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SEÇÃO: i

CCB MANUAL TÉCNICO FL./FLS.:


DATA:
1/1
23/07/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO APRESENTAÇÃO DO MANUAL TÉCNICO :
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APRESENTAÇÃO

Deus nos concedeu a graça de editar o Manual Técnico, agora em sua quinta edição
revisada, permitindo-nos a compilação e organização de informações úteis e necessárias
às Administrações.

Esperamos que, ao editá-lo, estejamos atingindo, ainda que modestamente, um dos


objetivos da Administração, como prescreve o art. 6º, do nosso Estatuto.

Este trabalho é fruto da colaboração de irmãos administradores e técnicos, de


localidades diversas, porém apesar do esforço, sem conseguirmos reunir a colaboração
de administradores e técnicos de todas as regiões do nosso país.

Portanto, fica aberto de forma permanente o envio de contribuições técnicas, através do


e-mail sp.saopaulo.manualtec@congregacao.org.br com informações para atualização
deste Manual Técnico.

O objetivo deste novo formato dinâmico é permitir constante atualização e rápida


consulta dos itens mais importantes de padronização, utilizados na construção e reforma
das casas de oração.

Em cada seção poderão ser encontrados links que exploram e aprofundam tecnicamente
as soluções recomendadas.

Rogamos a Deus que continue nos ajudando e iluminando, junto ao Ministério, para que
em tudo Seu Santo Nome seja por todos nós glorificado.

Administração São Paulo – SP


2018

ENGENHARIA
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DATA:
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23/07/2018
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ASSUNTO SUMÁRIO :
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SUMÁRIO

1 COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA ................................................................................... 1

1.1 COMPRA DE IMÓVEL ........................................................................................................................... 1


1.1.1 PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE IMÓVEL.........................................................................................................1
1.1.2 VISTORIA E APROVAÇÃO PELO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ............................................................1
1.1.3 PROCEDIMENTOS APÓS A POSSE DO IMÓVEL .............................................................................................1
1.2 CONSTRUÇÃO E REFORMA .................................................................................................................. 1
1.2.1 PROJETO ......................................................................................................................................................2
1.2.2 OBRA............................................................................................................................................................3
1.2.3 INFRAESTRUTURA DO CANTEIRO DE OBRAS ...............................................................................................4
1.2.4 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E REFORMA – DOAÇÕES ................................................................................4
1.2.5 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E REFORMA – COMPRAS................................................................................4
1.3 PADRONIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO OU REFORMA ................................................................................ 4
1.3.1 FUNDAÇÕES.................................................................................................................................................4
1.3.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DOS BALDRAMES .....................................................................................................4
1.3.3 ESTRUTURA DA EDIFICAÇÃO........................................................................................................................4
1.3.4 TELHADO/COBERTURA ................................................................................................................................4
1.3.5 FORRO .........................................................................................................................................................5
1.3.6 VEDAÇÕES (PAREDES)..................................................................................................................................5
1.3.7 PISOS............................................................................................................................................................7
1.3.8 PEITORIL DAS JANELAS.................................................................................................................................9
1.3.9 PEÇAS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS...............................................................................................................9
1.3.10 DIVISÓRIAS DE BOXES E MICTÓRIOS ..........................................................................................................9
1.3.11 AZULEJOS PARA SANITÁRIOS, COPAS E COZINHAS ....................................................................................9
1.3.12 PORTAS, BATENTES, FERRAGENS E VITRÔS .............................................................................................10
1.3.13 MUROS E GRADIS DIVISÓRIOS .................................................................................................................11
1.3.14 PÚLPITO ...................................................................................................................................................11
1.3.15 BANDÔ E CORTINAS .................................................................................................................................12
1.3.16 TANQUE DE BATISMO E VESTIÁRIO .........................................................................................................12
1.3.17 GALERIAS .................................................................................................................................................13
1.4 REFORMA COM OU SEM ACRÉSCIMO DE ÁREA ................................................................................... 13
1.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ............................................................................. 14

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ASSUNTO SUMÁRIO :
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2 SEGURANÇA DO TRABALHO NAS OBRAS, MANUTENÇÕES E LIMPEZAS .................................................... 1

2.1 DEFINIÇÃO ......................................................................................................................................... 1


2.2 IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO ............................................................................... 1
2.2.1 SERVIÇO DE MANUTENÇÃO E DE LIMPEZA ..................................................................................................1
2.3 TREINAMENTOS.................................................................................................................................. 1
2.4 PREVENÇÃO DE ACIDENTES ................................................................................................................. 2
2.4.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC ..........................................................................................2
2.4.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI........................................................................................3
2.4.3 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO....................................................................................................................3
2.4.4 PRIMEIROS SOCORROS ................................................................................................................................3
2.4.5 BRIGADA DE INCÊNDIO ................................................................................................................................3
2.4.6 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .....................................................................................................................3
2.5 INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE PONTOS DE ANCORAGEM E LINHA DE VIDA ................................... 4

3 SISTEMA HIDRÁULICO E SANITÁRIO ....................................................................................................... 1

3.1 OBJETIVOS.......................................................................................................................................... 1
3.2 RESERVATÓRIOS ................................................................................................................................. 1
3.3 SANITÁRIOS........................................................................................................................................ 1
3.4 LEGISLAÇÃO SANITÁRIA ...................................................................................................................... 1
3.5 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO .................................................................................................. 1
3.6 FOSSAS SÉPTICAS E DISPOSIÇÕES DOS EFLUENTES FINAIS ..................................................................... 1
3.7 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS ...................................................................................................... 1

4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS........................................................................................................................ 1

4.1 OBJETIVO ........................................................................................................................................... 1


4.2 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................... 1
4.3 DESCRIÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES .................................................................................................. 1
4.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (ANEXOS A1 À A5) ......................................................................................... 4
4.4.1 PROJETOS ....................................................................................................................................................4
4.4.2 ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA (VER ANEXOS A2.1 À A2.5).......................................................................4
4.4.3 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO – QD (VER ANEXOS A3.7.1 À A3.7.4) ..............................................................5
4.4.4 DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS E CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CONDUTORES....................................6
4.4.5 ILUMINAÇÃO INTERNA ................................................................................................................................6

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ASSUNTO SUMÁRIO :
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4.4.6 ILUMINAÇÃO EXTERNA................................................................................................................................7


4.4.7 VENTILADORES ............................................................................................................................................7
4.4.8 TOMADAS ....................................................................................................................................................8
4.4.9 SISTEMA DE EMERGÊNCIA (VER ANEXO A5) ................................................................................................8
4.4.10 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (ANEXOS A7.1 À A7.8) ...............................................10
4.5 INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS (VER ANEXOS A6.1 À A6.15) .................................................................... 13
4.5.1 SISTEMA DE SOM (VER ANEXO A6) ............................................................................................................13
4.5.2 SISTEMA DE ALARME (VER ANEXOS A6.2; A6.14 E A6.15)..........................................................................14
4.6 SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO (VER ANEXOS A3.1; A3.4; A3.7.4 E A4) ..................................................... 15

5 ACESSIBILIDADE..................................................................................................................................... 1

5.1 INFORMAÇÃO E SINALIZAÇÃO ............................................................................................................. 1


5.1.1 INFORMAÇÃO ..............................................................................................................................................1
5.1.2 SINALIZAÇÃO ...............................................................................................................................................1
5.1.3 SÍMBOLOS ....................................................................................................................................................1
5.1.4 APLICAÇÕES ESSENCIAIS ..............................................................................................................................2
5.1.5 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ...................................................................................................................2
5.1.6 ALARMES .....................................................................................................................................................2
5.2 ACESSOS E CIRCULAÇÃO ...................................................................................................................... 3
5.3 SANITÁRIOS, BANHEIROS, VESTIÁRIOS E TANQUES DE BATISMO .......................................................... 3
5.3.1 TANQUE DE BATISMO ..................................................................................................................................4
5.4 MATERIAL DE APOIO ........................................................................................................................... 4

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1 COMPRA DE IMÓVEL, CONSTRUÇÃO E REFORMA

1.1 COMPRA DE IMÓVEL

1.1.1 PROCESSO DE AQUISIÇÃO DE IMÓVEL

Para a aquisição de imóvel pela Congregação Cristã no Brasil, os irmãos administradores devem observar
o Manual Administrativo na seção de “Patrimônio – Bens Imóveis”.

1.1.2 VISTORIA E APROVAÇÃO PELO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

O Departamento de Engenharia apresenta o seu parecer técnico sobre localização, posição do terreno,
análise da topografia, dimensões e diretrizes emitidas por órgãos públicos.

1.1.3 PROCEDIMENTOS APÓS A POSSE DO IMÓVEL

Imediatamente após, quando se tratar de terreno, deve o mesmo ser cercado ou murado, visando a
garantia de posse, a não invasão por terceiros e deve ainda, ser providenciada a colocação de placa com
dizeres “PROPRIEDADE DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL”.

Modelo da placa

1.2 CONSTRUÇÃO E REFORMA


A finalidade da construção de uma Casa de Oração da Congregação Cristã no Brasil é abrigar a nossa
irmandade para o serviço de culto.

Desta forma, fazem parte do projeto para a construção:

 A lotação do Salão de Culto deve ser definida, para atender a necessidade da localidade sem
ultrapassar o dobro da quantidade de irmandade que participou da Santa Ceia.

 As galerias, havendo necessidade, deverão atender às normas de acessibilidade prevendo a


instalação de equipamento de transporte vertical (plataforma ou elevador), se for o caso.

 Os sanitários devem ser em número compatível com a legislação.

 Uma sala para secretaria.

 O espaço infantil, havendo necessidade, deve ser uma sala para crianças, conforme diretrizes abaixo:

o Acesso:

 Evitar acesso através de escadas;

 Evitar corredores com largura menor que 1,20 m;

 Permitir o acesso a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida;

o Ambiente:

 Local ventilado e ou climatizado;

 Portas com abertura para fora e largura de acordo com a lotação;

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 Pé direito mínimo de 2,60 m;

 Pintura das paredes em cores suaves (azul, amarelo, verde, laranja);

 Piso vinílico tipo Paviflex;

 Mesas e cadeiras para uso de crianças de 3 a 11 anos;

 Sanitários localizados na área externa do ambiente, separados e adaptados para


crianças;

 Bebedouro infantil localizados na área externa do ambiente;

 Possuir circuito de câmeras na área interna.

Espaço Infantil

 As edificações anexas à Casa de Oração ou em outro imóvel também devem seguir as instruções
deste manual.

Os projetos devem atender todas as normas pertinentes, inclusive as de acessibilidade.

