inorgânicos. A densidade dos Pigmentos e Corantes
Orgânicos muito raramente excede o valor de 2,0 e situa-se geralmente entre 1,20 e 1,80;
os Pigmentos Inorgânicos possuem densidades compreendidas entre 2,35 (azul ultramarino) e
5,8 (cromato de chumbo). Nos compostos de borracha em que o valor da sua densidade possa
ser crítico, a selecção dos agentes de coloração pode tornar-se um tanto limitada.

FORMA DAS PARTÍCULAS ELEMENTARES

A forma das partículas é determinada pelas suas estruturas química e cristalina ou pelo seu
método de obtenção, no caso de serem obtidos sinteticamente. As partículas elementares
podem apresentar-se nas seguintes formas primárias: nodulares, esféricas, cúbicas,
prismáticas, aciculares ou lamelares (Figura 2).

Figura 2 – Forma das partículas elementares

As partículas primárias ou individuais são apenas visíveis com o recurso a um microscópico


(óptico ou electrónico), uma vez que a sua dimensão é muito pequena – muitas vezes inferior
a 1 mm. Mas as partículas primárias estão muitas vezes associadas umas com as outras, lado
a lado, face com face, formando os chamados agregados. Esta estrutura resulta do processo

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de obtenção, quando as partículas são formadas lado a lado, ou quando de um processo de
secagem. A superfície apresentada por estes agregados é inferior ao somatório das superfícies
das partículas individuais (ver Figura 3). As partículas primárias apresentam-se muitas vezes
unidas umas às outras por vértices ou arestas, mas podem também estar presentes em
formas de agregação. Esta forma de associação das partículas é designada por aglomerados.
A formação deste tipo de estrutura é devido a forças de natureza electroestática, à presença
de humidade ou a acções mecânicas de compactação. Neste caso, a superfície apresentada
por estes aglomerados pode diferir muito pouco do somatório das superfícies das partículas
individuais, embora seja sempre, naturalmente, inferior (ver Figura 3). Do ponto de vista de
dispersão, os agregados são mais difíceis de destruir do que os aglomerados, podendo exigir
um processamento mais prolongado para ser obter um grau de dispersão satisfatório. Sabemos
que quanto mais pequenas são as partículas de uma substância, maior é a sua superfície
específica, ou seja a superfície expressa em metros quadrados apresentada por um grama
de substância (vimos este assunto quando falamos do Índice de Absorção de Óleo (no
tema Propriedades das Cargas).

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Figura 3 – Partículas primárias, agregados e aglomerados
A forma das partículas pode influenciar a tonalidade da cor de um pigmento ou corante.

DIMENSÃO DAS PARTÍCULAS

As partículas dos pigmentos e dos corantes podem apresentar, como vimos, formas variadas.
Muitas vezes as partículas são dimensionalmente caracterizadas por três dimensões:

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comprimento, largura e altura. O que normalmente designamos por tamanho da partícula é
uma dimensão média das partículas primárias e pode ser obtido por diferentes métodos,
como também vimos em Tamanho das Partículas e sua Distribuição (ver em Principais
Características das Cargas).
O tamanho das partículas é normalmente indicado em mícron (símbolo µm), sendo 1 µm a
milésima parte de 1 milímetro (1 µm = 0,001 mm). O tamanho das partículas pode também ser
expresso em nanómetros (símbolo nm), sendo 1 nm igual a 10-9 metros, ou seja, 10-6 mm ou
ainda 10-3 mícron.
Vejamos as dimensões de partículas de alguns tipos de pigmentos inorgânicos e orgânicos
(Quadro 15).

15

A dimensão das partículas tem influência em vários aspectos da coloração, quer se trate
de Pigmentos Inorgânicos, quer se trate de Pigmentos ou Corantes Orgânicos, como se
mostra na Figura 4.

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Figura 4 – Efeito da Dimensão das Partículas em Vários Aspectos da Coloração

Partículas de menor dimensão proporcionam uma maior força corante, comunicam uma maior
opacidade, obviamente apresentam uma maior superfície específica e uma maior absorção de
óleo, mas comunicam uma maior viscosidade. Em borracha este efeito é desprezável, uma vez
que os níveis de dosagem são relativamente baixos; mas na Indústria de Tintas, por exemplo,
o seu efeito é bem notório. Finalmente, as partículas de menor dimensão exigem um maior
trabalho de dispersão.

ABSORÇÃO DE ÓLEO

A absorção de óleo é uma medida indireta da dimensão das partículas. Como atrás referimos,
os Pigmentos ou Corantes constituídos por partículas de pequena dimensão, possuem uma
maior superfície específica, portanto uma maior área molhável. Assim sendo, a absorção de
óleo é tanto maior quanto maior for a superfície molhável. A absorção de óleo é expressa
correntemente em gramas de óleo absorvidos por 100 gramas de pigmento ou corante. O tipo
de óleo utilizado evoluiu do clássico óleo de linhaça (correntemente utilizado na indústria de
Tintas) para o ftalato dibutílico (DBP), ou ftalato dioctílico (DOP) e mais modernamente para
óleos de natureza parafínica.