Toda remoção de resíduos da construção civil e remoção / transporte de terra deverão possuir licença
ambiental específica do Orgão Estadual competente de acordo com a política nacional de resíduos solidos,
Lei Federal 12.305/2010. Exemplo: no estado de São Paulo, o CADRI - Certificado de Movimentação de
Resíduos de Interesse Ambiental.

1.2.1 PROJETO

Todas as construções, novas ou reformas, só poderão ser iniciadas com os projetos e memorial descritivo
elaborados e devidamente aprovados, sem linhas cheias de ornatos, suntuozidades ou extravagantes.
Deve estar nos padrões da Congregação Cristã no Brasil definido neste Manual Técnico.

Projetos a serem elaborados e/ou aprovados:

o Arquitetura e Acessibilidade;

o Estrutural e de Fundações;

o Elétrica, Sistemas Eletrônicos e Climatização;

o Hidráulica;

o Sistema de Proteção e Combate a Incêndios.

 O projeto arquitetônico deve ser submetido a análise e aprovação em Órgãos Públicos.

 Após a emissão do alvará de construção pelos Órgãos Públicos, deverão ser elaborados os demais
projetos e memorial descritivo.

 O Memorial Descritivo deve ser elaborado pelo profissional responsável pela construção ou reforma.
Dele devem constar informações claras e resumidas dos métodos construtivos e materiais a serem
utilizados nas diversas etapas da construção ou reforma, baseado nas instruções deste manual.

 A construção ou reforma, obrigatoriamente, deve ser executada de acordo com o projeto e memorial
descritivo aprovado.

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Modelos de Projetos

1.2.2 OBRA

1.2.2.1 INÍCIO DA OBRA

 O Ministério em conjunto com a Administração deve fazer uma apresentação na Casa de Oração, com
a irmandade durante o culto, esclarecendo todos os itens de segurança e formas de como proceder
durante a execução da obra, atendendo as leis vigentes, bem como apresentação dos irmãos
responsáveis pela execução da obra e esclarecendo também sobre doações, conforme item 13 do
Manual Administrativo.

 Deve ser feita uma reunião do Ministério Local com os irmãos que irão trabalhar na obra e o
Departamento de Engenharia, para a atribuição de funções e responsabilidades. Deve ser feita uma
palestra sobre Segurança do Trabalho por um Engenheiro ou Técnico de Segurança do Trabalho.

 O Departamento de Engenharia disponibilizará uma cópia dos projetos revisados e aprovados para
execução da obra e acompanhamento pelos responsáveis.

 Deve ser elaborado laudo de vistoria de vizinhança (cautelar) devidamente executado por profissional
habilitado e registrado em cartório de título de documentos.

 Apólice de Seguro de Acidentes

o Deve ser contratada apólice de seguro de acidentes pessoais, para cobertura dos que
trabalham na construção ou reforma, considerando inclusive, o trajeto residência – obra –
residência.

o Em caso de acidente fatal, registrar o Boletim de Ocorrência Policial, comunicando o fato à


Administração imediatamente. Qualquer outro acidente, com gravidade ou não, deve ser
comunicada à Administração local para as devidas providências, em seguida, anotado nas
ocorrências do Livro da Presença – Modelo 2.

 Segurança na Obra:

o Os irmãos responsáveis pela construção e reforma devem atentar ao que a lei determina
quanto ao uso de equipamentos de segurança, EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) e
EPI (Equipamento de Proteção Individual), como botas, capacetes, luvas, óculos de proteção,
etc. Por uma questão de higiene a Lei determina que cada trabalhador tenha o seu próprio
EPI e que o conserve em boas condições de uso e higiene.

Fotos de Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC

Fotos de Equipamentos de Proteção Individual - EPI

o Também devem observar o seguinte:

 Respeitar e obedecer rigorosamente às instruções dos irmãos responsáveis da


construção ou reforma.

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 Não é permitida nas construções ou reformas a presença de crianças, de menores


de 18 anos e de pessoas não cadastradas no Livro de Adesão, mesmo que estejam
em visita.

o Deve ser utilizado Andaimes que atendam as normas e legislação viegente.

Exemplo de projeto de Andaime Metálico

Orientação para Construção de Andaime de Madeira

1.2.3 INFRAESTRUTURA DO CANTEIRO DE OBRAS

Quando houver cozinha no canteiro de obra ela deverá atender às Normas Regulamentadoras e Sanitárias
Vigentes.

Projetos

1.2.4 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E REFORMA – DOAÇÕES

Para qualquer doação, deve-se observar o Manual Administrativo na seção de “Patrimônio – Bens
Imóveis”.

1.2.5 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E REFORMA – COMPRAS

Todas as necessidades de compra devem ser feitas através de requisições autorizadas pelos engenhei-
ros e apresentadas aos compradores, atendendo requisitos do Manual Administrativo – Suprimentos.

1.3 PADRONIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO OU REFORMA

1.3.1 FUNDAÇÕES

Deve atender ao projeto específico.

Toda construção deve ser precedida de sondagem no terreno a fim de se conhecer o nível d’água
subterrâneo e a profundidade do solo resistente.

1.3.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DOS BALDRAMES

Os baldrames que receberão alvenarias necessitam de impermeabilização adequada.

1.3.3 ESTRUTURA DA EDIFICAÇÃO

A estrutura poderá ser em concreto armado, metálica, madeira, mista, que devem ser acompanhadas de
projeto estrutural e respectiva ART/RRT do responsável técnico.

1.3.4 TELHADO/COBERTURA

A estrutura do telhado de madeira ou metálica deve seguir projeto específico, com responsabilidade
técnica.

A cobertura poderá ser:

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 Telha de fibrocimento, com espessura mínima de 6 mm (seis milímetros).

 Telha de barro.

 Telha em chapa de aço galvanizado trapezoidal espessura mínima de 0,5 mm com isolamen-to térmico
“tipo sanduíche” núcleo isolante: PUR (poliuretano) ou PIR (poliisocianurato).

1.3.5 FORRO

O forro deve ser executado com materiais autoextiguíveis com apresentação de laudo técnico que atende
à legislação do corpo de bombeiros.

O forro deve ser, obrigatoriamente, na cor branca e sem adornos.

Exemplos de Forros / Fotos

1.3.6 VEDAÇÕES (PAREDES)

As vedações podem ser nas seguintes tipologias:

 Alvenaria de tijolos maciços;

 Alvenaria de tijolos cerâmicos vazados;

 Alvenaria de blocos de cimento;

 Steel frame;

 Drywall – somente para uso interno;

 Paineis metálicos com isolamento térmico.

1.3.6.1 ACABAMENTO DAS PAREDES

1.3.6.1.1 REVESTIMENTOS EXTERNOS: LISO, CHAPISCO, TEXTURA OU PASTILHAS

Faixas, Frontões e Marquises: Nas faixas, frontões e marquises e em volta dos vitrais (requadro – 7 cm
ou 10 cm) deve ser aplicada massa lisa feltrada, para aplicação de pintura lisa (látex – cor branca), ou
aplicada massa acrílica texturizada, ou grafiato, com acabamento em tinta acrílica.

Chapisco: As alvenarias devem ser preparadas com chapisco e com reboco grosso sarrafeado nos panos
principais, aplicando a seguir chapisco fino como acabamento final.

Textura: As alvenarias devem ser preparadas com chapisco e com reboco liso feltrado nos panos
principais, aplicando como acabamento final massa acrílica texturizada ou grafiato.

 As paredes devem ser na cor cinza padrão – referência J162 (Suvinil):

 As faixas e arremates devem ser na cor branca;

Fotos de Textura

Pastilhas: Recomenda-se principalmente para edificações localizadas em regiões classificadas como


ambientes agressivos.

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 Deverão, obrigatoriamente ser na medida 10 x 10 e respeitar a cor cinza padrão – referência J162
(Suvinil)

Fotos de Pastilhas

Nas barras externas abaixo dos peitoris (parte inferior dos vitros) não aplicar acabamentos rústicos para
evitar acidentes. Sugestões: revestir com ardósia, miracema, que facilitam o serviço de manutenção e
conservação.

1.3.6.1.2 LETREIRO EXTERNO

O letreiro externo deve ser aplicado diretamente na parede frontal das casas de oração seguindo a
especificação abaixo:

 Formato das letras:

o fonte Arial, exemplo:

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

 Alturas de referência das letras:

o 20 cm (linha reta);

o 30 cm (linha reta).

 Material: Argamassa ou acrílico, pintado com tinta látex preto fosco.

Nota: Deve-se observar a legislação local quanto ao tamanho do letreiro (Lei de Poluição Visual), e obter
a referida licença, se for o caso.

Modelo de Letreiros Externos

1.3.6.1.3 REVESTIMENTO INTERNO: ARGAMASSA OU GESSO.

Argamassa: Revestimento em argamassa desempenada e feltrada com aplicação de massa corrida e


pintura (látex).

Gesso: Aplicar o chapisco rolado com produto Bianco sobre o bloco cerâmico e a alvenaria, em seguida
a camada de gesso e depois a pintura (látex).

Pintura:

 Teto: Deve ser na cor branca;

 Parede: Deve ser na cor branca ou palha;

 Barra lisa: Desde o piso até a altura de 1,50 m a 2,00 m, em toda a extensão interna do Salão de Culto,
deve ser na cor branca ou palha, tendo como opções os revestimentos:

o Textura acrílica (aplicação com rolo fino);

o Pintura a óleo;

o Pintura látex com acabamento marmorizado;

o Cerâmica acetinada sem decoração e rejunte da mesma cor para caracterizar uniformidade;

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o Laminado melamínico (Fórmica).

 Cordão da barra lisa ou Baguete: Acima da barra lisa deve ter no máximo de 3 cm de largura, tendo
como opções:

o Madeira: Invernizada ou encerada na cor natural;

o Granito: na cor Azul (Andorinha / Bahia) / Amarelo maracujá / Cinza corumbá;

o Gesso: Deve ser na cor branca ou na cor madeira;

Exemplos de Revestimentos Internos

1.3.7 PISOS

A compactação do solo é de extrema importância antes da execução de qualquer piso, devendo analisar
o tipo de solo, para evitar cedimentos e recalques. No caso de solos que não admitem compactação, deve
ser feita sua substituição.

1.3.7.1 CONTRAPISO

Deve ser de concreto simples ou armado seguindo projeto específico.

1.3.7.2 PISOS INTERNOS

Deve ser de cerâmica esmaltada de primeira qualidade PEI-5, tonalidade cinza ou bege, assentada com
argamassa colante e rejuntada com rejunte flexível, conforme padrão disponibilizado no link abaixo:

Modelos de pisos internos, dependências e sanitários

1.3.7.3 PISOS EXTERNOS

Possuir superfície regular, firme, contínua e antiderrapante sob qualquer condição.

Deve ser de cerâmica antiderrapante PEI-5, tonalidade cinza mesclado com branco, conforme padrão
disponibilizado no link abaixo ou cimentado vassourado, rústico:

Modelos de pisos externos

1.3.7.4 PISOS EM RAMPAS

Deve possuir superfície regular, firme, contínua e antiderrapante sob qualquer condição, tendo como
opções:

 Piso de ladrilho hidráulico, na cor cinza;

 Cerâmica antiderrapante PEI-5, conforme padrão disponibilizado no link abaixo:

Modelos de pisos de rampas

 Cimentado vassourado.

Nota: Não utilizar Ardósia ou Miracema, por exigências legais.

1.3.7.5 PISOS EM ESCADAS

O piso em escadas deve ter como revestimento uma das seguintes opções:

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 Ardósia frisada ou com fita antiderrapante na borda livre do degrau;

 Cimentado rústico;

 Cerâmica antiderrapante PEI-5, seguindo padrão utilizado no piso interno ou externo, com fita
antiderrapante fixada na borda livre do degrau;

 Cerâmica antiderrapante PEI-5, seguindo padrão utilizado no piso interno ou externo, com borda de
granito flameado (rústico).

 O granito deve ser usado somente para as escadas internas, com fita antiderrapante fixada na borda
livre do degrau.

Nota: Não utilizar cantoneiras metálicas no arremate dos degraus e de bocel (saliência).

Exemplos de pisos em escadas

1.3.7.6 PISOS EM PÁTIO DE ESTACIONAMENTO E GARAGENS

O piso em pátio de estacionamento e garagens deve ter como revestimento uma das seguintes opções:

 Concreto desempenado ou polido com juntas de dilatação;

 Piso intertravado de concreto (tipo bloquetes);

 Asfalto;

 Pedrisco;

 Para áreas permeáveis, utilizar piso drenante tipo Braston ou brita.

Exemplos de pisos em pátio de estacionamento e garagens

1.3.7.7 PASSEIOS / CALÇADAS

Não havendo regulamentação legal na localidade, o piso deve possuir superfície regular, firme, continua,
sem degraus, ondulações e ser antiderrapante sob qualquer condição.

As calçadas devem ter inclinação longitudinal acompanhando a guia e inclinação transversal de, no
máximo, 3%, deve estar livres, desimpedidas e conservadas para atendimento das Normas de
Acessibilidade, utilizando uma das seguintes opções:

 Piso de ladrilho hidráulico, na cor cinza;

 Concreto desempenado com juntas de dilatação;

 Piso intertravado de concreto (tipo bloquetes).

Nota: Não utilizar Cerâmica, Ardósia ou Miracema, por exigências legais.

Exemplos de passeios / calçadas

1.3.7.8 SOLEIRAS DAS PORTAS DO SALÃO DE CULTO E ÁTRIOS

As soleiras devem estar niveladas com o piso ou, no máximo, com 0,5 cm de desnível para atendimento
à Norma de Acessibilidade.

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As soleiras devem ser em Ardósia, ou Cerâmica seguindo o padrão do piso do Salão de Culto, ou Granito
na cor Azul (Andorinha / Bahia) / Amarelo maracujá / Cinza corumbá, obedecendo a tonalidade do piso.

1.3.8 PEITORIL DAS JANELAS

O peitoril das janelas devem ser de Granito seguindo a tonalidade do piso, ou pedra Ardósia e ter largura
equivalente das paredes, mais 2 cm, saliente para servir de pingadeira, com caimento para o lado de fora.

1.3.9 PEÇAS E ACESSÓRIOS SANITÁRIOS

Devem ser colocados lavatórios, bacias sanitárias com caixa acoplada e mictórios, todos na cor branca e,
o tampo dos lavatórios em Ardósia polida ou Granito na cor Azul (Andorinha / Bahia) / Amarelo maracujá
/ Cinza corumbá, obedecendo a tonalidade do piso.

Devem ser colocadas peças de granito seguindo a tonalidade do piso ou ardósia polida para porta-bíblias
(aparadores) com profundidade máxima de 15 cm, instalado a uma altura de 1,60 m, nos seguintes pontos:

 Boxes sanitários;

 Acima dos lavatórios e mictórios;

 Sanitários para deficientes (vide seção de acessibilidade).

Deve ser instalado mictório para crianças.

No interior dos boxes devem possuir ganchos para pindurar paletós ou bolsas.

O trocador (bancada de apoio para trocar crianças) deve ser de granito seguindo a tonalidade do piso, ou
ardósia polida ou madeira.

Os acessórios devem ser de modelo convencional.

Exemplos de peças e acessórios sanitários

1.3.10 DIVISÓRIAS DE BOXES E MICTÓRIOS

Não é permitida a utilização de divisórias e portas de vidro nos Sanitários.

As divisórias poderão ser nos seguintes materiais:

 Ardósia polida;

 Granilite;

 Granito seguindo a tonalidade do piso;

 Placas melamínicas (Fórmica)

 Alvenaria revestida de azulejo na cor branca, palha ou bege claro;

Exemplos de divisórias para boxes e mictórios

1.3.11 AZULEJOS PARA SANITÁRIOS, COPAS E COZINHAS

A cor deve ser branca, palha ou bege claro.

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Modelos de azulejos

1.3.12 PORTAS, BATENTES, FERRAGENS E VITRÔS

1.3.12.1 SALÃO DE CULTO E ÁTRIOS

1.3.12.1.1 PORTAS E BATENTES

As folhas das portas devem ser de vidro laminado temperado, ou laminado, ambos de 10 mm, ou de
alumínio, ou de madeira, todas com abertura para fora, conforme normas de segurança, e com dimensões
de acordo com o projeto aprovado.

Os vidros devem ser liso ou pontilhado incorlor ou na cor transparente suavemente esverdeado.

As portas em alumínio devem ser nas cores bronze, natural ou branca.

As portas de madeiras devem ser invernizadas ou enceradas na cor natural.

Deve-se afixar faixa adesiva de segurança em todas as portas de vidro. Essa faixa deve ser contínua em
ambas as folhas das portas, ter 7 cm de largura, na cor amarela ou vermelha e estar à mesma altura dos
puxadores.

Nota: Não utiliar vidros comuns nas portas.

Os batentes devem ser de madeira invernizada ou encerada na cor natural, ou granito na cor azul
(Andorinha / Bahia) / amarelo maracujá / cinza corumbá.

1.3.12.1.2 FERRAGENS

As ferragens devem ser de modelo convencional.

Exemplos de portas, batentes e ferragens

1.3.12.1.3 VITRÔS

Os vitrôs devem ser em alumínio ou ferro, com vidros canelados ou lisos de 3 mm, a partir de 1,00 m de
altura do piso.

Os vitrôs em vidro temperado devem ter a espessura mínima de 6 mm, liso ou pontilhado incorlor ou na
cor transparente suavemente esverdeado.

A geometria dos vitrôs devem ser retangular, arco romano ou arco gótico.

O cálculo da quantidade de vitrôs necessários para iluminação e ventilação natural, deve seguir
estritamente às exigências dos órgãos públicos locais.

No caso de projetos com a utilização de iluminação artificial e climatização, a quantidade de vitrôs deve
ser reduzida substancialmente.

Exemplos de vitrôs

1.3.12.2 DEPENDÊNCIAS DA CASA DE ORAÇÃO

As portas e batentes internos devem ser de madeira invernizada ou encerada na cor natural.

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As portas e batentes externos devem ser de alumínio ou ferro. As de aluminínio devem ser nas cores
bronze, natural ou branca e as de ferro devem ser pintadas nas cores bronze, branca ou cinza.

Os vitrôs e ferragens devem ser de modelo convencional seguindo a padronização utilizada no salão de
culto.

1.3.13 MUROS E GRADIS DIVISÓRIOS

Os muros divisórios devem receber como complemento, pingadeira de telhas de barro tipo cumeeira ou
paulistinha, rufos de chapa galvanizados e ou argamassa de areia e cimento com faixa pingadeira.

Os gradis, portões devem ser em ferro nas cores branca, cinza ou grafite.

Não é permitido o uso de vidros como gradil de divisas (frontal ou lateral).

Nota: A altura do muro deverá atender à legislação local.

1.3.14 PÚLPITO

1.3.14.1 DIMENSÕES

As dimensões do púlpito são variáveis de acordo com o tamanho da casa de oração.

As escadas de acesso ao púlpito devem possuir degraus de 18 cm x 27 cm, obedecendo à fórmula


2e+p=63/64, e as rampas devem atender NBR 9050.

As rampas podem ser substituídas por plataformas elevatórias.

1.3.14.2 ADORNOS

Não deve ter adornos exagerados, rebaixos e avanços em gesso sobre o púlpito. Também não deve ter
aplicação de materiais como vidro, madeira e enfeites na área do púlpito.

Na parede do púlpito pode ter duas meias colunas em gesso na cor branca, com uma moldura em gesso
sobre as colunas na cor branca, para à aplicação do letreiro padrão. Não podendo ter exageros nas
quantidades e nas dimensões das colunas e molduras. Não pode ter iluminação direta e indireta no letreiro
e também na parede do púlpito.

Exemplos de adorno no púlpito

1.3.14.3 PISO

O piso da área do púlpito deve ser o mesmo do salão de culto. A pedra utilizada como moldura que
contorna o perímetro do gradil e a moldura frontal devem ser em granito na cor azul (Andorinha / Bahia) /
amarelo maracujá / cinza corumbá ou ardósia, entre 10 a 15 cm. Os degraus do púlpito devem acompanhar
o mesmo acabamento.

O local dos testemunhos devem ter o mesmo nível do salão.

As rampas devem atender as Normas de Acessbilidade e ter piso antiderrapante.

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1.3.14.4 PINTURA DO FRONTAL

Pintura no mesmo acabamento e na mesma cor da barra do salão ou revestido com o mesmo piso do
salão de culto.

1.3.14.5 GRADIL DO PÚLPITO

Deve ser em ferro ou alumínio pintados nas cores branca ou bege ou madeira torneada invernizada ou
encerada na cor natural. A altura do gradil não deve obstruir o letreiro da tribuna.

Nota: Não utilizar vidros no gradil.

Exemplos de púlpito

1.3.14.6 TRIBUNA

Deve ser utilizado tribuna modelo padrão conforme link abaixo:

Exemplos de tribuna

Nota: No salão de culto com tanque de batismo, utilizar tribuna com deslocamento manual.

1.3.14.7 LETREIROS

Os letreiros devem ser aplicados diretamente na parede, ou na moldura, sem adornos, sem iluminação
direta ou indireta.