@A L A N S PA D O N E 29
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SUPERFÍCIE ESPECÍFICA

A superfície específica, expressa em metros quadrados por grama de Pigmento ou Corante, é


a soma das superfícies de cada partícula constituinte. Um Pigmento ou um Corante constituído
por partículas de muito pequena dimensão, podem apresentar valores de superfícies
específicas de 3 ou mesmo 4 dezenas de metros quadrados por grama. E não estamos a
considerar o caso das nanopartículas, onde as superfícies específicas podem ser da ordem
das centenas ou mesmo milhares de metros quadrados por grama de substância.
Por exemplo, um dióxido de titânio constituído por nanopartículas com 0,006 microns,
possui uma superfície específica de cerca 254 metros quadrados por grama.
Nas Figuras 5 e 6 demonstra-se o rápido aumento da superfície específica à medida que a
dimensão das partículas diminui, exemplificando com partículas de perfeita geometria cúbica e
esférica. Teoricamente, estamos a admitir que as partículas possuem todas a mesma dimensão,
o que na realidade não acontece; existem partículas de várias dimensões, obedecendo a
uma determinada distribuição (como já vimos, distribuição normal, distribuição assimétrica e
distribuição bimodal (Ver em Cargas – Principais Características das Cargas).

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Figura 5 – Área específica de partículas cúbicas com várias dimensões

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Figura 6 – Área específica de partículas esféricas com várias dimensões

ÍNDICE DE REFRACÇÃO

Os Pigmentos Inorgânicos possuem um índice de refracção mais elevado do


que os Pigmentos ou Corantes Orgânicos e também mais elevados que os índices
de refracção da borracha ou borrachas utilizadas no composto. Por este facto,
proporcionam opacidade aos compostos de borracha. Portanto, na formulação de compostos
translúcidos ou transparentes esta é uma característica a ter em conta. E não somente o índice
de refracção dos Pigmentos ou dos Corantes, mas também no índice de refracção de

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todos os ingredientes utilizados. O índice de refracção é uma medida da capacidade de
um corpo ou substância fazer desviar um feixe de luz; pode dizer-se o grau de opacidade é
directamente proporcional à diferença entre o índice de refracção do pigmento e o do meio no
qual ele é disperso (no nosso caso, o composto de borracha).
Os Pigmentos Inorgânicos com índice de refracção mais elevado são os dióxidos de titânio
(rútilo e anatase), o sulfureto de zinco, o óxido de antimónio, os litopone e o óxido de zinco, com
valores do índice de refracção compreendidos entre 2,90 (para o dióxido de titânio (rútilo) e
cerca de 2,0 para o óxido de zinco. Existe uma regra que estabelece que todas as substâncias
de cor branca, com um índice de refracção superior a 1,7 podem ser considerados pigmentos
brancos; as substâncias com índice de refracção inferior a 1,7 são consideradas pigmentos de
extensão (já referidos na Introdução deste tema), substâncias que na linguagem da Indústria da
Borracha são normalmente designadas por Cargas.
Alguns autores consideram o valor de 1,5 em vez de 1,7; mas este último valor é, no meu
entendimento, mais correcto. Bastará ver, no Quadro 1, relativo aos pigmentos de cor branca
(Ver em Pigmentos Inorgânicos – Tipos), que a barita – o mais pobre pigmento branco, tem um
índice de refracção de 1,63-1,65, portanto bem mais próximo de 1,7 do que de 1,5.
Os Pigmentos e os Corantes Orgânicos, por regra, possuem índices de refracção inferiores
aos dos Pigmentos Inorgânicos. Por exemplo, as ftalocianinas azuis e verdes possuem um
índice de refracção de 1,380 e 1,400, respectivamente; os corantes das restantes famílias muito
raramente excedem o valor de 1,8, como se pode verificar para para o conjunto de corantes
referidos nos Quadros 16 a 21 (Ver em Corantes Orgânicos – Tipos).

FORÇA DE COLORAÇÃO (TINTING STRENGTH)

Por definição, a força de coloração é a capacidade que um pigmento ou corante possui para
mudar a cor de um pigmento branco padrão, em condições especificadas. Num sentido
mais lato, representa a capacidade que o pigmento ou substância possui para conferir uma
determinada cor a uma determinada substância (a qual pode ser um composto de borracha).
Esta força de coloração manifesta-se, por exemplo, com os vários pigmentos brancos; um
maior grau de brancura é atingido, com menor nível de dosagem, com os dióxidos de titânio
do que, por exemplo, com litopone a 30%. Isso significa que a força de pigmentação branca do
dióxido de titânio é bem maior do que a do litopone: por cada parte de dióxido de titânio são
necessárias cerca de 3,6 partes de litopone a 30% para obter o mesmo grau de brancura.
A força de coloração do negro de carbono, segundo a norma ASTM D3265 – 13: Standard
Test Method for Carbon Black—Tint Strength, é efectuada da seguinte forma: 0,1000
gramas do negro de carbono em estudo, para as séries N100, N200 e N 300, ou 0,2000
gramas para os negros de carbono das séries N500, N600 e N700. Nesta quantidade de