Nota: Não utilizar vidros como suporte dos letreiros.

O letreiros devem seguir a especificação abaixo:

 Formato da letra: fonte Gótica Romana (Times New Roman), exemplo:

EM NOME DO SENHOR JESUS

 Alturas de referência da letra:

o Pequena: 15 cm de atura (linha reta);

o Médio: 20 cm de altura (linha reta);

o Grande: 25 cm de altura (linha reta);

 Material: Isopor, pintado com tinta látex branco e a face da letra com tinta látex preto fosco.

Modelos de Letreiro Interno

1.3.15 BANDÔ E CORTINAS

O bandô deve ser aplicado somente nas portas internas do salão do culto, em madeira invernizada ou
encerada na cor natural ou gesso sem detalhes e sem adornos acompanhando a cor do salão de culto.

Recomenda-se a utilização somente de “franjas”, para não dificultar o escoamento de pessoas, evitando
cortinas exageradas.

1.3.16 TANQUE DE BATISMO E VESTIÁRIO

O tanque de batismo deve seguir as recomendações abaixo:

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 Tratar à água periodicamente;

 A altura do nível d’água deve ser de 0,90 m de profundidade;

 O piso do tanque, degraus e rampas devem ser antiderrapante;

 As dimensões dos acessos ao tanque deve atender à norma de acessibilidade NBR 9050;

 A largura mínima das escadas de acesso ao vestiário e ao tanque deve ser de 1,20 m, com instalação
de corrimãos triplos (nos dois lados), atendendo à legislação de acessibilidade.

Os vestiários devem atender à legislação de acessibilidade.

Nota: Deve estar previsto no projeto a lavanderia.

Exemplos de tanques de batismo e vestiários

1.3.17 GALERIAS

A Galeria deve ser projetada com inclinação adequada para garantir a perfeita visibilidade, tendo como
referência o letreiro da tribuna.

O guarda-corpo deverá possuir altura mínima de 1,20 m do piso.

Não é permitida a utilização de vidros no guarda-corpo.

Nota: Em caso de necessidade de adequação da visibilidade, poderá ser instalado vidro no guarda-corpo
frontal, o qual deve ser executado em vidro laminado temperado devidamente caixilhado.

1.4 REFORMA COM OU SEM ACRÉSCIMO DE ÁREA


A Administração fará uma vistoria no local, elaborando Formulário 4 (Manual Administrativo na seção de
“Patrimônio – Bens Imóveis”) e emitirá parecer que servirá de base para a deliberação da Reunião
Regional do Ministério – RRM.

Recomendações:

 A Reforma deve atender estritamente os itens aprovados no Memorial Descritivo.

 O Memorial Descritivo deve conter todos os itens de serviço e materiais necessários para execução da
reforma. Itens e Serviços não constantes do memorial devem passar por nova análise.

 Havendo necessidades de alteração não prevista no Memorial Descritivo, deve ser apresentado pedido
de vistoria e novo Formulário 4 para posterior deliberação da Reunião Regional do Ministério – RRM ou,
se urgente, da própria Administração.

 Iniciar a Reforma somente após receber o comunicado de autorização do Departamento do Patrimônio


da Administração.

Emergências

 Ocorrendo situações de emergência, que exijam imediato atendimento, o Ministério local junto com a
Equipe de Manutenção providenciará as obras, reparos necessários e documentação correspondente
comunicando o fato à próxima Reunião Regional do Ministério – RRM.

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23/07/2018

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1.5 SISTEMA DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS


Toda edificação deve ser dotada de medidas de proteção e combate a incêndios, visando-se minimizar os
riscos de sinistros que provoquem perdas de vidas humanas e danos materiais e até mesmo ao meio
ambiente.

No Brasil, diversos Estados possuem legislações próprias, através de Decretos Estaduais, que orientam
sobre o dimensionamento dos sistemas de proteção e combate a incêndios que cada tipo de edificação
deve possuir. Essas normas são complementadas pelos Códigos de Obras e Edificações dos Municípios,
normas da ABNT, Norma Regulamentadora 23 (Ministério do Trabalho).

Portanto, as exigências quanto ao sistema de proteção e combate a incêndios das edificações variam de
Estado para Estado e de Município para Município.

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24/12/2018
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ASSUNTO SEGURANÇA DO TRABALHO :
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2 SEGURANÇA DO TRABALHO NAS OBRAS, MANUTENÇÕES E LIMPEZAS

2.1 DEFINIÇÃO
Esta Seção do Manual Técnico estabelece as Normas e Procedimentos de Segurança para as obras de
construção, demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de casas de oração, terrenos, e outros tipos
de edificações.

A Segurança do Trabalho é a ciência que atua na prevenção dos acidentes do trabalho, decorrentes dos
fatores de riscos ocupacionais. Sendo um conjunto de normas e procedimentos que têm por finalidade
preservar a segurança e saúde, integridade física, mental e social.

As Legislações sobre Segurança devem ser atendida pelos Voluntários e Terceiros contratados para
realização de obras, limpeza e manutenção em imóveis da Congregação Cristã no Brasil.

Deve ser feita consulta e atender exigências das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
conforme as atividades profissionais realizadas nas obras de construção, reforma, limpeza e manutenção
nas casas de oração e edificações anexas.

Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho

2.2 IMPLEMENTAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO


Toda Administração deve formar uma Equipe de Segurança do Trabalho, constituída por profissionais da
área de Segurança e Saúde Ocupacional.

Antes do início de qualquer trabalho, atividade ou obra nas casas de oração, dependências ou edificações
anexas, o Ministério Local e a Administração Local, devem realizar no culto anterior ao início da obra ou
serviço, esclarecimentos para a irmandade local sobre os procedimentos de segurança do trabalho.
Realizar também uma reunião técnica e treinamentos para início de obra ou serviço no local.

Nessa reunião devem ser abordados os seguintes tópicos:

 Necessidade da implementação da Segurança do Trabalho; (fazer a escala de trabalho dos integrantes)

 Tópicos de Segurança do Trabalho (necessidade do uso de EPC e EPI, etc.);

 Procedimento para preenchimento do Livro de serviço voluntariado;

2.2.1 SERVIÇO DE MANUTENÇÃO E DE LIMPEZA

A administração deve implantar um sistema de escala para esses serviços, para que possam ser
realizados com a presença de um Engenheiro ou Técnico, ambos de Segurança do Trabalho.

2.3 TREINAMENTOS
Normas Regulamentadoras onde são necessários treinamentos:

 NR 6: Treinamento para utilização de Equipamentos de Proteção Individual EPI;

 NR 10: Treinamento sobre segurança em instalações e serviços em eletricidade;

 NR 12: Treinamento para utilização de máquinas e equipamentos;

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24/12/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO SEGURANÇA DO TRABALHO :
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 NR 13: Treinamento Caldeiras, Vasos de Pressão e Tubulação;

 NR 17: Treinamento sobre ergonomia;

 NR 18: Treinamento de Segurança de Integração com os voluntários e responsáveis;

 NR 33: Trabalho em Espaço Confinado;

 NR 35: Trabalho em altura.

2.4 PREVENÇÃO DE ACIDENTES


Prevenção: é um conjunto de medidas ou preparação antecipada de algo que visa prevenir
um mal (acidente). Prever: ter ideia antecipada de algo que possa acontecer, estudar com
antecedência (Dicionário Houaiss).

“Risco é a probabilidade ou chance de lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675).

“Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias que têm o potencial de causar ou


contribuir para uma lesão ou morte” (Sanders e McCormick, 1993, p. 675).

Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de


empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou
a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. (Art. 19 da
Lei 8213 de 24 de julho de 1991, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm)

Constatada a situação de risco, o engenheiro de segurança ou responsável técnico pela obra ou serviço
deve paralisar a obra até a regularização da situação.

2.4.1 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC

Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos que atuam diretamente no controle das
fontes geradoras de agentes agressores ao homem e ao meio ambiente, e como tal, devem ter prioridade
na utilização.

Exemplos de EPC:

 Proteção de partes móveis em máquinas e equipamentos;

 Escoramento de valas;

 Sistema de ventilação;

 Aterramento elétrico;

 Para-raios;

 Guarda-corpo;

 Placas, cones, fitas e bandeiras de sinalização de segurança;

 Equipamento de combate de incêndio.

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SEÇÃO: 2

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3/4
24/12/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO SEGURANÇA DO TRABALHO :
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2.4.2 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Todos que trabalham ou estão nas áreas em obras, manutenção ou limpeza devem utilizar Equipamento
de Proteção Individual – EPI de acordo com a NR6.

2.4.3 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Norma Regulamentadora 23

Conforme NBR 12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio, todos os canteiros de obras devem
possuir:

 Equipamentos para combater o fogo (extintores) em seu início;

 Brigadistas habilitados no uso correto dos equipamentos de combate ao fogo;

 Os extintores de combate a incêndio devem ser colocados em locais com as seguintes características:

o Fácil visualização e identificados;

o Fácil acesso, local devidamente desobstruído;

o Com menor probabilidade de ser bloqueado pelo fogo;

o Protegidos contra intempéries.

2.4.4 PRIMEIROS SOCORROS

Só poderão prestar os primeiros socorros pessoas devidamente habilitadas ou brigadistas.

Definição: Primeiros Socorros são os primeiros cuidados prestados a uma pessoa acidentada ou vítima de
mal súbito.

2.4.5 BRIGADA DE INCÊNDIO

Deve ser atendida a legislação local, na formação da equipe de Brigada de Incêndio, que estabelece as
condições mínimas para a composição, formação, implantação, treinamento e reciclagem da brigada de
incêndio na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros socorros,
visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o patrimônio, reduzir os danos ao meio ambiente, até a
chegada do socorro especializado - momento em que poderá atuar no apoio.

Independentemente da lotação, toda Casa de Oração deve ter uma equipe de Brigada de Incêndio.

Não havendo carga horária mínima de treinamento e nem quantidade mínima de membros da Brigada de
Incêndio, estabelecida na Legislação do Estado de origem, recomenda-se utilizar como modelo a
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

2.4.6 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA

Manter cartaz com instruções para chamar o Resgate (193) ou SAMU (192) ou (190) Polícia Militar com os
devidos telefones e locais mais próximos para atendimento.

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SEÇÃO: 2

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DATA:
4/4
24/12/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO SEGURANÇA DO TRABALHO :
REVISÃO 0

2.5 INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO DE PONTOS DE ANCORAGEM E LINHA DE VIDA


Para as obras de construção, demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de casas de oração,
terrenos, e outros tipos de edificações, devem-se seguir as instruções para instalação de pontos de
ancoragem e linha de vida.

Os projetos de casas de oração a seguir apresentados, com as instruções de instalação de pontos de


ancoragem e linha de vida são apenas ilustrativos. Para elaborar um projeto para construção ou reforma
de uma casa de oração, deve ser consultada o item 1.2.1 da seção 1 deste Manual Técnico.

Segue link:

Instruções de instalação de pontos de ancoragem e linha de vida

ENGENHARIA
SEÇÃO: 3

CCB MANUAL TÉCNICO FL./FLS.:


DATA:
1/1
23/07/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO SISTEMA HIDRÁULICO E SANITÁRIO :
REVISÃO 0

3 SISTEMA HIDRÁULICO E SANITÁRIO

3.1 OBJETIVOS
Este manual tem por objetivo apresentar exemplos de soluções padronizadas para a execução das
instalações hidrossanitárias, nas Casas de Oração, Dependências e Edificações Anexas e os projetos
devem atender às recomendações das seguintes normas:

 NBR 5626: Projeto e execução de sistemas de água fria;

 NBR 8160: Projeto e execução de sistemas de esgotos sanitários prediais;

 NBR 7229: Projeto, Construção e Operação de Sistemas de Tanques Sépticos;

3.2 RESERVATÓRIOS
Os reservatórios devem ter limpeza periódica de acordo com o Livro de Acompanhamento da Manutenção
Preventiva (Livro Azul).

3.3 SANITÁRIOS
Para a redução do consumo de água recomenda-se a utilização de caixa acoplada ou caixa embutida no
caso de drywall.

3.4 LEGISLAÇÃO SANITÁRIA


Deve ser atendida a legislação sanitária da localidade.

3.5 INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO


É proibida a ligação, direta ou indireta, de esgotos em ramais de águas pluviais e vice-versa.

3.6 FOSSAS SÉPTICAS E DISPOSIÇÕES DOS EFLUENTES FINAIS


Nos locais não servidos de rede pública de esgoto sanitário, deve-se usar dispositivos de armazenamento
e destinação de efluentes sanitários de acordo com projeto específico atendendo às Normas
correspondentes.

3.7 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS


As instalações de águas pluvias devem ser coletadas em todas superfícies atingidas pela chuva, devendo
ser encaminhadas para a sarjeta.

As tubulações de águas pluviais devem ser em rede isolada da rede de esgoto sanitário, sendo dirigidas
a um coletor público.

ENGENHARIA
SEÇÃO: 4

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DATA:
1/15
23/07/2018
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ASSUNTO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS :
REVISÃO 0

4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

4.1 OBJETIVO
O presente Manual Técnico tem por objetivo apresentar soluções padronizadas para elaboração de projeto
e para a execução das instalações elétricas e eletrônicas.

Estabelece as condições exigíveis às instalações elétricas das Casas de Oração, Dependências e


Edificações Anexas, a fim de garantir o seu funcionamento adequado, a segurança dos usuários e a
conservação dos bens.

Aplica-se às instalações novas e às reformas em instalações existentes.

Nota: A entrada de energia elétrica provisória para início de obras, deve ser aprovada por profissional
responsável e de acordo com as orientações da concessionária local. Não utilizar improvisações no
canteiro de obras.

4.2 REFERÊNCIAS
 NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão;

 NBR 5419: Proteção contra descargas atmosféricas;

 NBR 5176: Segurança de aparelhos eletrônicos e aparelhos associados para uso doméstico ou geral
ligados a um sistema elétrico;

 NBR 5413: Iluminância de interiores;

 NBR 10898: Sistema de iluminação de emergência;

 NBR 13570: Instalações elétricas para locais de reunião acima de 300 pessoas;

 NR-10: Segurança em instalações elétricas e serviços em eletricidade;

 Normas das Concessionárias de Energia Elétrica e Telefonia Local.

4.3 DESCRIÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES


As instalações elétricas e eletrônicas necessárias às edificações da Congregação Cristã no Brasil são as
seguintes:

Instalações Elétricas:

 Entrada de energia elétrica

 Quadros de Distribuição

 Circuitos elétricos

 Infraestruturas

 Sistema de iluminação

 Tomadas de uso geral e específicas

 Sistema de emergência

ENGENHARIA
SEÇÃO: 4

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DATA:
2/15
23/07/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS :
REVISÃO 0

 Proteção contra descargas atmosféricas

 Sistema de aterramento

Instalações Eletrônicas:

 Sistema de som

 Sistema de alarme patrimonial

Sistema de climatização

 Equipamentos de Ar Condicionado

ANEXOS

Segue abaixo os anexos recomendados para as instalações das Casas de Oração, Dependências e
Edificações Anexas:

Lista dos Anexos “A”

ANEXO A1.1: LEGENDA GERAL 1/2

ANEXO A1.2: LEGENDA GERAL 2/2

ANEXO A2: ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA

ANEXO A2.1: ESQUEMA UNIFILAR GERAL

ANEXO A2.2: ISOMÉTRICO DA ENTRADA CAIXAS M e E TÍPICAS

ANEXO A2.3: VISTA FRONTAL CAIXA E VOLTADA PARA A RUA

ANEXO A2.4: VISTA ENTRADA DE ENERGIA CAIXA E INTERNA

ANEXO A2.5: POSTE DE ENTRADA

ANEXO A3: PROJETO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ANEXO A3.1: PLANTA INSTALAÇÃO ELÉTRICA DE FORÇA E AR CONDICIONADO

ANEXO A3.2: PLANTA ILUMINAÇÃO, EMERGÊNCIA E TOMADAS

ANEXO A3.3: PLANTA FORRO ARRANJO DAS LUMINÁRIAS

ANEXO A3.4: PLANTA TÍPICA INSTALAÇÕES SOB GALERIA

ANEXO A3.5: PLANTA ILUMINAÇÃO COM LUSTRE TIPO PEÃO

ANEXO A3.6: PLANTA TÍPICA INSTALAÇÃO ELÉTRICA CASA DO MORADOR

ANEXO A3.7.1: ESQUEMAS TRIFILARES QD-I; QD-C

ANEXO A3.7.2: ESQUEMAS TRIFILARES QD-I

ANEXO A3.7.3: ESQUEMAS TRIFILARES QD-E

ANEXO A3.7.4: ESQUEMAS TRIFILARES QFAC-1 E QFAC-2

ANEXO A4: CORTES E DETALHES TÍPICOS

ANEXO A4.1: PERSPECTIVA GERAL DAS INSTALAÇÕES

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SEÇÃO: 4

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3/15
23/07/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS :
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ANEXO A4.2: CORTE LONGITUDINAL

ANEXO A4.3: CORTE TRANSVERSAL E DETALHES TÍPICOS

ANEXO A4.4: CORTE TÍPICO VENTILADOR E ILUMINAÇÃO LATERAL

ANEXO A4.5: DETALHES ELETROCALHA

ANEXO A4.6: DETALHES TÍPICOS INSTALAÇÃO DE REATORES NO FORRO

ANEXO A5: SISTEMA DE EMERGÊNCIA

ANEXO A5.1: SISTEMA DE EMERGÊNCIA - DIAGRAMA UNIFILAR TÍPICO

ANEXO A5.2: TABELA 1 DETERMINAÇÃO POTÊNCIA MÁX. EM FUNÇÃO DA AUTONOMIA DAS


BATERIAS

ANEXO A5.3: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA NOBREAK E BATERIAS

ANEXO A6: SISTEMAS DE SOM E ALARME

ANEXO A6.1: PLANTA SISTEMA DE SOM E ALARME

ANEXO A6.2: SISTEMA DE ALARME - PLANTA CENTRAL DE ALARME NA CASA DO MORADOR

ANEXO A6.3: SISTEMA DE SOM - PERSPECTIVA INTERNA

ANEXO A6.4: SISTEMA DE SOM - DETALHES SONOFLETORES

ANEXO A6.5: SISTEMA DE SOM - DETALHES CONECTORES

ANEXO A6.6: DETALHES EQUIPAMENTOS DE SOM

ANEXO A6.7: VISTA CAIXA DOS EQUIPAMENTOS DE SOM

ANEXO A6.8: ESQUEMA DE LIGAÇÃO TÍPICO EQUIPAMENTOS SOM

ANEXO A6.9: PLANTA DE SOM NO FORRO SOB GALERIA

ANEXO A6.10: PLANTA DE SOM NO FORRO SALÃO

ANEXO A6.11: ESQUEMA DE LIGAÇÃO ALTERNATIVO EQUIPAMENTOS SOM

ANEXO A6.12: DETALHES DE INSTALAÇÃO SONOFLETOR NO FORRO

ANEXO A6.13: RELAÇÃO DE MATERIAS SOM NO FORRO

ANEXO A6.14: SISTEMA DE ALARME - PERSPECTIVA INTERNA

ANEXO A6.15: SISTEMA DE ALARME - ESQUEMA DE LIGAÇÃO TÍPICO

ANEXO A7: SISTEMAS DE ATERRAMENTO E SPDA

ANEXO A7.1: PLANTA COBERTURA - PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

ANEXO A7.2: PLANTA MALHA DE ATERRAMENTO

ANEXO A7.3: PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - VISTA LATERAL

ANEXO A7.4: PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - VISTA FRONTAL

ANEXO A7.5: MALHA DE ATERRAMENTO - DETALHES TÍPICOS 1 E 2

ENGENHARIA
SEÇÃO: 4

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4/15
23/07/2018
EDIÇÃO: 5
ASSUNTO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS :
REVISÃO 0

ANEXO A7.6: PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - DETALHES TÍPICOS 4 E 5

ANEXO A7.7: PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - DETALHES TÍPICOS 3 E 6

ANEXO A7.8: PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - DETALHES TÍPICOS


CAPTORES

4.4 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS (ANEXOS A1 à A5)

4.4.1 PROJETOS

No início dos trabalhos de novas instalações elétricas, ou na reforma das já existentes, a Administração
deve fornecer aos responsáveis pela execução das instalações:

 Projeto completo das instalações elétricas e eletrônicas;

 Projeto da entrada de energia e de telefone;

 Projeto de aterramento e Proteção Contra as Descargas Atmosféricas;

 Memorial Descritivo, no qual deverão constar as especificações e quantificações dos materiais a serem
utilizados.

Para consultas técnicas e referência na elaboração de projetos elétricos consultar os arquivos em dwg:

 Projeto elétrico completo

 Blocos para projeto elétrico

4.4.2 ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA (VER ANEXOS A2.1 à A2.5)

 Todo o imóvel da Congregação Cristã no Brasil deve possuir entrada de energia elétrica única e
independente.