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negro de carbono são misturados 3,75 gramas de um óxido de zinco padrão e 2,2 cm3 de
óleo de soja epoxidado. Da mistura resulta uma pasta com um determinado tom de cinzento.
Realiza-se um ensaio similar, nas mesmas condições, com um negro de carbono padrão (ITRB
– Industry Tint Reference Black). É depois medida a reflectância nas duas pastas obtidas e
calculada, por fórmula adequada, a força relativa de coloração do negro de carbono em estudo,
em comparação com o negro de carbono de referência. Existe também uma norma ISO para o
mesmo efeito: a norma ISO 5435:2008 Rubber compounding ingredients — Carbon black —
Determination of tinting strength.
Para Pigmentos e Corantes existe a norma ISO 787-16:1986 — General methods of test
for pigments and extenders — Part 16: Determination of relative tinting strength (or equivalent
colouring value) and colour on reduction of coloured pigments — Visual comparison method e
a norma ISO 787-24:1985 — General methods of test for pigments and extenders — Part 24:
Determination of relative tinting strength of coloured pigments and relative scattering power of
white pigments — Photometric methods.
Em qualquer dos métodos, uma determinada quantidade de pigmento ou corantes é misturada
com uma determinada quantidade de dióxido de titânio de tipo normalizado e com uma
determinada quantidade de ligante, que tanto pode ser uma mistura de óleo de linhaça com
anidrido ftálico ou de um óleo de linhaça modificado com poliuretano. A avaliação da força
corante é determinada por um método de comparação visual (ISO 787/16:1986) ou, mais
rigorosamente, por um método fotométrico (ISO 787/16:1986).
Os Pigmentos Inorgânicos possuem uma força corante menor do que os Corantes
Orgânicos sendo, em consequência, necessárias dosagens mais elevadas para obter cores
mais fortes.

PODER DE COBERTURA (HIDING POWER)

O poder de cobertura é a capacidade de um Pigmento ou Corante para conferir opacidade


a uma determinada substância (pode ser um composto de borracha). O poder de cobertura
depende do tipo de Pigmento ou Corante e da sua cor. Por exemplo, os pigmentos inorgânicos
brancos possuem um elevado coeficiente de difusão da luz; contrariamente, o seu coeficiente
de absorção de luz é muito baixo. Então, o seu poder de cobertura é praticamente devido à sua
elevada capacidade para difundir a luz.
Os pigmentos ou corantes de cor preta possuem um elevado coeficiente de absorção e um
baixo poder de difusão em todo o espectro visível; o seu poder de cobertura reside, neste caso,
na sua elevada capacidade de absorção.
Os Pigmentos ou Corantes Orgânicos podem possuir poder de cobertura, podem
ser translúcidos (semitransparentes) ou podem ser transparentes, o que depende

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dos seus coeficientes de difusão e de absorção. O seu poder de cobertura resulta,
com poucas excepções, de um elevado coeficiente de absorção. Nos Pigmentos
Inorgânicos coloridos, o seu poder de cobertura resulta da sua capacidade de difusão
e de índices de refracção relativamente elevados. As substâncias colorantes com
características semitransparentes possuem um baixo coeficiente de difusão combinado com
um elevado coeficiente de absorção; quando utilizadas em baixas dosagens, podem conferir
mesmo efeitos de transparência.
O valor do índice de refracção da substância colorante é também importante; quanto maior for
a diferença entre o seu índice de refracção e o índice de refracção da matriz ligante (no nosso
caso, a borracha), maior será o poder de cobertura dessa substância. Por exemplo, o poder
de cobertura do dióxido de titânio rútilo (índice de refracção de 2,61 a 2,90) é superior ao do
dióxido de titânio anatase (índice de refracção de 2,49 a 2,61). A borracha natural tem um índice
de refracção de 1,524; a borracha de estireno butadieno (com 23,5% de estireno) tem um índice
de refracção de 1,535; a borracha de polibutadieno tem um índice de refracção de 1,518; a
borracha de policloropreno tem um índice de refracção de 1,560; a borracha butílica tem um
índice de refracção de 1,500; a borracha de silicone tem um índice de refracção de 1,410 e,
finalmente, a borracha de acrilonitrilo butadieno tem índices de refracção de 1,515 (%AcN = 28);
1,514 (%AcN = 34) e 1,511 (%AcN = 39). Como se verifica, valores bem inferiores aos valores da
generalidade dos pigmentos brancos.
O tamanho das partículas de substância colorante tem também influência no poder de
cobertura, já que, para uma determinada substância, com um determinado índice de refracção
e para um determinado comprimento de onda, existe uma faixa de tamanhos de partícula para a
qual o poder de difusão da luz incidente é maior. Pode então acontecer com muitas substâncias
colorantes, que a dimensão de partícula mais eficaz para efeitos de cobertura não coincide com
a dimensão de partícula mais eficaz para efeitos de força corante.