 Para solicitação de fornecimento de energia elétrica em ligações novas ou acréscimo de carga, a


Administração local deve realizar a solicitação de atendimento técnico para análise de projeto, junto à
Concessionária de energia local, sendo necessário apresentar carta e documentos informados nas
normas da Concessionária local, por profissional legalmente habilitado (com registro no CREA).

 Como referência às localidades atendidas pela CESP/CPFL e ELETROPAULO, o padrão de entrada


estabelecido por essas concessionárias permite a utilização de algumas soluções, ou seja:

o Potência máxima de entrada, de até 20 kW, para Casas de Oração de porte médio e pequeno:

 CAIXA TIPO “E” (medidor interno à propriedade).

 CAIXA TIPO “E” (medidor voltado para a rua).

o Potência máxima de entrada, acima de 20 kW até 75 kW, para as Casas de Oração de porte
grande ou com sistema de ar condicionado:

 CAIXA TIPO “M” ou “H” com CAIXA TIPO “E” (medidor voltado para a rua).

O projeto da entrada de energia elétrica deve seguir os seguintes critérios básicos:

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 Acima de 75 kW torna-se necessário o uso de entrada de energia em média tensão através de


Subestação de Distribuição, nos padrões da Concessionária de energia local (recomendado somente
em casos extremamente excepcionais).

 O ramal de entrada deve ter os cabos fases com isolação na cor preta, o neutro deve ter isolação na
cor azul claro e, o condutor terra com isolação na cor verde;

 Para ramais de entrada com seções superiores a 10 mm² é obrigatório o uso de cabos;

 Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave, disjuntor ou fusível;

 Não é permitida a utilização de fusíveis como proteção geral de qualquer circuito; para isso devem ser
utilizados disjuntores;

 Os circuitos da Casa de Oração e da casa do comodatário devem ser separados na caixa de


entrada, utilizado o mesmo medidor ou não. Os quadros devem ter dispositivos contra a fuga
de corrente (DR);

 Deve ser colocado um para-raios de linha (DPS) na entrada de energia elétrica do quadro (Anexos
3.2, 3.3), para proteção de aparelhos eletrônicos (órgão, amplificador, etc.) contra surtos de tensão
provenientes da rede da concessionária;

4.4.3 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO – QD (VER ANEXOS A3.7.1 à A3.7.4)

Os Quadros de Distribuição devem ser previstos para às seguintes áreas:

 Salão de Culto: Prever Quadro de Distribuição exclusivo para todas as cargas que envolvam a
edificação principal da Casa de Oração designado por (QD – I: Quadro de Distribuição da Casa de
Oração)

 Casa do Comodatário (eventual): Prever Quadro de Distribuição exclusivo para todas as cargas que
envolvam a edificação da Casa do Comodatário, designado por (QD – C: Quadro de Distribuição
Comodatário);

 Dependências Anexas: As dependências anexas, caso sejam constituídas apenas por sanitários,
poderão ser alimentadas diretamente pelo quadro da Casa de Oração (QD - I) e, caso possuam várias
dependências, deverá ser previsto Quadro exclusivo para essas cargas, designado por (QD – A:
Quadro de Distribuição dos Anexos);

 Havendo sistema de climatização, deve ser previsto Quadro de Distribuição (QFAC) exclusivo para
alimentação dos equipamentos (para sistema tipo Split System, alimentar as Unidades
Condensadoras, a interligação entre as unidades condensadoras e as unidades evaporadoras será de
responsabilidade do instalador do sistema de climatização).

Em todos os quadros deve ser previsto o uso de dispositivos contra a fuga de correntes (DR) e contra
surtos de tensão (DPS).

 As alimentações elétricas para os quadros QD-I, QD-C, QD-A e QFAC serão derivadas da entrada de
energia elétrica, com circuitos independentes, conforme mostrado no desenho Anexo 3.3;

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4.4.4 DISTRIBUIÇÃO DOS CIRCUITOS E CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CONDUTORES

Todos os cabos devem ser instalados com proteção mecânica, em eletrodutos, perfilados ou eletrocalhas.

A distribuição dos circuitos deve observar a independência de sistemas normais e de emergência, ou seja,
prever infraestruturas para os cabos dos circuitos normais e, infraestruturas separadas para os circuitos
de emergência.

Deve haver independência também para os cabos dos sistemas de som, alarme e telefonia.

Basicamente as infraestruturas devem seguir as seguintes características técnicas:

 Expostas: utilizar aço galvanizado ou alumínio;

 Embutidas: utilizar PVC antichama, rígido ou flexível.

As caixas de passagens devem ser de alumínio fundido, evitando caixas em chapa metálica devido à
corrosão que as deteriora.

Os dimensionamentos dos condutores, bem como suas respectivas cores, devem constar do Projeto
Elétrico, levando em conta as seguintes recomendações:

 Deve-se utilizar como seção mínima, a seção de 2,5 mm²;

 As cores dos condutores devem seguir a seguinte padronização:

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CONDUTORES A SEREM UTILIZADOS

4.4.5 ILUMINAÇÃO INTERNA

Seguem abaixo as alternativas para a iluminação do Salão de Culto:

 Luminárias com lâmpadas fluorescentes TL-5 2X54 W (ou 50 W) em linha contínua segmentada (ver
Anexo A3.2 à A3.4)

 Lustres tipo “peão” (ver Anexo A3.5);

Iluminação Interna Modelos / Fotos

 A temperatura da cor da lâmpada deve ser 4000 K ou cor 84, pois é a que possui melhor reprodução
de cores adequada a ambientes públicos, como é o caso dos cultos.

 A iluminação interna do salão deve proporcionar uma Iluminância média de 600 lux, no plano de leitura
(aproximadamente 0,70 m de altura do piso).

 Deve-se levar em consideração o pé-direito do salão para efeito de cálculo.

 Para luminárias em linha contínua é importante que os reatores sejam eletrônicos, com THD menor
que 15% e instalados no corpo da luminária, prevendo passarelas para o fácil acesso na manutenção
(ver detalhe típico – ANEXO A4.3).

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 As luminárias em linha contínua poderão ser instaladas embutidas no forro ou sobrepostas ao forro,
destacando-se que, quando embutidas, dispensa-se o uso de andaimes para manutenção, sendo o
acesso às luminárias efetuado por passarelas no forro (ver detalhe típico – ANEXO A4.3).

 Para auxiliar nos cálculos e determinação da quantidade correta de luminárias para o salão de culto,
acessar os links a seguir:

Instruções para o cálculo de Iluminância

Memória de Cálculo Luminotécnico: 2-MC-ILU-CCB-001-1.xls

 Para demais ambientes, tais como, átrios, sanitários, secretaria, e outros ambientes, utilizar luminárias
com 2 lâmpadas TL-5 de 28 W, com Iluminância média de:

o Átrios (300 Lux)

o Sanitários (100 Lux)

o Secretarias (500 Lux)

o Depósitos (100 Lux)

o Estacionamentos (100 Lux)

 Os Átrios são rotas de fuga, portando deve prever instalação de iluminação de emergência.

 Prever iluminação no forro com lâmpadas fluorescentes compactas, distribuídas uniformemente, com
comando por interruptor no acesso ao forro.

4.4.6 ILUMINAÇÃO EXTERNA

 Deve ser previsto iluminação externa nos corredores laterais, áreas de circulação, pátio frontal e
fachada do prédio.

 Os postes e as arandelas devem estar aterrados e com sua fiação protegida.

 Para iluminação de corredores laterais e pátio frontal, recomenda-se o uso de Luminárias tipo Globo,
fabricado em policarbonato antivandalismo, com lâmpadas de cor branca de alto rendimento, podendo
ser utilizadas lâmpadas tipo fluorescentes compactas ou LED, com rosca E27.

 Para iluminação de fachadas, recomenda-se de Projetores com lâmpadas a vapor metálico 70 W ou


Projetores com LED.

 Iluminação externa, principalmente nas rotas de fuga e escadarias, devem ser alimentadas pelo
sistema de iluminação de emergência.

 Utilizar lâmpadas com índice de reprodução de cores entre 4.000 K a 5.000 K, brancas, que não
descaracterizem a cor da fachada das Casas de Oração.

4.4.7 VENTILADORES

 Os ventiladores devem ser fixados nas paredes, e de uma forma segura, pois há uma vibração
constante quando estes estão em funcionamento.

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 Não é permitido o uso de ventiladores fixados no forro do salão. Nos casos em que já estão instalados
dessa forma, deve-se mudar para as paredes.

 Os controles dos ventiladores podem estar no mesmo quadro de distribuição do salão (QD-I), ou em
quadro separado. Recomenda-se que os controles estejam pré-regulados antes dos cultos.

 A utilização de termostatos e contatores, para que os ventiladores liguem e desliguem


automaticamente, não garantem o pleno conforto térmico, e implicam em constante preocupação com
a manutenção do sistema de comando automático, não sendo recomendado para uso nas Casas de
Oração.

4.4.8 TOMADAS

 Todas as tomadas devem ter terceiro pino, como pino de terra, seguindo padrão nacional.

 Em caso de tomadas na área externa, estas devem ser protegidas, tanto do acesso de crianças, como
das águas da chuva. Recomenda-se o uso de tomada que atenda o grau de proteção IP-67 (Fabricante
Steck ou similar).

4.4.9 SISTEMA DE EMERGÊNCIA (VER ANEXO A5)

4.4.9.1 GERAL

O sistema de emergência a ser implantado nas Casas de Oração é constituído por:

 Alimentação elétrica para o Nobreak;

 Nobreak com saída senoidal;

 Bateria estacionária;

 Cabos para interligação bateria/Nobreak;

 Quadro de saída dos circuitos de emergência (QD-E)

 Circuitos de saída para as luminárias do salão e sanitários, inclusive para o forro;

 Circuito de saída para amplificador de som;

Nota: NÃO INCLUIR O ÓRGÃO ELETRÔNICO NO SISTEMA DE EMERGÊNCIA.

Os pontos de iluminação de emergência devem ser distribuídos nas seguintes áreas:

 Salão de Culto, com iluminação mínima de 50 lux (calculada a 0,70 m do piso);

 Áreas cobertas, escadas, átrios, acessos, locais de circulação, rotas de fuga, sanitários, com
iluminação mínima de 20 lux (calculada a um metro do piso);

Nas Casas de Oração com tanque de batismo prever 1 lâmpada conectada ao Nobreak em cada vestiário.

Prever circuito independente para alimentação do amplificador de som, conforme esquema elétrico.

A norma determina que a autonomia do sistema de iluminação de emergência deve ser de, no mínimo, 1
hora, tempo suficiente para a desocupação do prédio, porém adotou-se uma autonomia de no mínimo
2:30hs, atendendo a duração dos cultos (ver Anexo A5.2 – TABELA 1 DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA
MÁXIMA A SER INSTALADA, EM FUNÇÃO DA AUTONOMIA DAS BATERIAS).

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Conforme a norma Brasileira NBR – 5410 é obrigatório o uso de dispositivo contrafuga de corrente (DR)
no Quadro de Distribuição de Emergência (ver Anexo A3.7.3).

O sistema de iluminação adotado, compreende um Nobreak que transforma a tensão da bateria 12, 24,
36, 48 ou até 96 Vcc em 220 Vac, energizando sistema de iluminação e sistema de som (o amplificador e
demais aparelhos de som devem estar ajustados para tensão de 220 Vac).

Prever tomada para Bloco Autônomo ou placa de sinalização de saída, acima de todas as portas do Salão
de Culto.

Em casos de dificuldade na passagem de cabos da iluminação de emergência até as dependências, como


sanitários, vestiários e secretaria, utilizar blocos autônomos com autonomia mínima de 2h:30.

4.4.9.2 CONCEITOS TÉCNICOS PARA PROJETO, IMPLANTAÇÃO E RECOMENDAÇÕES GERAIS

 Do projeto de sistema de iluminação de emergência deve constar:

o Posição das luminárias e equipamento de som.

o Posição do Nobreak;

o Posição da(s) bateria(s).

o Legenda do sistema.

 Para calcular a quantidade necessária de luminárias a serem conectadas ao sistema de emergência,


utilizar o cálculo apresentado no link abaixo.

Instruções para o cálculo de Iluminância

 No circuito do Nobreak já está instalado o circuito de corte de bateria, por mínima tensão (10,5 V),
para evitar danos ou a redução da vida útil da bateria.

 O circuito de alimentação do Nobreak deverá ser proveniente do Quadro Geral ou do QD-I, protegido
por disjuntor termomagnético exclusivo, podendo ser utilizado como ponto de teste de funcionamento
do sistema.

Nota: Não é permitido o uso de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), combustível líquido e vela de
parafina para fins de iluminação de emergência.

4.4.9.3 RECOMENDAÇÃO TÉCNICA PARA NOBREAK

Deve ser utilizado o inversor com onda senoidal, ou PWM, evitando utilizar os inversores com saída de
onda quadrada, pois causam ruídos indesejáveis e superaquecimento nos amplificadores do sistema de
som.

4.4.9.4 NÃO UTILIZAR BATERIAS CHUMBO-ÁCIDA

Não utilizar baterias chumbo-ácida automotivas, pois produzem gases tóxicos.

4.4.9.5 CUIDADOS NECESSÁRIOS PARA O BOM DESEMPENHO DO SISTEMA DE EMERGÊNCIA

O conjunto Nobreak, baterias, instalações elétricas de emergência, devem ser verificados com frequência
com a realização de testes de autonomia.

Procedimentos para conservação do sistema de emergência

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4.4.10 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (ANEXOS A7.1 à A7.8)

4.4.10.1 GERAL

Considerando que as Casas de Oração são locais de reuniões e, conforme exigências das Normas
Técnicas, definiu-se pela instalação de sistema de proteção contra descargas atmosféricas.

O Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas – SPDA instalado nas edificações da


Congregação Cristã no Brasil devem respeitar a NBR-5419. O método de proteção adotado é o modelo
Gaiola de Faraday.

4.4.10.2 MÉTODO DE PROTEÇÃO - GAIOLA DE FARADAY

Captação

 O Módulo de Malha tipo Faraday deve ser aplicado conforme Tabela 2 da NBR-5419 ou seja:

o 10 m x 10 m para Classe de Proteção nível II

o 15 m x 15 m para Classe de Proteção nível III

 Seções mínimas dos captores do SPDA, definido através da "Tabela 6" da norma NRB-5419 (Níveis II
ou III)

o Cabo de cobre nu = # 35 mm² (mínimo)

o Fita de Alumínio = # 70 mm² (mínimo)

 Para melhor captação utilizar rede de minicaptores (terminais aéreos bitola 3/8" x 350/400/600 mm)

 Elementos metálicos, bem como: rufos, calhas, dutos, e outros, devem ser aterrados junto com os cabos
captadores. As coberturas que forem de material de sustentação metálico também deverão ser
equalizadas no mesmo potencial (aterradas).

Descidas

 Os espaçamentos médios entre as descidas deverão ser definidos conforme a "Tabela 4" da NBR-5419,
e recomenda-se que as descidas sejam colocadas nas extremidades da edificação.
Classe Nível II Nível III
Distâncias 10 m 15 m

 Seção dos condutores de descida adotaremos os valores especificados na "Tabela 6" da NBR-5419
(Níveis II ou III)

o Cabo de cobre nu = # 35 mm²

o Fita de alumínio = # 70 mm²

 Os condutores de descida devem ser instalados a uma distância mínima de 0,5 m de portas, janelas ou
outras aberturas

 Os condutores de descida devem ser protegidos por tubos de PVC ou eletroduto rígido, bitolas de 1,
1/2, 2 polegadas a uma altura a partir do solo de, no mínimo, 2,5 m.

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 Como alternativa os condutores de descida poderão estar diretamente embutidos nos pilares ou
eletrodutos embutidos nas paredes ou pilares

 Não são admitidas emendas nos condutores de descida. Caso haja a necessidade, utilizar solda do tipo
exotérmica.

 Trajetória dos condutores de descida devem ser retilíneos e com trajeto mais curto e direto à terra, não
sendo admitido curvas fechadas

 Não utilizar, em hipótese alguma, calhas ou tubos de águas pluviais como condutor de descida.

4.4.10.3 ORIENTAÇÕES GERAIS

 Os suportes e terminais aéreos poderão ser fixados com buchas S 10 ou cola adesivo tipo estrutural; a
segunda opção é a mais rápida e simples.

 O número de conectores deve ser reduzido ao mínimo possível.

 Caso não seja possível fazer emendas com soldas exotérmicas na eventual necessidade, recomenda-
se a conexão simples c/conector e efetuar uma camada de estanho a fim de garantir a continuidade
elétrica das mesmas. Nesses casos, as emendas no solo devem, obrigatoriamente, estar em caixas de
inspeção.

 Verificar se o material a ser utilizado é de boa procedência, de preferência galvanizado a fogo.

 A ligação do equipotencial é obrigatória, em qualquer caso.

 Caso não encontre resistência ôhmica inferior a 10,0 ohms, poderá ser utilizado tratamento químico do
tipo Gel, este método diminui aproximadamente 30% o valor da resistência a partir do limite máximo e
com durabilidade de 12 meses, devendo ser renovada a cada vistoria.

4.4.10.4 MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE UM SPDA

 Geral: A eficácia de qualquer SPDA depende da sua instalação, manutenção e métodos de ensaio
utilizados, conforme definido no “ITEM 7" da NORMA NBR-5419.

 Aplicação das inspeções

O objetivo das inspeções é assegurar que:

o O SPDA esteja de acordo com o projeto baseado na Norma

o Todos os componentes do SPDA estejam em boas condições, e que não apresentem


corrosão

 Ordem e Periodicidade das inspeções

o Durante a construção da estrutura

o Após a instalação do SPDA

o Após alterações, ou reparos ou quando houver suspeita de que a estrutura foi atingida por
uma descarga atmosférica

o Periodicidade Semestral: Inspeção Visual

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o Periodicidade a cada 3 (três) anos: Realizada por profissional habilitado e capacitado a


exercer esta atividade com emissão de documentação pertinente, e sendo particularmente
importante a checagem dos seguintes itens:

 Deterioração e corrosão dos captores, condutores de descida e conexões

 Condição das equipotencializações

 Corrosão dos eletrodos de aterramento

 Verificação da integridade física dos condutores do eletrodo de aterramento para


subsistemas não naturais.

4.4.10.5 MÉTODO DE PROTEÇÃO - FRANKLIN

Na impossibilidade do uso do Método da Gaiola de Faraday, por alguma parte da estrutura ser estreita
ou cilíndrica e alta (caixa d’agua, torre e outros), poderá ser utilizado o Método tipo Franklin, seguindo
as recomendações da Norma NBR-5419.

4.4.10.6 SISTEMA DE ATERRAMENTO (VER ANEXO A.2 E ANEXO A7.2)

A norma brasileira NBR-5410 – Instalações elétricas em baixa tensão, recomenda a utilização de malha
de terra única, formando um mesmo potencial para toda a instalação. Dessa forma, o aterramento de todas
as partes metálicas, não destinadas a conduzirem a corrente elétrica, deve ser efetuado nessa malha de
terra.

A conexão à malha de terra deverá ser independente e exclusiva para cada sistema conforme listados
abaixo:

 Aterramento da caixa do Quadro de Entrada de Energia Elétrica);

 Aterramento do neutro no Quadro de Entrada de Energia Elétrica;

 Aterramento da barra de terra dos Quadros Elétricos (QD-I; QD-C, e outros);

 Aterramento do amplificador do sistema de som;

 Aterramento do sistema de proteção contra as descargas atmosféricas;

 Telefonia.

Os equipamentos que receberem alimentação elétrica de um determinado Quadro Elétrico deverão ser
aterrados através de cabo terra derivado da respectiva barra de terra do Quadro Elétrico que o alimenta.

Incluem-se, neste caso, os equipamentos de informática, cujas tomadas utilizadas para alimentação
desses equipamentos (Computadores, monitores, impressoras e outros afins), deverão possuir o pino terra
aterrado através da barra de terra do respectivo Quadro Elétrico que os alimenta, podendo ser um Quadro
específico ou um Quadro Geral.

Recomenda-se que as tomadas, para equipamentos de informática, sejam exclusivas, não estando em
mesmos circuitos destinados a outros equipamentos que não os de informática.

Os cabos de aterramento devem possuir isolamento em PVC, na cor verde e seção conforme determinado
a seguir:

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 Igual à seção do condutor fase, quando esta for até 16 mm²;

 16 mm² para condutores fase de 25 mm²;

 Metade da seção do condutor fase, quando esta for acima de 35 mm².

Para definição dos cabos de aterramento do SPDA, ver item específico.

4.4.10.7 FORMAÇÃO DA MALHA DE ATERRAMENTO (VER ANEXO A7.2)

A malha de aterramento deve ser executada com cabo de cobre nu, seção de 50 mm², diretamente
enterrado no solo a uma profundidade de 50 cm, circundando a edificação;

Complementa o sistema de aterramento, a interligação aos cabos da malha com hastes tipo Copperweld
(hastes de aço revestidas de cobre) com diâmetro de 5/8” ou 3/4" e comprimento de 2,4 m ou 3 m,
posicionadas em cada descida do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e, em
todas as conexões para derivar cabos de aterramento dos equipamentos descritos anteriormente;

Todas as hastes de aterramento devem possuir caixas de inspeção, onde deverão ser efetuadas as
conexões dos cabos através de terminais apropriados;

Essas conexões devem, periodicamente, ser limpas de oxidações, mantendo-se uma boa condutividade,
e garantindo-se um perfeito contato à terra;

A resistência da malha de aterramento deve ser de, no mínimo, 10 ohms, com tempo seco.