RESISTÊNCIA QUÍMICA

Os Pigmentos Inorgânicos apresentam, de um modo geral, uma boa resistência aos agentes
químicos; contudo, alguns são susceptíveis de serem atacados em determinados meios.
Os Pigmentos e Corantes Orgânicos apresentam uma resistência variável, entre limitada e
excelente. Vejamos alguns casos concretos:
• Os pigmentos de cromato de chumbo (que referimos, mas por razões de toxidade não
são praticamente utilizados na borracha) apresentam uma resistência moderada em
meios ácidos ou alcalinos.
• Os pigmentos Ultramarinos de cor violeta são particularmente sensíveis em meios ácidos.
Todavia, apresentam melhor comportamento os pigmentos de cor azul.

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• Os corantes derivados da isoindolinona (policíclico) sofrem descolorações em meios
alcalinos.

RESISTÊNCIA AO CALOR

Os Pigmentos Inorgânicos apresentam uma boa resistência ao calor, podendo utilizar-se


a temperaturas superiores a 300ºC – a qual é uma temperatura superior à suportada pelos
melhores tipos de borrachas (FFKM). Contudo, acima de 105ºC, os pigmentos de óxido de ferro
de cor amarela começam a perder a água de hidratação e vão adquirindo um tom avermelhado;
acima de 300ºC, o pigmento fica transformado em óxido de ferro de cor vermelha. Também,
acima de 149ºC, os pigmentos de óxido de ferro de cor preta transformam-se em óxidos de
ferro de cor vermelha. Os pigmentos de óxido de ferro de cor vermelha são os mais estáveis,
mantendo-se inalteráveis às temperaturas máximas de serviço dos artefactos de borracha Para
alguns Pigmentos e Corantes Orgânicos monoazo e diazo são aconselháveis temperaturas
de serviço não superiores a 160ºC. Porém temperaturas de serviço da ordem dos 250 ºC são
possíveis com corantes da família das oxazinas, 275ºC são possíveis com corantes das famílias
das ftalocianinas e das antraquinonas e 300ºC com corantes da família das quinacridonas,
temperatura muito vizinha da temperatura máxima de serviço dos melhores tipos de borracha
para altas temperaturas.

MIGRAÇÃO
Os Pigmentos Inorgânicos não originam migrações, contrariamente a muitos tipos
de Pigmentos e Corantes Orgânicos. Destes, os que dão mais facilmente migrações são os da
família monoazo, os derivados do beta-naftol e os derivados do trifenilmetano (triarilmetano).
Fenómeno a ter em conta, no processo de selecção destes agentes corantes.

As propriedades de resistência a diversos meios em contacto, tais como ácidos, alcalis,


água, a resistência ao calor e a resistência à migração são avaliadas numa escala de 1 a 5,
correspondendo ao valor 1 uma classificação de Pobre e o valor 5 correspondente a uma
classificação de Excelente.

SOLIDEZ À AÇÃO DA LUZ E RESISTÊNCIA À INTEMPÉRIE

Já no Quadro 16 demos conta de que a solidez à ação da luz e a resistência à ação da


Intempérie é melhor para os Pigmentos Inorgânicos (sendo então considerada de boa a
excelente), do que para os Pigmentos Orgânicos. Para estes e dependendo da sua estrutura
química, pode ser considerada de muito limitada a excelente (Quadro 16).

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QUADRO 16 – SOLIDEZ À ACÇÃO DA LUZ E RESISTÊNCIA À INTEMPÉRIE

Pigmento ou Corante Solidez à Acção da Luz Resistência à Intempérie

Azul Ultramarino Excelente Sensíveis à humidade

Família Corantes Azóicos Muito limitada a Excelente Boa a Excelente

Família Corantes Policíclicos Muito Boa a Excelente Boa a Excelente

A estabilidade à acção da luz é normalmente avaliada numa escala de 1 a 8, sendo o valor 1


correspondente a uma classificação de Pobre e o valor 8 correspondente a uma classificação
de Excelente.

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TA B E L A D E S O L I D E Z A L U Z
P I G M E N TO S I N O R GÂ N I C O S

COLOR CAS DENSIDADE TOM TOM


PIGMENTOS CORTE CORTE
INDEX NUMBER G/CM³ PLENO PLENO
AMARELO OXIDO YX54 PY 42 51274-00-1 4,1 8 8
AMARELO OXIDO YX45 PY 42 51274-00-1 4 8 8
VERMELHO OXIDO RX35 PR 101 1309-37-1 4,9 8 8
VERMELHO OXIDO RX56 PR 101 1309-37-1 4,9 8 8
VERMELHO OXIDO RX56-M PR 101 1309-37-1 4,9 8 8
VERMELHO OXIDO RX65 PR 101 1309-37-1 4,9 8 8
VERMELHO OXIDO RX65M PR 101 1309-37-1 4,9 8 8
VERMELHO OXIDO RX85 PR 101 1309-37-1 5 8 8
MARROM TRANSCOR M658 MIX MIX 4,5 8 8
VERMELHO TR 708 PR 101 1309-37-1 4,5 8 8
PRETO OXIDO BX50 PBK 11 1317-61-9 4,6 8 8
PRETO TB908-R PBK 11 12227-89-3 4,6 8 8
AMARELO TRANSCOR BIV PY 184 14059-37-7 5,8 7-8 7-8
AMARELO TY 608 PY 42 51274-00-1 4,5 8 8
VERDE TRANSCOR GHT MIX MIX 3,9 5 5
AZUL TRANSCOR APF PB 27 14038-43-8 1,8 6 6

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TA B E L A D E S O L I D E Z A L U Z
P I G M E N TO S O R GÂ N I C O S

CAS Densidade
Pigmentos Color index Tom pleno Corte Tom pleno Corte
Number g/cm3
AMARELO TRANSCOR YGR PY 1 2512-29-0 1,4 5-6 5
AMARELO TRANSCOR YGG PY 3 6486-23-3 1,5 6 5-6
AMARELO TRANSCOR YRF *PY 65 6528-34-3 1,4 7 6
AMARELO TRANSCOR GXT *PY 74 6358-31-2 1,3 5 4
AMARELO TRANSCOR GXTO *PY 74 6358-31-2 1,3 7 6
AMARELO TRANSCOR GXTO-S *PY 74 6358-31-2 1,3 7 6
AMARELO TRANSCOR YRRO PY 83 5567-15-7 1,5 7 6
AMARELO TRANSCOR HSN PY 110 5590-18-1 1,8 7-8 6-7
36888-
AMARELO TRANSCOR CTN PY 139 1,7 7 6
99-0
AMARELO TRANSCOR YHG PY 151 31837-42-0 1,6 7 6
AMARELO TRANSCOR YSR PY 154 68134-22-5 1,6 8 8
AMARELO TRANSCOR HTE PY 138 30125-47-4 1,8 7-8 6-7
LARANJA TRANSCOR LFF PO 5 3468-63-1 1,4 6 5
LARANJA TRANSCOR LRCO PO 13 3520-72-7 1,5 5 2
LARANJA TRANSCOR SLM PO 16 6505-28-8 1,6 6 5
LARANJA TRANSCOR SRR PO 36 12236-62-3 1,6 7 7
LARANJA TRANSCOR LQT PO 43 4424-06-07 1,6 6-7 6-7
LARANJA TRANSCOR LTO PO 71 71832-85-4 1,4 7-8 6-7
LARANJA TRANSCOR LST PO 73 71832-85-4 1,6 7-8 7-8
VERMELHO TRANSCOR FRS PR 2 5041-94-7 1,5 5 5
VERMELHO TRANSCOR RLM PR 3 2425-85-6 1,3 6 3
VERMELHO TRANSCOR RCB PR48.2 7023-61-2 1,4 5 3
VERMELHO TRANSCOR RMBF PR 48.4 5280-66-0 1,6 7 5
VERMELHO TRANSCOR RMBH PR 48.4 5280-66-0 1,6 7 5
VERMELHO TRANSCOR RM-
PR 48.4 5280-66-0 1,6 7 5
B-N
VERMELHO TRANSCOR RM-
PR 52.2 12238-31-2 1,6 6 4-5
N-W
VERMELHO TRANSCOR RFC PR 112 6535-46-2 1,5 7 6
ROSA TRANSCOR RIBL PR 122 16043-40-6 1,5 8 8
VERMELHO TRANSCOR BFF PR 146 5280-68-2 1,4 6 5