4.5 INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS (VER ANEXOS A6.1 à A6.15)

4.5.1 SISTEMA DE SOM (VER ANEXO A6)

4.5.1.1 INTRODUÇÃO

O sistema de som deve ser projetado restringindo-o somente à parte interna do Salão de Culto. As caixas
acústicas não devem ser instaladas em ambientes que estejam fora do corpo do Salão de Culto, tais como
átrios, banheiros, secretaria e demais dependências, sendo exceção os vestiários de batismo.

Deve ser montado um sistema de som com baixo custo, de operação simples e com boa eficiência.

Seguem abaixo as alternativas para o sistema de som a ser instalado nos Salão de Culto:

 Sistema de som convencional com caixas acústicas instaladas nas paredes laterais.

 Sistema de som com sonofletores embutidos no forro.

4.5.1.2 SISTEMA CONVENCIONAL COM CAIXAS DE SOM NAS LATERAIS – INFORMAÇÕES


TÉCNICAS

Sistema Convencional com Caixas de Som nas Laterais

4.5.1.3 SISTEMA DE SOM COM SONOFLETORES EMBUTIDOS NO FORRO – INFORMAÇÕES


TÉCNICAS (VER ANEXOS A6.9 A A6.13)

Sistema de Som com Sonofletores embutidos no Forro

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4.5.1.4 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA BÁSICA DE EQUIPAMENTOS – SISTEMA DE SOM

Especificação técnica básica de equipamentos – Sistema de Som

4.5.1.5 MANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA DE SOM

Manual de Operação do Sistema de Som

4.5.2 SISTEMA DE ALARME (VER ANEXOS A6.2; A6.14 e A6.15)

Existem dois sistemas de alarme: o de segurança e o de incêndio.

As diretrizes apresentadas neste tópico abordam sistema de alarme de segurança de pessoas e bens
patrimoniais.

Como diretriz principal, o sistema de alarme, deve proporcionar a emissão de sinais de alerta contra
intrusão nos ambientes das Casas de Oração, com equipamentos que possuam características
simplificadas e, com custo benefício adequado ao uso a que se destina, evitando sofisticações
tecnológicas desnecessárias.

O Sistema de alarme é constituído basicamente por:

 Central de alarme;

 Sirenes (no mínimo, duas sirenes instaladas em circuitos independentes);

 Sensores;

 Bateria incorporada na central de alarme;

 Cabos de interligação.

Nas Casas de Oração sem comodatário e, havendo linha telefônica, pode-se instalar discadora automática
que alertará um responsável.

A central de Alarme instalada deverá ter sirene temporizada e rearme automático, após disparo.

A partir da central de alarme serão derivados os cabos para as sirenes e para os sensores, os quais devem
ser instalados em todas as portas e outros acessos possíveis de pessoas, conforme mostrado nos
desenhos indicados nos Anexos.

As sirenes deverão ser instaladas no forro, no local mais alto possível, e voltadas para o lado externo, em
ambas as extremidades da Casa de Oração.

As sirenes devem possuir sistemas separados de funcionamento.

Poderá ser utilizado sistema de alarme sem fio, em situações com dificuldades de passagem de cabos.

Especificação técnica básica dos componentes do sistema de alarme, para duas composições, ver link
abaixo:

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ALARME

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15/15
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ASSUNTO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS :
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4.6 SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO (VER ANEXOS A3.1; A3.4; A3.7.4 e A4)


O Sistema de Climatização definido para as Casas de Oração padronizadas é o tipo SPLIT SYSTEM,
podendo ser adotados os seguintes modelos em função da largura dos Salões de Culto:

 Modelo piso-teto para salões com largura superior a 6 metros;

 Modelo hi-wall para salões com largura igual ou inferior a 6 metros.

As diretrizes para dimensionamento, especificação técnica, instalação, operação e manutenção dos


equipamentos do sistema de climatização, estão definidas nos seguintes documentos:

MANUAL TÉCNICO – AR-CONDICIONADO: MT-AC-CCB-001-2

MEMÓRIA DE CÁLCULOS: MC-AC-CCB-001-1

Conforme determinado no Decreto Federal Lei nº 13.589 de 4 de janeiro de 2018 (DOU de 05/01/2018
Seção I pag.01), os ambientes climatizados de uso público e coletivo devem providenciar o Plano de
Manutenção Operação e Controle (PMOC), portanto todas as Casas de Oração que possuem ambientes
climatizados estão consequentemente sujeitas a esta legislação. Segue link para material de apoio.

Documentos - Climatização

Nota: A temperatura de regulagem na saída das unidades evaporadoras, deve ser de 22º C a 23º C, que
possibilita uma temperatura de conforto geral.

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SEÇÃO: 5

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1/4
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ASSUNTO ACESSIBILIDADE :
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5 ACESSIBILIDADE
Conforme Lei Federal 10.098, de 19 de dezembro de 2000 e sua regulamentação, toda edificação de uso
coletivo destinada a atividade de natureza religiosa deve atender à Acessibilidade.

Portanto, todas as edificações da Congregação Cristã no Brasil devem atender a Legislação e requisitos
da Norma Brasileira ABNT NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.

A Administração deve atender a regulamentação da Legislação de Acessibilidade na sua localidade.

As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso
técnico, casa do comodatário, não necessitam ser acessíveis.

Deve ser observado a Legislação Local na questão da anuência de locais acessíveis.

Seguem os principais requisitos Legais e Normativos:

5.1 INFORMAÇÃO E SINALIZAÇÃO


As condições de informação e sinalização devem garantir uma adequada orientação aos usuários, e ser
facilmente entendida e não ambígua.

5.1.1 INFORMAÇÃO

As informações devem ser completas, precisas e claras. Devem ser dispostas segundo o critério de
transmissão e o princípio dos dois sentidos.

O princípio dos dois sentidos é atendido quando a transmissão da informação ocorre através do uso de no
mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro.

5.1.2 SINALIZAÇÃO

A sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive às pessoas com
deficiência, atendendo os critérios de localização, altura, diagramação e contraste.

A sinalização deve ser para indicar localização, advertência ou instrução. Em situações de incêndio, pânico
e evacuação, devem ser observadas as normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

5.1.3 SÍMBOLOS

Os símbolos devem ser legíveis e de fácil compreensão, atendendo a pessoas estrangeiras, analfabetas
e com baixa visão, ou cegas, quando em relevo.

Os símbolos que correspondem à acessibilidade na edificação, seguem exemplos abaixo:

Símbolo internacional de acesso

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Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual

Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva

Deve ser verificada a Legislação da localidade quanto a necessidade de ser utilizado símbolos
complementares, conforme link abaixo:

Exemplos de Símbolos Complementares

5.1.4 APLICAÇÕES ESSENCIAIS

Dever ser identificada na legislação local de acessibilidade, as exigências essenciais na aplicação de


sinalização em:

 Portas e passagens;

 Planos e mapas acessíveis;

 Pavimento;

 Degraus;

 Elevadores e plataformas elevatórias;

 Piso com sinalização tátil e visual.

5.1.5 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A sinalização de emergência deve direcionar o usuário, por meio de sinais para a saída, saída de
emergência ou rota de fuga. Devem ser observadas as normas e instruções do Corpo de Bombeiros, para
compatibilização.

5.1.6 ALARMES

Os alarmes são equipamentos ou dispositivos capazes de alertar situações de emergência por estímulos
visuais, táteis e sonoros. Identificando exigência na Legislação da localidade, devem ser aplicados em
espaços confinados, como sanitários acessíveis, boxes, cabines e vestiários isolados.

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5.2 ACESSOS E CIRCULAÇÃO


Devem ser seguidos os critérios de acessibilidade nos acessos e circulação para todas as pessoas, ou
seja, a garantia de acessibilidade às edificações depende da eliminação completa das barreiras
arquitetônicas.

As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou mais
rotas acessíveis. A rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os
ambientes externos e internos de espaços e edificações, e que pode ser utilizada de forma autônoma e
segura por todas as pessoas. A rota acessível pode coincidir com a rota de fuga. Portanto, dever ser
identificada na legislação local de acessibilidade, as exigências essenciais para:

 Rota acessível;

 Acessos;

 Circulação – Piso;

 Rotas de fuga;

 Área de descanso;

 Rampas;

 Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis;

 Escadas;

 Corrimãos e guarda-corpos;

 Equipamentos eletromecânicos de circulação;

 Circulação interna;

 Circulação externa;

 Passarelas de pedestres;

 Vagas reservadas para veículos;

 Portões de acesso a garagens.

Na circulação horizontal deve-se garantir que qualquer pessoa possa se movimentar, no pavimento onde
se encontra, com total autonomia e independência.

Nota: Os capachos devem ser evitados em rotas acessíveis. Quando existentes, os capachos devem estar
embutidos no piso, não ultrapassando 5 mm de altura. Os carpetes ou forrações devem estar firmemente
fixados no piso para evitar dobras ou saliências. As superfícies não podem ter enrugamento e as felpas
ou forros não podem prejudicar o deslocamento das pessoas.

5.3 SANITÁRIOS, BANHEIROS, VESTIÁRIOS E TANQUES DE BATISMO


Conforme Norma e Legislação, os sanitários, banheiros e vestiários acessíveis devem obedecer
aos parâmetros quanto às quantidades mínimas necessárias, localização, dimensões dos boxes,
posicionamento e características das peças, acessórios barras de apoio, comandos e
características de pisos e desnível. Os espaços, peças e acessórios devem atender aos

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conceitos de acessibilidade, como as áreas mínimas de circulação, de transferência e de


aproximação, alcance manual, empunhadura e ângulo visual

5.3.1 TANQUE DE BATISMO

O tanque de batismo deve ser acessível, com piso no entorno do tanque sem ter superfície
escorregadia ou excessivamente abrasiva. As bordas, degraus de acesso à água, corrimãos e
barras de apoio devem ter acabamento arredondado.
Os degraus submersos devem ter a pisada com medidas variando de 0,35 m à 0,43 m e espelho de, no
máximo, 0,20 m, além da instalação de corrimãos em cada degrau ou contínuo

5.4 MATERIAL DE APOIO


Segue link material de apoio:

Material de Apoio

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