@A L A N S PA D O N E 39
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VERMELHO TRANSCOR RRH PR 170 2786-76-7 1,4 6 5
VERMELHO TRANSCOR RRK PR 170 2786-76-7 1,4 7 6
VERMELHO TRANSCOR RVT PR 188 61847-48-1 1,6 7 6
VERMELHO TRANSCOR RDD PR 202 3089-17-6 1,6 7-8 6-7
VERMELHO TRANSCOR ATR PR 254 8432-65-5 1,7 8 8
VIOLETA TRANSCOR REB PV 19 1047-16-1 1,4 6-7 6-7
VIOLETA TRANSCOR RER PV 19 1047-16-1 1,5 7 7
VIOLETA TRANSCOR RB PV 23 6358-30-1 1,5 8 8
VIOLETA TRANSCOR RBC PV 23 6358-30-1 1,5 8 8
AZUL TRANSCOR T2B PB 15.0 147-14-8 1,5 8 7
AZUL TRANSCOR T2BE PB 15.1 147-14-8 1,5 8 7
AZUL TRANSCOR T2BA-W PB 15.2 147-14-8 1,6 8 8
AZUL TRANSCOR T2BG PB 15.3 147-14-8 1,6 8 8
AZUL TRANSCOR T2BG-P PB 15.3 147-14-8 1,6 8 8
AZUL TRANSCOR T3BG PB 15.3 147-14-8 1,6 8 8
AZUL TRANSCOR T4BG-C PB 15.4 147-14-8 1,6 8 8
AZUL TRANSCOR TBS SW PB 60 61-77-6 1,5 7-8 7-8
VERDE TRANSCOR CBGP PG 7 1328-53-6 2,0 8 8
VERDE TRANSCOR CBGS PG 7 1328-53-6 2,1 8 8

IA DE PIGMENTOS E CORANTES LTDA.

TRANSCOR INDUSTRIA DE PIGMENTOS E CORANTES LTDA.

@A L A N S PA D O N E 40
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CAMADAS DA PELE
A pele é o maior órgão do corpo humano, sendo responsável pela proteção, regulação da
temperatura e sensibilidade do organismo.
Ela é dividida em três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Cada uma delas apresenta
outras sub-camadas ou estratos.

@A L A N S PA D O N E 41
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EPIDERME
A epiderme é a camada mais superficial da pele, em contato com o ambiente. Ela é formada por
epitélio estratificado queratinizado e avascularizada.
A sua textura e espessura variam conforme a região do corpo, sendo mais fina na palma das
mãos e mais espessa na planta dos pés. É constituída por cinco estratos:

• Estrato córneo: Formado por células mortas, sem núcleos e achatadas, as quais apresentam
grande quantidade de queratina e estão continuamente descamando.
• Estrato lúcido: Formado por uma camada de células achatadas e translúcidas. Em algumas
regiões do corpo, onde a pele é muito fina não é possível notar a sua presença.
Estrato granuloso: Formado por 3 a 5 camadas de células poligonais achatadas e citoplasma
acumulado de grânulos queratino-hialina, os quais darão origem a queratina.
• Estrato espinhoso: Formado por 5 a 10 camadas de células cuboides, pouco achatadas e
com núcleo central. Elas apresentam projeções citoplasmáticas com filamentos de queratina.
• Estrato germinativo: Camada mais profunda e em contato com a derme. Os queratinócitos

DERME
A derme é a camada intermediária da pele, localizada entre a epiderme e a hipoderme. Ela
é formada por tecido conjuntivo e apresenta-se mais elástica e firme, devido à presença de
colágeno e elastina.
Nessa camada da pele são encontrados os vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, termi-
nações nervosas, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas.

É DIVIDIDA EM DUAS CAMADAS:

• Camada papilar: Localizada abaixo da epiderme, com papilas que aumentam a aderência
entre a derme e a epiderme. É constituída por tecido conjuntivo frouxo.

• Camada reticular: É uma camada mais profunda e espessa, sendo constituída por tecido
conjuntivo denso.

@A L A N S PA D O N E 42
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HIPODERME
A hipoderme ou tecido subcutâneo é a camada mais interna, porém, não é considerada parte
da pele. Ela é constituída por células adiposas, fibras de colágeno e vasos sanguíneos.

A quantidade de células adiposas presentes varia de indivíduo para indivíduo e entre as partes
do corpo.

Essa camada desempenha funções importantes como: isolar o corpo das variações externas do
ambiente e fixar a pele aos órgãos e estruturas adjacentes.

O QUE PODE DAR ERRADO?

1) Espessura da Pele Não Homogênea;

2) Peles com Oleosidade Excessiva;

3) Peles Sem Sustentação Adequada;

4) Processo Inflamatório;

5) Exposição Solar;

@A L A N S PA D O N E 43
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ESPESSURA DA PELE
NÃO HOMOGÊNEA

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I M P L A N TA Ç Ã O C O R R E TA
D O P I G M E N TO
D E R M E PA P I L A R

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UNIFORMIZAR O
RELEVO DA PELE

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PA S S O A PA S S O PA R A
UNIFORMIZAR A PELE
1 – Escolha um gel esfoliante facial de altíssima qualidade com micro esferas de poliéster,
evitar esferas de polietileno e outros polímeros;

2 – Higienizar a pele com água micelar ou espuma de limpeza ou Clorexidina 2%; (Não utilizar
álcool 70 para não desidratar a pele).

3 – Aplique o gel esfoliante e massageie a pele com cuidado;

4 – Remova o mesmo lavando a região;

5 – Certifique-se que não ficou nenhum resíduo do esfoliante na pele;

BENEFÍCIOS: Uniformizar o relevo da pele e potencializar o efeito do anestésico.

@A L A N S PA D O N E 48
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PELES COM
O L E O S I D A D E E X C E S S I VA

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@A L A N S PA D O N E 50
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@A L A N S PA D O N E 51
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@A L A N S PA D O N E 52
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CONTROLAR A
OLEOSIDADE DA PELE

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PA S S O A PA S S O PA R A C O N T R O L A R
A OLEOSIDADE DA PELE

1 – Escolha um controlador de oleosidade facial de altíssima qualidade; (Cuidado com o resse-


camento excessivo).

2 – Após esfoliação da pele para nivelamento e remover o esfoliante, aplique uma camada fina
do controlador de oleosidade;

3 – Deixe o mesmo agir por 10 minutos;

4 – Remova e aplique o anestésico.

BENEFÍCIOS: Mediante remoção do excesso de oleosidade teremos uma região mais saudável
para receber o pigmento.

SOLUÇÃO

@A L A N S PA D O N E 54
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PELES SEM
S U S T E N TA Ç Ã O A D E Q U A D A

@A L A N S PA D O N E 55
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A partir 30 anos, nosso corpo começa a diminuir a produção, e a perda de colágeno começa,
o que leva à diminuição da elasticidade e da firmeza da pele, acentuando os efeitos que a pas-
sagem dos anos exerce sobre o rosto.

@A L A N S PA D O N E 56
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NECESSÁRIO MAIOR
C O N T R O L E D A E X PA N S Ã O

@A L A N S PA D O N E 57
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@A L A N S PA D O N E 58
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F AT O R E S Q U E
PREJUDICAM A PELE
Envelhecimento Precoce
A pele envelhece intrinsecamente (cronologicamente a partir de dentro) e extrinsecamente
(devido a fatores externos). O envelhecimento da pele intrínseca resulta da passagem do tempo
e é principalmente devido à ação de espécies reativas de oxigênio. Ela ocorre dentro da própria
pele devido a reduções nos mastócitos dérmicos, fibroblastos e produção de colágeno, e um
achatamento da junção entre a epiderme e a derme. A pele intrinsecamente envelhecida é sem
defeito, lisa, pálida, seca e menos elástica com rugas finas.

O envelhecimento da pele extrínseca é causado por fatores ambientais, tais como:


Fumar; Dieta; Exposição a produtos químicos;
Trauma; Exposição à radiação UV.

A maior fonte de envelhecimento extrínseco é acumulada, exposição desprotegida à radiação


UV; mais de 80% do envelhecimento da pele facial é devido à exposição UV crônica de baixo
grau. A exposição a UV também interrompe a síntese de colágeno, levando a perda aguda de
colágeno.

Com o avanço da idade, há uma redução nos hormônios e sinais químicos que são importantes
para o crescimento e reparo da pele, bem como um declínio nos receptores que os detecta;
Como exemplo, o número de receptores de vitamina D nos queratinócitos epidérmicos diminui
com a idade.

@A L A N S PA D O N E 59
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@A L A N S PA D O N E 60
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PA S S O A PA S S O PA R A
E V I TA R A E X PA N S Ã O
1 – entenda a pele para controlar a profundidade da agulha ou lâmina.
(peles maduras são mais finas, no entanto faça o implante mais superficial;

2 – cuidado com o ângulo do dermógrafo ou tebori abaixo de 80 graus;

3 – evite velocidade de máquina extrema;

4 – evite fios muito próximos principalmente na zona t;

5 – evite alto impacto na pele;

6 – mantenha a profundidade do implante igual em toda área da sobrancelha (áreas mais escu-
ras, mais camadas);

7 – quanto mais fina a agulha, mais difícil de conduzí-la;

8 – cuidado com dermógrafo “rabo de cascavél”.

@A L A N S PA D O N E 61
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PROCESSO
I N F L A M AT Ó R I O

@A L A N S PA D O N E 62
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C O M P O R TA M E N T O D O
P I G M E N TO N A P E L E C O M O
UM CORPO ESTRANHO

@A L A N S PA D O N E 63
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M AC R Ó FAG O S
Em citologia, chamam-se macrófagos as células de grandes dimensões do tecido conjuntivo,
ricos em lisossomas, que fagocitam elementos estranhos ao corpo. Os macrófagos derivam dos
monócitos do sangue e de células conjuntivas ou endoteliais. Intervêm na defesa do organismo
contra infecções.

@A L A N S PA D O N E 64
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@A L A N S PA D O N E 65
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FAG O C I TO S E E I N F L A M AÇÃO

Fagocitose é o processo pelo qual uma célula usa sua membrana plasmática para englobar
partículas grandes, dando origem a um compartimento interno chamado fagossoma. Nos siste-
mas imunológicos de organismos multicelulares, a fagocitose é um dos principais mecanismos
usados para remover patógenos e restos celulares.

@A L A N S PA D O N E 66
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@A L A N S PA D O N E 67
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@A L A N S PA D O N E 68
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BLOQUEIO DA INFLAMAÇÃO
PROLONGA A DURAÇÃO
D O P R O C E D I M E N TO

@A L A N S PA D O N E 69
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EXPOSIÇÃO SOLAR

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Imagens ilustrativas dos efeitos do fotoenvelhecimento em par gêmeo dizigótico de 71 anos de
idade, sendo gêmea da esquerda (C) com idade facial percebida de 71 anos e gêmea da direita
(D) com idade facial percebida de 82 anos.

@A L A N S PA D O N E 71
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@A L A N S PA D O N E 72
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DEGRADAÇÃO DO
P I G M E N TO P E LO S O L

@A L A N S PA D O N E 73
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PA S S O A PA S S O
PA R A D U R A R M A I S O P I G M E N T O N A
PELE

1 – Escolha um filtro solar facial de qualidade, oil free sem base;

2 – Aplique o mesmo após 48 horas do procedimento;

3 – Aplicação diária, uso contínuo;

4 – Mito: Filtro Solar não muda a cor do pigmento.

BENEFÍCIOS: Pele mais saudável e micropigmentação mais duradoura.

@A L A N S PA D O N E 74
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Passo a passo para sobrancelhas
Fios ou Shadow

1. Inicie o atendimento por 1 minuto para nivelar a


preenchendo a ficha de pele, removendo oleosidade
anamnese e termo de uso de e aumentando a eficácia do
imagem. Entenda a melhor anestésico;
técnica para a cliente sendo
Fios ou Shadow; 5. Remova totalmente o
esfoliante Cristal Peeling com
2. Tire as fotos do antes para lenço umedecido e Espuma
utilizar na divulgação; de Limpeza CC Glow;

3. Higienize a pele com Água 6. Somente


Micromicellar ou Espuma de em peles
Limpeza CC Glow utilizando extremamente
algodão ou lenço umedecido; oleosas aplique
uma camada fina
do Power Oil
Control Mask e
deixe agir por 10
minutos;

7. Remova o Power Oil


Control Mask com lenço
umedecido e Espuma
de Limpeza CC Glow,
4. Faça uma certificando que o mesmo foi
esfoliação com removido por completo;
Cristal Peeling,
massageando 8. Aplique uma camada
levemente o local generosa de anestésico e

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deixe agir de 20 à 30min; 14. Aplique uma
camada generosa
9. Durante o tempo de de gel anti expansor
anestésico escolha a cor ideal Blue Gel AE, deixe
dos pigmentos Urban Skin o mesmo por 24
para sua cliente, agite o frasco horas;
por 1 minuto e utilize um mixer
para deixar a cor homogênea; 15. Sem retirar
o Blue Gel AE,
aplique uma
camada da pomada
cicatrizante
Intensive Calming
e deixe a mesma
por 24 horas;
10. Remova o anestésico com
lenço umedecido e Espuma 16. Retire apenas o excesso
de Limpeza CC Glow; da pomada com um lenço de
papel e tire as fotos do depois;
11. Faça a marcação das
sobrancelhas com lápis 17. Oriente sua cliente sobre os
dermatográfico ou caneta gel; cuidados pós.

12. Execute todo o


procedimento nas Passo a passo para
sobrancelhas com dermógrafo Micropigmentação
ou tebori;
labial
13. Após finalizado o mesmo, 1. Inicie o atendimento
remova todo pigmento preenchendo a ficha de
com auxílio de um lenço anamnese e termo de uso de
umedecido; imagem. Entenda a melhor
técnica para a cliente sendo
Revitalização, Aquarela ou Batom;

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2. Tire as fotos do antes para
utilizar na divulgação;

3. Ideal fazer uma


esfoliação com
Cristal Peeling nos
lábios uma semana 8. Remova o anestésico com
antes, esfoliando por lenço umedecido e Espuma
aproximadamente de Limpeza CC Glow;
1 minuto e a cliente
deve fazer a 9. Faça a marcação ideal para
hidratação todos os os lábios;
dias com hidratante
labial; 10. Execute o procedimento
com dermógrafo e agulha a
4. Utilize enxaguante bucal e sua escolha;
peça para a cliente higienizar a
boca antes do procedimento; 11. Após finalizado o mesmo,
remova todo pigmento com
5. Higienize os lábios com auxílio de um lenço umedecido
Água Micromicellar; e vaselina em pasta;

6. Aplique uma camada 12. Tire fotos do procedimento


generosa de anestésico e pós e oriente sua cliente sobre
deixe agir de 20 à 30min; os cuidados pós.

7. Durante o tempo de
anestésico escolha a cor ideal
dos pigmentos Urban Skin
para sua cliente, agite o frasco
por 1 minuto e utilize um mixer
para deixar a cor homogênea;

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